Vympel R-73 (AA-12 Adder)
  R-77

O R-77 é um míssil ar-ar de médio alcance, guiado por radar, com capacidade qualquer tempo. O R-77 também é conhecido como RVV-AE na Rússia, ou AA-12 Adder na OTAN, ou nome de fábrica Izdieliye 170. O R-77 também foi apelidado de "AMRAAMski" como sendo o similar russo do AMRAAM. Foi entregue as unidades operacionais russas em 1992 como AAM-AE. O nome operacional na Força Aérea Russa é R-77.

O R-77 foi projetado pelo grupo Spetztekhnika Group que inclui a NOVATOR Experimental Machine. O projeto foi iniciado em 1982. Era um projeto secreto por ser o primeiro míssil muiti-missão da URSS para uso tático e estratégico tipo "dispare-e-esqueça" contra qualquer tipo de alvo aérea. Devia ser capaz de engajar caças, bombardeiros, mísseis cruise e munição guiada. O míssil também permite que a aeronave lançadora engaje alvos múltiplos.

O R-77 foi visto pela primeira vez no MosAereoshow de 1992 e Zhukovsky Flight Research Institute. Também foi mostrado na feira internacional de Paris, em Le Bourget em 1993.

O fabricante cita que o R-77 é capaz de interceptar alvos voando a 3.600km/h, entre 25m a 30km de altura, podendo ser disparado contra alvos voando a 10 mil metros acima ou abaixo da aeronave.

A asa de corda longa dá grande manobrabilidade na fase final e ajuda na forma compacta. O alvo também pode estar puxando até 12 g´s. O R-77 consegue atingir ângulos de ataque de 40 graus e virar a no máximo 150 graus por segundo e manobrar a até 30g´s.

O projetista da Vympel, Gennadiy Sokolovski, disse que o R-77 pode ser usado contra mísseis de médio e longo alcance como o AIM-120 AMRAAM e AIM-54 Phoenix e mísseis SAM como o Patriot (mas não informam a probabilidade de destruir o alvo).

O R-77 não tem limitação de disparo. A aeronave pode estar em qualquer atitude ou realizando manobras violentas. O Pk (probabilidade de acerto) é estimado em 70% contra caças. O R-77 atingiu um Pk de 50% nos testes e a maioria passou a menos de 100 metros dos alvos.

O míssil é controlado por quatro barbatanas em cruz na parte traseira. As barbatanas são em treliça. Este sistema foi patenteado pelos russos que estudaram o sistema por três anos. O arrasto e a assinatura é maior que o esperado, mas o desempenho supersônico e em grandes ângulos de ataque mostrou ser compensador. O sistema produz muita força de controle com pequena deflexão precisando de sistemas de controle interno menores. Também é menor e mais leve que um sistema convencional.

A barbatana em treliça está em uso nos mísseis balísticos táticos SS-21 Scarab e SS-23 Spider e nos mísseis estratégicos móveis SS-20 Saber. A barbatana em treliça também está sendo testada em projetos ocidentais (como a minibomba SDB americana).


A cauda em treliça pode ser dobrada para a frente facilmente. É liberado por pressão dinâmica após o lançamento. Cada barbatana tem 24x10cm.

R-77
Foto da cauda de treliça com detalhes dos atuadores.

O R-77 original tem um propulsor PATT de propelente sólido que permite atingir uma velocidade de Mach 3,7-4,0 após a queima do motor. A limitação de velocidade é dada pelo calor no radome do radar. O alcance é estimado em 50km na primeira versão. O alcance mínimo é de 300 metros em um engajamento traseiro.

A primeira versão não usa trajetória balística (loft) indo direto para o alvo. Mísseis como o AMRAAM, Sparrow, Phoenix e MICA usam uma trajetória alta após o lançamento (loft). Eles aproveitam o ar rarefeito das grandes altitudes para aumentar o alcance. O problema é a pouca manobrabilidade na fase mais alta.

Em um exercício entre os MiG-29N (MiG-29SD) da Malásia e os F/A-18A Australianos simulando disparo de mísseis R-77 e AIM-7 Sparrow, respectivamente, os Mig chamou "Fox 3", sinal de disparo de mísseis de longo alcance, a 55-60km, enquanto o Hornet a 45-50km. A "F-Pole" do R-77, distância entre o caça e alvo na hora do impacto, era de 13-15km maior que o Sparrow.

O exercício mostrou que o R-77 tem alcance de cerca de 100km contra 75km do AMRAAM. Um dos motivos é o diāmetro maior da fuselagem, com o mesmo comprimento. As baterias permitem voar por cerca de 100 segundos.

O R-77 tem um comprimento de 3,6m, diâmetro de 200 mm, envergadura de 40 cm, envergadura da barbatana traseira de 70 cm e pesa cerca de 175 kg.


O radar ativo monopulso MRI Agat 9B-1348 permite o uso em qualquer tempo, qualquer aspecto, nos modos "dispare-e-esqueça" com grande capacidade de contra-contramedidas. O radar pode usar técnicas "Home-on Jam" se sofrer interferência indo em direção as emissões inimigas.

Nas fases iniciais contra alvo de longo alcance, o R-77 é controlado pelo sistema de navegação inercial e piloto automático com atualização a partir do radar do caça, baseado na mudança espacial do alvo ou carga g, através do datalink. Esta fase dura cerca de 80% do vôo. O datalink tem alcance de 50km nas versões iniciais e 100km nas versões mais atuais. O radar é ligado na fase terminal e tem alcance de 16km contra um alvo com RCS de 5 metros quadrados (um caça comum). O radar tem modo para avaliação de incursão contra alvos voando muito próximos.

A ogiva pré-fragmentada com 3 mil fragmentos pesa 22kg e tem o mesmo tamanho da ogiva do AMRAAM. Pode ser acionada por uma espoleta de impacto ou de proximidade a laser.

VERSÕES

O R-77 será seguido do R-77M ou K-77M (K de desenvolvimento) ou RVV-AE-PD (Povyshenoy Dalnosti - alcance estendido). O R-77M era a designação original da versão com motor ramjet. Na verdade irá usar um novo motor de duas fases para impulsão e sustentação que irá aumentar o envelope para atacar alvos a maiores distâncias.

O R-77M terá trajetória "loft" e o alcance é estimado em 90km contra um alvo se aproximando a grande altitude ou 20km contra um alvo se afastando a grande altitude. A baixa altitude estes dados podem ser divididos por quatro. Contra alvos grandes, lentos e pouco manobráveis como aeronaves de transporte e AWACS, o alcance é estimado em 150km. A zona sem escapatória é tida como 30 km.

O R-77M também usará o novo radar 9B-1103M com alcance de 25km contra alvos com RCS de 5m2 contra 16km do radar original 9B-1348E e terá melhor desempenho contra ruído de fundo. O novo radar também pesa 10kg, seis a menos que o original. O comprimento diminuiu para 40 cm contra 60cm do modelo anterior.

O radar 9B-1103M é uma versão do radar ativo usado pelo AA-10 Alamo R-27AE. O radar está sendo oferecido para equipar mísseis ocidentais e outros mísseis SAM. O comprador pode até escolher a frequência de operação e programar o software. O novo radar usa um processador digital Texas Instruments TMS320C44 de 32 bits. O radar também foi testado no míssil superfície-ar Buk-M1 (chamado Buk-M1-2).

O novo sistema INS usa fibra ótica e o fabricante diz que custa US$ 2 mil dólares contra US$25 mil de um giroscópio a laser. A ogiva também será mais potente pesando 35kg. O míssil será 10kg mais pesado que a versão original.

O tempo para ligar o míssil passou para 7-8 segundos desligado ou 1 segundo no modo espera. O primeiro modelo levava 2 minutos para ligar.

Uma versão menor do R-77 foi anunciada para ser usada em aeronaves furtivas.

Em 2003 a Vympel anunciou novas versões guiadas por IR, radar passivo e superfície-ar. O RVV-TE (Teplovoy - calor) ou R-77T será equipado com uma versão melhorada do sensor MK-80 do R-73 e R-27T, chamado MK-80M, fabricado pela Arsenal ucraniana.

A Arsenal também está produzindo o sensor MM-2000 que deve ser utilizado pelo míssil pois tem 20cm de diâmetro, correspondente ao diâmetro do R-77. O sensor trabalha com banda dupla IR-UV com alcance de aquisição de 15-20km contra 10-15km da MK-80. O R-77T usará o datalink contra alvos de longo alcance, ao contrario do R-27T (AA-10 guiado por calor). A tática russa é lançar primeiro o míssil IR e logo depois a versão guiada por radar pela mesma plataforma, com flexibilidade contra todos dos tipos de ameaça, evitar contramedidas e aumentar o Pk.

O RVV-PE (Passivny - passivo), ou R-77P, equipado com radar passivo 9B-1032 será usado contra radares de caças inimigos. Para ser usado contra AWACS seria necessário uma antena maior. Os russos já desenvolveram duas versão anti-radar do R-27 (R-27P e R-27EP ou AA-10E/F ou AA-ARM). Estes mísseis não foram exportados. A Rússia é o único pais que usa mísseis ar-ar com guiamento por radar passivo. O risco alto de fratricídio é alto, mas limita o uso do radar pelo inimigo.

Uma versão superfície-ar (SAM) é chamado de R-77-3P, R-77K ou R-77G foi estudada desde 1999. O míssil usa dois booster para aceleração que são o motor do R-73. O R-77G pode ser usado com ou sem datalink e tem envelope similar a versão aérea.

A versão R-77-3PK ou R-77ZRK fez testes de disparo com lançamento vertical em 1993 de um tubo simulando uma instalação naval. Usava um motor maior e vetoramento de empuxo. As asas e barbatanas eram dobráveis para caber no tubo. O míssil tem alcance de 33km e teto de 15km. O R-77ZPK está concorrendo desde 2001 com o FAKEL 9M96 para substituir o 3M9 do SA-6 Kvadrat. Um lançador 2P25 do AS-6 pode levar seis containers com o R-77. A versão SAM com motor ramjet teria alcance de 100km.

A Vympel russa está desenvolvendo novos mísseis de curto, médio e longo alcance para armar o novo caça de quinta geração russa PAK FA. Os novos mísseis deverão ser levados internamente pela nova aeronave. Também está previsto o projeto de dois novos lançadores internos, o UVKU-50L para mísseis de até 300kg e o lançador universal UVKU-50U para mísseis ar-ar e ar-superfície de até 700kg.

Os mísseis de médio alcance serão baseados no R-77. A primeira versão será Izdeliye 170-1 como uma modernização do R-77 equipado com radar multimodo ativo e passivo, datalink banda dupla, motor foguete sólido de dois estágios que queima por 100 segundos. O envelope de vôo deve aumentar 100-250%. O míssil terá capacidade anti-míssil para auto-proteção da aeronave. O míssil será equivalente ao AIM-120C-7 e deve entrar serviço em 2010.

Será seguido do Izdeliye 180 como uma segunda fase de modernização do R-77M e pode incluir uma barbatana convencional no lugar da de treliça que pode entrar em produção em 2010.

O Izdeliye 180-PD será uma versão de longo alcance para competir com o Meteor, com alcance 2 a 3,5 vezes maior. O projeto foi iniciado em 2002.


R-77ZRK
O R-77-3PK disparado do solo tem um corpo central de maior diâmetro para incorporar um motor foguete mais potente.

R-77
Um casulo foi projetado para equipar os canhões S-60 de 57mm com uma versão SAM do R-77. O míssil é apontado por outro radar como o 9k33 OSA. Quando o radar do míssil adquire o alvo o míssil pode ser disparado. O alcance do radar do míssil é dede 12km. O alcance mínimo é de 1,2km e a altitude do alvo pode variar de 200m a 9km. O casulo tem 3,8m de comprimento e pesa 217kg. O míssil é similar a versão ar-ar com a única diferença sendo os pontos de fixação no casulo. A Vympel cita que o míssil é 25% mais barato que versão terrestre do AMRAAM.


Família de radares AGAT. O radar do centro é o 9B-1348 e o da direita é o 9B-1103M.O radar 9B-1103M é uma versão do radar usado pelo R27 e foi proposto para o programa BVRAAM (atual Meteor). A diminuição do peso e tamanho foi possível com o uso de novos transmissores Klystron e fontes de energia de alta voltagem mais compactos. O novo radar usa processadores da Texas Instrument e Motorola.


Detalhes do radar 9B-1103M que equipa as últimas versões do R-77.


Seção de eletrônicos.


A versão ramjet do R-77M-PD será equipada com motor ramjet de combustível sólido Vympel KRLD-TT que funciona por 50-70 segundos com razão peso:potência de 7:1. O alcance será aumentado para 160km, o mesmo do AIM-54 Phoenix. O peso aumentará para 225kg. Os testes iniciaram em 1999. O R-77M-PD foi mostrado em 1993 no Moscow Air Show. O R-77 ramjet realizou cinco disparos em 1995 e confirmou o conceito, projeto e agilidade. As entradas de ar são usadas como superfícies aerodinâmicas. O motor usa controle da pressão da entrada de ar para modular a potência. O desenvolvimento está paralisado devido a falta de recursos. A Vympel está concentrada no desenvolvimento e venda do R-77M. A China é candidata a ajudar no desenvolvimento da versão ramjet para equipar seus Su-30MKK.
 
Comparação da configuração do R-77 com motor foguete de combustível sólido e com motor ramjet (antes chamado RVV-AE-PD).

EXPORTAÇÃO

O R-77 com a cauda dobrável foi projetado para equipar os caças multifuncionais MiG-29M e SU-27M na década de 90 e para uso interno nos futuros projetos (MiG-1.44 Flatpack e Su-47 Firkin (ex S-37). Com o fim da guerra fria acabou sendo instalado em várias versões do MiG-29 e Su-27.

O R-77 é considerado um míssil barato. Na Air&Cosmos 1711 (09/07/99) é citado um preço de aproximadamente US$ 100 mil por míssil. O R-77 já foi instalado nos Su-30MKK chineses, Su-30MKI e MiG-21-93 Indianos, nos MiG-29SMT, Su-34, MiG-31BM modernizado, Su-33KM modernizado, Su-33KUB, Su-27 modernizados, MiG-29S Fulcrum C russos, MiG-29SE peruanos e MiG-29N da Malásia.

O R-77 foi proposto para ser usado em várias versões do bombardeiro estratégico Tu-160 Blackjack e Tu-26 Backfire. O Tu-160 usaria para autodefesa. O Tu-160P seria um bombardeiro de escolta de longo alcance. O Tu-161 seria um caça de longo alcance para interceptar as aeronaves de carga da OTAN que transitassem no Atlântico Norte. O Tu-160PP seria armado com 12 R-77.

Cerca de 200 mísseis foram fabricados na Ucrânia entre 1984 e 1994 e usados em testes até 1994. A produção foi transferida depois para a Vympel russa. Outros 100 foram usados na avaliação operacional até 1996. A produção russa iniciou em 1998. Os russos testaram no MiG-29S, MiG-29SMT, MiG-31M e Su-30MK. O míssil deve estar completamente operacional em 2004-2005. O desenvolvimento foi demorado devido ao pequeno orçamento.

Os russos fazem uso limitado nos seus MiG-29S.
Um total de 16 caças MiG-29S (modelo 9.13S) russos podem disparar o R-77. Equipam o 14o Esquadrão IAP em Kursk e mais quatro em centros de testes. O SU-27SM também será compatível com o R-77.

A Malásia recebeu o R-77E em 1997 junto com seus MiG-29N. O MiG-29N pode engajar dois alvos simultaneamente com o R-77. Também foram recebidos mísseis R-77 ucranianos para avaliação.

A China testou no SU-30MKK em junho 2002. Foram cinco disparos e um motor falhou. Os outros acertaram o alvo. A China comprou entre 100 e 400 mísseis. Os 100 primeiros foram para avaliação. É chamado localmente de R-129.

A China parece estar usando o radar e o datalink do R-77 para o seu míssil Projetc 129 ou SD-10 Chiens (Lighting 10). O míssil terá desempenho melhor que o do R-77 e usará trajetória "loft".

A Índia comprou 120 mísseis junto com seus Su-30MKI. Também será usado nos MiG-21-93. Comprou mais 30 em 1999. O primeiro MiG-29B indiano capaz de disparar o R-77 saiu da modernização na Hindustam em julho de 1998 e disparou o míssil em outubro de 1998.

Segundo os registros do SIPRI, a Venezuela comprou 150 R-73 e 100 R-77 para armar seus Su-30MKV.

R-77
A Vympel produz lançadores inteligentes para aeronaves ocidentais capazes de traduzir os comandos e a troca de dados entre o míssil russo e o databus ocidental1553.


R-77 no cabide de um MiG-29. O R-77 é disparado de um cabide próprio chamado AAKU ou AKU-170.


O R-77 pode ser disparado por vários cabides do Flanker.


R-77 nas asas de um Su-35. A única vitória do R-77 foi em 1986 quando um AN-26 atingido por engano quando voava próximo da área de teste quando o míssil foi disparado contra um helicóptero drone Mi-6. Os 26 passageiros e tripulantes do AN-26 morreram. O míssil foi disparado de um MiG-23.



R-77 no cabide interno da asa de um MiG-21-93 indiano modernizado. O MiG-21-93 testou o R-77 pela primeira vez em agosto de 1999. Disparou 12 mísseis sendo que os dois últimos foram em outubro de 2000, disparados simultaneamente contra dois drone La-17 que foram destruídos. A Índia planeja modernizar mais de 125 MiG-21bis (mais 70 opcionais) para o padrão MiG-21-93. O valor do contrato é de US$340 milhões assinado em 1996. O MiG-21-93 também irá usar o radar Phazotron Kopyo, aviônicos estrangeiros como o INS Toten 221G da Sextant, rádios, ECM e RWR indianos e lançador de chaff e flare israelense. O armamento ar-ar será o R-77 e o R-73. A única arma ar-superfície comprada foi a bomba KAB-500Kr guiada por TV.


O R-77 pode ser usado por aeronaves mais antigas modernizadas como este MiG-23M ou no programa de modernização MiG-23-98.



O Peru comprou 60 mísseis R-77 em 1998 junto com três MiG-29SE da Rússia. Também irão equipar os 14 MiG-29S comprados da Bielorússia. A compra foi um escândalo pois a bancada de calibragem do R-77, chamada OKA, que determina se os componentes internos do míssil estão em boas condições, foi comprada usada com pouca vida útil restante. Nas investigações foi informado que a OKA custa US$1,6 milhões e um lote de 12 mísseis custou US$8.040.000.

R-77
R-77 com proteção do radome usados pelos Su-30MKK chineses.

R-27 MiG-21-93
Um par de R-77 instalado em um MiG-21-93.

R-77
Disparo de um R-77 a partir de um Su-27.

Atualizado em 15 de Novembro de 2007



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