Raytheon (Hughes) AAM-N-11/AIM-54 Phoenix |
A história
do míssil AIM-54 Phoenix começa ainda na década de 50
quando os mísseis eram pouco confiáveis. Com o aparecimento
da ameaça de mísseis de cruzeiro antinavio de longo alcance
da marinha e força aérea soviética contra os grupos
de combate nucleados em porta-aviões (CVBG - Carrier Vessel Battle
Group) da marinha americana, o conceito de derrubar o inimigo a longa distância
e antes de se tornarem uma ameaça era muito atrativo. Assim apareceu
o conceito de caça de defesa de frota.
A ameaça inicial eram os mísseis
P-6/P-35 Progress que davam capacidade anti-navio de longo alcance para a
marinha soviética. Os Tu-16KS "Comet", ou Badger B para a OTAN, armados
com o míssil K-10 ( KS-1 «Kometa» ou AS-1 Kennel na OTAN)
também tinham esta capacidade. Estes mísseis levavam entre
4 a 6 minutos para preparar uma salva e levava mais 8-12 minutos em vôo.
A sequência de disparo de seis mísseis de um submarino nuclear
ou oito de um cruzador levava 20-30 minutos.
Uma força de ataque de submarinos
na superfície ou navios ficavam expostos a contra-ataques. Apenas
quatro navios disparando no máximo 12 mísseis podiam operar
ao mesmo tempo contra um CVBG americano devido a limitações
de canais de datalink e radar. Foi calculado que apenas quatro acertos desses
mísseis armados com ogivas nucleares podiam destruir um CVBG completo.
Usando mísseis de ogiva convencional o cálculo era diferente
e a tarefa considerada impossível.
Mesmo com esta ameaça fácil
de contrapor a US Navy iniciou o projeto de um caça para engajar aeronaves
e mísseis cruise a longa distância pensando em ameaças
futuras. Não havia tempo para conduzir interceptações
tradicionais com um F-4 Phantom armado com o míssil AIM-7 Sparrow.
Bombardeiro Tu-16KS com mísseis AS-1 Kennel.
Em 1957, enquanto
a Grummam desenvolvia o F-4 Phantom, a US Navy já se preocupava com
as ameaças futuras soviéticas e queria uma aeronave capaz de
engajar alvos múltiplos simultaneamente. O conceito da época
priorizava a capacidade dos mísseis e não da plataforma lançadora.
Um grande interceptador subsônico com um radar poderoso seria equipado
com mísseis ar-ar de longo alcance e alta velocidade para derrubar
bombardeiros se aproximando a distâncias de até 185km.
Em 1957 foi lançado um pedido de proposta para o programa FADF (Fleet
Air Defence Fighter) ou caça de defesa aérea de frota, seus
subsistemas e de um míssil de longo alcance. A aeronave seria apoiada
pelo W2F-1 (depois E-2) Hawkeye de alerta aéreo antecipado. O F-6D1
Missiler venceu a concorrência. Em dezembro de 1958, a Bendix foi selecionada
como contratante do míssil AAM-N-10 Eagle. Os subcontratantes eram
a Grumman (fuselagem) e Aerojet (propulsão).
O Douglas F6D Missiler seria um grande carregador subsônico de mísseis
(seis no total e algumas fotos mostravam mais dois na fuselagem). Seria equipado
com duas turbinas P&W TF-30-OP-2. Com três tripulantes faria patrulha
de seis horas a 12 mil metros a 241km do CVBG. O projeto foi cancelado.
Após
o disparo o AAM-N-10 aceleraria até Mach 3.5 por um motor de propelente
sólido. Após um período de planeio, um motor de sustentação
sólido aceleraria o míssil até Mach 4.5. O radar AN/APQ-81
do F6D poderia acompanhar 8 alvos simultaneamente a 150km e enviar comandos
para os mísseis individuais. O míssil teria trajetória
"loft" com alcance aerodinâmico de 300km.
O AAM-N-10 Eagle seria equipado com o radar ativo AN/DPN-53 desenvolvido
a partir do radar do míssil IM-99/CIM-10 Bomarc. O alcance efetivo
de interceptação do F6D/AAM-N-10 é de 200km mas o míssil
tem capacidade "home-on-jam" com alcance de 300km. Uma das opções
de ogiva era a W-42 nuclear.
O Missiler era otimizado para patrulha aérea de combate de longa duração a longa distancia e não era supersônico. O Missiler foi cancelado em 1961 devido a limitação de combate geral pois não faria escolta de grupo de ataque e não podia se defender contra caças além de ser caro. O conceito de plataforma lançadora ao invés de caça puro teve oposição política e foi cancelado. O Desenvolvimento do míssil Eagle continuou para obter dados para o novo míssil de longo alcance AAM-N-11 que equiparia o substituto do programa Missiler.
Desempenho
O primeiro vôo do XAIM-54 foi em 1965 e logo mostrou ser excepcional.
O alcance de 111km do requerimento foi facilmente superado nos testes. A
primeira interceptação foi em setembro de 1966.
Quando os testes acabaram o F-111B foi cancelado em maio de 1968. A idéia
de interceptação de longo alcance para defesa de frota sobreviveu
e tomou forma com o Grumman F-14 Tomcat que usaria o novo míssil e
o radar.
O AIM-54 tem três modos de guiamento. O míssil inicia com uma subida após o disparo até 81 mil pés onde o míssil cruza com o piloto automático e com guiamento semi-ativo (SARH) a partir do radar AWG-9. No meio do trajeto em disparos de longo alcance o radar é ativado com modo semi-ativo seguindo ondas de radar refletidas do alvo pelo radar AWG-9.
Voando a grande altitude o alcance é maximizado e o arrasto é reduzido com o ar rarefeito da grande altitude. A velocidade do míssil é de Mach 3.8 a baixa altitude, mas chega a Mach 5 a grande altitude. Quando o míssil mergulha para atacar a energia potencial é convertida em energia cinética para grande manobrabilidade na fase final de vôo. O míssil tem um radar ativo para guiamento terminal nos últimos 18 km de vôo passando a ter capacidade "fire-and-forget". O tempo de vôo a longa distância chega a 3 minutos.
O míssil pode voar sem ser atualizado pelo AWG-9 por até 14 segundos. Após este tempo o míssil não consegue mais readquirir o alvo. O míssil é bastante manobrável e conseguiu atingir alvos puxando 6 g's e nas fases iniciais de vôo o míssil consegue puxar 17 a 20 g's.
O envelope de lançamento é
de velocidade zero até Mach 1,6, a uma altitude de até 16 mil
metros, com a aeronave puxando 0 a 6 g´s.
Suspeita-se da existência do modo "flyout" onde o míssil é
lançado contra alvos na presença de interferência intensa
sem o radar AWG-9 conseguindo realizar o trancamento. Neste modo o míssil
voa com o piloto automático e liga o radar ativo na fase final com
modo home-oh-jam (HOJ).
No modo Pulse-Doppler
Single-Target Track (PDSTT) apenas um alvo é acompanhado. O AWG-9
é trancado em um alvo a até 130km com o míssil podendo
ser disparado a 100km do alvo. O modo Jam Angle Track (JAT) pode ser usado
para mediar a distância, velocidade e informação angular
de alvos protegidos por interferência eletrônica. O radar passa
a apontar o sistema eletro-ótico da aeronave.
O AWG-9 pode engajar até seis alvos ao mesmo tempo no modo TWS. O
alcance máximo neste modo é de 90km.
Testes no fim da década de 70 e no início dos anos 80 mostraram
uma taxa notável de sucesso de 92%. De 56 mísseis disparados
na fase de testes, 43 atingiram o alvo ou 77%. Dos 17 disparados do F-14,
88% acertaram o alvo.
Em 22 de novembro de 1973 um único Tomcat disparou seis mísseis Phoenix em 38 segundos voando a Mach 0.78 a 8 mil metros em Point Mugu na Califórnia. Os alvos eram seis drones voando a cerca de 80km de distância. Eram dois QT-33, dois QBM-34A subsônicos e dois supersônicos BQM-34E. Os alvos estavam em altitudes diferentes e em direções diferentes. Dois QT-33 foram derrubados, um BQM-34E e um BQM-34A foram danificados. Um míssil sofreu pane e passou a voar uma trajetória balística. Um BQM-34 sofreu pane e mudou de direção que resultou na diminuição da assinatura de radar. Os sistemas de arma do Tomcat passou a ter o apelido de "como se tornar um ás na primeira passada".
Em um teste o AIM-54A
acertou um drone QF-86 que estava puxando 6 g's em um mergulho em espiral
tentando quebrar o acompanhamento do radar a partir de 4.500 metros até
2.700 metros. O Phoenix foi disparado de uma distância de 17km quase
dentro do alcance mínimo contra o alvo que voava a Mach 0.8. O míssil
manobrou a 16 g´s após o disparo.
Em
um ensaio em agosto de 1974 um AIM-54A atingiu um QBM-34A voado a 15 metros
do mar a uma distância de 40-45km simulando um míssil cruise.
O alvo foi derrubado a 35km. Contra
alvos voando baixo e não manobrando o AIM-54 disparado a uma altitude
de 1.500 metros pode ser lançado a 200km atingindo o alvo a 135km.
Em um teste contra alvo com interferência eletrônica um drone QF-9 simulando um caça a Mach 0.8 a 9300m era seguido de um BQM-34A com interferidor de ruído. Um Tomcat disparou dois AIM-54 em nove segundos com o primeiro drone atingido 45km e segundo passou no raio letal a 87km.
Em outro teste o AWG-9/Phoenix acertou um
míssil Bomarc simulando um MiG-25 Foxbat e contra drones simulando
o Tu-22 Backfire.
Versões
O AIM-54 tem três versões: AIM-54A, AIM-54C e o AIM-54C ECCM/Sealed.
A versão inicial AIM-54A entrou em operação em 1974.
A avaliação técnica foi completada em 1973 e a avaliação
operacional em novembro de 1974.
O AIM-54A usava eletrônicos analógicos com tubos klystron. O
míssil era dividido em três partes de frente para trás:
eletrônicos (radar, guiamento e espoleta), ogiva e motor.
A versão A estava equipada com a seção de guiamento
A/DSQ-26, ogiva Mk 82, espoleta de proximidade com radar Downey Mk 334. O
motor era o Rocketdyne Mk 47 de queima lenta ou Aerojet Mk 60 na seção
de propulsão MXU-637/B. A seção de guiamento do AIM-54A
passou a ter capacidade contra alvos voando baixo ao recebeu modernizações
de meia-vida com eletrônicos Mk-11 MOD 3.
A versão A tinha subvariantes como o ATM-54A inerte para exercício
sem ogiva; CATM-54A versão de aquisição só com
radar; DATM-54A falso para manejo; AEM-54A de telemetria para testes e avaliação;
Um total de 2.285 a 2.566 mísseis AIM-54A foram produzidos por US$
410 mil cada.
O AIM-54B era um modelo previsto para ter construção mais simples
e refrigerador não liquido. Não foi produzido.
Em 1977 foi iniciado o desenvolvimento da versão AIM-54C depois da revolução no Irã e com temor dos segredos dos AIM-54A fossem passados para os soviéticos. O novo míssil seria equipado com a nova seção de guiamento WGU-11/B digital e controle seção WCU-7/B. Teria processador digital, novo INS e piloto automático. O meio de detecção de alvos Motorola DSU-28 Target Detecting Device (TDD) e a espoleta teriam capacidade contra alvos voando baixo.
O primeiro XAIM-54C
foi testado em agosto de 1979. A produção foi iniciada em 1982.
A avaliação técnicas do AIM-54C terminou em novembro
de 1982 e a avaliação operacional em agosto de 1983. Foi introduzido
em serviço 1985 substituindo os modelos AIM-54A. O custo de desenvolvimento
foi de US$ 167,8 milhões. Cada míssil custava US$1,3 milhões.
Foram construídos 810 mísseis AIM-54C.
As modernizações que o modelo AIM-54C recebeu incluem a ogiva
WDU-29/B na seção de ogiva WAU-16/B ou WAU-20/B. A WDU-29/B
é 20 a 25% mais efetiva que o modelo anterior.
O sistema de compensação
de temperatura interna foi modificado para evitar o uso de liquido refrigerador
a partir do caça. O míssil passou a ser chamado de AIM-54C+
ou AIM-54C Sealed. Entrou em operação em 1986. O AIM-54C ECCM/Sealed
ou AIM-54C+ foi desenvolvido para o F-14D. Era uma versão melhorada
com capacidade de contra contramedidas eletrônicas melhoradas. Usava
o TWR do radar do míssil AIM-120 e a antena tinha poucos lobos laterais.
Ao receber novos ECCM passou a se chamar AIM-54C ECCM/Sealed entrando em
serviço em 1988. O sistema de guiamento e controle do AIM-54C ECCM/Sealed
são o WGU-17/B e WCU-12/B, a ogiva é a WAU-19/B e WAU-21/B.
O míssil também recebeu memória reprogramável
e o software também foi introduzido nas outras versões.
As versões AIM-54C eram equipados
com Buil-in Teste (BITE) tendo maior confiabilidade, eram mais fáceis
de manter e tinham 15% menos partes. A produção terminou em
1993 com cerca de 1.900 modelos C produzidos. O total de mísseis chega
a mais de 5 mil em todas a versões.
Foi estudado a versão Phoenix PDMS (Point Defense Missile System) proposto na década de 70 como míssil de defesa de ponto com o AIM-54 e o radar AWG-9 instalado em navios. Não foi desenvolvido.
Em 1995 foi proposto uma versão modificada como interceptador de mísseis balísticos mas não foi aceito.
AIM-54A | AIM-54C | |
Comprimento | 4,01 m | |
Envergadura | 92,5 cm |
|
Diâmetro | 38,1 cm |
|
Peso | 453 kg |
462 kg |
Velocidade | Mach 4.3 | Mach 5 |
Teto | 24.800 m |
30.500 m |
Alcance | 130 km |
150 km |
Uso
Operacional
Cerca de 285 mísseis AIM-54A
foram fornecido para força aérea imperial iraniana antes da
queda de Xá em 1979 para equipar seus F-14 Tomcat. Fonte iranianas
citam que foi muito usado contra o Iraque no conflito de 1980-1988.
Algumas fontes citam 25 vitórias incluindo contra alvos voando muito
baixo sobre o mar, caças e disparos em curto alcance (menos de 20km
para o Phoenix).
A primeira vitória provável foi em setembro de 1980 (um MiG-25 iraquiano). A primeira vitória confirmada foi em 2 de dezembro de 1980.
Uma fonte cita 52 disparados com 8 vitórias possíveis e confirmadas e 2 mísseis com defeito.
As vitórias
foram:
- MiG-21:
5
- MiG-23: 12
- MiG-25: 9
- MiG-27: 2
- Su-20/22: 4
- Mirage F.1EQ: 5
- Tu-22: 4
- H-6D: 1
- SA.321GV: 1
- Desconhecido: 3
O total foi de 46 vitórias sendo
que em uma ocasião um único míssil derrubou três
MiG-23BN e um provável e em outro foram dois MiG-23. Outros disparos
foram contra mísseis AM-39 Exocet e C-601.
Outra fonte cita sabotagem das
aeronaves e não havia como disparar o míssil. O F-14 passou
a ser usado como AWACS com seu radar guiando outra aeronaves. O único
disparo confirmado do Irã foi na primeira guerra do Golfo não
atingido um helicóptero Mil iraquiano. O Irã diz que desenvolveu
uma versão local.
No conflito do Golfo em 1991 a US Navy usou o F-14 para defesa aérea
mas não ocorreu nenhum disparo. No dia 17 de janeiro de 1991 quatro
MiG-21 decolaram contra um ataque da US Navy. Logo mudaram de direção
e foram perseguidos por F-14B de escolta de um pacote de A-6 e A-7 que não
tiveram permissão para lançar seus AIM-54C. Depois mais dois
MiG-21 decolaram para atacar e enquanto fugiam dos F-14B foram derrubados
por dois F/A-18 do grupo de ataque com mísseis Sparrow e Sidewinder.
Os americanos conseguiram disparar
o Phoenix pela primeira vez nas zonas de exclusão no Iraque. No dia
6 de janeiro de 1999 um F-14D do VF-213 operando no Carl Vinson em apoio
as operações "South Watch" no Iraque, disparou dois mísseis
AIM-54 contra dois MiG-25 a longa distância. Os MiGs deram meia volta
e os mísseis erraram. Outro F-14D do VF-2 disparou dois AIM-54 contra
um par de MiG-23 e/ou MiG-25 que também erraram o alvo em setembro
de 1999.
O E-2B Hawkeye e o F-14 Tomcat trabalhavam juntos para alerta antecipado
de mísseis cruise. O E-2 e o F-14 agindo em conjunto eram um pesadelo
para força de reconhecimento e transporte de mísseis soviéticos
por vários anos. A ameaça também era apreciada pelos
submarinos que sabiam que muitos dos seus mísseis tinham poucas chances
de atingir o alvo. O E-2 Hawkeye substituiu o E-1 Tracer na tarefa de alerta
aérea antecipado para apoiar o F-6D (cancelado).
A única aeronave a usar o AIM-54 foi o Grumman F-14A/B/D Tomcat.
O Tomcat foi projetado para atacar bombardeiros soviéticos a longa
distância, mas está terminou a carreira como caça-bombardeiro.
O Tomcat é capaz de levar até
seis mísseis AIM-54 mas na prática isso raramente acontece.
Com seis mísseis o Tomcat fica muito lento, o alcance diminui e perdia
muita capacidade de manobra. O arrasto e o peso é muito grande não
podendo entrar em combate aproximado e a velocidade de pouso subia de 230km/h
para 290km/h o que era perigoso. Os iranianos nunca testaram a capacidade
de atacar seis alvos simultaneamente. Raramente levava quatro. Quando fazia
escolta VIP podiam levar seis mísseis. Os mísseis também
eram poucos. Os combates mostraram que dois mísseis sempre foi suficiente
e não atrapalhava a capacidade de manobra. Os Iranianos sempre esperavam
ter combate aproximado e as esquadrilhas iraquianas dispersavam após
um dos caças explodir. Os Tomcat geralmente levavam dois Sparrow,
dois Sidewinder e dois AIM-54 no líder de elemento e seis Sparrow
e dois Sidewinder para o ala. As vezes apenas um Phoenix ou nenhum. Na US
Navy a limitação era o pouso embarcado não podendo pousar
com mais de quatro.
O AIM-54 é disparado do lançadores LAU-93/A (F-14A/B) ou LAU-132/A
(F-14D). A versão AIM-54C tinha capacidade de atacar alvos voando
baixo como mísseis cruise.
Seqüência de disparo de um AIM-54. A montagem inclui imagens
do TCS e IRST a partir de outra aeronave.
Um AIM-54 em um reboque antes de ser instalado.
Com o fim da ameaça de ataque
de bombardeiros de longo alcance a ameaça passou ser a defesa da frota
próxima ao litoral. A defesa aérea passaria para os F/A-18
equipados com o AIM-120C AMRAAM. O F-14 estava previsto para receber o AMRAAM,
mas foi cancelado e continuaria a usar o Phoenix. O F-14 armado com o Phoenix
pode escoltar caças de ataque contra alvos no território inimigo.
Podem destruir até ataques em massa do inimigo bem longe da força
de ataque. A limitação da distância está na capacidade
de identificação dos alvos.
O AIM-54 Phoenix saiu de serviço
em 2006 junto com a frota de F-14. Em 2004 ocorreram os últimos disparos
do Phoenix. Caças F-14 do esquadrão VF-143 do USS George Washington conduziram
exercícios na costa de Omã no Golfo Pérsico. Oito mísseis
foram disparados ao mesmo tempo junto com VF-11.
O AIM-54 tem uma história
de atrasos e vários problemas de controle de qualidade. De 318
mísseis AIM-54C entregues dos contratos de 1982 e 1983, 240 tinham
problemas de disponibilidade de espoleta. Em 1988 o Pentágono
revelou que a Hughes recebeu o triplo do custo estimado para produzir o AIM-54C.
Assim foi iniciada uma competição para uma segunda fonte de
fornecimento dos mísseis em1989. A Raytheon recebeu parte do contrato
de 1989.
2004-2007 ©Sistemas de Armas
Site criado e mantido por Fábio
Castro
Opinião |
Fórum -
Dê a sua opinião
sobre os assuntos mostrados no Sistemas de Armas
Assine a lista para receber
informações sobre atualizações e participar das
discussões enviando um email
em branco para
sistemasarmas-subscribe@yahoogrupos.com.br