CONTROLE AÉREO AVANÇADO


O Controlador Aéreo Avançado (CAA) é uma tropa qualificada, que de posição avançada, em terra ou no ar, direciona a ação de aeronaves táticas em operações de apoio aéreo aproximado. O termo vem de Forward Air Controllers, aqui será chamado de FAC para simplificar, ou FAC(A) para controlador aéreo avançado embarcado (Forward Air Controller - Airborne), Controlador Aéreo Avançado Embarcado em português (CAA(E)) e GFAC para controlador aéreo avançado em terra (ou apenas FAC).

O acrônimo surgiu na Segunda Guerra Mundial quando os aliados avançavam nos Países Baixos. Os caças faziam ações de ataque terrestre a baixa altitude e as áreas próximas a frente estavam próximas as tropas e era arriscado ocorrer fogo amigo. O piloto pode não identificar o alvo claramente e não sabe a posição das tropas amigas. O FAC preveniria estes problemas. Atacar atrás da linha de frente não precisava de FAC. Foi o uso do rádio na Segunda Guerra Mundial que viabilizou a função do FAC.

A função do Controlador Aéreo Avançado (FAC) é detectar, localizar e identificar alvos visualmente no campo de batalha e coordenar o ataque por aeronaves táticas contra estes alvos. A tarefa de coordenação é importante para evitar fogo amigo e danos colaterais sendo a função primária do FAC. Sem observadores em terra o piloto erra muito. Os pilotos de caças têm dificuldade para ver detalhes como bandeira branca e o inimigo não pode se render para uma aeronave. Os pilotos também têm dificuldade de ver a diferença entre civis e tropas inimigas.

Desde a Primeira Guerra Mundial já se percebeu que as operações de apoio aéreo aproximado têm efeito negativo no moral do inimigo, mas com fogo amigo também tem efeito moral negativo nas próprias tropas.

Esta tarefa iniciou com os alemães colocando pilotos em blindados acompanhando a tropa no inicio da Segunda Guerra Mundial. O FAC sincronizava as operações aéreas e terrestres nas fases críticas da batalha. O FAC primário é um especialista. Geralmente é um piloto de caça, mas pode ser outro tipo de tropa. Desde a Guerra das Malvinas que a OTAN prioriza o uso de FAC primário. O FAC secundário pode ser um observador de artilharia, Forças de Operações Especiais ou tropas de reconhecimento. O FAC também pode coordenar fogos artilharia terrestre e naval.

O FAC pode estar no solo ou no ar. O FAC terrestre é composto de uma equipe de 4-6 homens, chamado TACP (Tactical Air Control Party ) acompanhando uma unidade como Batalhão ou Brigada e são espalhados na área de operação. O equipamento levado pelo FAC é pesado e é outro motivo para a equipe ser numerosa. Uma equipe de FAC britânico leva dois UHF rádios (PRC344/Raytheon PRC-113) mais pelo menos quatro baterias Clansman; um rádio PRC320 HF para conversar com o AWACS ou AC-130; um radio Racal PRC351 VHF  para ligar com tropas em terra; um rádio satélite Harris PRC-117D(C) para comunicação com ASOC e CAOC; e um marcador laser/telêmetro Marconi Type 306 (Laser Target Marker/Rangefinder - LTMR). Além disso tem os kits básicos de qualquer infante e armas pessoais.

O FAC também coordena outras operações aéreas como pouso de assalto de helicópteros e lançamento de pára-quedistas e de carga aérea. No Reino Unido o TACP pode ser adicionado um equipe Mobile Air Operations Teams ou TACP/MAOT que apóiam missões de pouso de assalto, ressuprimento e controle trafego.

O GFAC (FAC terrestre) pode ser feito por não pilotos adequadamente, mas o nível de confiança aumenta com outro piloto. Conhecer o pessoal em terra também influencia. Pode custar caro usar pilotos em terra e o Reino Unido usava oficiais terrestres na Segunda Guerra Mundial com sucesso.

A experiência mostra que os FAC nunca são poucos. Foi sugerido na década de 80 em treinar todos os observadores avançados de artilharia, tropas de reconhecimento e colocar FAC até no nível de Companhia. O FAC tinha que auxiliar o comandante em terra e ao mesmo tempo ficar na frente de batalha. As baixas podem ser muito visto que emite muito com o rádio e pode ser alvo prioritário por isso.

Nos EUA o FAC no ar é chamado de FAC(A) (Forward Air Controllers Airborne - controladores aéreos avançados aerotransportado). O FAC(A) pode ser um A-10, F-16CG, F/A-18D ou F-14, como em Kosovo, de uma unidade especializada na missão e treinados para reconhecimento visual e controle de ataque ou apenas membros de um esquadrão com treino em FAC(A). Para ser FAC(A) é preciso ser voluntário e ter muita experiência de vôo pois é uma missão muito difícil e desafiadora.

As funções do FAC são basicamente

- Predição e percepção da ameaça com uso de meios de vigilância de área para predizer os
movimentos e vulnerabilidades do inimigo e orientar o comandante em terra sobre o uso do poder aéreo.
- Chamar apoio aéreo aproximado com auxilio do posto de comando em terra.
- Passar dados de alvo para apoio aéreo aproximado.
- Indicar a posição do alvo com vários meios disponíveis.
- Auxiliar o disparo das armas coordenando com outros meios e libera o disparo.
- Avaliar a necessidade de um novo ataque e faz avaliação de danos de batalha imediato.

No caso do FAC(A) as funções são resumidas em reconhecimento visual (VR -Visual Reconnaissance) , controle de ataque (SC - Strike Control) e avaliação de danos de batalha (BDA - Battle Damage Avaliation). Outras tarefas são auxiliares.

O FAC e o apoio aéreo aproximado é um dos esforços de forças terrestres e aéreas atuando juntos. O apoio aéreo aproximado deve apoiar operações terrestres do tipo ofensivas, defensivas e contra ofensivas de forma planejada ou imediata, na frente de batalha e na retaguarda inimiga.

A capacidade varia com o cenário podendo ser desde guerrilha até guerra convencional. O nível de ameaça varia com o passar do dia, local do campo de batalha e duração da guerra. Uma guerra na Europa, durante a Guerra Fria, não seria de alta intensidade o tempo todo assim como a frente na Coréia nem sempre era de alta intensidade e geralmente era de baixa intensidade.

Em cenários de baixa intensidade um FAC(A) pode manobrar livremente e pode realizar outras missões como reconhecimento visual e apoiar missões auxiliares como busca e resgate de combate (CSAR).

No cenário de média intensidade o FAC(A) ficaria limitado ao envelope seguro onde não pode operar com toda capacidade. Não pode realizar reconhecimento visual ou apoiar outras missões como CSAR. Fica mais difícil marcar o alvo, controlar os ataques e realizar avaliação de danos de batalha. A visibilidade, mobilidade e comunicações ficam limitada, mas ainda pode realizar a missão como time junto com o GFAC. Um FAC(A) em aeronave a jato (Fast FAC) permite operar em maior profundidade.

Em cenário de alta intensidade o envelope de operações é mais restrito ainda. Ameaça de mísseis SAM sofisticados força o FAC(A) a voar mais longe e  mais baixo. As comunicações podem ser difíceis devido a interferência eletrônica. É difícil realizar a maioria das missões dos FAC(A). O GFAC terrestre passa a ser mais importantes neste cenário, mas até a força terrestre ameaça o GFAC.

Helicópteros de reconhecimento do US Army como o OH-58 Scout coordenam ataques do Apache e A-10 na linha de frente atuando como FAC(A). A autonomia é pequena mais pode reabastecer em pontos avançados.

Os pilotos dos helicópteros de operações especiais do 160o SOAR do US Army treinam para atuar como FAC(A) nos seus MH-60 e AH-6 apoiando missões de ação direta, inserção e extração de tropas e CSAR em apoio as operações especiais. Os pilotos dos AC-130 também são qualificados como FAC(A) e realizam esta missão em Granada e Panamá.

JTAC e JFO

Os Tactical Air Controller da USAF agora passaram a ser chamados de Joint Terminal Attack Controller em 2004 por atuar em ambiente conjunto para a USAF e USN. Os Seals podem ser denominados JTAC. O USMC não opera em ambiente "joint' e manteve o termo FAC. Os JTAC são qualificados para direcionar CAS e outras operações ofensivas a partir de uma posição avançada.

Os JTAC fazem parte do Tactical Air Control Party (TACP) com dois JTAC e um oficial de ligação (ALO) que apóia unidades de combate do US Army, tropas convencionais ou Operações Especiais, aconselhando comandantes sobre o bom uso do poder aéreo. O TACP controla C2, trafego aéreo, ligação, apoio de fogo de artilharia terrestre e naval, ataque de precisão e CAS.

Os TACP são tropas da USAF atuando com o US Army que os chama de Terminal Attack Controllers. Os membros do TACP também coordenam com a artilharia, chama artilharia terrestre e naval e helicópteros de ataque. São qualificados como Ranger e fazem infiltração por scuba, HALO e salto enganchado.

O TACP britânico é formado geralmente por um oficial e dois auxiliares (operador de rádio e motorista). Geralmente é um piloto, mas pode ser um oficial terrestre. O Exército britânico usa muito os FAC em helicópteros Gazelle e Lynx. Se atua com FAC em terra fala com os FAC(A) e coloca os olhos caças no alvo. Os britânicos querem qualificar metade das tripulações dos seus
helicópteros Apache como FAC(A).

Como os JTACs (Joint Terminal Attack Controllers) da USAF são poucos, em 2008 o US Army criou o conceito JFO (Joint Fires Officer) para resolver. Os JFO chamam artilharia, terra ou naval, helicópteros de ataque e selecionam alvos para as aeronaves táticas e passa para um FAC(A). O US Army pretende treinar três mil JFO equipando cada pelotão blindado ou de infantaria. A USAF concorda que até um grupo de combate deveria ter pessoal qualificado para chamar bomba ou míssil. O JTAC treina cinco semanas contra duas dos JFO e são pilotos, mas as armas atuais são mais simples e meios como o GPS facilitam muito.

Em 2007 o USMC desenvolveu técnicas para ensinar sargentos de infantaria a controlar aeronaves táticas e artilharia com capacidade similar ao JFO. O USMC precisava de mais JTAC, mas tinham que ser pilotos e eram poucos. Os sargentos primeiro treinam em computadores e depois com os JTAC para ter mais confiança. As tropas tem que saber usar bem GPS e determinar as coordenadas do alvo, com estimar distancia, memorizar a estrutura das questões como o JTAC.

FAC - História

As primeiras bombas lançadas de aeronaves ocorreu na guerra entre a Turquia e a Itália em 1911 e 1912. Pilotos italianos lançaram três bombas nos Turcos no dia Primeiro de novembro de 1911. Depois foi nos Bálcãs em 1912 a 1913 e novamente por iniciativa dos pilotos. Na guerra contra o Marrocos a França usou a aviação em cooperação com tropas em terra.

Já na Primeira Guerra Mundial os comandantes terrestres perceberam que as aeronaves com tripulantes com olhos no alvo ajudavam em várias tarefas. Observadores aéreos com rádio podiam ajudar as forças a localizar o inimigo, marcar alvos para aeronaves e artilharia, e ajudar a destruir por si mesmo.

O uso do avião para coleta de informação foi a primeira arma. Os comandantes ficavam na retaguarda e precisavam de boa inteligência. A França já usou balões, desde Napoleão, para reconhecimento e controle da artilharia. Também foram os primeiros a usar aeronaves na Primeira Guerra Mundial. O observador anotava as informações e colocava em um mapa depois. Os dados foram usados para fazer mapas. Os erros de informações eram muitos. Não sabiam determinar direito o tamanho de unidade, mas mesmo com problemas era melhor que outros meios. O uso da fotografia ajudou.

No inicio só eram usados como olhos do exército. As comunicações eram ruins e ainda usavam garrafas para passar mensagens escritas. Já as tropa em terra usavam flares e setas para marcar posição e alvos e se comunicar com as aeronaves acima.

A guerra de trincheiras mostrou que as aeronaves eram ideais para controlar a artilharia. Os alemães tinham 14 unidades só para esta missão e todos equipados com rádio. Queriam até que toda Divisão tivesse uma unidade própria. No fim de 1916 eram 45 de 81 unidades aéreas só para reconhecimento e observação de artilharia. As aeronaves também informavam o quanto as próprias tropas avançaram.

As aeronaves inimigas logo se encontraram e passaram a levar armas para atacar. Depois passaram a levar armas para atacar alvos em terra como granadas. Foram os pilotos que tiveram a iniciativa que atacar alvos inimigos. Depois foram encorajados. A RAF criou uma unidade de 18 aeronaves especializada em metralhar as posições inimigas e fazer reconhecimento aproximado.

As primeiras aeronaves de apoio aéreo eram chamados de "trench flyght". Os ataques eram realizados randomicamente e sem efeito na batalha. Logo foi observado que as missões de apoio aéreo aproximado tinha função de elevar o moral das tropas amigas e baixar a do inimigo, mesmo com pouco poder destrutivo disponível na época. A lição do impacto psicológico do apoio aéreo foi uma das lições da Primeira Guerra Mundial.

As missões de apoio aéreo eram realizadas logo a frente das tropas e até 35 km atrás das linhas. As baixas nas aeronaves de apoio aéreo aproximado eram altas por se aproximar muito dos alvos e serem frágeis e lentas. Eram de dois tipos e as missões além do alcance da artilharia também eram importantes. As aeronaves eram considerada melhores para obter surpresa pois a artilharia podia ser detectada se concentrando na retaguarda e fazendo ajuste de tiro. O problema é que as bombas da época eram fracas e as tropas estava bem protegidas contra a artilharia.

As missões de apoio aéreo atuais se originaram no período entre a Primeira e Segunda Guerra Mundial. O USMC usou suas aeronaves para apoio aéreo na Nicarágua em 1927. Os pilotos chegaram a pousar em estradas próximo as tropas para obter informações dos alvos e atacar. As tropas em terra testaram uso de sinais e painéis para se comunicarem com o piloto até o rádio aparecer. As aeronaves do USMC realizaram muito apoio aéreo aproximado sendo usados como artilharia aérea, escoltava colunas e comboio e detectava e atacava emboscadas inimigas. Também realizaram evacuação médica e ressuprimento.

Depois da Primeira Guerra Mundial as bombas disparadas pelas aeronaves ainda eram fracas com raio de destruição de 15 metros e não danificavam as armas. Eram inefetivas contra blindados. A precisão melhorou com as táticas de bombardeiro em mergulho. Os rádios mostraram ser importantes, mas ainda eram pesados e de curto alcance.

Com a melhoria do desempenho das aeronave logo iniciou um problema: o processo de descobrir alvo, compatibilizar com aeronave e identificar se tornou lento e impreciso. O problema de apoio aéreo imediato e fogo amigo mostrou a necessidade de um sistema de controle tático adequado.

O primeiro uso do rádio para chamar apoio aéreo com aeronave foi na Guerra Civil Espanhola 1939. Sem artilharia os Nacionalistas usaram aeronaves para apoio de fogo. Um problema foi a infantaria não seguir o avanço ou atacar as posições inimigas após o ataque aéreo. O uso de oficiais de ligação na frente de batalha resolveu o problema com o uso do rádio. Os alemães e russos tiveram bom aprendizado em apoio aéreo neste conflito. A Blitzkrieg usou muito apoio aéreo no lugar da artilharia antes do avanço das tropas. Logo perceberam que o apoio aéreo podia ser usado para diminuir o moral do inimigo e diminuir suas defesas. Os EUA aprenderiam a mesma lição durante a Segunda Guerra Mundial.

Entre as guerras a USAF pensava que a frente de batalha teria poucas tropas e uma grande retaguarda. Pensava mais em atuar na interdição do campo de batalha. As missões de apoio aéreo seria uma missão especial. A doutrina da época até separava caça, bombardeiro, ataque e observação. O USMC já se concentrava mais no apoio aéreo das suas tropas.

No inicio da Segunda Guerra Mundial a invasão da França mostrou a capacidade do Stuka alemão para apoio aéreo. A USAF logo se interessou no bombardeiro de mergulho.

Em 1942 foi criado na USAF o AGCP (Air-Ground Cooperation Parties) operando em nível de Divisão ou Exército. Quando uma esquadrilha de ataque está a 5 minutos de vôo do posto de comando divisional o líder da esquadrilha checa com o AGCP. O alvo é marcado com artilharia em padrão pré-combinado, para evitar que o inimigo repita o padrão em outro local. Se próximo a tropas amigas indica a direção do ataque para minimizar risco de fogo amigo. A artilharia de fumaça é usada para marcar alvo ou ponto geográfico próximo do alvo.

Os britânicos foram os primeiros a colocar um rádio em um carro de combate para apoiar o avanço na África do Norte. Os FAC britânicos eram chamados de Mobile Fighter Controllers. Em março de 1943 na batalha de El Hamma no norte da África, fizeram apoio aéreo aproximado maciço para quebrar a linha Mareth para o 8o exercito britânico. Os FAC estavam em carros de combate e guiavam as aeronaves de ataque. Com sucesso também foi usado em Salermo em maio de 1943.

Na Itália os americanos testaram o conceito Rover Joe, apos testes do Rover David e Rover Paddy britânicos. O FAC era um piloto de caça experiente da USAF colocado em cima de uma montanha na frente de batalha para selecionar alvos para serem atacados. O Rover Joe recebia quatro aeronaves a cada 30 minutos em quatro ondas. Descrevia o alvo, indicava a posição de tropas inimigas e amigas e as defesas antiaéreas no local. As bombas chegaram a 1 km das tropas amigas.

O Rover Joe era uma equipe com dois controladores aéreos avançados, um oficial de ligação e 15 tropas para apoiar como motoristas, operadores de rádio, cozinheiro e mecânico. Operavam em local planejado para ter apoio aéreo e não seguiam uma unidade. Usavam mapas ou artilharia com munição de fumaça para marcar os alvos. A USAF escolheu pilotos experientes e não aceitava tropa em terra para comandar pilotos.

Os pilotos ficavam duas semanas operando nos Rover Joe. Era fácil atuar em frente estática e depois foi aperfeiçoada no avanço na Europa onde testaram o "Armored Column Cover" com controlador aéreo operando em blindados.


Uma equipe Rover Joe operando próximo a Bolonha nos estágios finais da campanha na Itália.

Os Armored Column Cover eram complementados por FAC em aeronaves L-5 com o código de chamada Horsefly para compensar a pouca visibilidade, mobilidade e comunicação limitadas dos controladores em terra. Os Horsefly coordenavam as operações com o controlador aéreo em terra.

O L-5 era vulnerável a artilharia antiaérea e caças e era difícil ver pelos próprios caças. Mas dava a mesma visão dos caças no ataque, podia ver alvos não vistos do solo, localizava unidades amigas a frente e tinha efeito supressivo no inimigo.


Um L-5 acompanhando caças P-40 até o alvo.

Na Segunda Guerra Mundial os Aliados tinham a Superioridade Aérea no avanço até a Alemanha. Os pilotos de caça procuravam seus próprios alvos ou um FAC em terra próximo a linha de contato.

No teatro do Pacífico o USMC usaram FAC australianos emprestados a nível de Batalhão ou Regimento. O FAC era um piloto do Esquadrão No 4 RAAF que realizaram a primeira missão de FAC da história. Logo o USMC estavam usando seus próprios FAC e não eram pilotos. O próximo passo foi usar aeronaves de reconhecimento na missão. As aeronaves eram modificadas para fazer reconhecimento visual de longo alcance para a artilharia e chamavam aeronaves de ataque. Encontra a aeronave de ataque e levava para os alvos. A primeira vez que os FAC atuaram no ar foi em fevereiro de 1943, durante batalhas ao redor de Wau na Papua.

A doutrina foi desenvolvida com a experiência de time de tropa e aeronaves nos conflitos com a Nicarágua, Haiti e San Domingos foi testada em Tarawa em novembro de 1943. As linhas frente era acompanhada por um oficial de ligação. Os comandantes selecionam os alvos e o FAC envia dados para o centro de comando.

A US Navy não aceitava o conceito da USAF de alvos estratégicos como prioritários. Treinava seus pilotos para fazerem apoio aéreo aproximado e era bem mais capaz que a USAF. Na USAF é a ultima função depois de obter superioridade aérea, interditar suprimentos e destruir a infra-estrutura inimiga. Cada Batalhão de fuzileiros navais tinham uma equipe de FAC no TACP mais o do comando da Divisão. Na USAF eram quatro TACP por Divisão.

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