Avanço do USMC

A I MEF compreendia a Task Force Tarawa da 2 Marine Divisão, a 1 Marine Division e a Primeira UK Divisão, 32 MAW e 1 Force Service Support Group. A TF Tarawa e as forças britânicas tomariam Basra e depois a MEU continuaria até Bagdá. Próximo a Bagdá havia duas Divisões da Guarda Republicana como defesa aproximada.

Inicialmente a 1 Marine Division tomaria os campos de petróleo no sul e depois simularia ir para Bagdá seguindo a rota tradicional do rio Tigre até Bagdá e fixando as tropas iraquianas no local. A 1a Marine Division então subitamente viraria para o leste, desviando das cinco Divisões ao norte de Basra. Depois destruiria uma das duas Divisões da Guarda Republicana e evitando 5 Divisões no caminho. Para engajar avanço iraquiano teriam que sair das defesas e se mover onde seriam alvos fáceis para a aviação, artilharia e blindados. O objetivo era enfrentar o terreno e não o inimigo. A 1 Marine Division avançaria contra oito Divisões tentando destruir três e manobrar sobre cinco. Inicialmente os RCT avançariam separados e em duas semanas atuariam juntos a menos de 150 km de Bagdá como uma Divisão única. O principio era a velocidade. Evitariam cidades e sem pausa.

 A MEF em três regimentos RCT (Regimental Combat Team) ou o RCT-1, RCT-5 e RCT-7. Cada RCT era composto por por três batalhões de fuzileiros reforçados por um Batalhão blindados leve de reconhecimento (LAV)c, Batalhão de blindados, batalhão de artilharia, Companhia de engenharia e um ou dois batalhão de AMTRAC. No total eram 22 mil tropas com 8 mil veículos. Por dia precisavam de 40 a 65 mil refeições, 35 mil galões de água, e os 8 mil veículos gastariam 200 mil galões de combustível.

A MEF avançava pelas Rodovias 1 e 7 ficando a oeste de seis Divisões regulares entrincheiradas no norte de Basra. Depois cruzariam o Rio Tigre e avançariam para o norte na Rodovia 6. O sucesso dependia em manter as seis Divisões no lugar que seriam atacadas pelo ar continuamente.

A fronteira do Kuwait do Iraque era protegida com duas pilhas de areia em toda a fronteira, seguida de um campo minado de uma milha de largura. Toda a fronteira podia ser vigiada pela colina Safwan onde havia um posto de observação e escuta de rádio iraquiano. O local podia ver toda a invasão do USMC. A colina tinha apenas 90 metros de altura, mas no deserto parecia uma montanha. Foi atacada intensamente e a ordem era diminuir o tamanho da colina.

O ataque aéreo ao local destruiria prédios e depois seria tomado pela equipe UM do Force Recon de helicópteros poucos minutos depois para matar quem sobrevivesse. As aeronaves usadas no ataque continuariam voando no local para supressão com canhão. Um Tenente Coronel seria o comandante de missão em um UH-1N Huey. O tempo sobre o alvo dos F/A-18D com três JDAM cada seria 18:30h, mas atrasou para 18:45h. Os cinco jatos conseguiram disparar 14 das 15 JDAM. O FLIR gravou as imagens incluindo as que falharam. Eram dois alvos em cada lado da colina. Um par continuou sobrevoando para suprimir, mas não foi necessário. Gravaram as imagens dos Cobra atacando uma pick-up que tentou fugir do local. A inserção de helicóptero foi cancelada devido ao mau tempo e novamente cancelado na manha seguinte. Os Force Recon foram por terra e o local já estava vazio. 

O 1 batalhão, do 7 Regimento (1/7) tinha como missão tomar a estação de bombeamento de petróleo de Ar Rumaylah. Temiam que incendiassem o local ou espalhasse petróleo no Golfo Pérsico. Era a missão do dia D dos USMC. Eram vários sites para serem tomados. Um era tão importante que foi chamado de "jóia da coroa". A estação de Az Zubayr gerava US$ 40 milhões por dia em óleo de onde vinha mais de 300 poços. A pressão dos poços era tanta que podiam jogar sozinhos e inundar o Golfo.

O 1/7 treinou antes nos EUA, mas não sabia o que era e nem como desligar. A CIA tentou recrutar agentes de dentro da estação. Podia denunciar os trabalhadores que causariam encrenca e ajudar a desligar. As tropas usaram o software Falcon View para andar dentro da estação virtual. A imagem satélite ajudou com detalhes externos. Facilitou visualizar aproximação, onde descer do AMTRAC, cortar cerca e atacar. Um oficial acompanhou o funcionamento de uma refinara por uma semana para aprender e entender os pontos fracos. Os britânicos ajudou com plantas dos equipamentos pois forneceu pela Rolls Royce década de 50. Sete britânicos foram chamados da reserva por terem ajudados na manutenção. Depois criaram um modelo em escala real que foi usada para treino. Os fuzileiros se posicionariam já sabendo onde as tropas amigas passariam. Os grupos de combate sabiam onde tomar posição e cobrir o avanço do outros grupos de combate.

O RCT-7 com três Batalhões tomariam o local formando posições de bloqueio. Outro atacaria o alvo sendo duas Companhias para bloquear por fora e uma para tomar a estação. O resto da Divisão tomaria os campos petróleo. Um Batalhão de tanque foi na frente e avançaram sem muita resistência. Na tarde de 21 de março estavam 60 km ao norte do Kuwait e o alvo estava 5 km a frente. Chamaram os helicópteros Cobras para serem os olhos da Companhia Charlie que tomaria a estação.

A estação foi tomada sem resistência. Doze blindados iraquianos estavam a 2 km local e não reagiram. Um UAV vigiou antes o local constantemente e não detectou nada. As tropas depois tomaram parte da caravana para Bagdá.

No dia 23 os três RCT da 1 MEF estava indo cruzar ao rio Eufrates próximos a An Naisiriyah. Iriam pela Rodovia 1 com poucas cidades na rota. A TF Tarawa manteria aberto a cidade para a RCT-1 passar para a Rodovia 7 que era uma estrada menor com cidades.

No avanço inicial foram poucos prisioneiros e viram muitos veículos abandonados. Depois de três dias estavam todos cobertos de poeira e a água não podia ser usada para se limparem. As tropas também não conseguiam dormir devido ao movimento dos veículos.

A TF Tarawa iria na frente para abrir o caminho para o RCT-1. Depois sairiam para evitar combates na cidade. Não esperavam um novo Mogadicio pois achavam que os iraquianos viam os EUA como amigo e Saddam como inimigo. Em 1991 os 400 mil xiitas no sul já tinham se revoltado contra o governo. Foram derrotados e estavam sendo castigado até então. Agentes locais garantiam que a 11 Divisão de Infantaria Iraquiana no local se renderia ou não lutaria, mas os fedains estavam indo para o local.

Na madrugada do dia 23 de março a TF Tarawa já acampava 15 km ao sul da cidade. Um comboio do US Army perdido atingiu o sul da cidade e a 2 Marine Division teve que avançar para ajudar. Checar a posição no GPS a cada poucos minutos é prática comum de colunas avançadas. Todos estavam com NVG, com as luzes apagadas, e depois de 12 horas dirigindo era fácil seguir o caminhão a frente sem checar o GPS.

Após a meia noite caminhões da Companhia de Manutenção foram direto para a ponte mais a leste da cidade. Foram logo atacados pelas defesas no local. Não tinham o treinamento para responder de forma organizada e foram derrotados rapidamente. Poucos caminhões conseguiram fugir e nove soldados foram mortos. Alguns fugiram a pé e outros foram rendidos. As tropas do 1/2 chegou no local pouco depois do nascer do sol. Cinco soldados escondidos foram resgatados. A noite recuaram para reabastecer os blindados e a Companhias C e B da 1/2 abandonou o local no lanço.

A Companhia Alpha tomou o lado leste da ponte e a Bravo cruzou sem resistência até tomar posição do outro lado. A Companhia  Charlie cruzou a pontes leste em 11 AMTRACs indo em direção ao norte na Rota Moe. As casas eram de barro com muro de cimento. Os iraquianos poderiam atirar no nível do muro em pé e fugir. A reação era não desmontar e manter-se movendo na estrada.

Na ponte ao norte ocorreram tiroteios durante o cruzamento. Um AMTRAC foi atingido por um RPG e um soldado foi morto. Logo iniciou o combate na Charlie. Uma peça de morteiro iraquiana sendo preparada foi atingida em cheio com vários feridos.

Ao tratar os feridos um A-10 mergulhou nos AMTRACs. Lançaram pirotécnico vermelho para mostrar que eram amigos, mas o A-10 foi embora antes. Os AMTRACs escoltando o transporte de feridos foi atacado e a munição explodiu matando todos. Todos os AMTRACs atrás da coluna foram atingidos e os da frente fugiram. Cinco horas depois os CH-46 levaram os feridos. O motivo do fogo amigo foram problemas de comunicação com a TF Tarawa com carga diferente (código de salto frequência) da 1 Marine Division.

Foi decidido que 700 veículos não blindados do RCT-1 contornariam a cidade e 250 blindados passariam dentro. O comboio incluía veículos para construir uma cidade para apoiar seis mil fuzileiros. Eram mais de 100 AMTRACs, 50 LAV, 14 M-1, mais de 500 Humvee de todos os tipos, e 150 caminhões de 7 tons. O tamanho do comboio chegava a 70km e estava fora do alcance para controlar com o rádio. Treinavam antes só até o nível de Batalhão e não estavam acostumados a atuarem juntos. O caminho estava cheio de veículos civis detidos. Os panfletos lançados antes do conflito falava para não dirigirem a noite, mas eram muitos assim mesmo.

Nos AMTRACs a postura defensiva era ficar em pé com as armas apontadas, mas devido ao medo de armas químicas ficaram fechados. Sentavam-se em caixas de munição extra. O AMTRAC não tem proteção suficiente contra as RPG e a melhor defesa era evitar que o inimigo atirasse então próximo a cidade tomaram medida defensiva.

A CIA previa que a passagem pela Rodovia 7 seria fácil com os xiitas revoltando contra Saddam, mas não aconteceu por medo de represália. Os interpretes conversaram com a população e os cidadãos locais disseram que só apoiariam os americanos após Saddam estivesse dominado devido a medo de represálias como em 1991.

A RCT-1 demorou 12 horas para passar por 12 km dentro da cidade. Depois seriam 200km pela Rota 7 até Al Kut. Depois cruzariam o Rio Tigre até Bagdá. Cerca de seis cidades no caminho seriam bons locais para emboscadas. As tropas dos Force Recon em Humvee e FAV faziam patrulhas ao redor do comboio para evitar ataques surpresa de blindados.

A Rodovia 8 levaria direto até Bagdá. Era um caminho mais curto em uma estrada mais larga sendo mais era bem defendida. Então tomariam outro caminho cruzando o Rio Tigre. O local seria em Al Kut defendido pela Divisão Bagdá da Guarda Republicana. A RCT-1 iria pela Rodovia 7 como se fosse atacar Al Kut pelo Sul, com a Divisão Bagdá fixada no local. A RCT-5 e RCT-7 cruzariam o Rio Tigre mais ao norte. Se fosse feito rápido conseguiriam surpresa. Depois a RCT-5 voltaria. Devido a pausa na tempestade de areia voltou 38 km.

Dois ônibus brancos pararam a frente dos LAV avançados. Os passageiros que saíram dispararam. Depois desse engajamento não mais permitiram que os civis se aproximassem. O medo de carro bomba era grande, mas na verdade era raro, e até os jornalistas gostavam da proteção. Os veículos eram atacados a mais de 500 metros. Não checavam se tinha bomba realmente. Em outras guerras não havia esta ameaça.

As tropas e LAV reclamaram que o Abrams atingiam a maioria dos alvos. O visor térmico do LAV era melhor que o do AMTRAC, mas pior que do M-1. A 1500 metros podiam dizer se um veiculo era civil. Não fizeram contagem de blindados destruídos no avanço. O objetivo era destruir a coesão das Divisões iraquianas e chegar a Bagdá.

A tática anti-emboscada na cidade, onde era melhor para emboscada, eram usar os AMTRAC para entrar rápido, parar e as tropas desembarcavam. Entravam em posição em linha encarando as casas. Os fuzileiros se espalham prontos para atacar quem aparecer com um RPG. O RPG tinha precisão a 100 metros, mas os fuzileiros podem atacar a 500 metros. Assim abriam o caminho para o comboio passar. Cada Batalhão protegia uma cidade e tomava o fim da coluna depois do comboio passar. A tática era chamada de picket de batalhão. Os blindados liderariam os comboios e equipes CAAT em Humvee cobririam os flancos. Duas Companhias seguiriam os blindados e desembarcariam em cada cidade.

Quatro helicópteros Cobras atacavam os lados das colunas avançando em locais onde detectavam tropas como trincheiras, bunkers e leito secos de rios com canhão ou foguetes. Mergulhavam, paravam, e mergulhavam repentinamente.

Depois de passar quatro cidades viram um padrão de comportamento. Se havia civis com bandeiras brancas então não tinha fedains. Sem civis acenando então os fedain estavam próximos. Se havia um conjunto de civis fora das casas e cumprimentando os fedain estavam no meio aproveitando a proteção.

A Guarda Republicana estava mais ao norte ao redor de Bagdá. Para lutar dentro da cidade a população teria que apoiar, mas Saddam temia que se unissem contra ele. Apenas as guardas superleais, cerca de 500, estavam dentro de Bagdá. A guerrilha fedains atuaria no sul e usavam civis como proteção. O objetivo de Saddam era arrastar a guerra para sobreviver.

Foram 250 km de avanço em uma semana. Se o exército do Iraque lutasse coesivamente seria bem mais lento. Os blindados iraquianos não ligavam o motor para não ser detectado pelos sensores térmicos. Os comboios iraquianos se movendo eram facilmente atacados pelo ar.

A noite as tropas tinham que preparar a posição no total escuro. Já tinham treinado no Kuwait e sabiam o que fazer. Os oficiais iriam planejar as ações do dia seguinte enquanto as tropas preparavam posição e sentinelas. Os blindados cabiam três dentro dormindo em assentos reclináveis e protegidos da chuva, vento e poeira e frio. Os AMTRACs não tinham assento reclinável. As tropas não tiravam as botas e no sétimo dia perceberam o motivo do pé ficar bem longe do nariz.

Cada RCT tinha cerca de mil veículos no seu comboio. Os veículos tinham número e símbolo de frente, principal e traseiro para lembrar a posição no comboio. O comboio gastava 200 mil galões combustível por dia e os comboios de combustível demoravam três dias para chegar a frente de batalha.

Para facilitar a logística os soldados recebiam apenas dois MRE por dia, colocaram água adicional nos veículos, bolsas de combustível nos blindados, tomaram depósitos comerciais iraquianos, desligavam o motor em paradas maiores que 10 minutos e assim por diante. Todos os soldados foram informados que seria uma corrida única sem parada. Depósitos de combustível encontrados eram testados com Kit para ver se podiam usar. Todo Batalhão tinha Kits para isso. Se o teste desse positivo logo reabasteciam. Os C-130 enviaram suprimentos direto na Rodovia 1 onde pousaram. Geralmente era combustível. Já atuaram assim no Afeganistão com sucesso.

Repórteres com laptop e telefones de comunicação por satélite davam dados precisos do avanço que nem as tropas tinham. Os repórteres acompanhavam os Batalhões e não informavam o sucesso do avanço para as centrais nos EUA. Pensavam que estavam atrasados.

O V Corpo teve que parar para reabastecer e duas Brigadas foram movidas mais para o sul para proteger as linhas de comunicações dos Fedains. Na I MEF não precisavam parar. Eram o esforço de apoio enquanto o V Corpo era o ataque principal. Com o V Corpo parando o MEF poderia virar o esforço principal ou podia parar para evitar um novo plano. A pausa duraria de três a quatro dias.

No dia 28 de março os comandantes se reuniram para discutir a situação. Perceberam que os fedains atiravam para cima e se são perseguidos tendem a fugir. Outro Batalhão descreveu como invadiu uma cidade pequena ao invés de atacar de longe com blindados. Na Rota 17 os UAVs mostravam imagens dos alvos e os rádios por satélite passava dados para as tropas a frente da coluna como coordenadas. O SIGINT não indicava coordenação inimiga nas cidades.

Em contato em campo aberto usavam táticas de envolvimento. Usam uma base de fogo, geralmente com blindados, e tentam cercar com pequenas equipes de manobras. Podiam usar uma grande base de fogo e manobrar com blindados também no deserto. O computador dos blindados podia calcular a deflexão das metralhadoras coaxiais. Até com as metralhadoras calibre 12,7mm de controle manual atingiram tropas a 1400 metros correndo em campo aberto. A arma dos carros de combate mais disparada foi a metralhadora coaxial 7,62mm com grande precisão. As tropas não gostavam pois tinham que se aproximar para disparar e ficavam sem chances de lutar. Quando chegavam só pegavam as armas dos mortos para serem esmagadas pelas lagartas dos blindados.

A pausa foi devido a ameaça da guerrilha contra os comboios suprimentos, mas logo ordenado a avançar novamente. No dia 29 a pausa cessou. O ataque era como uma maratona. Podiam aguentar duas em dois dias, mas depois tinham que descansar.

A cidade de An Diwaniyah na Rodovia 17 era um posto de comando dos fedains no dia 30 de março. Foi atacada com reconhecimento em força e as tropas gostavam pois os comandantes locais planejariam a ação. Um local suspeito de ter blindados foi atacado. Oito M-1 formaram uma base de fogo e a infantaria apoiando os M-1 foram usados para envolver. Era chamado de Afaik Drill com duas Companhias avançando no lanço e o CAAT tentando encontrar lugar para flanquear. Os M-1 procuravam pontos altos e passaram a cobrir o avanço. Foram cerca de 200 iraquianos mortos na batalha com a  grande maioria a distância.

Ao sair da Rodovia 1 para a Rodovia 27 no dia 1-2 de abril e virar para o leste em estradas secundárias não encontraram mais posições defensivas. Os iraquianos não esperavam que tomassem esta rota. Até os civis continuavam as atividades cotidianas. As crianças nem paravam de jogar futebol.

O Batalhão 2/5 teria que encontrar um local no Rio Tigre para instalar pontes flutuantes. Depois atacaram Nu'maiyah onde o 2 Batalhão de tanques tomaria a ponte e se não conseguir buscariam um local de travessia alternativa.
 
A coluna saiu da Rodovia 27 e estava no meio do deserto. Mesmo no deserto a maior barreira ao movimento eram os leitos secos de rios e os próprios rios. Em Bagdá era o Rio Diyala. A Companhia de ponte ficava atrás e focava apenas em fazer pontes.

Em An Nu'maniyah, com 75 mil habitantes, 2 Batalhão de Carros de Combate disparou 160 tiros de canhão em corridas de tiro. Os helicópteros Cobras ajudaram. A cidade tinha que ser controlada para não ameaçar a retaguarda da Divisão. A base aérea na cidade ao sul foram tomadas pelo 1/7 e seriam usada para apoio logístico como o transporte de combustível. Depois atacaram a Divisão Bagdá em Al Kut a 30 km de distância. A RCT-1 atacaria do sul e a RCT-7 do oeste. Novamente era para evitar sobreviverem e atacar as colunas suprimentos por trás. No ataque a Divisão Bagdá reação foi pouca e logo voltaram a encarar Bagdá.

Na Rodovia 6, no dia 3 de abril, em Aziziyah, na r as tropas da Divisão Al Nida foram encontradas com resistência. Foi planejado um assalto aéreos para tomar as intercessões a frente da Rodovia 6 mas foi cancelado. O risco de baixas era alto e por terra era pouco mais demorado. Os helicópteros foram usados mais para evacuação médica. A RCT-5 atacou Aziziyah com blindados. Eram apenas mais alvos que nos outros lugares. A única baixa foi uma mochila de soldado deixado para trás ao cair do AMTRAC.

No dia 4 de abril, ainda na Rodovia 6, a frente do comboio começou a ser atacada com mais frequência ao se aproximarem de Bagdá. A Divisão Al Nida ainda estava ativa. Eram ataques individuais. As tropas escondidas em bunker ativaram e escondiam. As vezes atacavam com mísseis anti-carro e outras com artilharia.

Um tripulante de M-1 foi morto após um ataque de vários RPG. Era o primeiro blindado da coluna mas continuou avançando. Com o GPS e o rádio danificados errou o caminho e levou todos atrás.

A RCT-5 chegou no Rio Diyala no dia 4 de abril. Conseguiram ver luzes dos carros saindo de Bagdá, mas não atacaram a fuga como feito no Kuwait.


Avanço do USMC nas fases finais da OIF.

Enquanto estavam tentando cruzar o rio a 3 Divisão de Infantaria estava conduzindo a primeira incursão de blindados em Bagdá vindo do sudeste. Tomaram o aeroporto de Bagdá no dia anterior. As colunas de M-1 e M-2 corriam em loop no setor sudoeste disparando e fugindo. Já tinha sido planejado antes nos exercícios para atritar as forças iraquianas. Avançariam e atritariam as defesas que encontrassem.

O USMC tinha a intenção de invadir Bagdá, controlar e permanecer. A infantaria ia na frente e protegeria os blindados que dariam apoio de fogo direto. Avançariam em duas frentes protegendo os flancos e tomando o local. Os britânicos preferiam aproveitar a experiência da Irlanda com inteligência cuidadosa e ataque bem planejado contra a liderança. Cercam e selecionam os alvos. A 3 Divisão de Infantaria tinha relativamente pouca infantaria. Contra cidades era melhor usar a infantaria. Os blindados avançam ao comando da infantaria para apoio de fogo. Depois voltam para a área protegida. No avanço era o contrario com os blindados na frente e as tropas atrás.

Havia alvos na cidade para tomar. Dividiram em setores para cada RCT e que subdividiu para Batalhões. O USMC tomaria o lado leste Bagdá dividido em três setores para os Batalhões do RCT-7. No total eram 18 subsetores com seis para cada batalhão. Um batalhão tomava um setor e avançava para outro setor. Tomavam alvos em cada setor e depois iam para o próximo.

Em três semanas de combate morreram 30 fuzileiros. As baixas foram mais por causas externas como acidentes. A maioria dormia em buracos próximos dos veículos. Os blindados tinham escolta para se movimentar a noite para não atropelar tropas dormindo. A corrida foi de 900 km até Bagdá com três RCT e uma TF. O V Corpo e a 1 MEF mostraram que podiam ter tomado Bagdá sozinhos. Ambos foram beneficiados pelo CAS, Forças Especiais operando no Oeste e no norte no norte e pelas tropas britânicas e do USMC no sul.

 
  Forças Especiais na OIF

O planejamento da Operação Iraq Freedom iniciou ainda em 2001 durante a operação Enduring Freedom no Afeganistão. O conceito operacional precisava de menos tropas que o original, com a campanha terrestre e aérea iniciando ao mesmo tempo. As Forças Especiais eram parte do plano e o papel aumentou após o sucesso na OEF.

As Forças Especiais atuariam em três áreas no Iraque. No oeste caçariam mísseis Scud, fariam reconhecimento especial e cobririam o flanco oeste apoiando as forças convencionais. No norte atuariam com a guerrilha Curda local, evitando que as tropas no local reforçassem Bagdá, e usariam locais para apoiar as operações convencionais, o que ficou importante com a Turquia não permitindo que o país fosse usado como base para  uma invasão convencional. No sul tomaria instalações petróleo, fariam reconhecimento especial, capturariam instalações chaves e nós de transporte. Uma quarta unidade caçaria armas de destruição em massa e lideranças chave. Foi a maior formação de Forças Especiais da história.

A atividade das Forças Especiais no oeste também foi usada para engodo. O plano incluía copias alteradas do plano da invasão repassada por um espião. O plano falso mostrava que apenas parte do ataque seria pelo Kuwait enquanto o assalto principal seria pelo norte com as tropas aerotransportadas atacando próximo a Tikrit e Kirkuk. Depois seriam reforçadas por helicópteros. Depois de tomar bases aéreas os C-17 levariam blindados M-2 e depois seriam reforçada pela 4 Divisão de Infantaria entrando pela Turquia. O plano foi chamado de "primeiro de abril". O objetivo era manter 13 Divisões de Infantaria ao norte de Bagdá no local. O plano detalhava até o salto da 82 Divisão semanas antes da operação iniciar.

SOAR

A primeira fase da infiltração das Forças Especiais na fronteira Oeste era atacar e destruir nove torres VIOBS (Visual Observation Post) na fronteira da Jordânia e depois 24 na Arábia Saudita horas depois. O objetivo era cegar o inimigo e depois penetrariam de helicópteros e veículos a noite para tomar locais de disparo de mísseis Scud.

Os ataques foram feitos pelos helicópteros do SOAR em dois AH-60L Defensive Armed Penetrator (DAP) e quatro "Black Swarm" cada um com um par de AH-6 e um MH-6 Little Bird com FLIR para identificar e designar alvos. Cada Black Swarm eram apoiados por um par de A-10 para atacar alvos mais bem protegidos com mísseis Maverick que as metralhadoras de 12,7mm e foguetes 70 mm dos AH-6 não dariam conta.

No dia 19 de março as 21 horas os DAP e Little Birds engajaram os primeiros alvos. Os DAP engajaram com os mísseis Hellfire seguido do canhão 30 mm. As equipes Black Swarm apoiados pelos MH-6 guiavam os ataques e chamavam os A-10. Em sete horas foram destruídos 70 VIOBS destruindo os meios de alerta avançado iraquianos. Isso permitiu criar corredores aéreos e as primeiras equipes Forças Especiais foram lançadas de H-5 na Jordânia, incluindo patrulhas motorizadas de britânicos e australianos em MH-47D. Nas primeiras horas, equipes terrestres da Dagger e TF 20 e Forças Especiais da coalizão passaram por barreiras na fronteira com a Jordânia, Arábia Saudita e Kuwait indo em direção ao Iraque.

Scud Hunt no Oeste

A CJSOFTF-West (Combined Joint Special Operations TF west) era a ressurreição da TF Dagger formada pelo 5o SFG(A). As Equipes A tinham duas missões: conter os ataques dos mísseis Scud, destruindo os lançadores TEL e evitando usarem sites de disparo; e coletar inteligência apoiando as forças convencionais, montando a disposição das forças iraquianas no oeste.

Como no Afeganistão a campanha no oeste usou muitas equipes de Forças Especiais atuando com os SOF TACP. Não encontraram mísseis Scud, não que se saiba publicamente, mas encontraram muitas forças iraquianas, e as vezes encontraram encrenca.

O medo de ataques de mísseis Scud contra Israel ainda estava na memória dos americanos em 2003. O uso de arma químicas e biológicas ainda possíveis com os Scud. Na invasão de 1991 temiam o padrão de atacar Israel para provocar os aliados e assim foi lançada uma campanha chamada “The Scud hunt” que desviou grande parte das saídas aéreas. Na segunda campanha contra o Iraque logo foi incluída uma campanha semelhante. Havia também o medo de soldados americanos morrendo de armas de destruição em massa.

Em 2003 a campanha foi diferente. Estudaram as operações e as capacidades dos Scud iraquianos e ao invés de procurar em todo o palheiro, os analistas tentaram procurar em pequenas seções. Estudaram bem a área de operação pois sabiam que algumas aéreas tinham mais probabilidade de ação. A capacidade de busca e ataque também foi refinada com novas tecnologias disponíveis como melhores sensores e sistemas de comunicações (datalinks). Hoje se sabe que não havia armas químicas e biológicas, mas na época não tinham esta informação e a ameaça foi levada a sério.

A missão secundaria era evitar que forças locais ameaçassem, contra atacassem ou escapassem. Não seria um ataque indiscriminado, mas apenas para manter as tropas no local para evitar serem usadas no avanço mais a leste. Para negar e cortar as linhas de comunicações não precisava de forças convencionais como preparado na Turquia. As tropas convencionais eram necessárias para ir até Bagdá e tomar os campos de petróleo, capturar soldados que se renderam, mas não no oeste e no norte.

As equipes treinaram antes com alvos reais em no deserto de Nellis. Treinaram do básico até o avançando gradualmente. I tempo entre o encontro dos alvos e chamar os caças teria que ser curto. Se encontrassem falavam no rádio “encontramos um”, e depois era com os aviões. Em dezembro e janeiro de 2003 treinaram a caçada com os pacotes de ataque, usando AWACS, caças, tropas em terra, controle de Kill Box, canais de comunicações, reconhecer lançadores de mísseis Scud, e códigos de chamada. Treinaram todo o cenário. Atuavam com os A-10 e F-16 de esquadrões designados para a missão. Fizeram conferencias em terra com os pilotos e sabiam com quem estavam conversando no ar.

As táticas dos Rat Patrol foram treinadas antes no deserto. Usaram táticas britânicas de 1991 baseadas no livro "Saber Squadron". Estudaram as táticas, capacidade dos veículos, e se acostumaram com a ação motorizada. Iniciaram com pequenas equipes até treinar uma Companhia inteira.

As ações das Forças Especiais tiveram sucesso devido a liderança, preparação adequada e apoio necessário não perdendo uma única tropa. Atacaram concentrações de forças, artilharia antiaérea, sites de mísseis SAM, pontes, bases aéreas, linhas de comunicações, quartéis do partido Baath e outros alvos. Foram vários contatos, mas saiam do local, atacavam até desistir ou desaparecerem.

Usaram o conceito de economia de força devido a grande mobilidade das Forças Especiais apoiados pelo ar. Podiam estar em qualquer lugar e nenhum lugar ao mesmo tempo. Soldados feitos prisioneiros citaram não sabiam o que fazer. Estavam sendo atacados de todos os lados e não sabiam o que fazer. Nem encontraram o inimigo. Foram atacados pelo ar mas também por fogo direto, mas era uma equipe de Rat Patrol atuando como se fosse uma Brigada. O impacto psicológico foi contra um inimigo que não tinha olhos e ouvidos necessários. Era o valor da inteligência contra a completa falta de inteligência. Para os iraquianos havia uma Brigada e não equipes de 10 homens no local.

O Comando e Controle foi feito por uma equipe B (ODB - Destacamento Bravo), com bases avançadas (AOB - Advanced Operating Base), também fazendo ressuprimento móvel com os "war pig" Light Medium Transport Vehicle. O conceito foi testado no meio década de 90 com um caminhão Unimog (nave mãe) para ressuprir patrulha móveis na Operação Tempestade do Deserto.

O 5 SFG tinha duas áreas de atuação, a mais a oeste e a mais ao sul (JSOA - Joint Special Operation Area). Um elemento chamado de FOB 51 (Forward Operation Base) comandada pelo AOB 520 e AOB 530, com a OD do 1 Batalhão na base H-5 na Jordânia era responsável pela zona mais a oeste. Os grupos do 2 e 3o Batalhão deslocaram de Ali Al Salim no Kuwait com a FOB 52 e 53 respectivamente, no JOSA mais ao sul. Todas as equipes atuaram com tropas SOF TACP do 23 Special Tactics Squadron (STS) para apoiar nas operações de CAS.

Uma Companhia do 19 SFG apoiava a TF Dagger junto com várias tropas convencionais para apoiar a FOB dando segurança e agindo como força de reação rápida. Era uma tarefa realizada no Afeganistão pelos Ranger que tiveram outra função na OIF. Com a continuidade da guerra, as ODA da Companhia A do 19 SFG passaram a ter papel de apoiar as forças convencionais. A ODA 911 e 913 apoiaram a 1 MEF; a 914 apoiaram a 3 Divisão de Infantaria junto com a  ODA 916 e também a 1 Divisão Blindada Britânica. A ODA 915 atuou com a 101 Airborne seguindo a 3 Divisão de Infantaria no deserto do oeste. A ODA 912 fizeram segurança pessoal (PSD) para o General Harrell, comandante das forças especiais.

A TF Dagger tinha o maior componente de Forças Especiais das quatro TF da OIF. A UKSF (United Kingdon Special Forces) ajudaram com dois esquadrões do 22 regimento SAS, com o esquadrão B e D, além do esquadrão C do SBS, e pessoal de apoio do UKSF. Os comandos britânicos foram chamados de TF 7. O SARS australianos apoiaram com um Esquadrão, uma Companhia do 4 Batalhão (comandos) apoiando o SASR sendo chamados de TF 64 (o mesmo nome da OEF). Os britânicos e australianos cobriam mais as áreas ao norte e região central do JSOA, respectivamente, atuando a partir da base H-5 na Jordânia. Os SARS atuaram com os SOF TACP da USAF integrados nas patrulhas.

Os helicópteros do SOAR apoiaram a TF Dagger com oito MH-47D, quatro MH-60L DAP e dois MH-60K. Uma esquadrilha de A-10 e outra de F-16 foram deslocados para H-5 para CAS dedicado as Forças Especiais. A TF 7 também tinha CAS dedicado com Harrier GR7 além de helicópteros CH-47 Chinook e C-130 para apoio.

A TF 20 usava o mesmo conceito da TF 11/TF Sword no Afeganistão sendo estruturada em um Joint Special Operations Command (JSOC). O Esquadrão C do SFOD-D 1, chamado de Combat Applications Group CAG, ou "os Deltas", eram as tropas principais. Operavam junto com três Batalhões do 75 regimento Ranger; um Batalhão da da 82 Divisão, usadas como QRF e infantaria pesada; uma bateria de lança-foguetes HMARS para apoio de fogo indireto. No fim da campanha receberam mais um esquadrão Delta e  uma Companhia de carros de combate Abrams. Um esquadrão do DEVGRU era usado para incursões tipo ação direta com helicópteros. Os operadores do OGA SAD operavam junto com a TF 20 assim como membros do Grey Fox, JSOC inteligência, antes chamados de Intelligence Support Activity (ISA).
O apoio aéreo vinha do SOAR com helicópteros MH-60K, MH-60L DAP, MH-6M e AH-6M.

As tropas do TF 20 eram baseados na base de Ar´ar oeste na Arábia Saudita. O objetivo era tomar grandes bases como bases aéreas bem dentro do Iraque, capturar alvos de alto valor (HVT), e realizar Reconhecimento Especial de longo alcance. O primeiro alvo seria a tomada do BIAP - Bagdá International Airport. Forma montados dois treinamentos mas forças convencionais tomaram o local.

No oeste do Iraque, as Companhias Bravo e Charlie do 1 Batalhão do 5 SFG atravessaram a fronteira do Kuwait com a ODA 531 abrindo a trilha para os War Pigs e GMV. Sete ODA da Charlie foram em direção a Nukyab, Habbariya e Mudyasis. A ODA 534 foi para Nukyab para procurar lançadores Scud. A Bravo atuou mais no centro-oeste em Ar Rutba e nas bases próximas a H-3, com seis ODA e um ODB nos War Pigs.

A ODA 523 e 524 procuraram instalações dos Scud, com a ODA 521 e 525 fazendo busca em bases abandonadas. Sem sinais de lançadores TEL, a ODA 525 fez Reconhecimento Especial a partir de 21 de março em Ar Rutba com dois operadores fazendo reconhecimento inseridos em uma colina na cidade, e logo chamaram um par de F-16 para atacar um radar identificado.

A ODA 525 deslocou uma segunda equipe de Reconhecimento Especial cobrindo duas rodovias até Ar Rutba e logo foram comprometidas por beduínos que delataram a a posição a guarnição local. Um caminhão e quatro pick-ups armada com Fedeyen fizeram busca no local. Os operadores fugiram para seu GMV e usaram um Laptop Toughbook com o software Falcon View para preparar a emboscada. Logo engajaram os fedain com as M2 e Mk19 entrando no alcance e logo fugiram. Passaram a se preocupar com a equipe na colina e tentaram exfiltrar. Logo viram tropas tomando posição ao sul e avançando na colina. O líder logo foi para o canal de emergência e transmitiu o código SPRINT para todos os caças próximos. O código é dito apenas com tropas próximos a serem tomadas posição.

A dupla na colina logo passou a atingir inimigos com seus fuzis Mk12 com supressor enquanto o outro se comunicava com o rádio MBITR. A equipe 521 próxima foi chamada para reforçar a ODA 525. Em minutos os primeiros F-16 chegaram e engajaram os veículos inimigos. O ETAC da ODA logo empilhou caças chegando. Com quatro esquadrilhas chegando foram logo empilhadas e tiveram que usar REVO. Após quatro horas de ataques aos fedain, oito GMV da 525 e 521 extraíram a dupla com cobertura de um B-1B até a posição da ODA 520 em um leito seco de rio ao sul de Ar Rutba.

Um comboio dos fedain tentando flanquear a ODA 525 foram atacados por GMV da ODA 524. O contato durou três horas com quatro pick-up destruídas e repeliram o ataque de uma Companhia com apoio aéreo. A oeste a ODA 523 moveu para reforçar a ODA 524, mas encontraram duas pick-ups armadas na rodovia e engajaram. O tiroteio parou com carros civis entrando no meio do combate. A ODA 522 identificou duas pick-ups armadas indo em direção a ODA 523 e preparam uma emboscada com os veículos pegando os milicianos com 15 mortos.

H-3

Inicialmente as ODAs iriam controlar as rotas de suprimentos até Ar Rutba e H-3 antes de atacar. A base de H3 parecia defendido por um batalhão e artilharia antiaérea estática. No dia 24 de março as ODAs e elementos da TF 20, UKTF 7 e TF 64 chamaram ataque aéreo constante contra H3 com apoio do telemetro SOFLAM. No dia 25 duas colunas fugiram rápido da base indo para Bagdá. A ODA 521 emboscou e parou a coluna atingido o primeiro caminhão. Um caminhão com ZPU-23 foi parado por um míssil Javelin. Chamaram CAS, mas uma tempestade na área salvou os iraquianos que fugiram em todas as direções.

As Forças Especiais reconheciam as bases aéreas antes de ataque. Informavam o que encontrava e indicavam alvos para ataques aéreos feitos antes de assalto com outras tropas. Em H-3 a equipe vigiava o local  e indicava alvos para ataques com bombas JDAM. Os alvos eram blindados, posições de artilharia antiaérea, bunker a até posição de artilharia que atacava os Ranges em operação em uma represa próxima. A base foi tomada por um Pelotão de Ranger. A pista de pouso não foi atacada pois seria usada depois.

A base de H3 parecia desocupa e em 27 de março a Companhia Bravo e as patrulhas de Forças Especiais da coalizão se aproximaram. Encontraram um lançador de mísseis Roland e 80 peças artilharia antiaérea além de mísseis SA-7. A base de H3 virou uma base de patrulha da Companhia Bravo recebendo suprimentos de C-130 e MH-47. Um General de três estrelas foi capturado em roupas civis tentando fugir de táxi da base.

Ar Rutba

A Companhia Bravo passou a dar atenção para Ar Rutba. As detecções de SIGINT da SOT-A (Support Operations Team-Alpha) e uma rede informantes locais, indicava a presença de 800 fedain na cidade. Os milicianos operando fora da cidade foram engajados e tomados prisioneiros. As equipes atacaram posições de artilharia antiaérea ao redor da cidade e pontos fortes com mísseis Javelin tentando dar a impressão que eram uma força muito maior.

No dia 8 de abril, todas as nove ODA controlavam as estradas até Ar Rutba e iniciaram ataques diários com caças e helicópteros Apache. Usaram o software Falcon View para atacar o centro do partido na cidade. Civis tentaram um acordo para parar os ataques e na manhã dia seguinte os americanos entraram na cidade. Nenhum GMV foi atacado com os B-52 e F-16 fazendo mostra de força acima. Os milicianos fugiram e o resto tentou fundir com a população. A ODB coordenou com as lideranças civis e um novo prefeito foi eleito. Até os políticos do partido Baath foram aceitos se assinassem documentos saindo da afiliação inicial.

A ODA emprestou um telefone satélite para conversarem com civis com Jordânia e logo os mercados locais foram abertos e os meios de apoio reparados. A ODA 521 e 525 em bloqueio de estrada pararam ônibus com vários com guerreiros estrangeiros armados. Foram enviados de volta com a ameaça de serem mortos se voltassem. Em maio as equipes foram substituídas por tropas da 3ACR (Armored Cavalary Regiment).

Karbala

O 5 SFG também infiltrou a ODA 551 em missão de Reconhecimento Especial estratégico para coletar inteligência na falha de Karbala. A missão de Reconhecimento Especial foi uma das mais longas da história. A 3 Divisão de Infantaria teria que passar no local para atingir Bagdá. A falha tinha 8 km de largura entre o lago Razzaza e a cidade de Karbala sendo um local ideal para emboscadas pelos iraquianos. A inteligência indicava ser um local ideal para ataques com armas de destruição em massa.

Na noite de 19 de março a ODA 551 foi infiltrada de helicóptero com teto baixo. A CNN comprometeu a operação no dia anterior ao perguntar a um General sobre a importância da passagem e a necessidade de inserir equipes para reconhecimento do local. Soldados capturados falaram ter visto a CNN e estavam procurando a equipe.

Usaram três MH-47D e um par de AH-60L DAP voando shotgun. Depois da inserção as Forças Especiais dirigiram a noite e esconderam os veículos em uma pedreira abandonada. Criaram um Posto de Observação para observar a passagem. Não encontraram muitas tropas mas apenas una pequena guarnição e fedains locais. As patrulhas chegaram a 400 metros do local e não descobriram o PO.

No dia 26 de março, os Apaches do 11 Regimento de Helicópteros de Ataque sondaram ao redor de Karbala a frente da 3 Divisão de Infantaria já atrasada por uma tempestade de areia. Um foi derrubado por um fazendeiro, mas estava longe da ODA 551 para tentarem o resgate dos pilotos. Unidades de reconhecimento da 3 Divisão de Infantaria chegaram no local no dia 28 de março e a 551 exfiltrou no dia 30. As tropas iraquianas não estavam no local por ser um estante de tiro de artilharia e estava lotado de munição que não explodiu.

Basra e Najaf

No sul o 2 Batalhão do 5 SFG tinha duas tarefas. A Companhia Charlie apoiaria os fuzileiros e a UKBG em Basra, e a Companhia Bravo trabalharia alvos ao redor de Najaf.

A ODA 554 cruzou a fronteira em 21 de março junto com o USMC apoiando a tomada dos campos petrolíferos em Rumaylah que depois seriam vigiados pelas forças britânicas. Meio time da ODA 554 foi em direção a Basra para pegar quatro técnicos civis recrutados pela OGA para apoiar a operação. Encontraram fedains no caminho com vários tiroteios.

A nova missão era encontrar com o sheik local recrutado pela OGA para apoiar as forças britânicas a identificar alvos ao redor de Basra com muita resistência da milícia local na missão. A ODA 554 foi apoiada por um mini-UAV Pointer e ajudou a cercar 170 fedain na cidade.

A ODA 554 infiltrou na base aérea de Wadi al Khirr em um MC-130 e foram por 80 km até Najaf. Prepararam um VCP (Vehicle Check Point) para coletar Inteligência. A ODA 572 já passou por lá após se perder e fugiu após serem atacado por morteiros. Identificaram alvos e chamaram CAS para atacar. A 3 Divisão de Infantaria contornou Najaf até Karbala, e a ODA 544 ligou com as forças seguintes da 101 Airborne e entrou na cidade no dia 30 de março.

A 101 Airborne tomou a cidade deixando uma Brigada para limpar as milícias locais. A ODA 554 apoiou atuando como policia e criou um governo local. A ODA 563 apoiou o USMC em Diwaniyah até capturarem a cidade com apoio aéreo. No dia seguinte a ODA 563, Force Recon e um informante local capturaram a ponte até Diwaniyah. Um informante ajudou a indicar alvos e os ataques forçaram as tropas e milícias locais a fugirem para Bagdá e foram perseguidos pelo ar. A ODA 563 passou para modo de reconstrução, criando uma policia, restaurando a energia elétrica e água, abrindo escolas e hospitais.

Nasiriyah

A ODA 553 tentou infiltrar em Nasiriyah, mas o MH-53J bateu em uma duna. Uma equipe de CSAR recuperou a equipe, alguns feridos e destruíram a aeronave. Voltaram para o Kuwait e reconfiguraram a carga e sendo depois inseridos para Reconhecimento Especial na ponte até Nasiriyah. Foram vários combates com os fedains até ligarem com unidades do US Army e USMC. As pontes foram depois destruídas pelos F-16. Criaram uma rede de informantes para pegar políticos e fedains na cidade. AS ODAs 565, 546, 543 e 542 passaram a treinar tropas locais, enviadas até o Curdistão e voltaram para a base Tallil.

TF 7 e TF 64

No dia 18 de março, os Esquadrão B e D do 22 SAS infiltraram por terra e ar até as bases de H2 e H3 com o Esquadrão 1 do SASR , depois reforçado pelo Esquadrão G do SAS substituindo a ODA 554 devido a problemas de relacionamento. Criaram um Posto de Observação nas bases e chamaram ataque aéreo para diminuir a resistência. Os membros do SAS foram direto para H2 sem oposição e as tropas dos Rangers e 45 Comando voaram da Jordânia para tomar os locais ao redor.

O próximo passo foi a interdição de duas rodovias ligando Bagdá até a Síria e Jordânia. O Esquadrão C do SBS operavam mais ao norte próximo a Mosul enquanto as Patrulhas do SARS caçaram Scud. No dia 22 de março um posto de Comando dos Scud foi atacado por duas patrulhas e os iraquianos fugiram com um caminhão fugindo e outro destruído. A  instalação foi depois destruída pelo ar.

Outro site de comunicações foi atacado e uma QRF em pick-ups armadas chegou e engajou as tropas do SARS. Uma pick-up tentando flanquear foi destruída por um míssil Javelin. As tropas fugiram para a instalação de comunicação e o SOF TACP chamou o A-10 para terminar a ação.

No dia 24 de março, seis operadores do SASR em dois LRPV faziam Reconhecimento Especial na fronteira da Jordânia quando foram atacados por infantes iraquianos em duas Pick-ups armadas. Os SASR suprimiram com as M2 e Mk19 e uma Pick-up foi destruída por um Javelin. Doze iraquianos morreram. No fim de março o esquadrão estava a 80 km de Bagdá e se aproximando.

No dia 9 de abril os australianos manobraram para a base aérea de Al Assad, 200km a noroestes de Bagdá. A instalação ao sul da base estava defendida por 40 tropas. Os F-14 fizeram uma mostra de força quebrando a barreira som acima e logo se renderam. A mesma tática foi usada para capturar a base aérea. Com fuzil SR25 dispararam próximo das tropas iraquianas e destruíram posições defendidas com ajuda dos F/A-18 da RAAF. Ocuparam a torre de comando e atacaram o resto das forças. No dia 16 de abril foram reforçados por uma Companhia de QRF do 4 RAR e limparam a base incluindo 50 caças e helicópteros capturados.

No inicio de abril ao redor de Mosul, uma patrulha do SBS encontraram uma unidade anti-Forças Especiais de Saddam tentado embosca-las. O combate durou seis horas e terminou em extração com apoio dos Chinook da RAF. Deixaram para trás um Land Rover DPV, um Polaris ATV e uma moto, além de equipamento incluindo mísseis Stinger. Um par de operadores foi deixado para trás e percorreram 160 km até a fronteira com a síria.

TF 20

No dia 19 de março, tropas do Esquadrão C do 1 SOFD-Delta do TF 20 foram os primeiros a entrar no Iraque. Entraram por Ar'ar no oeste da Arábia Saudita com 15 Pinzgauer 6x6 Special Operations Vehicle (SOV) e vários NSV armados. Foram acompanhados por SOF TACP, equipes de Inteligência, vários K-9 e um par de interpretes iraquianos. Os Deltas fariam SSE de instalações QBR suspeitas antes de irem para a represa de Haditha. No caminho apoiaram as ODAs do 5 SFG e Forças Especiais em Ar Rutba e a tomada de H-3.

No dia 24 de março, os Ranger a Companhia Alfa do 3 batalhão Ranger saltaram em H-1 entre Haditha e Ar Rutba para ser usado como FOB para operações no oeste. A partir de 29 de março a noite patrulhavam ao redor da represa de Haditha, no rio Eufrates, com ATV "furtivos" marcando alvos para ataque aéreo destruindo muitos blindado e artilharia antiaérea. Os Deltas em Reconhecimento Especial na represa indicaram que eram muitos iraquianos e seria necessário o uso tropas bem mais numerosa que o planejado. Enviaram um segundo Esquadrão Delta para isso junto com um Batalhão de Ranger. 

No dia 1 de abril os Deltas e tropas do 3/75 Ranger com Pinzgauer e GMV fizeram um assalto terrestre contra a represa. Foram apoiados por um par de AH-6M. A Companhia Brabo do 3 Batalhão do 75 Regimento Ranger avançou a noite contra o Objetivo Lynx tomado em 31 de março onde criaram um site Rest Over Day (ROD). As tropas na base aérea receberem ordem para ir para a represa. Os iraquianos iniciaram uma campanha de informação dizendo que os americanos bombardeariam a represa. Teriam que tomar para evitar que os iraquianos a destruíssem para culpar americanos. Causaria enchentes que poderia atrapalhar a 3 Divisão de Infantaria avançando além da catástrofe humanitária.

Foi estimada a presença de 100 a 200 tropas no local incluindo blindados T-55 e até 50 peças de artilharia antiaérea. O primeiro pelotão da Companhia B tomaria o flanco oeste e o segundo pelotão limparia a represa. O terceiro pelotão da Companhia C foi para a estação elétrica. A infiltração seria de 31 km até o objetivo. A dois km do objetivo um dos GMV quebrou. O local depois tomado sem resistência. Logo viram que o trabalho era complexo. A equipe de metralhadora em um morro viu que a represa era muito grande. Eram 12 grandes estruturas de concreto. Os prédios tomados consecutivamente. Levaram dias para tomar as construções. As vezes 3 por dia. Só tinham comida pra 2-3 dias e no sexto dia já estava exaustos.

As tropas foram depois atacadas pelas tropas que fugiram e depois por artilharia pesada. No fim do dia um sniper Ranger matou três iraquianos armados com RPG no lado oeste da represa e os Rangers no lado leste engajaram um caminhão com infantaria em um contato que durou uma hora. No sul da represa um Pelotão de Ranger tomou a central de força e outro fez bloqueio de estrada entre a represa e a cidade, sendo atacados por morteiros. Quando um morteiro atacou de uma pequena ilha foi silenciado com um míssil Javelin.

Por cinco dias as tropas defenderam a represa enquanto eram incomodados por forças iraquianas. Geralmente era artilharia e morteiros e as vezes infantaria. Foram três Rangers mortos por um carro suicida em um bloqueio de estrada dirigido por uma mulher grávida que detonou. Um observador avançado iraquianos tentou avançar de caiaque e foi afundado por metralhadoras de 12,7mm e capturado. Estava levando mapas com as posições dos Rangers.

 No sexto dia receberam ajuda de dois M-1 Abrams apelidados de "Team Tank". Voaram de C-17 de Tallil até H-1 e para o site de apoio Grizzly, uma pista no deserto entre represa e Tikrit. Os Deltas foram direto para Grizzly.

Um projétil de artilharia atingiu os transformadores. Os reparos mostraram que os danos eram maiores incluindo vazamentos e enviaram um membro das Forças Especiais formado em engenharia de MH-47E e foi apoiado por civis iraquianos conseguindo salvar a represa. Os iraquianos não tinham intenção de abrir as comportas para atrapalhar o avanço da 3 Divisão de Infantaria, mas a ação quase resultou em uma catástrofe inesperada.

Os Rangers e Deltas capturam 230 tropas, 29 T-55 destruídos, 3 caminhões, nove canhões S-60, 4 ZSU-23, 14 peças de artilharia antiaérea, 28 peças de 155mm, 22 morteiros de 82 mm, seis morteiros de 60mm e oito caches munição.

Os Deltas foram substituído pelos Ranger em 1 de abril e foram para o norte para fazer emboscadas na rodovia até Tikrit para manter as forças iraquianas no local e tentar capturar HVT tentando escapar para a Síria. Em um contato com alguns fedains em 2 de abril dois Deltas foram feridos sendo um seriamente. O Esquadrão C chamou evacuação médica e CAS após uma Companhia iraquiana chegar. Dois MH-60K e dois DAP foram chamados e chegaram em 90 minutos. Os DAP engajaram alvos em terra enquanto os MH-60K pegaram os feridos. Um morreu devido a perda de sangue. Voltaram escoltados por um par de A-10. Os DAP permaneceram e destruíram um caminhão com morteiro. Ao saíram foram atacados por iraquianos que foram silenciados pelos snipers Deltas. Outro par de A-10 chegou e foram guiados para o alvo pelos DAP. Uma bomba 500lb lançou fragmentos a 20m da posição dos Deltas, mas matou muitos iraquianos em uma ravina. Na volta para H-1 os DAP viram várias equipes de morteiro e infantaria e engajaram com canhão 30 mm e Minigun mas tiveram que voltar com muito pouco combustível.

Em Grizzly, os Deltas montaram uma operações para interdição da escapada de HVT do partido Baath na Rodovia 1 (as Rodovias 2 e 4 já estavam vigiadas pelos SAS e SARS). No dia 9 de abril a força tomou outra base aérea próxima a Tikrit. Um Abrams caiu em um buraco 12 metros e foi destruído por outro Abrams. No meio de abril os Deltas foram para Bagdá e o Team Tank voltou para sua unidade origem.

Resgate da Soldada Lynch

A Inteligência inicial sobre a soldada Lynch, emboscada quando seu comboio se perdeu em Naisiriyh, veio de um informante que contatou a ODA 553 enquanto trabalhavam na cidade. As informações chegaram até a TF 20 e foi planejado um resgate imediatamente. O resgate seria um esforço multi-serviço com elementos da TF 20 que resgataria a prisioneira. Foram lançados de Tallil com 290 Rangers do 2/75 e a Companhia Bravo do 1/75; 60 operadores do TF20 SMU, Deltas e DEVGRU, com Parajumpers e CCT do 23 STS; fuzileiros da TF Tarawa lutando na cidade, e aviadores das três forças.

A TF Tarawa faria um ataque de engodo ao tomar pontes no Eufrates para distrair a atenção do hospital. Um ataque com Harrier contra outra ponte confundiria mais ainda. Um par de AH-1W Cobras abafaria os sons dos helicópteros de assalto chegando. A cobertura aérea seria feita por um AC-130 Spectre e EA-6B Prowler para jammear os mísseis SAM inimigos. As tropas seriam inseridas de quatro MH-60K e quatro MH-6 apoiados por dois AH-6 e dois MH-60L DAP. Os Rangers iriam de CH-46 e CH-53 para criar um cordão defensivo ao redor do hospital e bloquear as estradas ao redor.

As 1:00 AM hora local de 1 de abril, a TF Tarawa iniciou o plano de engodo, para coincidir com lançamento da força de resgate. Elementos da OGA cortaram a energia da cidade para os helicópteros chegarem no objetivo, garantido que identificariam a LZ e confundido a oposição próxima. Os AH-6 lideraram a frota para suprimir a oposição sendo seguidos do MH-6 com Sniper da TF20 que seriam posicionados em locais estratégicos ao redor do Hospital para cobrir a entrada das tropas de assalto. Os DAP e AH-6 cobriam os MH-60K ao lançar um elemento de assalto Delta no teto do hospital e outro na porta da frente para ir até o segundo andar onde estaria Lynch. O último MH-60K pousou próximo da entrada com os Parajumper e médicos do SOAR para levar Lynch. Os Ranger chegaram em três CH-46 pousando fora do hospital para cobrir as estradas principais e cortar possíveis reforços. Uma segunda onda de CH-46 e CH-53 chegaram minutos depois dos primeiros decolarem. A coluna de Ranger e operadores da TF20 entraram no hospital e para cobrir as saídas da tropa de assalto. Em 30 min Lynch foi leva de helicóptero até Tallil e depois para os EUA. Ocorreram contatos esporádicos fora do hospital. Outra missão era encontrar os corpos das outras tropas mortas na emboscadas que foram levadas de veiculo até a base aérea. Os AH-6 escoltaram o comboio de Ranger e as tropas retiradas nos helicópteros do USMC. Foi o primeiro resgate de prisioneiros de guerra americanos desde a Segunda Guerra Mundial com sucesso.

WMD

A inteligência indicava a presença de armas QBR em um complexo conhecido como centro de pesquisa Al Qadisiyah. A TF 20 lançou uma operação no local em 26 de março. A Companhia B do 2/75 Ranger apoiados por SEAL do DEVGRU realizaram a missão. O alvo era um dos palácios nas praias do reservatório Al Qadisiyah também usado como residência e pesquisa.

O pacote de missão incluída dois AH-6M e dois DAP para CAS, com um par de MH-6M com snipers DEVGRU. Os Rangers foram inseridos em quatro MH-60K em posições de bloqueio ao redor do site, seguido minutos depois de um par de MH-47E inserindo as equipes do DEVGRUP próximo a instalação alvo. Um segundo par de MH-47 orbitaria próximo com Ranger para QRF e elementos CSAR dedicado para o caso de algum helicóptero ser derrubado.

A operação não teve problemas até os MH-60 pousarem e foram engajados por armas leves de um prédio próximo. Os AH-6 identificaram os agressores e dispararam foguetes silenciando a posição. Um segundo MH-60 também foi atingido suprimiu a ameaça com sua Minigun rapidamente. Logo ficou claro que era uma hot LZ. Os DAP engajaram os transformadores próximos para escurecer a área, mas resultou em várias explosões e fogos que iluminaram o céu, denunciando os helicópteros orbitando acima. O fogo de armas leves aumento após o último Black Hawk inserir os Ranger. Um Ranger foi atingido no pulmão e os SEALS estabilizaram até chegar na base. Um HH-130 já estava esperando com o motor ligado. Foi levado até o hospital com o paciente estabilizado.

Os AH-6 e DAP continuaram a suprimir alvos com os MH-47 chegando e os snipers do DEVGRU nos bancos do MH-6 engajando vários soldados e veículos. Um MH-47 pousou sob fogo e um tripulante foi atingido na mandíbula. Também foi passado para o HH-130 esperando. No objetivo o DEVGRU fez SSE com os Rangers sendo atacados no lado de fora. Os AH-6 e snipers continuaram engajamento alvos com os DAP garantindo que o reforço não chegaria a posição de bloqueio. A extração foi pedida e os helicópteros com as forças QRF e CSAR pousando para exfiltrar os SEALs e os MH-60 voltaram para pegar os Rangers. A missão durou 45 minutos no solo sem ferimentos a não ser os primeiros. Não encontram evidencias de armas QBR no site.

Forças Especiais no Norte do Iraque

Na invasão do norte do Iraque pela Turquia seriam usados 65 mil tropas, incluindo a 4a Divisão de Infantaria, apoiada por 225 aeronaves e 65 helicópteros. Atacar pelo norte podia causar problemas logísticos e era um desafio político, mas também criava problemas para Saddam. Os Aliados Curdos no norte eram a principal vantagem.

A invasão foi considerada impopular pelos Turcos que proibiram a invasão por terra a partir do seu território. Os EUA tentaram de tudo para mudar a opinião dos turcos e até ofereceram US$ 30 bilhões em empréstimos para abrirem a fronteira. Com a recusa de último minuto dos turcos de deixarem as tropas invadirem pelo país a solução foi transportar a 4 Divisão de Infantaria pelo mar até o Iraque.

O uso das Forças Especiais era o plano B com ajuda de apoio aéreo aproximado para manter ocupado o IX Corpo que atuava no norte do Iraque. A abordagem era mais arriscada com menos forças ao usarem as Forças Especiais. Ao invés de 6.2000 tropas da 4 Divisão de Infantaria o novo plano seria uma invasão  por equipes de Forças de Operações Especiais do 10th Special Forces Group (total de mil tropas) e 10 mil tropas pára-quedistas da 173a Airborne Brigade, junto com a guerrilha Curda (10 mil tropas) da guerrilha Peshmerga contra 100 a 120 mil iraquianos. As FOpEsp operariam isolados ou junto com guerrilheiros Curdos. Junto iriam os SOF TACP com a mesma função no Afeganistão. As forças curdas eram grandes o suficiente para os iraquianos não se dispersarem. Seria o mesmo cenário visto no Afeganistão e as táticas foram desenvolvidas na Operação Enduring Freedom.

O local de passagem das aeronaves táticas embarcadas em NAes no Mar Mediterrâneo poderia ser por Israel, Mar Vermelho e Jordânia e a fronteira da Turquia próximo a Síria. Pela Turquia seria a melhor opção, mas fecharam o espaço aéreo. A Arábia Saudita liberou depois, mas não aceitou o uso de bases no país. O problema foi resolvido no dia 23 de março com a Turquia abrindo seu espaço aéreo. Mesmo assim as aeronaves do CTF-60 saíram do delta do rio Nilo e foram para a região apertada entre Chipre, Síria e Turquia. As vezes os Naes operaram a vista um do outro. Um operava a noite e outro de dia com mais frequência. Também apoiavam tropas do SAS da Austrália e Reino Unido. Os pilotos não estavam familiarizados como o terreno, IADS e meteorologia como ocorria no sul quando os pilotos operavam na OSW.

No norte as operações das Forças Especiais era responsabilidade do Combined Special Operations Task Force-North (CJSOFTF-North) apelidada de de TF Viking. As tropas eram na maioria do 10 SFG(A) já com experiência de operar com os Curdos na operação Provide Comfort. O 123 Special Tactics Squaron da ANG apoiaram as ODA da TF Viking e as tropas da 173 Airborne Brigade e outras Companhia da 2 Brigada, e o 14 Regimento de Infantaria da 10 Divisão de Montanha.

Originalmente a TF Viking apoiaria a 4 Divisão de Infantaria avançando até Bagdá a partir da Turquia. Ao ser negado o acesso pelo local a TF Viking passou a ter a missão de manter as forças locais ocupadas e evitar que reforçassem Bagdá. O primeiro passo foi procurar rotas para evitar o espaço aéreo turco. As ODA organizariam com os Curdos para manter as 13 divisões de infantaria e blindadas ao norte de Bagdá ocupadas.

No fim de 2002 as equipes já iniciaram as infiltrações no Iraque junto com agentes da CIA (SAD - Sepecial Activitics Division). Inicialmente treinariam os Curdos e conquistaram a confiança. Operavam perto da Arbil no vale de Harir. Seria a base para inserção de outras equipes ODAs como feito pela Jawbreaker na OEF.

A 10 SFG não tinha veículos Ground Mobility Vehicles (GMV) como o 5 SFG e usaram veículos civis. Foram comprados 230 Non Standard Tactical Vehicles (NTV), a maioria Land Rover Defender e 30 Toyota Tacomas, e modificados localmente. Tiveram que cruzar a fronteira sem interferência dos turcos.


Uma equipe de SOF TACP preparando uma missão de CAS.


Forças Especiais americanas procurando alvos no norte do Iraque.

KI no Norte

O ataque ao norte do Iraque foi coberto por 72 caças F/A-18 Hornet de quatro esquadrões da ativa, uma unidade da reserva e um do USMC operaram nos dois NAes no Mar Mediterrâneo. Junto havia mais 20 F-14 Tomcat em dois esquadrões que constituíam a CTF-60. As aeronaves faziam parte da Ala Aérea Embarcada CVW-3 do CVN-75 Harry S. Truman e da Ala CVW-8 do CVN-71 USS Theodore  Roosevelt. Os pilotos foram avisados dois dias antes que o CVN-75 operaria de dia e CVN-71 a noite, mas nem sempre cumprido.

Inicialmente apenas o Tomcat, Hornet e Prowler operariam no norte junto com 14 bombardeiros B-52. Depois iniciaram vôos com os A-10, F-15E e F-16CJ em bases ao sul voando ao norte de Bagdá. Os vôos de B-52 era perigo pois voavam alto e disparavam sem se importar se havia alguém embaixo. Os pilotos de caças pediram para informar pelo rádio que estavam chegando para fugir depois que alguns viram bombas caindo do lado. O raio de curva do B-52 era do tamanho do norte do Iraque.

Depois do "shock and owe", a missão da CTF-60 era apoiar as Forças de Operações Especiais e curdos para parar o III Corpo do Exército iraquiano no norte e evitar que fossem para o sul. As equipes de Forças Especiais detectariam alvos para as aeronaves táticas. As Forças Especiais já tinham treinado a missão antes para apoiar o avanço de tropas convencionais como feito no sul.

As Forças Especiais também foram pegos de surpresa. No sul e oeste havia tropas amigas próximas e operavam atrás das linhas, mas com uma força convencional de 100 mil tropas do V Corpo do US Army e da 1a MEF (1st Marine Expeditionary Force) do USMC absorvendo a reação dos iraquianos. No norte não tinham este luxo. No sul só pegavam alvos de alto valor para a força tarefa CTF-50 enquanto no norte eram todos alvos de oportunidade. Eram muitas aeronaves, 30-40 aeronaves para poucos SOF TACP em terra com canais de rádio a procura de alvos. Houve muita confusão no inicio.

No norte ocorreram poucas batalhas convencionais. As FOpEsp usavam a furtividade e não o confronto para realizar suas missões. Os curdos que usavam grandes formações para tomar as cidades. No dia 6 de abril ocorreu a batalha do Passo de Debecka. Forças Especiais e Curdos estavam no local e foram cercados. Era uma rota importante entre Mosul e Kirkuk. Blindados iraquianos foram logo engajados pelo ar e oito T-55 e 16 BMP foram destruídos. Com o mau tempo no local os Hornet tiveram que voar abaixo de 7 mil pés. Atacaram com bomba Paveway iluminados por designadores laser Viper das Forças Especiais. A batalha durou 24 horas com os iraquianos lançando varias ondas de ataque até se retirarem.  

Ugly Baby

A TF Viking atrasou a infiltração das suas equipes devido a dificuldade em conseguir passar seus veículos. Passaram pela România em Constanta e por outros dois paises. A outra passagem foi chamada de Ugly Baby. No 22 de março completaram a travessia com o 2 e 3 batalhão pousando em Arbil em seis MC-130 Combat Talon. Foram atacados por artilharia antiaérea no Iraque e um pousou em emergência na Turquia. No inicio foram 19 equipes ODA e quatro ODB do 10 SFG no norte do Iraque. No dia 23 de março a Turquia permitiu voos no país e três MC-130 voaram para Bashur reforçando as tropas. A TF Viking chegou a ter 51 ODA e ODB operando com 60 mil Curdos. Em 26 de março a 173 Brigada aerotransportada realizou um salto na pista de pouso de Bashur já seguro pelas Forças Especiais e Curdos. O objetivo era tomar os campos de petróleo de Kirkuk. Sem poder ofensivo inicialmente foi usada mais para desencorajar ações iraquianas.

Os objetivos da TF Viking era três: prevenir reforço de Bagdá por 13 estimados Divisões; avançar até Kirkuk e Mosul; e realizar ação direta contra campo de treinamento terrorista em Ansar al Islam na fronteira com Irã, na operação "Viking Hammer". A vigilância inicial mostrou que havia 770 tropas no local em posições defensivas.

A operação Viking Hammer foi programada para ser realizada no dia 21 de março, mas foi atrasada por dificuldade de infiltrar as tropas do 3 batalhão do 10 SFG. Foram disparados 64 mísseis Tomahawk como barragem de preparação no dia 21 e as equipes ODA fizeram avaliação de danos de batalha. O ataque por terra foi lançado no dia 28 de março com seis frentes no vale, cada um com várias ODA e mil Curdos. A frente principal era contra Sargat suspeita de ter armas químicas e biológicas. Uma posição com metralhadora 12,7 mm parou o avanço e um par de F/A-18 fizeram XCAS com duas JDAM. Depois atacou com o canhão de 20 mm. Foram novamente parados por metralhadoras escondidas no caminho. A ODA 081 com um lança-granadas Mk19 em um NSV suprimiu a ameaça. Os Curdos avançaram e devido a proximidade na cidade tiveram que usar apenas metralhadoras 12,7mm para suprimir as ameaças no caminho. Em Daramar Gorge os Curdos foram engajados por armas leves e RPG suprimidos com as .50 e 40mm dos veículos. O XCAS permitiu avançar com seis JDAM atacando os alvos. Na noite de 28 a 29 de março quatro AC-130 fizeram pressão contra as tropas fugindo de Ansar indo para o Irã. O local foi tomado no dia 29 de março. As Forças Especiais fizeram SSE (Sensitive Site Exploitation) e as equipes tomaram documentos sobre armas químicas. Foram cerca de 300 mortos incluindo estrangeiros assim como 22 Curdos, e nenhuma baixa aliada.

Ayn Sifni

As tropas se reagruparam depois para tomar a cidade de Ayn Sifni na estrada até Mosul. Atacaram tropas na cidade com CAS que fugiram logo depois. No dia 05 de abril foi estimada a presença de dois Pelotões iraquianos na cidade. No dia 6 atacaram com três ODA e 300 Curdos com duas ODA atuando como grupo de apoio de fogo (FSG) junto com armas pesadas dos Curdos. A ODA 51 avançou na cidade e foi atacada por fogo intenso com inimigo mostrando ser dois Batalhões com morteiros 82 mm, artilharia antiaérea e peças artilharia. Após quatro horas de CAS e apoio dos dois FSG, o elemento de assalto entrou na cidade. Os iraquiano tentaram retomar, mas foram derrotados.

No mesmo dia aconteceu a batalha do cruzamento de Debecka. O cruzamento corta a estrada até Kirkuk e Mosul e cortaria a capacidade de reforçar o norte. A serra de Zurqah Ziraw Dagh estava sendo ocupada pelos iraquianos. O ataque iniciou contra a serra com os B-52. A ODA 044 atuando com 150 Curdos e avançou até o objetivo Rock, uma junção em "T" que leva até o cruzamento e a cidade de Debecka. A ODA 391 e 392 apoiaram com apoio de fogo nos seus GMV. Ao norte dois grupos com 500 Curdos avançaram até a serra. Mais ao norte a ODA 043 atuando com 150 Curdos e a ODA 394 e 395 atuaram como FSG contra o objetivo Stone onde ficava um posto de comando iraquiano.

A coluna central tomou o objetivo facilmente. O objetivo Stone foi atacado com CAS com quatro JDAM disparadas e uma atingindo e depois foi tomada pelos ODA. Uma saída de CAS permitiu avançarem e tomar a posição.

No sul as ODA 044, 391 e 392 foram para o leito de um rio até o objetivo Rock por encentrarem minas na estrada. Logo encontraram tropas iraquianas que se renderam aos primeiros disparos. O comandante citou que os blindados que os apoiavam se retiraram para o sul. Depois avançaram para Debeka após limparem a estrada para uma possível fuga. O local virou o "Press Hill".

A ODA 392 atacou equipes de morteiros de 60 mm até serem engajados por um ZSU-57-2 a longa distancia. A 391 atacou com mísseis Javelin atingindo vários caminhões e pick-ups armadas indo em direção a Debecka. Os membros da ODA viram vários MTLB aparecerem até a intercessão com um gerador de fumaça para esconder o avanço. Foram atacados com metralhadoras 12,7mm e lança-granadas de 40 mm dos GMV e depois com mísseis Javelin. Quatro T-55 apareceram atrás da fumaça. Atacara com seus canhões de 100 mm e as tropas desistiram de atacar com o Javelin pois o CLU demorava a ligar. Fugiram nos GMV para uma posição 900 metros atrás para o ponto chamado Alamo (gíria Forças Especiais para ponto de defesa final até o reforço chegar). Pediram CAS que demorou 30 minutos para chegar. As tropas ainda atacaram os MTLB com Javelin e ficaram sem munição. Os T-55 usaram o terreno para se aproximar sem serem atacados. Em 35 minutos após tropas entrarem em contato chegaram dois F-14. A primeira bomba atingiu as tropas amigas incluindo membros do AOB no objetivo Rock. Quatro membros da AOB foram feridos e 12 Curdos mortos.

O resto da ODA voltou para do Alamo até Press Hill devido ao fogo da artilharia. Um T-55 foi atingido por um Javelin enquanto avançava. Os Hornet que chegaram logo forçou o resto a fugir. Um total de 26 membros das Forças Especiais forçou uma Companhia Mecanizada a fugir graças ao apoio de blindados e artilharia. No dia seguinte chegaram tropas da TF 1-63 com Abrams e Bradley que seriam o melhor meio para apoiar o avanço.

Kirkuk e Mosul

Os Curdos e nove equipes ODA da FOB 103 cercaram Kirkuk em 9 de abril após capturarem as montanhas ao redor. O Exército iraquiano fugiu e apenas as milícias Fedain ficaram na cidade. A primeira ODA entrou na cidade no dia 10 sendo aclamados pela população. No dia 18 de abril a 173 Brigada tomou a responsabilidade pela ocupação.

No dia 11 de abril um elemento avançado da FOB 102 com 30 operadores, incluindo o comandante do 2 Batalhão, dirigiu até Mosul sem oposição. As tropas na cidade foram atacadas pelo ar por dias antes do avanço. No dia 13 de abril o 3 Batalhão do 3 SFG e outro da 10 Divisão de Montanha e a 26 MEU, infiltrada dias antes em Arbil, tomaram o lugar do 10 SFG e dos Curdos.

Ações no Sul

O Naval Task Group (NTG) era a quarto Task Force composta pelos SEAL Team 8 e 10; Grom polonês (Grupo de Reserva Operacional); Royal Marines britânicos do 40 e 42 Commandos, e elementos do Esquadrão M do SBS, além de equipes de guerra psicológica. O objetivo do NTG era capturar o porto de Umm Qasr, instalações petrolíferas na península de Al Faw e duas plataformas de petróleo. Depois de tomados estes alvos apoiariam as forças convencionais atuando mais ao sul. O apoio aéreo foi dado pelas aeronaves do 15 MEU e 20 SOS. No total foram 250 Seals deslocados para o teatro de operações.

Um componente chave na OIF era tomar as reservas de petróleo. Dois alvos alto valor relacionados com a produção de petróleo eram as duas plataformas no sul da península Al Faw, a Mina Al Bakr Oil Terminal (MABOT) e a Khor Al Amaya Oil Terminal (KAAOT), assim como a cidade e a refinaria de Al Faw que transferia petróleo para os navios tanque.

A missão foi dada aos SEALs e aos Grom poloneses para ser realizada no dia 20 de março. Três pelotões de embarcações SDV ajudou na missão GOPLATS. A MABOT foi tomada pelos SEAL do SEAL Team 8 e 10, e a KAAOT pelo Grom polonês. Os SEALs usaram SDV para reconhecimento nos dois sites com submarinos Mk8. A MABOT foi tomada por 31 Seals e dois EOD e STS CCT e vários interpretes. Uma quantidade similar de Grom tomaram KAAOT. A resistência foi zero nos dois locais e o Grom encontrou explosivos. Os operadores foram depois substituídos pelos Royal Marines.

O porot de em Um Qasr e a estações bombeamento em terra de Al Faw foram tomadas pelos Seals e Royal Marines. Um USMC CH-46 com sete membros do 3 Cdo Bde Force Recon e vários membros do 29 Cdo Regt Royal Artilharia caiou com todos mortos e quatro aviadores o que atrasou a operação.

Em Al Faw Oito MH-53 Pave Low levaram as tropas e veículos DPV para o objetivo Coronado e Texaco, enquanto tropas britânicas e do USMC apoiaram com CAS, ao mesmo tempo atacando concentrações de tropas e fortificações conhecidas. Havia um SOF TACP com as tropas. Os SEALs controlaram os ataques dos AC-130 Spectre e o SOF TACP controlava os A-10 e F/A-18. Foi estimado 300 tropas inimigas mortas pelos ataques aéreos. Os blindados que saíram da cidade em caminhões nem conseguiram chegar próximo dos SEALs. As tropas do 42 Commando tomou a frente depois em Coronado. Na LZ Texaco foi pior. Todos os quatro DPV atolaram logo na saída da rampa dos helicópteros. A inteligência dizia que era um local seco. As tropas foram a pé e varreram a área e capturaram o objetivo. Depois chamaram os Royal Marines o 40 e 42 Commando que fizeram busca em todas as construções e prenderam 100 tropas.

Os alvos em Umm Qasr foram atacados pelos AC-130 e A-10 que engajaram bases de mísseis SAM próximos e unidades mecanizadas iraquianas até os Seals  e Royal Marines pousarem. Limparam dois bunkers, matando vários soldados, com os Seals tomando a instalação e os Commandos criando um cordão defensivo. O SOF TACP integrado chamou A-10 para engajar veículos iraquianos que se aproximaram do site.


Os Seals desceram dos DPV depois de atolar em Al Faw. O Seal acima está armado com um Carl Gustav.

Outras operações inclui três pelotões dos Seals em GMV e DPV tomando a meteorológica de Al Zubayr junto com a 1 MEF atacando campo petrolífero de Rumaytlah ao norte de Al Faw.

Outro temor era a possibilidade de destruir as represas iraquianas e inundar áreas onde as tropas convencionais avançariam. As inundações atrasariam o avanço e destruiria propriedade civil. A represa hidroelétrica de Mukarayin estava a 100 km a nordeste de Bagdá e próximo da fronteira do Irã. Era uma estrutura chave a ser capturada e uma força combinada de SEALs e Grom treinaram e executaram a missão em abril de 2003.

As tropas foram inseridas em seis MH-53J que voaram cinco horas a partir do Kuwait até o alvo incluindo um REVO de KC-130. Levaram as tropas até alvo que desceram de fast-rope. As tropas eram formadas por 40 comandos, incluindo os SDVT-1, SOF TACP e dois tradutores. O primeiro levou a equipe de Comando & Controle junto com seis sniper Seals. O segundo com 20 SEAL e dois EOD; terceiro com 35 Grom; o quarto e o quinto com um bug DPV cada com Seals; e o sexto para CSAR dedicado. O primeiro Pave Low desceu no teto de um prédio de três andares onde ficava o gerador e os sniper criaram uma posição de overwatch. Os elementos de assalto do Grom e Seals fizeram fast-rope. Um dos 12-15 Grom quebrou o tornozelo na descida. As tropas estavam sobrecarregados, incluía roupa anti-gás, e foi a última vez que os membros do ST-5 levaram tanta carga em uma missão. Os DPV demoraram a sair dos helicópteros e decidiram nunca mais sair deste jeito.

Os DPV foram inseridos em cada extremidade da represa, um apoiado por seis SEAL e outro por quatro, armados com metralhadores M-20 e M-2 em posições defensivas cobrindo as estradas de acesso a represa. A represa tinha uma rede de 5 km de túneis e os veículos DPVs foram usado para criar posição de bloqueio e ficar de olho em bandidos iranianos. A CIA e engenheiros alemães ajudaram com inteligência. A inteligência mostrou posições de artilharia antiaérea em uma serra ao redor da represa. Teria que ser tomada para manter superioridade no local caso inimigo controlasse, mas ordens posteriores evitaram que tomassem o local.

Em menos de 20 minutos as estrutura chaves foram tomadas. As táticas de tomada dos prédios eram similares a tomada de navio e não tiveram dificuldade. Não encontraram resistência e SEALs levaram horas para limpar o complexo de instalações e túneis. Um pelotão SEAL se retirou do local após a missão e depois os outros foram substituídos por tropas do US Army. Controlaram a represa por cinco dias até serem substituídos pelos fuzileiros da 1 MEF. Depois continuaram operar em incursões e operações anti-sniper em Bagdá. SEALs e SBS também vigiaram rios em Umm Qasr, aturam em missões VBSS para tomar navios lançando minas.



Voltar ao Sistemas de Armas


2009 ©Sistemas de Armas
Site criado e mantido por Fábio Castro


     Opinião

   Assine o Livro de Visitas
   Leia o Livro de Visitas

  FórumDê a sua opinião sobre os assuntos mostrados no Sistemas de Armas
  Assine a lista para receber informações sobre atualizações e participar das discussões enviando um email
  em branco para sistemasarmas-subscribe@yahoogrupos.com.br