MAA-1 PIRANHA

O Piranha é um míssil ar-ar de curto alcance guiado por infravermelho, sendo o primeiro armamento inteligente projetado, desenvolvido e produzido no Brasil. O seu desenvolvimento foi iniciado em julho de 1976 após estudos anteriores. Além dos gastos das empresas envolvidas, o Ministério da Aeronáutica desembolsou cerca de US$ 29 milhões para terminar o projeto.

O Piranha era um míssil que já se esperava estar absoleto quando entrasse em operação. Quando foi concebido, não havia ameaça na época que exigisse um míssil sofisticado e no estado de arte. A FAB pensava em iniciar seus projetos de mísseis com um míssil ar-ar por por ser o tipo mais difícil de desenvolver. Se der certo o resto seria mais fácil pois os outros mísseis tem alvos estáticos ou menos moveis como alvos em terra e navios incluindo o domínio do software.

A política da época estava direcionada para nacionalização e desenvolvimento industrial. O conflito das Malvinas reforçou esta idéia devido a dependência Argentina de material bélico no exterior. Os avanços tecnológicos e a exportação de armas também eram objetivos da época.

O projeto, homologação, testes e desenvolvimento envolve várias unidades da FAB, ensaios, órgãos de pesquisa, campo de provas, transporte, busca e salvamento e outros. O projeto leva a novas experiências e ensinamentos. Também apoio a economia pais, com o custo final de compra e desenvolvimento sendo mais vantajoso que a compra direta de um modelo importado e que pode não estar sendo vendido.  Uma consequência de ser nacional é criar empregos de alto nível.

Na época do início do projeto, um míssil equivalente custava US$20-80 mil cada (dólar da época). Estes mísseis só eram produzidos pela França, EUA, URSS, Israel, África do Sul, Inglaterra, China, Taiwan e Japão.

O Piranha iria substituir os AIM-9B Sidewinder da FAB e seria empregado em baterias antiaéreas em terra e navios. O parâmetro básico era ser melhor que o AIM-9B que serviu de modelo. Em 1978, o grupo de trabalho já tinha chegado a definição técnica do míssil.

O projeto MAA-1 Piranha foi iniciado pelo IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) em 1976 sob coordenação do Estado Maior das Forças Armadas (EMFA) em conjunto com engenheiros das três forças. Os trabalhos eram dirigidos pelo Brigadeiro Hugo Piva, na época Diretor do IAE.

Em 1977, o projeto foi transferido para Ministério da Aeronáutica que o manteve com recursos próprios até 1982 quando voltou para controle do EMFA. Até 1982, apenas o CTA trabalhou no projeto e apenas em 1979 houve alocação de recursos financeiros, aproveitados em convenio com a British Aerospace para definição do projeto. Nesta época foi feita a escolha do detector do auto-diretor, definição das dimensões, posição da espoleta e da cabeça de guerra etc. Estes conceitos ainda estão presentes no projeto do míssil.

Foram necessários estudos complexos em computadores, metalurgia, química de propelentes e explosivos, eletrônica e ótica. Chegaram a ser feitas maquetes para ensaios em túnel de vento entre 1979 e 1981 e em vôo com mísseis presos aos jatos.

O motor foguete foi testado em diferentes condições. Era uma cópia do motor foguete Rocketdyne Mk36 do Sidewinder e produzido pela IMBEL.

Vários modelos de sistemas elétricos, eletrônicos e óticos foram projetados, construídos e testados. As vezes era necessário adquirir novos conhecimentos e aperfeiçoar novas técnicas. O projeto foi conduzido em sigilo, só sendo tornado público em 1981/1982.

A fim de dar andamento ao projeto, superando dificuldades orçamentárias e técnicas, foi buscada, por volta de 1982, uma associação com a empresa D.F.Vasconcellos (DFV). A DFV foi fundada em 1941 tendo sede na capital de São Paulo. Entre os seus produtos se encontravam na época binóculos militares e visor de observação noturna, tendo participação com instrumentos ópticos para blindados.

A D.F. Vasconcellos ficou responsável pelo desenvolvimento da cabeça de busca do míssil. A empresa absorveu a equipe técnica e realizou testes de grão propelente nas instalações da Imbel em Piquete e fez cinco disparos na Barreira do Inferno em 1985. O programa de fabricação e testes dos protótipos e pré-série para ensaios custou de US$6 milhões. A IMBEL era responsável pelo propelente de mistura sólida de base dupla.

Existem suspeitas de ligação do projeto com os israelenses que teriam ajudado no desenvolvimento do sensor IR baseado no míssil ar-ar Shafrir e da espoleta laser. As negociações estavam relacionadas com a fabricação do míssil anti-navio Gabriel pela AVIBRAS.

O programa passou a sofrer atrasos devido a problemas financeiros com a DF Vasconcelos e mudanças no requerimento. O problema com a DF Vasconcelos só foi resolvida em 1985 após ser comprada pelo Grupo Garbi. A FAB também mudou o requerimento para um míssil "all aspect" devido ao desempenho do AIM-9L Sidewinder na Guerra das Malvinas em 1982. O míssil também passou a interessar a Marinha e ao Exército.

Após a compra da DF Vasconcelos por um empresa estrangeira (Pilkington) a empresa foi afastada do programa em 1986. O programa foi passado para a Embraer e Engesa em 1987 e rebatizado extra-oficialmente de MOL, iniciais do comandante da FAB na época, o Brigadeiro Moreira Lima. Nesta época, o Piranha estava planejado para entrar em operação em 1989. A Embraer e a Engesa criaram a Engemíssil, depois chamada Órbita Sistemas Aeroespaciais S/A, criada em 30 de janeiro de 1987, com a participação também da Esca, Parcon e Imbel. A Órbita teve uma vida curtíssima e desapareceu no mesmo ano sem atualizar o projeto. Foram feitos disparos em 1987. Ainda em 1987 foi descontinuado o programa industrial. O governo Collor deu fim oficial ao programa. A Órbita recebeu o acervo técnico (e os técnicos) em 1985 e só existia um mock-up do míssil e projetos de alguns componentes. Os recursos pedidos para terminar o míssil eram muito elevados e a FAB interrompeu as negociações com o projeto sendo paralisado entre outubro de 1987 a dezembro de 1993.

O desenvolvimento continuou pelo CTA que prosseguiu o programa lentamente até 1993 quando foi ressuscitado e entregue a empresa Mectron Engenharia de São Paulo. O CTA continuava trabalhando nas partes ativas como explosivos e propelentes.

O MAA-1 foi novamente chamado de Piranha (também chamado de Super Piranha) e agora baseado no modelo AIM-9E Sidewinder. O contrato com a Mectron era de US$8 milhões ou 1/6 do pedido pela Órbita. Outro contrato de US$ 20 milhões cobre a produção inicial de 100 mísseis. O preço sugerido é de US$100 mil por unidade.

A FAB tinha pretensão de comprar 1.000 mísseis para equipar o AMX, F-5E Tiger II, F-103E/D Mirage III e AT-26 Xavante.

Com o atraso, a FAB tentou adquirir o AIM-9L sem sucesso. Os EUA ofereceu modelos antigos como o AIM-9D e AIM-9G/H.

Os ensaios de vôo iniciaram 18 meses apos reiniciar o projeto em julho de 1995. Foram realizadas seis campanhas de lançamento com 15 protótipos a partir do AT-26 Xavante na Barreira do Inferno.

Em 8 de agosto de 1995, foi realizado quatro testes lançamento com ogiva e espoleta inerte com um Xavante do CTA na Barreira inferno. Todos com sucesso.

Em setembro/outubro de 1995, foi avaliado o sistema de pilotagem usando um sistema de telemetria. Os quatro mísseis disparados realizaram manobras especificas para cada lançamento.

Entre novembro de 1995 e janeiro de 1996, os mísseis Piranha foram disparados contra alvo aéreo não manobráveis, no caso um drone rebocando um emissor IR. Neste estágio foram usados mísseis completos com um telêmetro no lugar da ogiva. Neste estágio foram realizados três disparos. 

Em março e abril de 1996, foram realizados dois disparos com míssil equipado com ogiva. Em 1996, o míssil já estava 82-85% desenvolvido. Em 2 de outubro de 1998, houve a homologação preliminar com a produção de 15 protótipos. Mais três disparos de separação foram feitos a partir do F-5 em 2001 e três disparos no Mirage III. Todos com sucesso.

A FAB adquiriu um lote de 120 mísseis Python 3 israelenses em 1998 para cobrir o hiato entre entrada serviço do MAA-1. O MAA-1 não deverá chegou a usado pelo Mirage III pois sairam de serviço em 2005. Não se sabe se será integrado nos F-2000 da FAB (Mirage 2000C/B) visto que já estão equipados com o Magic II.


AT-26 Xavante do CTA equipado com um MAA-1 Piranha no lançador LAU-7 padrão Sidewinder durante a Operação Piranha V em Natal (20/07/96).


Teste de separação a partir do F-5


Testes de separação a partir do AT-26 Xavante.

MAA-1
Testes de separação a partir do AMX.


Descrição

O MAA-1 Piranha é um míssil ar-ar de curto alcance, com guiamento por infravermelho para combate aéreo do tipo "dogfight" em operações táticas características das aeronaves F-103E Mirage IIIEBR, F-5E Tiger II, A-1 AMX, A-29 Super Tucano, AT-26 Xavante (testes) e possivelmente os AF-1 Falcões da Marinha e o “novos” Mirage 2000C da FAB. 

Os dados da Mectron indicam um míssil com sensor "passive all-aspect infrared seeker", com característica equivalente ao AIM-9L americano.

A ficha técnica do fabricante informa que ele é capaz de "puxar" até 50g (capacidade da célula), tem um detetor infravermelho de InSb de varredura cônica refrigerado a gás, com velocidade de rastreamento de 35º/s e ângulo de visada de 37º. A carga g está mais relacionada com a resistência da célula e não que o míssil consegue fazer curvas muito fechadas. Para isso precisaria de um piloto automático digital sofisticado e só seria possível enquanto o motor está queimando.

A aquisição de alvo pode ser feita em modo autônomo ou com o míssil "apontado" pelo radar, HUD ou mira no capacete (o que significa alguma capacidade "off-boresight" ). A pontaria por radar é útil principalmente para o caso de alvo noturno.

Os dados do CTA indicam carga-g máxima de 45 g's, velocidade de acompanhamento superior a 20º por segundo e ângulo máximo de rastreio superior a 30 graus. Outra fonte cita que o CTA também está desenvolvendo um sensor IR com capacidade de interceptação frontal para futuras versões. Isso significa que o míssil não é "all-aspect" e só pode engajar alvos pelo setor traseiro. Estes dados pode se referir aos modelos antigos.

A ogiva é do tipo alto explosivo com sopro e fragmentação com explosivo HMX e pesa 12kg (20kg no modelo original). A espoleta de proximidade é por laser ativo com timer e espoleta de impacto.

A propulsão é por motor-foguete com tempo de queima de 2,1 segundos e empuxo máximo de 27.000 Newtons podendo acelerar o Piranha até Mach 2. O motor não usa propelente com pouca fumaça. O alcance teórico é de 8-10km (4-6km nas versões iniciais da década de 70/80). O tempo missão é de 40 segundos.

A navegação é por navegação proporcional com atuador pneumático e "canards" para controle de direção. O controle de rolagem e estabilização é por "rollerons" nas empenagens.

O Piranha atingiu os parâmetros de projeto da primeira fase que era superar o AIM-9B. Na segunda fase do projeto o objetivo era superar o AIM-9E.


O sensor IR é refrigerado por nitrogênio fornecido pelo cordão umbilical. O nitrogênio foi escolhido por ser fácil de encontrar.

O Piranha é dividido estruturalmente em três seções básicas: seção de guiamento e controle, ogiva/espoleta e motor foguete.

1 - Cúpula transparente e sensor IR.
2 - Servo-motores e fonte elétrica
3 - Canard de controle
4 - Cordão umbilical e interface elétrica padrão Sidewinder
5 - Armazenador de nitrogênio
6 - Detonadores (espoletas contato, proximidade e tempo)
7 - Ogiva
8 - Motor foguete
9 - Pino de acoplagem padrão com lançador LAU-7 do Sidewinder
10 - Barbatana traseira
11 - Rollerons

Dados Técnicos (CTA)

Comprimento total:   2.900 mm
Envergadura:                670 mm
Diâmetro:                      152 mm
Peso:                               88 kg
Vida útil:                          10 anos

Outros dados técnicos antigo:

Regime de velocidade: Mach 0,7 a 3,5
Regime de altitude: nível do mar a 13.000 m
Acelerações: longitudinal 30 g
                        Lateral 28 g
Temperatura de operação: - 40ºC a + 50ºC.
Alcance para detecção maior que 6000 metros.

Nova Homologação

No Balanço Geral da União 2001/2002, Ministério da Defesa, cita que a Mectron não conseguiu cumprir as etapas prevista no cronograma contratado, tendo em vista o atraso na importação de alguns componentes sensíveis (motores foguetes, atuadores e empanas). O programa atingiu 90,5%  de seu desenvolvimento em outubro de 2001.

O míssil homologado em 1998 usava um sensor nacional que tinha desempenho abaixo do especificado pela FAB que agora queria um míssil com capacidade "all aspect".

A Mectron comprou 20 detectores IR americanos por US$ 500 mil. A Mectron não queria desenvolver um a partir do zero. Os sensores entregues tinham os circuitos incompatíveis com os do míssil e mostraram estar fora das especificações. A Mectron comprou novos autodiretores da Kentron sul-africana tipo all-aspect com ângulo de busca de 38 graus podendo ser apontado por mira no capacete. O míssil atendeu os requerimentos da FAB. O motor queima por cerca de dois segundos. Todos os mísseis atuais tem compontentes projetados e construídos no Brasi (motor-foguete, atuadores mecânicos, autodiretor, espoleta de proximidade a laser e computador de bordo).


As modificações no autodiretor no ano 2000 resultaram em nova campanha de homologação. Apenas dois mísseis falharam em 15 disparos. Foram feitas mais duas campanhas de lançamento e em abril e setembro de 2002. O novo míssil foi homologado pelo CTA no dia 13 de junho de 2003 após dois disparos em maio como pré-condição.


Entre os dias 4 e 15 de maio 2001, foram disparados mais dois mísseis com o objetivo de qualificar a arma para uso nos caças F-5E Tiger II. Os mísseis foram lançados contra alvo aéreo não manobravel, e estavam equipados com telemetria. A qualificação na aeronave AM-X também foi em 2001. O IAE teve que criar procedimentos, práticas e processos necessários para fazer os ensaios do míssil. O míssil mostrou ter problemas de vibração voando com o F-5 e teve que ser reforçado. Agora míssil aguenta cargas de 50 g´s.


Sequência de foto de um dos testes contra um alvo flare suspenso por um pára-quedas.

A campanha de homologação continua e entre 23 e 28 de outubro de 2002 foi realizado ensaios finais da versão de pré-produção na Barreira do Inferno (RN) com um AT-26 Xavante do CTA (4558) e um F-5E do Grupo de Caça (4837).

Nos testes a ogiva mostrou ser capaz de suportar disparos de metralhadoras calibre 12,7mm sem ocorrer detonação. A espoleta só é armada quando o míssil é disparado.

A Mectron projetou e produziu um autodiretor próprio em 2002 com capacidade de distinguir alvos falsos de verdadeiros. O sensor não é de imagem e não é capaz de gerar uma imagem do alvo como os mísseis de última geração como o AIM-9X e Python 5.

O motor foguete atual não é mais fabricado pela Imbel. O novo motor foi desenvolvido pela AQI (Divisão de Química) e AEV (Divisão de Ensaios de Vôo) do IAE e quema por cerca de dois segundos. A ogiva do míssil foi desenvolvida pela ASB (Divisão de Sistema Bélicos) do IAE.

O MAA-1, até 1994, possuía os canard movidos com atuadores elétricos. O míssil atual usa atuadores pneumáticos. O autodiretor era resfrigerado por nitrogênio líquido a partir de uma ligação umbilical com o avião. O míssil atual possui uma unidade de armazenamento interna de nitrogênio líquido. O lacre da unidade é rompido quando o míssil é lançado e fornece o movimento para os canards e o resfriamento para a cabeça de busca. Uma pequena bateria térmica alimenta todos os seus circuitos eletrônicos. O novo sistema permitiu a diminuição do peso do míssil.

Em 2003, terminou a segunda fase de homologação com a fabricação de 15 protótipos e o início da produção. A FAB recebeu quatro mísseis MAA-1 de produção que serão usados para testes reais. A FAB recebeu mísseis MAA-1/T de treinamento, MAA-1/E de exercício e um modelo inerte para instrução.

Os testes operacionais em 2002-2003 mostraram que o Piranha superou todos os requisitos da FAB de um míssil de Terceira Geração. O míssil vem sendo melhorado progressivamente.

Em julho de 2005, foi realizado uma campanha para conhecer o envelope do sensor do míssil. Um F-5 serviu de alvo para acomplamento inclusive na presença de flares. FAB não pediu à Mectron para compatibilizar o MAA-1 com os 12 Mirage 2000-C/B (F-2000 na FAB).

Em 2005, a FAB contratou a Denel por US$ 2.969 milhões para testar o MAA-1A contra drones Sea Skua que rebocaria flares.

No final de 2005 o míssil atingiu 70,59% da capacidade prevista. A meta física para 2006 era de 98,7%. O projeto do MAA-1B foi mais um motivo para atrasar o projeto com recursos humanos e financeiros sendo desviados para o segundo projeto. A operação do míssil resultou em algumas dificuldades e sua operação foi suspensa para revisão técnica do projeto. A meta para 2006 foi reduzida para 88,6%. A finalização do projeto ficou prevista para o fim de 2008.

Os F-5 do Esquadrão Pampa foi a primeira unidade a usar o Piranha desde maio de 2005. A FAB está recebendo modelos Inerte, de Engajamento e Real. O "Balanço Geral da União" cita a compra de 44 mísseis Piranhas por R$ 67 mil cada (US$ 35 mil na época). Outras fonte citam um custo de 100 a 150 mil dólares. A Colômbia comprou um lote de aeronaves EMB-314 Super Tucano e parece que estão equipados com o MAA-1 Piranha sendo a primeira exportação do míssil.

Noticias recentes citam a Mectron desenvolvimento de uma versão melhorada do Piranha, o MAA-1B, de Quarta Geração, que deve entrar em produção em 2009. O míssil deve custar cerca de 250 a 300 mil dólares.


Dados atuais do MAA-1:

Massa............................................... 89 kg
Comprimento................................. 2750 mm
Diâmetro......................................... 152 mm
Envergadura................................... 660 mm
Velocidade de varredura ............... 35graus/seg


O míssil foi qualificado no A-29 ALX em outubro e novembro de 2003.


Atualizado em 01 de Março de 2009

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