PYTHON 5 |
As novas tecnologias incorporadas no Python 5 incluem um como
sensor IR de banda dupla tipo Focal Plane Array (FPA), novo computador,
INS, IRCCM sofisticados e novo algoritmo de vôo.
A Rafael estudou o uso de TVC mas manteve a configuração do
Python 4 além do INS, motor, cabeça de guerra e espoleta.
Montagem feita a partir de
um vídeo do Youtube mostrando a imagem do sensor do Python 5. A última
imagem é um vídeo mostrando o disparo de um Python 5 a partir de um sistema
Spyder.
O novo sensor IR de banda dupla
tipo Focal Plane Array (FPA) vê a imagem do alvo ao invés de
um borrão de calor sendo muito mais sensível que os sensores
anteriores. Um míssil interceptou um UAV IAI Searcher a 9km. O alvo
era pequeno demais para o olho humano e emitia pouco calor para sensibilizar
os sensores IR comuns. O alvo foi detectado pelo radar do caça que
apontou o sensor do míssil. No Python 4 o alcance era limitado pelo
sensor e não pelo propulsão do míssil. O novo sensor
e modo LOAL acabou com esta limitação.
O Python 5 usa 10
processadores comerciais em cacho, chamado "Hammerhead", com conceito modular
para evitar absolescência. A capacidade de processamento é
maior que toda a frota de F-16 da Força Aérea Israelense.
O INS usa giroscópios de fibra ótica da IAI Tamam para
navegação de meio curso. O INS é que permite cobrir
360 graus no modo LOAL. Os dados do alvo são
inseridos no INS e indica o ponto onde o sensor deve ser ligado para busca
autônoma. Os servos de baixa pressão
podem funcionar por mais tempo. O tempo ativo de 40 segundos do Python
4 aumentou para 90 segundos no Python 5.
A trajetória moldada
faz vôo mais alto que o alvo para preservar energia e depois mergulha
quando se aproxima. Se disparado para trás também sobe para
conservar energia e mergulha sobre o alvo. Em um teste frontal o Python 5
foi lançado a Mach 0.6 e 25 mil pés, atingindo o alvo que voava
a 28km de distância na hora do lançamento a Mach 0.82 e 10
mil pés em direção contrária. O Python 5 pode
ter desempenho até superior aos mísseis de médio alcance
se disparado contra alvos fora do hemisfério frontal.
O míssil pode sustentar
até 70 g's. O modo de pontaria precisa compensa a dobra da asa dos
caças nas curvas fechadas.
O Python 5 já foi testado
em vôo cativo e livre e deve complementar do Derby de médio
alcance. O alcance é de mais de 20km voando a Mach 4. Algumas fontes
falam em 35 km voando reto. O míssil pesa 103,6kg, tem 3,09 metros
de comprimento, envergadura de 64cm e diâmetro de 160mm.
O Python 5 foi entregue no
fim de 2004 para a Força Aérea Israelense e entrou em serviço
em 2005. O míssil é um pouco mais caro que o Python 4 e fácil
de instalar em aeronaves que já usam o Python 4. O Python 5 já
foi integrado nos F/A-18 Hornet, F-15 Eagle, F-16, F-5 e Kfir. O modo LOAL
só é possível com aeronaves equipadas com barramento
1553B.
O Python 5 foi usado em combate
em sete de agosto de 2006 no conflito do Líbano. Nesse dia um F-16
israelense interceptou um UAV Ababil operado pelo Hezbolah. O vídeo
do engajamento mostrou que o UAV foi detectado a curta distância com
o caça passando pelo UAV logo após o disparo. O míssil
subiu, trancou no alvo e manobrou quase 90 graus bem a frente da aeronave
e mergulhou no alvo com acerto direto.
Imagem do combate contra um UAV
visto por um FLIR em uma estação em terra. O Python 5 avança
a frente da aeronave e logo depois mergulha em direção ao alvo
que já tinha sido ultrapassado. Durante o disparo o piloto do F-16
lança flares. Deve ser uma tática padronizada para enganar
o inimigo. Se vê os flares pode ser que não veja o disparo do
míssil. Se o inimigo aprende que o disparo de flare é seguido de disparo
de um míssil então pode ser engajado com o disparo de flares
e logo tomar ações defensivas sem realmente estar sendo engajado
e ser colocado na defensiva.
A USAF iniciou
negociações para comprar um lote de 20 mísseis Python
5 para equipar um esquadrão de F-16 Agressores. A USAF reconhece as capacidades únicas do
Python 5 em relação ao AIM-9X em alguns cenários além
da grande energia, algoritmo de manobra única e capacidade de longo
alcance. Pela quantidade deve estar interessada apenas em avaliação
e treinamento.
Israel está considerando um
novo míssil ar-ar para ser usado contra novas ameaças. Será
chamado Python 6 e será o novo membro da nova família de mísseis.
Poderá armar o F-35 JSF e UAVs. Os sensores poderão ser radar
ativo e IR juntos. Será mais leve e menor que o Python 5 e com nova
configuração. Deverá estar disponível por volta
de 2014.
Parece que a FAB adquiriu um lote de mísseis Python 5 para seus
caças F-5EM, mas pode até receber alguns Python 4 antes. O
objetivo é equipar os F-5EM com um míssil de última
geração até o MAA-1B e A-Darter ficarem prontos e já
ir desenvolvendo doutrina de emprego.
Em 2007 Israel anunciou o iniciou de dois sistemas de defesa anti-foguetes
para complementar o sistema Arrow. O Sharvit Ksamim (Vara Mágica)
é baseado no Python 5 e deve conter foguetes de alcance de 40km a
200km. O custo de desenvolvimento será de US$450 milhões e
deve ficar e pronto em 2011. Cada míssil dera custar custar US$300
mil cada.
A Rafael foi selecionada para desenvolver um sistema anti-foguete de alcance
de 2 a 40km. O sistema será chamado de Kippat Barzel (cúpula
de aço) e usa um interceptador cinético com tecnologia atual.
O custo de desenvolvimento será de US$ 300 milhões e deve
terminar em 30 meses. Cada projétil deve custar US$ 40 mil.
O Arrow será usado contra mísseis de alcance mais de 200
km e já operacional.
Os Python 4/5 foram
comprados para equipar os F-5EM da FAB.
Os Python 4/5 da FAB foram vistos inicialmente
na versão de treinamento. Foram adicionados canards similares aos AIM-9P o
que criou muita confusão.
O míssil anti-missil
Stunner poderá ser o próximo míssil ar-ar israelense. Israel passou a
projetar primeiro um míssil superfície-ar e depois criar uma versão ar-ar. A
versão ar-ar não terá booster.
Atualizado
em 01 de Março de 2009
Próxima parte: Fotos do Python
4 e 5
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