METEOR

 

O Meteor é um projeto pan-Europeu de um míssil ar-ar de longo alcance avançado de próxima geração para equipar o Eurofighter, Gripen e Rafale.

O programa iniciou com o requerimento britânico SR(A) 1239 conhecido inicialmente como FMRAAM (Future Medium-Range Air-to-Air Missile) e depois BVRAAM (Beyond Visual Range Air-to-Air Missile)
, para equipar os Eurofighter da RAF com um míssil ar-ar de longo alcance equipado com radar ativo e motor ramjet. O BVRAAM também complementaria o míssil ASRAAM de curto alcance. 

O projeto do míssil Meteor remonta a 1978 quando a Suécia comprou o direito para fabricar o míssil britânico Sky Flash para uso no JA-37 Viggen chamado localmente de Rb-71. A FMV suéca iniciou estudos para uma versão de radar ativa do míssil chamado de Active Sky Flash (ASF) com a BAe atuando como sub-contratante da Saab Dynamics. O conceito evoluiu para o Agile ASF TC MK II (tail control), mas o processo mostrou que seria necessária uma grande melhoria no alcance e cinemática para ser realmente efetivo.

Em 1984, a FMV reiniciou os estudos para o RB-71A (Sky Flash ativo) e um novo modelo RB-73 com motor ramjet. No mesmo ano foi feito um acordo com BAe Dynamics para cooperar no desenvolvimento do RB-73. O conceito era essencialmente o mesmo do projeto Meteor. Outros estudos foram do RB-73D e Rb-73DL, com asas e datalink para aumentar o alcance. A falta de fundos parou o programa em 1987 e foi definitivamente cancelado após a queda de um dos protótipos do JAS-39 Gripen.

A Saab Dynamics continuou a refinar o projeto Rb-73 como um projeto próprio e renovou as ligações com a BAe Dynamics para preencher os requerimentos de um míssil para armar o Eurofighter. Logo a BAe se tornou o contratante principal com o lançamento do programa Eurofighter. O projeto foi chamado de S225 (número da caixa de correio do escritório de projeto da BAe). Foram propostas duas versões, o S225X e S225XR. Os dois eram de radar ativo, mas o XR teria propulsão ramjet. O programa foi revelado em 1992. Com o lançamento do requerimento SR(A)1239 o S225XR foi favorecido. Em 1994, foi anunciado que o míssil levaria oito anos para ficar pronto depois de aprovado.

As propostas iniciais de 1994 eram o S225X da Saab Dynamics, GEC-Marconi e Alenia, o FMRAAM da Hughes (agora Raytheon) que era um AMRAAM com novo motor Research/Alliant Techsystems Variable-Flow Ducted Rocket (VFDR) e o A3M (Advanced Air-to-Air Missile) da DASA.

A BAe considerou um derivado do MICA chamado FORMICA (Future Operational Requirement MICA). Estudos iniciais da equipe DASA-LFK e Matra tentou unir os projetos A3M e MICA.

A Denel sul africana propôs o LRAAM. O LRAAM chegou a ser mostrado na feira aérea de Le Bourget em 1995. O míssil usaria um motor ramjet Somchem que já tinha sido testado com sucesso. O míssil seria equipado com TVC que funcionaria nos 2-3 primeiros segundos do vôo. No resto do vôo o controle seria por barbatanas na cauda controladas por servos eletromecânicos. O novo sensor IR seria baseado na tecnologia desenvolvido para o sensor do A-Darter. A ogiva seria de 20kg e o míssil voaria a Mach 2-3 em uma distância de 30km quando disparado do solo e até 100km quando disparado do ar. A versão de produção se chamaria S-Darter e a versão com datalink seria o T-Darter.

Em 1995, outros países perceberam que tinham requerimentos similares ao programa BVRAAM como a Alemanha, Itália e Espanha, também parceiros do Eurofigther, e Suécia com Gripen e a Fran
ça com o Rafale. Estes países trocaram dados com o projeto e o requerimento de orçamento da RAF SR (A) 1239 foi lançado em dezembro de 1995 para um míssil de longo alcance avançado.

O requerimento SR(A)1239 foi revisto e aceito pela Alemanha, Itália, Espanha e Suécia, pavimentando o caminho para uma cooperação entre os paises.

Em 1995, foi anunciado um convite para propostas. Dois orçamentos foram recebidos, do consórcio liderado pela Matra BAe Dynamics Ltd (Meteor) e do consórcio da Raytheon Systems Ltd (FMRAAM) submetidos em 1996.

Em junho de 1997, foram entregues duas propostas finais. Uma equipe era liderada pela Raytheon junto com a Shorts, Aerospatiale, Fokker e Thomson Thorn com o FMRAAM/ERAAM. A outra equipe européia era um consórcio liderado pela Matra-BAe Dynamics (MBDA) com o Meteor. Em 1996, a Matra e a LFK se juntaram na equipe Meteor.

A Hughes Missile Systems (agora Raytheon Electronic Systems) propôs um segundo FMRAAM em junho de 1996 para o requerimento britânico SR 1239 para um míssil ar-ar de longo alcance junto com a Aerospastiale Matra Missile (parte da EADS), Shorts Missile Systems, Thompson-Thorn Missile Electronics, Diehl e Fokker Special Products. O míssil deveria ter um alcance de 150km com um sensor melhorado do AIM-120 AMRAAM e eletrônicos do projeto AMRAAM P3I fase 3. O motor ramjet líquido da Aerospastiale Matra Missile usa tecnologia do ASMP e foi chamado RASCAL (ramjet small calibre). O RASCAL queimava JP10 e não emitiria fumaça, mas apenas água e dióxido de carbono. Foi testado 150 vezes em velocidades de Mach 1,8 a 4,5 e até 25.750 metros de altura. Um motor acelerador sólido da Atlantic Research foi instalado na câmera de combustão. Outras unidades consiste do radar ativo da Raytheon, espoleta da Thomson-Thorn Missile Electonics, ogiva da Diehl e instalações de guiamento e teste final da Shorts.

O FMRAAM teria 178mm diâmetro, 3,65cm de comprimento e deveria pesar menos de 167kg. O peso era importante para ser usado em vários lançadores existentes e era um requisito fundamental para uso nos EUA.

A Hughes também propôs uma alternativa de risco reduzido ERAAM (Extended Range Air to Air Missile). O ERAAM foi baseado no AIM-120C AMRAAM, mas com motor mais largo. Seria um míssil alternativo com 80% da capacidade e 50% do custo do FMRAAM. A entrega poderia iniciar em 2005 contra 2008 do FMRAAM. A Hughes também ofereceu um AMRAAM B+ para a proposta do Meteor.


Meteor FMRAAM
Mockup do FMRAAM acima, ERAAM no meio e AIM-120 embaixo mostrado em 1999 em Le Bourget.

Meteor FMRAAM
Corte interno do FMRAAM.

O míssil da equipe Meteor seria uma evolução do S225X da BAe, Marconi, Alenia e SAAB. Foram estudadas tecnologias como propulsão ramjet-foguete (ram-rocket), datalink de duas vias, sensores banda dupla e dois tipos (IR e radar), tecnologia furtiva e resistência a contramedidas eletrônica. A DASA e Bayern Chemie trabalharam com o motor ramjet do A3M.

O datalink passou a ser o mesmo do MICA fabricado pela GEC-Marconi e assim como uma versão aperfeiçoada do radar AD4A. A BGT ofereceu um radar ativo banda Ku (30GHz) de modo duplo acoplado a um sensor infravermelho LFK proposto para o A3M. O radar banda Ku daria boa resolução de ponto de pontaria e permitiria focar a ogiva. Outra opção de sensor era o Agile Solid State Seeker (AS3) da Alenia que seria usado em um projeto cancelado de míssil BVR para a Itália (Active Aspide).


Configuração inicial do Meteor com quatro asas no centro da fuselagem.
O Meteor tem uma fuselagem cilíndrica com entrada de ar assimétrica. Deve pesar 185kg. O Diâmetro da fuselagem é 180mm e o comprimento 3,6 metros.

Meteor A3M
Mock-up do A3M mostrado em Paris em 1997. A LFK, uma divisão da DaimlerChrysler Aerospace (agora MBDA Missile Systems) projetou o míssil ar-ar propulsado por motor ramjet conhecido como A3M como um futuro míssil ar-ar de longo alcance para equipar os Eurofighter alemães. A proposta foi mostrada em 1994 com motor da Bayern-Chemie e um radar ativo da TST. O A3M é similar a proposta do S225XR e Meteor, mas com quatro asas deltas no meio do corpo. O motor foi desenvolvido como continuidade do programa de míssil anti-navio ANS junto com a Atlantic Research. O radar ativo Ulm opera na banda Ka (30 GHz) e tem um modo passivo na banda X (8-10 GHz) e tem tecnologia proposta para a modernização do MIM-104 Patriot. O A3M tinha 3,66 metros de comprimento era de 3,66m, diâmetro 180mm e peso no lançamento de 174kg. O alcance seria de mais de 100km. O míssil teria uma ogiva direcionada com espoleta de proximidade. O míssil se juntou com programa Meteor e o motor foi aproveitado.

Os requerimentos causaram problemas em 1997. As propostas foram revisadas e foi assinado uma carta de intenção entre o Reino Unido, França, Alemanha, Espanha e Suécia para um desenvolvimento conjunto.

A situação piorou fim de 1998 com Alemanha iniciando um projeto de míssil ar-ar de médio alcance próprio chamado EURAAM (era o míssil A3M com o motor ramjet com combustível de boro da Bayern-Chemie).

Os alemães queriam juntar o programa BVRAAM e o programa A3M no míssil Meteor conjunto. O projeto passou a ser multinacional com a Alemanha, Itália, Espanha, França e Suécia querendo que o Reino Unido tomasse a frente em um programa BVRAAM europeu. Usaria um novo radar digital ao invés de sensor analógico para competir com a proposta da Hughes (Raytheon).

As propostas de redução de risco atrasaram o programa e outro convite de propostas foi lançado em 1998. No fim de 1998 foi feito o Best And Final Offers (BAFO). A equipe Meteor lançou um BAFO em agosto de 1999. As propostas finais do Meteor e FMRAAM foram enviadas em setembro de 1999.

O programa atrasou um pouco devido ao pedido da França de entrar no programa. O governo francês entrou no programa em 1999 apoiando uma solução européia (o Meteor) que também poderia equipar o Rafale.

Em 1999, a Aerospatiale Matra (agora EADS), British Aerospace (agora BAE Systems) e o grupo Finmeccanica (proprietário da Alenia Marconi Systems (AMS) junto com a BAE Systems) formaram um companhia européia especializada em mísseis chamada MBD e uniu as indústrias do programa Meteor. Logo entrou empresas espanholas e se chamou MBDA.

Consórcio Meteor inclui a França, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Reino Unido para equipar o Rafale, Eurofighter e Gripen. Em 1999, a Boeing se juntou a equipe Meteor para ajudar na integração dos mísseis. A Boeing contribuirá com integração do Meteor com aviões diversos (F/A-18 e F15), técnicas de produção, e será responsável por vendas nos EUA.

O Meteor foi selecionado 16 maio 2000 para o projeto ABVRAAM (Advanced BVRAAM) liderado pela MBDA (companhia formada pela união da Matra-BAe Dynamics, Aerospatiale Missiles e Alenia-Marconi). A Suécia entrou no programa logo depois. O desempenho foi julgado superior, mas também existia problema de veto de vendas do FMRAAM com peças européias.


O aparecimento de mísseis de longo alcance com guiagem ativa como o Raytheon AIM-120 AMRAAM e Vympel R-77 (AA-12 Adder) com alcance maior que o MICA também preocupava os franceses. Isto forçou o ministério da defesa francesa a repensar estratégia de aquisição de mísseis de longo alcance. O requerimento de um míssil ar-ar de longo alcance logo apareceu. A "zona sem escapatória" ou NEZ deveria ser muito maior que o do MICA. Assim surgiu o programa  MIDE - Missile d'Interceptation à Domaine Elargi - (míssil de interceptação de domínio estendido) com entrada em serviço prevista para 2010-12. A França iniciou o estudo para entrar no programa Meteor em 1999 e em junho de 2001 foi assinado um contrato junto com a Suécia e Reino Unido. Foi seguido pela Itália em setembro de 2001.

Descrição

O Meteor foi projetado para lutar no cenário além do alcance visual (BVR) além de 100km. De acordo com os estudos iniciais, os combates BVR irão ocorrer tipicamente em alcances de 20-80km, com os engajamentos abaixo de 20km considerados dentro do alcance visual.

O Meteor será um míssil de guiamento autônomo por radar ativo, de envelope de vôo expandido, qualquer tempo, com capacidade de disparo para cima e para baixo (shoot-up/shoot-down) e que pode operar em ambiente de interferência eletrônica intensa.

Um parâmetro importante é ter grande energia na fase final ou "no escape zone" três vezes maior que os mísseis de médio alcance atual, como o AIM-120 AMRAAM. O míssil tem energia e capacidade de atacar alvos muito ágeis a longa e curta distância, incluindo alvos múltiplos.

O Meteor está sendo projetado para enfrentar aeronaves AEW, caças atuais e futuros, bombardeiros, mísseis cruise, aeronaves de transporte, helicópteros e aeronaves não tripuladas (UAV).

O Meteor usa um motor ramjet de combustível sólido para sustentar alta velocidade e alta agilidade, contra alvos manobráveis ao invés de passar próximo do alvo como os outros mísseis.

Na fase de pré-lançamento, o alvo é designado pela aeronave transportadora. Alvos múltiplos podem ser priorizados, dependendo da ameaça, com disparo único ou em seqüência rápida. A curta distância é usado o método de trancamento antes do disparo (LOBL).

Depois do disparo, o Meteor é guiado inercialmente na fase inicial. O guiamento de meio curso pode ser melhorada com um datalink de duas vias que atualiza a posição do alvo e o ponto futuro do alvo e de onde o míssil deve ligar o radar. O datalink de via dupla é importante pois o míssil atinge distâncias muito grandes e pode ser necessário saber se o míssil adquiriu o alvo. O Meteor poderá receber atualização de uma aeronave AWACS. Dentro do alcance do radar, o míssil liga o radar ativo para acompanhar o alvo. A espoleta de proximidade ou impacto irá ativar a ogiva avançada pré-fragmentada.
A espoleta de radar ativo e a ogiva eram programas já existentes da Saab Bofors Dynamics.

A configuração do Meteor é um corpo cilíndrico com duas entradas de ar assimétricas abaixo do corpo. Inicialmente o míssil teria quatro asas no meio do corpo que foram retiradas aproveitando a experiência no desenvolvimento do ASRAAM. Na traseira estão quatro estabilizadores móveis de controle.

No nariz fica o radar, seguido da unidade de navegação inercial, espoleta, bateria e unidade de eletrônicos e a ogiva. Depois vem o motor que cobre cerca de 2/3 do corpo do míssil. O datalink de via dupla fica bem na traseira. Os jatos do motor mostraram que não interferem nos sinais do datalink.


O Meteor é dividido em quatro seções: sensores, eletrônicos e espoleta, ogiva e motor foguete. Dentro do radome fica o radar ativo MBDA/Thales banda X (e talvez banda Ku - 30 a 40GHz) baseado no radar do MICA. A espoleta funciona por laser. O pacote do datalink e a antena ficam na parte traseira. O míssil irá usar quatro superfície de controle na cauda para mover no modo "bank-to-turn". O engajamento final será no modo "skid-to-turn" nos segundos finais.

Meteor
Outros detalhes internos do Meteor.


Configuração intena do programa S225XR para comparar com o Meteor.

Meteor 4A seeker
O Meteor irá usar uma versão melhorada do radar AD4 do MICA.

Desenvolvimento

O projeto é dirigido pela nova MBDA, formada pela EADS (37,5%), BAE Systems (37,5%) e Finmeccanica (25%). A MBDA gerência e executa trabalhos junto com outras companias como a LFK (motor ramjet), Bayern Chemie alemã (motor ramjet), Inmize, Saab Bofors Dynamics (espoleta de proximidade), Thales (radar), Fairy Hydraulics (atuadores), CASA (estrutura junto com a EADS e EME), Ericsson/BAe (datalink), Alenia Itália, Royal Ordnance (propulsão) e outros subcontratados. São 250 empresas no total gerando cerca de 2.500 empregos.

A Saab Bofors Dynamics recebeu um contrato de desenvolvimento e produção da MBDA em agosto de 2003 no valor de MSEK 435 milhões.

A MBDA e Thales Airborne System assinaram contrato no valor de 46 milhões de Euros para produção do sensor do Meteor.

Participação dos custos por país será:

- Reino Unido (35%)
- Alemanha (23%)
- França (13%)
- Itália (12%)
- Suécia (11%)
- Espanha (6%).

A entrada em serviço foi atrasada de 2005 para 2008 nos Eurofighter Block 10 da RAF e depois Gripen e Rafale, mas pode ser atrasada por mais alguns anos.
Aeronave
Integração
Entrada em Serviço
Eurofighter
2007
2009
Gripen
2008
2010
Rafale
2009
2011

A produção prevista é de 8.000 unidades para armar os caças europeus Eurofighter, Rafale e Gripen. Também está prevista a exportação do míssil. Será a primeira vez que um caça europeus terão um míssil europeu, criando interoperabilidade e independência de exportação.

A França pretende fazer a primeira encomenda de 256 mísseis em 2005 com entregas em 2012 para a Armée de l'air. O objetivo é comprar 400 mísseis sendo 100 para a Marinha que irá receber o primeiro em 2016. O Meteor irá complementar o MICA no Rafale. A Alemanha pretende e comprar 600 mísseis Meteor por 544 milhões de Euros. O preço atual já está em torno de 1,5 milhões de Euros cada míssil.

O contrato total do programa assinado em dezembro de 2002 gira em torno de US$1,6 bilhões. O desenvolvimento deve durar 7 anos com custo estimado em US$700 milhões ou metade do contrato.

A oportunidade de vender e integrar Meteor para mais de 1.000 aeronaves tem potencial de US$7,4 bilhões em vendas. O Meteor já concorreu com o Eurofighter para o programa FX da Coréia do Sul.

O sistema de defesa aérea MEADS pretende usar um míssil complementar para o PAC-3. Uma versão do Meteor lançada do solo é candidato junto com SLAMRAAM. A versão terrestre terá um acelerador maior e também poderá ser usada em navios.

Está sendo estudado o desenvolvimento de versões ar-superfície como uma versão para substituir o míssil anti-radiação AGM-88 HARM que também interessa ao Reino Unido.

Com os atrasos na assinatura do contrato, o Eurofighter vai entrar em serviço bem antes do Meteor. Por isto será usado o AMRAAM como míssil provisório. Os AIM-120B que equipam o Tornado F.3 e Sea Harrier FA.2 da RAF e Royal Navy também estavam disponíveis em quantidade insuficientes para equipar o Eurofighter.

Testes de disparo e no túnel de vento foram iniciados em 2004 testando o míssil em vários ângulos de ataque e curva. O primeiro teste será no JAS-39 Gripen em 2005. Testes devem estar completos em 2010.

Um marco importante foi em 2004 com teste do sistema ramjet em túnel de vento. Os testes em túnel de vento concluiu que uma configuração sem asas é uma solução ótima, aproveitando a experiência ganha com os testes do ASRAAM.

A MBDA está estudando a integração do Meteor no F-35 JSF a partir de 2006 visto que a aeronave irá substituir o F-16 em larga escala. A MBDA também está estudando a integração do ASRAAM, Brimstone e Storm Shadow. O Meteor cabe no compartimento interno de armas, mas com pouca folga para as barbatanas traseiras e a entrada de ar entra na área de segurança do compartimento.

Como os requerimentos são exigentes e de alto custo, o Ministério da Defesa britânico colocou condições exigentes para o desenvolvimento do Meteor:

- Demonstrações com sucesso e repetidas do motor ramjet em todos perfis de vôo planejados
- Demonstração do sistema de guiamento nos envelopes sugeridos
- Demonstração do datalink
- Capacidade de completar o engajamento do alvo em ambiente de contramedidas eletrônicas

Os objetivos que não forem preenchidos resultarão em multas e possível cancelamento do projeto.

Meteor
O Meteor já iniciou testes de vôo e disparo com o Gripen em 2006. O primeiro disparo foi em 9 de maio de 2006. Os dados mais atuais falam em disparos entre 2007 a 2009 e inicio da produção em 2011.

Meteor JAS-39 Gripen
O Meteor deve substituir o AIM-120B como míssil BVR do Gripen.

Meteor
O consórcio ACMA - AEREA (Itália), DASA (Alemanha), ML Aviation (Reino Unido), CESA (Espanha) projetou o cabide Multi-Function Rail Launcher (MFRL) para o Eurofighter.


Meteor
O Eurofighter deve receber o Meteor a partir de 2008.

Meteor Rafale
O Rafale continuará sendo equipado com o MICA após a entrada em serviço do Meteor. A Boeing propôs a instalação do Meteor no F-15 e F/A-18.

Meteor
Um Meteor instalado na fuselagem do Rafale.


O Meteor foi projetado desde o início tendo em mente a pior ameaça: um caça com grande manobrabilidade e persistência de combate na forma do Su-27 Flanker.

Meteor
O Meteor já iniciou os testes de integração no Eurofighter.

Meteor

Atualizado em 15 de Novembro de 2007


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