Raytheon AIM-120 AMRAAM




O míssil AIM-120 AMRAAM (Advanced Medium-Range Air-to-Air Missile), ou míssil ar-ar de médio alcance avançado, é um míssil de médio alcance de última geração, de interceptação aérea, guiado por radar ativo, velocidade supersônica, qualquer tempo, uso diurno e noturno, tipo "dispare-e-equeça", com capacidade "look-down, shoot-down", capaz de engajar alvos múltiplos e com capacidade de combate aproximado.

O AIM-120 AMRAAM é o míssil mais importante dos EUA. Foi desenvolvido em conjunto pela USAF e US Navy para substituir o obsolecente AIM-7 Sparrow III. O objetivo era equipar os caças F-15, F-16, F/A-18 e F-22.

O projeto iniciou com um requerimento de 1975 para um míssil de interceptação aérea chamado AIM-120 AMRAAM, com guiamento por radar com alcance de 3-40 milhas (5-70km).

Nesta época já era percebido que o Sparrow precisava de um sucessor na década de 80. Mesmo modernizado, os modelos AIM-7F/M já deixavam a desejar. O Sparrow foi usado no Vietnã com 9-15% de acerto. Os EUA gastou bilhões de dólares para compra e modernização do Sparrow que só acertou 36% dos alvos na Guerra do Golfo.

O Sparrow foi projetado na década de 40-50 e usava tecnologia de guiamento por radar semi-ativo (SARH). O modo SARH necessita que a aeronave ilumine o alvo continuamente, mantendo o curso constante, geralmente em direção ao alvo, deixando o caça vulnerável a contra-ataque ao chegar numa distância menor. O modo SARH também não permite engajar alvos múltiplos. Os cenários  de combate aéreo na Europa seria de pouca identificação visual devido ao mau tempo, com os caças da OTAN sendo superados em número pelo inimigo, precisando de um míssil dispare-e-esqueça como o AMRAAM para fugir rápido e não ser pego durante um ataque.

Um oponente pode saturar as Patrulhas Aéreas e passar pela barreira. O radar SARH dá alerta do ataque ao oponente (se tiver RWR) e o alvo pode fugir ou usar contramedidas eletrônicas. Os iraquianos não usaram estas táticas no Golfo. Não saturavam nem manobravam quando atacados. O AMRAAM permitiria que caças pequenos como o F-16 e F/A-18 desempenhem missões de defesa aérea contra oponentes numerosos.

A desvantagem do modo SAHR foi mostrada no teste AIMVAL/ACEVAL
(Multiple Air-to-Air Combat/Short Range Air-to Air Missile) realizado entre 1974 e 1978.

Estes programas foram conduzidos em seqüência para avaliar cinco conceitos de mísseis para substituir o AIM-9L. O AIMVAL concluiu que um novo míssil com novo sensor não era melhor que o AIM-9L resultando no cancelamento do programa de mísseis off-boresigth/TVC da US Navy, do programa de mísseis IR da USAF e melhorias do AIM-9L da USAF. O ACEVAL considerou táticas aéreas e concluiu que apontar primeiro e disparar primeiro traria vantagem. Foi concluindo que o AIM-7 tinha limitações por precisar iluminar o alvo continuamente diminuindo a  capacidade de sobrevivência da aeronave. O resultado foram os requisitos para o programa AMRAAM.

Em um engajamento, conhecido como "The Towering Inferno", quatro F-15 engajaram quatro F-5E com mísseis AIM-7 simulados. Antes de serem derrubados pelos Sparrow, os F-5 foram capazes de disparar mísseis Sidewinder simulados que derrubaram os F-15. O AMRAAM daria a capacidade de um único F-15 engajar os quatro F-5 e manobrar para evitar trancamento pelos Sidewinder.

Esta capacidade é similar ao AIM-54 Phoenix, mas com um míssil menor que o Sparrow que permite que um caça menor e mais barato tenha a mesma capacidade do gigante e caro F-14.

Entre as melhorias em relação ao Sparrow o novo míssil deveria ter melhor desempenho com velocidade média maior, maior alcance, maior letalidade ao passar mais próximo do alvo, melhor espoleta, ogiva mais letal, capacidade de engajar alvos múltiplos, melhor rejeição de ruído de fundo contra alvos a baixa altitude, melhor capacidade de contra-contramedidas (ECCM), motor com menos fumaça, e melhor manutenção e manuseio.

Estas capacidades deveriam ser incluídas em um míssil com a mesma configuração do Sparrow e mesmo comprimento, mas numa estrutura menor, mais leve e barata, para ser levado no mesmo local do Sparrow. O peso menor deve permitir que seja instalado nos cabides do Sidewinder por aeronaves que não aguentem o Sparrow.

O AMRAAM também deve aproveitar as vantagens dos modernos caças equipados com radares Pulso-Doppler (PD), que permite detectar alvos a longa distância. Os radares PD também permitem disparos a média distância sem trancamento e contra alvos múltiplos.

Outra ênfase do ARMAAM é a confiabilidade e manutenção. O Sparrow tinha fama de serem pouco confiáveis no Vietnã. Outras áreas também melhoraram como a diminuição da fumaça do motor.


Concepção inicial do AMRAAM.

Desenvolvimento

Em dezembro de 1976, a Ford Aerospace, General Dynamics, Hughes, Raytheon e Motorola/Northrop competiram para um contrato de demonstração/validação (DEM/VAL). A Raytheon e a Hughes foram selecionadas em fevereiro de 1979 e receberam um contrato de US$40 milhões para a fase de validação.

A fase de validação durou 33 meses para desenvolver os mísseis e construir o hardware para demonstrar conceitos de tecnologia. Cada contratante faria 10 protótipos para disparo pelo F-14, F-15 e F-16. Apenas seis mísseis foram disparados, sendo três de cada concorrente. O míssil da Raytheon não tinha asas e usava “body lift”. O míssil da Hughes tinha configuração similar ao Sparrow mas com controle na cauda. A Hughes foi a proposta vencedora. A entrada em operação foi planejada para 1986.

A fase de validação foi concluída em 1981 e recebeu o contrato de US$421 milhões para 50 meses para desenvolvimento com o disparo de 94 mísseis de teste, mais opção de 924 mísseis de produção. A fase de desenvolvimento foi iniciada em 1982 com testes no mesmo ano em Holloman e Point Mugu, contra alvos mais difíceis.

Em um
teste contra alvos múltiplos em 1989, quatro AIM-120 fora disparados de um F-15 e perderam os alvos. O problema era com o software que foi corrigido. Em 1990, em um teste semelhante, foram obtidos quatro kill com alvos em ambiente de interferência pesada.

AIM-120 AMRAAM
O primeiro disparo guiado completo foi feito a partir de um F-16 com acerto no meio de um drone QF-102 em fevereiro de 1984. O míssil nem tinha ogiva, mas o drone pegou fogo e caiu. Em setembro de 1987 foi feito o primeiro disparo supersônico.

O F/A-18 Hornet realizou o primeiro disparo em 8 dezembro de 1987, em Point Mugu. Neste disparo foi avaliado a capacidade do míssil de rastrear e mirar em dois alvos separados. Dois dias depois, outro F/A-18 realizou um ataque "olhando para baixo, e atirando para baixo" (Look-Down, Shoot-Down), contra um alvo a baixa altitude.

O míssil teve vários problemas técnicos, políticos e de custos, que junto com os atrasos resultou em sete anos a mais no desenvolvimento e quase levou ao cancelamento do programa.

Novas tecnologias atrasaram o desenvolvimento, revisado em 1985, sendo estendido por mais dois anos. Durante o desenvolvimento foram iniciadas pesquisas ambiciosas, investigando novos métodos de guiamento e detecção de alvos, como ruído aerodinâmico, varredura laser da forma externa, decomposição do som do motor. Nenhuma destas tecnologias se materializou.

O projeto também tinha ultrapassado o orçamento e nenhum míssil foi testado em ambiente de guerra eletrônica até outubro de 1986. Isto resultou no atraso do inicio da produção de 1986 para 1989. A produção inicial (LRIP) foi aprovada em 1987.

O AMRAAM esteve ameaçado de cancelamento em 1986 ao menos que a especificação original de custo unitário de US$440 milhões para o primeiro lote fosse satisfeita. A USAF teve que parar de comprar mísseis Sidewinder para comprar o AMRAAM que custava dez vezes mais.


A divisão de contrato dos primeiros 180 mísseis por US$ 537,4 milhões (quatro vezes o estimado) foi de 75 para a Raytheon e 105 para Hughes. Em 1988, foi feito outro contrato de 630 mísseis na proporção de 55%-45%. A Hughes se uniu a Raytheon entre 1996-97 e foi terminado a divisão da produção.

Mais atrasos na avaliação resultou na entrada em serviço da versão AIM-120A em setembro de 1991 nos  F-15C do 33o TFW em Eglin. O IOC (Initial Operational Capability) no F-16C foi em janeiro 1992.

A US Navy recebeu o primeiro míssil em 1991. Em setembro de 1992, em um exercício da US Navy e USMC com o F/A-18C, foram disparados 29 mísseis contra drones e atingiu 96% de sucesso. O AMRAAM foi colocado em operação no F/A-18C em outubro de 1993 (IOC).

A produção normal foi iniciada em abril de 1992 atingindo O objetivo III. Foram disparados mais de 200 testados em Eglin, White Sands e Point Mugu. O código fonte já está livre de "bugs".

Em um teste em White Sands, um F-15C disparou quatro AIM-120A contra quatro drones QF-100. Os drones realizavam manobras evasivas, soltavam chaff e estavam equipados com interferidores. Todos foram atingidos. Este teste que deu o apelido de Slammer ao míssil. Outros apelidos são "The World War III Shot" e "Go Get'em Fido".

No ano 2000 foi realizado um teste contra alvos bem fora do angulo de visada (off -boresith) a partir do F-15. O primeiro disparo foi contra um alvo a 25 graus e será melhorado até chegar a 70 graus que é o angulo de visada do radar do F-15. Em 1998, foi feito testes no modo "Home-on-Jam" (HOJ).

AIM-120 AMRAAM
O radar APG-66 F16A/B não foi projetado para ter capacidade de combate ar-ar a longa distância originalmente para poder disparar o Sparrow ou AMRAAM. A necessidade apareceu e foi estudado o uso dos mísseis Sparrow e Skyflash com o atraso do programa AMRAAM. O F-16 testou o Sparrow com um míssil inerte em cabide na porta do trem de pouso, ponta da asa e debaixo das asas. O lançador no trem de pouso foi testado em novembro de 1977. O Skyflash foi testado um ano depois. O F-16A/B ADF é capaz de dispara o Sparrow. A modernização MSIP II do F-16 permitia disparar o AMRAAM ainda antes do míssil estar disponível com a instalação do software e fiação. O AMRAAM pode ser disparado nos cabides 1 e 9 (ponta das asas), 2 e 8 (externos das asas), e 3 e 7 (meio das asas e com até 2 mísseis em cada cabide).


O F-22 disparou o primeiro AMRAAM em 21 de setembro de 2001 contra um drone BQM-74. O míssil tinha um sistema de telemetria no lugar da ogiva. O míssil não conseguiu um acerto direto mas passou dentro do raio letal da ogiva. No dia 24 de janeiro de 2002, foi realizado um teste contra um drone voando baixo. No dia 5 de novembro de 2002, foi disparado a Mach 1.5 a 10.600 metros contra um drona AQM-37 voando supersônico. A foto permite notar que o motor do AMRAAM produz muito pouca fumaça. O cabide AVEL (Amraam Vertical Ejector Laucher) lança o AMRAAM a 7,6m/s e 40g´s.


Usuários

O AMRAAM está em uso em 32 países, em caças como o F-4F Phantom II alemão, Sea Harrier FA.2 britânico, JAS-39 Gripen e JA-37 Viggen Suecos, no Tornado F.3 Britânico e está sendo integrado no Eurofighter. Os caças americanos AV-8B Harrier II Plus, F-15C/D/E, F-16, F/A-18C/D/E/F e F-22 também usam o AMRAAM, incluindo os operados por outros países. O modelo AIM-120C-5 também será a arma de auto-defesa do F-35 JSF.

O modelo AIM-120A foi vendido para a Alemanha, Austrália, Bahrain, Bélgica, Coréia do Sul, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Grécia, Holanda, Israel, Itália, Japão, Noruega, Reino Unido, Suíça e Turquia. Outros modelos foram vendidos para a Arábia Saudita, Canadá, Egito, Kuwait, Emirados Árabes Unidos e Taiwan compraram outros modelos.

Foram construídos um total de 5.150 mísseis do modelo AIM-120A até 1994. A produção do modelo AIM-120B foi iniciada em 1994 a partir do Lote 6. O modelo AIM-120B foi comprado por 14 países. O modelo AIM-120C passou a ser fabricado em 1997.

Em agosto de 1980, foi feito um acordo entre os Alemães, Britânicos e EUA para padronizar os futuros mísseis ar-ar da OTAN. O programa seria chamado de Família de Armas. Outros países entraram no programa depois. Este acordo seria para o desenvolvimento de um míssil ar-ar de médio alcance (AMRAAM) e um míssil ar-ar de curto alcance (ASRAAM) de combate aéreo.

Os EUA estavam responsáveis pelo AIM-120 AMRAAM, míssil ar-ar de médio alcance, que substituiria o AIM-7M Sparrow, Sky Flash e Aspide, e que teria componentes europeus. O consórcio Europeu ficaria responsável pelo projeto do míssil ar-ar de curto alcance AIM-132 ASRAAM que substituiria o AIM-9L. Os mísseis seriam produzidos também nos outros países.

O acordo deixou de existir em 1990 com a saída dos EUA do programa. Os EUA continuaram sozinhos com o AMRAAM e iniciaram o projeto do AIM-9X para tomar lugar do ASRAAM.
A produção mostrou ser muito cara para um lote pequeno para os países europeus.


O Eurofighter disparou o AMRAAM em 2002 (protótipo DA4). Uma versão melhorada do AMRAAM não foi escolhida para o Eurofighter, mas mesmo assim será usado pelo caça até a entrada em serviço do míssil Meteor. Os europeus devem comprar 890 mísseis para seus caças sendo 140 para a Itália, 200 para a Alemanha, 150 para Espanha 150 e mais 400 para o Reino Unido (custou US$302 milhões no caso dos britânicos ou 20% do contrato do programa Meteor). As entregas devem iniciar em 2004. Atrasos no programa Meteor pode aumentar o número. O Eurofighter irá usar a versão C-5 com motor maior com 10% a mais de empuxo. Um contrato de 2004 de US$ 144 milhões incluía testes com o Eurofighter. Os testes incluía disparo contra dois alvos simultaneamente sendo que um não seria atacado. A ogiva será melhorada com 554% a mais de fragmentos e 2% a mais de massa. A capacidade de alvos bem fora da linha de visada será adicionada para ser apontado por outras caças pelo datalink ou por mira no capacete. Mesmo assim terá alcance menor que o Meteor. O AIM-120B ainda será usado até 2018 nos Tornados.

Em abril de 1998, foi assinado um contrato de 813 mísseis para Raytheon por US$243 milhões. Fazem parte do Lote 12 e inclui 173 para a USAF, 120 para US Navy e 520 para exportação. O preço de compra para os EUA caiu de US$340 mil no lote 11 para US$299 mil no Lote 12.

Em setembro de 1999, foi entregue o 10.000o míssil, sendo 7 mil para os EUA, 2 mil para os países europeus e o resto para outros países. Um total de 12 mil mísseis foram produzidos até o ano 2002.

O Lote 16 foi iniciado em 2003. Um contrato de US$43,2 milhões foi assinado para compra de 142 mísseis, chegando a 916 no total de US$333 milhões.

A US Navy pretende comprar cerca de 8-9 mil AMRAAM. As entregas estão planejadas para até 2009.


Em 1983, a Alemanha iniciou o programa Improved Combat Efficiency (ICE) para os seus F-4F Phantom II. O caça recebeu o radar APG-65 que iria permitir o disparo de mísseis AMRAAM. O primeiro F-4F ICE voou em maio 1990. Os testes de disparo do AMRAAM iniciaram em outubro 1991. Entre 1987 e 1999 foram disparados 1.325 mísseis.
Com o AMRAAM e táticas apropriadas o F-4 podia vencer o MiG-29 armado com o R-73.

Em 1997, a Itália comprou 233 AIM-120B por US$116 milhões para instalar nos seus AV-8B Harrier II. A Boeing integrou o AMRAAM no AV-8B para Itália e Espanha em 1999 como parte de um contrato de US$85,5 milhões.

A Arábia Saudita comprou 64 AIM-120B em 1999 para equipar seus F-15S por US$28 milhões.


Em 1999, os EUA vendeu 26 AIM-120B para os F-16 de Bahrain por US$110 milhões para equipar seus 12 F-16C/D. O pacote inclui treino, lançadores, e manutenção.

Taiwan comprou 200 mísseis e 292 lançadores para o F-16 por US$150 milhões em setembro de 2000. Os mísseis não serão entregues até a China ter equivalente como o R-77. Os mísseis estão armazenados em Okinawa e serão entregues se precisar. Taiwan usa simuladores para treino.

Um contrato de 2002 para 48 mísseis, 47 mísseis de treino, 1 míssil de manuseio, 1 kit de manuseio e peças de reposição para Israel, mais 8 mísseis de treino para Tailândia e peças reposição para Taiwan custou US$ 22,5 milhões.

Os F/A-18A/B Hornet australianos modernizados também receberam o AMRAAM. O primeiro disparo de dois mísseis AIM-102B foi em maio de 2001. A entrada em serviço foi no fim de 2001. A Raytheon ofereceu um pacote de modernização dos AIM-120B para o modelo C-5 em 2002.


O AMRAAM foi integrado no Tornado F-3 como parte programa Capability Sustainment Programme (CSP) avaliado em US$210 milhões.
Um contrato de 2000 no valor de 21 milhões de libras irá modernizar os Tornados F.3 para permitir o disparo simultâneo do AMRAAM contra 4 alvos. Inicialmente o Tornado só era capaz de atacar um alvo de cada vez. O envelope será expandindo e inclui disparo supersônico. O programa terminou em julho de 2004. Nos testes os mísseis explodem antes de atingir o alvo para não perder os drones Mirach que são relativamente caro.

A Suécia comprou o C-5 em 2005 para integrar no JAS-39 Gripen. Outros compradores atuais foram o Chile, Canadá e Suécia. A Hungria (40) e a República Checa (24) irão usar o AMRAAM nos seus JAS-39.

O programa Peace Icarus grego para modernizar 37 Phantom II em Israel inclui a instalação do AIM-120B. A Grécia já usa o AMRAAM nos F-16 Block 50. A Grécia comprou 100 AIM-120C-5  por US$41,6 milhões em 2002 para os seus novos F-16.


O pacote de armas para equipar os 80 F-16 Block 60 dos Emirados Árabes inclui 491 AIM-120B.

Em janeiro de 2007 o Paquistão comprou 500 AIM-120 AMRAAM e 200 AIM-9M Sidewinder por US$ 284 milhões. As entregas serão entre 2008 a 2011. A encomenda mais recente foi de 200 AIM-120C-7 de israel por US 171 milhões mais suporte. O pedido de compras foi feito em 2007.

O AIM-120C5 foi oferecido ao Brasil na proposta do F-16 para o programa FX. São 48 mísseis e 4 JAIM-120 de treinamento. Caso a proposta vença, os mísseis não serão entregues e ficarão nos EUA até que achem necessário.


 
O AIM-120B é chamado de Rb-99 na Suécia. O JAS-39 Gripen pode atacar quatro alvos simultaneamente com o AMRAAM. Outros usuários do AMRAAM são Singapura, Oman e Tailândia.


Atualizado em 15 de Novembro de 2007


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