Táticas dos FAC(A)

Várias questões influenciam as operações dos FAC e FAC(A). Os textos anteriores já descreveram as táticas para detecção, identificar, ataque e avaliação. Outros textos mostraram as vantagens e desvantagens das plataformas. Os meios de vigilância e reconhecimento que apóiam os FAC também foram descritos e como operam. As armas usadas nas operações também foram consideradas. As regras de engajamento podem influencias as operações como descrito em Kosovo. O terreno pode ser desértico, floresta ou montanhoso e vai determinar táticas adequadas. A ameaça pode ser de baixa, média ou alta intensidade. A batalha pode ser em um conflito irregular de baixa intensidade ou até uma guerra convencional. A táticas dos Fast FAC do USMC equipados com o Hornet exemplificam bem estas influências.

Os Fast FAC do USMC são a unidade do tipo mais antiga ainda em operação. Atualmente usam o F/A-18D para realizar a missão. O tempo de espera do Hornet é limitado a 30-45 minutos a 150 milhas da base voando a 15 mil pés e 400 nós ou mais. Após o contato com inimigo a autonomia pode diminuir para 20 minutos.

Os esquadrões lançam dois FAC(A) ao mesmo tempo sendo um indo para área do alvo e outro para o REVO. Depois as aeronaves trocam e uma vai para o REVO.

A visibilidade da cabina do Hornet é considerada ruim para FAC(A) e o piloto tem que inclinar 45 graus e é pior para o WSO. O OV-10 precisa pouca inclinação com a cabine em bolha permitindo ver quase diretamente para baixo. O AH-1W Super Cobra também tem uma boa visibilidade para baixo. O FLIR é ideal para ver diretamente abaixo.

A velocidade pode ser ruim para voar lento e muito baixo usando terreno como proteção com OV-10 e AH-1.

O OV-10 e OA-4M foram projetado desde o inicio para FAC(A). Podem usar dois rádio ao mesmo tempo por isso. O F/A-18D não tem esta capacidade sendo necessário para coordenar aeronaves e tropas em terra ao mesmo tempo.

A média altitude é difícil ver veículos camuflados e tropas. Os pilotos suam binóculos e o casulo Nite Hawk com FLIR. Fazem reconhecimento de partes do terreno relacionado com locais de manobras do inimigo e não a área toda. O radar pode apoiar detectando veículos se movendo.

Durante o planejamento de missão os pilotos toam consciência das operações em terra e como irá coordenar com elas ou o plano de apoio de fogo geral.

O F/A-18D leva dois casulos de foguetes Zuni em cada asa, dois tanques extras, dois mísseis Sidewinder, dois casulos com FLIR e LST, uma bomba Mk82 ou CBU no centerline. Com 16 foguetes pode ser suficientes para duas "Vul" com um REVO entre eles. Os Zuni também são bons para supressão tendo papel duplo. A noite pode levar flares no lugar dos Zuni. O casulo Nite Hawk é usado para detectar alvos, marcar alvos e atualizar o INS. A Mk82 Snakeye é preferida com o piloto podendo escolher o perfil de disparo como bem baixo ou em mergulho. É usada contra alvos móveis e sem aeronave de ataque para apoio imediato. O F/A-18D leva apenas uma Mk82 para não atrapalhar o campo de visão do FLIR.

Entre os vários itens levados, como entre mapas e fichas, levam câmera fotográfica e livro com ordem de batalha inimigo para reconhecimento.

As agências que apóiam a missão são o TAOC (centro de operações táticas), o TATC (controle de trafego aéreo tático) e o DASC. Depois vem o TAD (Tactical Air Direction) onde fica o Oficial de Ligação Aéreo (ALO) ou o GFAC. Os dois últimos ajudam na consciência da situação da área como meteorologia, situação das tropas amigas e inimigas, missões de apoio de fogo em progresso como CAS, artilharia etc.

Na área de operação o FAC(A) faz várias passadas de reconhecimento. Primeiro nas posições amigas. A 15 mil pés pode identificar alvos com binóculos e o FLIR. O radar é usado para detectar aeronaves ao redor como CAS no modo de curto alcance (até 35km). Na área inimiga primeiro analisa o RWR. Se tiver ameaça tenta detectar e localizar primeiro devendo ser logo neutralizado. Depois passa para os alvos prioritários como blindados e artilharia.

As táticas do FAC(A) dependem basicamente do nível das ameaças antiaéreas no local. Os níveis de ameaça são divididos em três:

- Alta ameaça. Significa que o inimigo tem defesas aéreas bem integradas com uma rede de mísseis SAM e artilharia antiaérea controlada por rede de radar de alerta. Também tem sistemas de alerta radar e caças. Tudo controlado por um sistema de C2. Não é um local bom para o FAC(A) trabalhar sendo mais vulnerável. Por definição as missões de CAS precisa de pelo menos superioridade aérea local. Mesmo antes de realizar as missões de CAS, as operações de interdição tem que desabilitar as defesas aéreas inimigas. A meteorologia também define a ameaça. Se forçar as aeronaves a voar dentro do envelope das armas inimigas pode ser uma situação de grande ameaça.

- Média ameaça. Esta ameaça é mais difícil definir. Pode não ter defesas integradas, mas tem ameaça por radar na área. Pode ser uma ameaça móvel com radar autônomo como o SA-6, SA-8, Roland e Tunguska.

- Baixa ameaça. É um ambiente relativamente permissivo com presença de MANPADS, artilharia antiaérea com guiamento ótico e armas portáteis. Basta voar acima do envelope de engajamento como acima de 12 a 15 mil pés onde é mais efetivo. O mau tempo pode forçar a baixar a altitude e mudar o nível de ameaça. Basta a introdução de alguns sistemas para mudar rápido para média ameaça como um sistema SA-8 ou equivalente.

Os FAC(A) devem atuar sozinho, mas pode considerar o luxo de ter um caça como escolta. No USMC pode ser um Hornet monoposto visto que dois F/A-18D vai reduzir o número total de FAC(A) disponível. O problema é não treinar junto. A escolta pode levar mísseis HARM e AMRAAM e bombas. O HARM pode ser usado contra alvos com modos de oportunidade e auto-proteção. O AMRAAM pode ser usado para defender o FAC(A) e tropas em terra. As bombas pode ser usadas contra alvos rápidos ou sem a presença de aeronaves de ataques disponíveis.

As táticas em cenário de alta intensidade implica em chamar apoio como supressão de defesas e patrulhas de combate aéreo. As táticas ditam que é mais fácil deter um SA-6 a média altitude que um MANPADS e artilharia antiaérea voando baixo, mas pode ter ingresso baixo para evitar detecção por radar. O FAC(A) usa mascaramento do terreno até ter que precisar detectar o alvo ou marcar. A escolta vai atrás podendo atacar alvos de oportunidade que ameacem o FAC(A).

As tática a média intensidade, como contra mísseis SA-8, pode ser evitado voando acima de 18 mil pés ou 10km de distância da ameaça. Como são sistemas muito móveis podem aparecer inesperadamente na área do alvo. O FAC(A) deve sempre considerar esta possibilidade ao chegar no local. A tática é voar mais alto ou 20 mil pés e desce para trabalhar o alvo. A distância de 10 km é mantida com o alvo ou 1 minuto de vôo. Os sensores podem localizar o alvo a esta distância. O FLIR do Nite Hawk permite ficar longe dos alvos alvos ("stand-off") e o binóculos também ajuda.

Se precisa entrar na área para identificar alvos o FAC(A) entra rápido e foge rápido. Contra alvos de oportunidade o piloto designa alvos com o HUD para apontar o FLIR. As aeronaves de ataque engajam em intervalos de 30 segundos com o Ala podendo atingir o alvo se o líder errar tendo mais chances de destruir o alvo. O FAC(A) pode marcar o alvo com foguetes de fumaça de uma direção diferente da rota de ingresso das aeronaves de ataque pouco antes para distrair. Não é uma posição boa para liderar um ataque, mas é bom para controlar de uma boa posição. Os foguetes de for foro branco são visíveis a vários quilômetros de distância. No mergulho pode disparar Chaff como prevenção. O Flare também, mas pode denunciar a posição da aeronave.

O FAC(A) dispara o foguete de fumaça volta 180 graus para o ponto inicial (IP). No meio do caminho tenta posicionar a aeronave para o WSO ver onde o foguete atingiu. Depois se posiciona para ver as aeronaves de ataque se preparando com apoio do radar. Pegando uma aeronave irá controlar até o ataque menos de um minuto antes do disparo. O tripulante do FAC(A) indica o alvo e o segundo procura o ala da aeronave de ataque.


O FAC(A) tentará detectar as aeronaves de CAS no ponto A após disparar seus foguetes de fumaça. O IP é o ponto de baliza para direcionar a entrada até o alvo.


No ponto B o FAC(A) tenta ver o ataque do Ala das aeronaves CAS. Depois vai para o ponto C.

O piloto do FAC(A) continua a posicionar a aeronave para manter o alvo e as aeronaves de ataque em vista. Depois controlar o ataque do ala e volta para a direção da área amiga segura assim como as aeronaves de ataque (ponto C).

Em cenários de baixa intensidade o FAC(A) deve sempre assumir que existe ameaça de média intensidade. Se ficar confiante que não tem pode passar para táticas de baixa intensidade. O cenário é do tipo "Wagon Whell" onde o FAC(A) empilha as aeronaves de ataque acima de sua órbita (em um CP - Control Point). O FAC(A) pode marcar o alvo na primeira passada e depois pode fazer "talk on" após as aeronaves de ataque ficarem familiarizados com o terreno.


A altitude de empilhamento no desenho é uma rascunho e altitude pode ser mais alta ou baixa dependendo da ameaça.


O desenho mostra as posições do relógio em relação ao alvo e a direção do ataque.

O alvo do desenho é uma posição de mísseis SAM em uma base aérea que as tropas em terra estão tentando capturar. O radar da bateria foi atacado e não pode disparar mísseis. O FAC(A) voa uma curva para a direita para dar melhor visão para o FLIR. Para as aeronaves de ataque o sentido das órbitas é indiferente pois a manobra para mergulho (roll in) é dentro do circulo. Não se usa o código de 9 linhas no "wagon whell".

O FACA(A) indica onde cada um irá atacar (esquerda e direita do SAM) e com que armas, posição de tropas amigas, tempo no local, direção do ataque e saída, como será marcado o alvo e como será o ataque, ou no caso, seguir o FAC(A) que irá marcar o alvo mais ao norte com sua Mk82. O FAC(A) diz "cleared hot" e depois faz avaliação de danos de batalha. O FAC(A) pode mandar abortar e continua com outra dupla. O ataque é bem rápido e devastador. As aeronaves de ataque disparam todas as bombas de uma vez o que é mais devastador que atacar com uma bomba de cada vez e evita voltar para ser empilhado para outro mergulho. As aeronaves de ataque podem metralhar o alvo logo após o mergulho o que era bem efetivo no Golfo em 1991.

O DASC apóia as operações de empilhamento que apóia todas as aeronaves de ataque na frente de operação. O DASC pode criar um empilhamento para um FAC(A) em uma área próxima. O FAC(A) chama depois para seu próprio empilhamento. A posição considera a trajetória da artilharia terrestre.

A noite é difícil para o inimigo usar artilharia antiaérea leve e MANPADS contra esta formação empilhada e permite usar o NVG para atacar.

Os FAC(A) do USMC podem fazer controle de tiro indireto da artilharia. O FAC(A) deve ser capaz de apoiar artilharia, morteiro e apoio de fogo naval. O problema é o tempo de espera para realizar a missão que costuma ser demorada. Se decidir usar tem que colocar as coordenadas para mostrar no mostrador da cabine no modo de situação horizontal (HSI) como um ponto de baliza perto. Geralmente usa o HUD para apontar o FLIR para o alvo. O alvo fica mostrado no HUD e o laser determina as coordenadas do alvo. O FAC(A) mantém uma órbita paralela com a direção dos disparo de artilharia em relação ao alvo. O FAC(A) inicia o fogo de ajuste com apoio do mapa. O disparo é sob comando para a aeronave ficar na direção do alvo na hora do tiro durante as órbitas. O processo com correções dura cerca de 5 minutos.

O designador laser é usado para apoiar aeronaves equipadas com bombas guiadas a laser ou rastreador laser (LST).  O Nite Hawk mostrou ser bem efetivo a noite apesar de já estar obsoleto. No Golfo em 1991 os FAC em terra usaram designadores laser para controlar todas as operações de apoio aéreo aproximado noturnas. A noite é impossível determinar se a aeronave está bem orientada em direção ao alvo no "roll in". De dia o FAC vê se as aeronaves de ataque estão apontado para o alvo para liberar o ataque (clear hot). A noite é impossível.

Com o laser a aeronave de ataque diz que tem o "spot" e não se tem duvida que viu o alvo. O resto é planejar bem a rota. A fumaça a noite pode atrapalhar a visão no NVG assim como incêndios no campo de batalha.

O AH-1W Cobra mostrou ser a melhor plataforma para designar com laser por ser mais lento. Pode até escolher a melhor localização. O USMC usa o F/A-18D além linha de frente e o AH-1 na linha de frente.

Se o alvo é grande o FAC(A) pode se juntar com as aeronaves de ataque e guiar até o alvo. A 5km ilumina o alvo para o líder das aeronaves de ataque e separa um pouco. O Ala pode ter o tiro corrigido em relação as bombas do líder.

A noite ou com pouca ameaça o FAC(A) usa uma órbita sobre o alvo no anti-horário visto de cima, ou uma curva para a direita, 15 mil pés ou mais. As aeronaves de ataque entram mais baixo no disparo das armas.

Os UH-1 e AH-1 embarcados nos navios anfíbios da US Navy fazem FAC(A) como extensão do TACP em terra. O FAC(A) faz a mesma coisa mas no ar. Se o FAC em terra não encontra alvo passa o controle para o FAC(A). Primeiro tem que ter aprovação do solo para atacar. O FAC(A) apóia os comandantes em terra detectando alvos, ou atacando ou marcando para CAS. O alvo pode ser marcado com fumaça, canhão, foguetes, mas preferencialmente com laser. Os AV-8B Harrier tem detector laser no nariz para facilitar a tarefa.



Um AH-1W do USMC marca um alvo com foguete de fumaça durante um treinamento. A localização do FAC em terra é em local alto para não deixar dúvid para as aeronaves de ataque que sempre irão atacar alvos em locais baixos durante o treinamento.

NTSIR

Uma missão feita pelos FAC(A) no Iraque atualmente, mas também por outras aeronaves é a NTSIR - Non-Traditional Intelligence, Surveillance and Reconnaissance. Os caças usam seus sensores como radar, casulos de imagem, alerta radar e visão para fazer reconhecimento, vigilância e coleta de informações. O NTISR do F-15E é feito com o casulo Sniper XR, Litening, datalink FDL, radar e casulo de datalink ZSW-1. A melhor plataforma é o Predator, mas o volume de alvos fez usar outras plataformas.

Os casulos de ataque eram usados para interdição de alvos fixos e não precisavam de boa resolução na imagem para atacar alvos que geralmente eram bem grandes. Depois tiveram que melhorar a definição para apoiar missões de apoio aéreo aproximado. Uma consequência é poder ser usado também para missões de vigilância e reconhecimento. As imagens gravadas já eram usadas para avaliar os acertos (Battle Hit Assessment) e agora estão sendo usados para cobrir o avanço de tropas em terras, exploradores em comboios terrestres, detectar emboscadas e até explosivos improvisados (IED) devido a diferença do calor.

Nas operações NTISR, as aeronaves táticas orbitando em um kill box, usam o casulo para ver a ação abaixo e passam informações para os comandantes em terra, antes e após a ação. Também podem usar as imagens do casulo enquanto se movem entre os kill box, observando atividade em estradas, oleodutos e ferrovias. Detectando comportamento suspeito passam o alvo para plataformas dedicadas como o UAV Predator para investigação mais detalhada.

Os casulos atuam com controladores em terra com laptop configurado (Rover - Remote Operations Video Enhanced Receiver), podendo baixar imagem para ver onde o inimigo está escondido ou a rota de escape que devem usar se atacados.

Na maior parte do tempo as aeronaves táticas estão indo ou voltando para o alvo e usam o casulo para observar pontos de interesse ou locais suspeitos. Em duplas, um voa baixo e observa o solo com o casulo. O ala voa mais alto e cobre o outro e cuida do trafego aéreo. Se vê algo interessante grava as imagens e com as coordenadas na imagem. A maioria dos pilotos não tem treinamento para realizar missões de reconhecimento, mas citam que depois de ficar dois meses olhando para estradas ficam especialistas em detectar alterações.

O projeto Combat Hawk foi desenvolvido para comparar imagens do mesmo local gravadas com sensores infravermelho ou TV. O software compensa diferenças de distância e angulo. Pixels alterados são considerados suspeitos de ser um IED. Lembra a capacidade dos FAC(A) de detectar pequenas alterações no terreno que sobrevoam frequentemente.

Monoposto X Biposto

Os F/A-18D do USMC serão substituídos pelo F-35B futuramente. O USMC gosta de operar aeronaves biposto para as missões de FAC(A), para operar equipamento complexo mais eficientemente e se comunicar em ambiente de alta intensidade. A tecnologia atual permite compilar dados de vários sensores em display único, mas deve ser assimilada pelo piloto para ser útil. O F-35 terá apenas dois mostradores e um HMD.

O FAC(A) tem grande carga de trabalho usando sensores avançados e mostradores para identificar e marcar alvos, escrever linhas de briefing, realiza CAS, e comunicar em ambiente de alta intensidade. Devido ao conflito no Iraque os F/A-18D de FAC(A) do USMC está sendo usado em uma razão três vezes maior que o esperado. A vida útil vai ser aumentada até 2020. O VMFA-121 faz FAC(A) com aeronaves biposto e monoposto e a experiência mostra que voar FAC(A) com monoposto é possível, em certos cenários, mas difícil, sendo que a experiência do piloto conta mais. O fluxo de informações é mais lento que o do biposto.

Em cenários de baixa intensidade pode ser bem fácil com poucas aeronaves ao redor. O casulo Litening ajuda consideravelmente especialmente a longa distância. A experiência na operação Iraque Freedom mostra que em caso tropas em contato atuar como FAC(A) em monoposto é difícil até em baixa intensidade.

Os casulos de designação de alvos de Quarta Geração como o Litening, ATFLIR e TFLIR facilita a aquisição de alvos, identificação e ataque tornando o processo muito fácil. A mira no capacete JHMCS intercalado com o radar, casulos e armas, junto com o datalink ajuda a criar a consciência da situação. O Link 16 ou MIDS, transmite dados de alvos ou imagem para outra plataforma por radio sem transmissão oral diminuindo muito o tempo e correção de erros, mas ainda é preciso datilografar dados com risco de erro.

Meios como JHMCS, datalink e casulos avançados aumentam em muito a capacidade do FAC(A). São multiplicadores de força, mas precisam de mais treino para ser usado com eficiência. O piloto gasta mais tempo olhando para dentro da aeronave ao invés de ficar de olho nas ameaças. O remédio é um segundo par de olhos dentro ou um Ala dedicado para escolta.

A experiência da US Navy com os F-14 na operação Enduring Freedom mostrou que um biposto para FAC(A) são necessários por três razões críticas. Atuam como FAC, os alvos podem ser difíceis e podem ser necessários em missões CSAR. Comunicar com várias agências em sucessão rápida para ganhar tempo é melhor com dois tripulantes e podem coordenar com duas ao mesmo tempo.

Os cenários de alta intensidade força as aeronaves de FAC(A) e CAS a usar táticas de baixa altitude, ficam saturados de tarefas podendo ficar sem tempo a não ser se defender. A aquisição de alvos e ataque dificulta evitar o terreno e mísseis SAM ao mesmo tempo. Neste cenário as aeronaves biposto sempre mostrou ser melhor. Um estudo da US Navy mostra que uma aeronave CAS e ataque biposto, operando de dia ou a noite, aumenta a capacidade de sobrevivência.

O que o F-35 pode contribuir é a introdução de armas guiadas que permitem que o FAC(A) fique longe do alvo para detectar, designar e atacar, sem precisar visualizar alvos, diminuindo a carga de trabalho. O piloto não precisa mergulhar no alvo o que é sempre foi difícil. A tecnologia furtiva junto com novos sensores e contramedidas eletrônicas aumentam em muito a capacidade de sobrevivência podendo o piloto ficar com a cabeça de olho na cabina sem se preocupar.

A USAF usa os A-10 como FAC e já usou o F-16 na missão podendo voltar a operar novamente. Os A-10 estão sendo modernizados para a versão A-10C sendo digitalizado. A aeronave recebeu novos mostradores na cabine, mapa móvel, datalink e capacidade de disparar armas guiadas com as JDAM e Paveway. A aeronave já operava o casulo Litening e agora vai poder operar com armas modernas como a JDAM. Outras melhorias são a instalação de um datalink.

A operação dos A-10 como FAC(A) mostrou que um piloto experiente equipado apenas com um binóculos e câmeras comercias pode detectar e identificar alvos facilmente, ou pelo menos de dia e a média altitude. Mesmo assim os pilotos dos FAC(A) nos A-10 sentiram faltava do GPS para navegar com precisão, de um casulo de designação de alvos como o LANTIRN como os FAC(A) nos F-14D e F-16CG, de um datalink para passar coordenadas alvo automaticamente como os outros FAC(A), um mapa móvel, um detector de radio de sobrevivência para apoiar as missões CSAR, um radar para detectar a elevação precisa do alvo e encontrar as aeronaves REVO a noite ou mau tempo.

A facilidade relativa de detectar alvos visualmente não excluía o uso de um casulo com TV e sensores IR melhores. Podia também ajudar a atuarem a noite. Era considerado até mais importante que armas melhores, pois  primeiro detectam e identificam o alvo e só depois bombardeia.

Era trabalhoso e difícil para os FAC(A) nos A-10 determinar as coordenadas do alvo manualmente. Com o LANTIRN os F-14D e F-16CG só precisavam apontar para o alvo e laser faz o resto. Com um datalink colocavam as coordenadas do alvo direto no computador das aeronaves de ataque sem usar o rádio. Com uma mira no capacete seria ainda mais fácil identificar alvos ao apontar o sensor rapidamente com a cabeça.

O radar podia ser usado para manter a formação em mau tempo. Os A-10 decolavam e se separam seguindo  procedimentos com potencia diferente para voar em fila em altitudes diferentes para evitar colisão. Outros problemas era a perda de potencia a média altitude e o grande RCS. A lentidão do A-10 foi considerada boa para atuar como FAC(A) podendo olhar mais tempo para o alvo. O radar do F-16, F-14 e F/A-18 ajudava em outras tarefas com detectar alvos móveis e encontrar as aeronaves de ataque.

O datalink ajudaria a receber dados de alvos do CAOC, JSTAR e ABCCC. Os FAC(A) no KEZ queriam receber imagens do vídeo do Predator na cabine. As táticas de operações dos FAC(A) com UAV estava na infância durante a Allied Force. Seria bom para caçar mísseis SAM para diminuir o tempo exposto procurando as baterias. O datalink permite receber aviso de ameaças no mostrador da cabine e mostrada no quadro geral. Também diminui a conversa de rádio que fica saturado.


Em 2008 os pilotos dos A-10C conseguiram mais um item da sua lista de desejos ao colocar uma mira no capacete com tecnologia comercial. Era o único item que faltava para cumprirem adequada mente as missões de FAC(A). Por usar itens comerciais será bem mais barato que o JHMCS. Os testes iniciaram em maio de 2008. O único item na lista que faltou foi um radar.

Recomendações as Tropas

No Vietnã as tropas em terra eram orientadas a levar muitas granadas de fumaça para marcar sua posição e facilitar a identificação da posição para os FAC(A). O uso de espelho era efetivo em bom tempo. Os flares eram ideais em selva densa quando a fumaça não é facilmente visível. Para usar painéis coloridos vai depender do tipo de terreno. Se usar não deve transmitir a cor, padrão geométrico ou forma pelo rádio até o FAC(A) verificar. As luzes estroboscópicas são mais usadas a noite e o flare é usado para dar a posição inicial. Os balões foram testados na selva densa. Ter um rádio é importante.

O comandante em terra deve sempre saber a própria posição e das tropas ao redor. Deve usar bússola e características do terreno para poder passar as informações. Também deve orientar o FAC(A) se está protegido com trincheira e arvores. É aconselhável não ver os ataques que pode ser bem próximo. Deve especificar bem a posição inimiga, dar referência e estimar a distância. As vezes o FAC(A) pode estar fugindo da artilharia antiaérea e não pode ajudar nem a encontrar o inimigo ou sua posição.

O FAC(A) manda marcar a posição amiga o que deve ser feito imediatamente. Não deve anunciar a cor da marca no rádio. O FAC(A) fala o que vê e deve confirmar com sinal após a chamada. A marca deve ser feita também nos flancos da posição. Geralmente são usados três granadas de fumaças sendo duas nos flancos e uma no centro. Pode ser necessário remarcar para as aeronaves de ataque, pois a fumaça pode ser soprada para longe. O FAC(A) irá marcar o alvo e poderá ajustar com sua ajuda. As aeronaves de ataque atacam em relação fumaça do FAC(A). As vezes é necessário checar a precisão da artilharia para o FAC(A).

Após o impacto das bombas pode ser necessário corrigir a precisão. As aeronaves de ataque mantêm posição alta e "seco" até verificar se atingiu o alvo. É aconselhável saber o raio letal das armas. Em emergência pode ser bem perto e a responsabilidade é do comandante em terra.

É recomendados anunciar que vão ser sobrevoados para o FAC(A). O FAC(A) manda os caças abortarem (código "dry"). Os caças podem sempre fazer outra passada. Geralmente não voam sobre tropas amigas quando disparam armas. Também tem que anunciar movimentos da própria tropas como perseguir inimigo. Deve anunciar se viu inimigo disparar no FAC(A) ou aeronaves de ataque para que façam manobras evasivas.

O comandante em terra deve planejar operações de apoio aéreo adicional para manter o inimigo sobre pressão. Se o primeiro ataque perder o alvo ou está recebendo fogo de outra localização, deve pedir mais apoio aéreo para o FAC(A). Deve prepar a artilharia assim que o FAC(A) sair da área pois pode ser necessário depois. Anunciar o resultado do ataque para fazer avaliação de danos de batalha é aconselhável pois as aeronaves de ataque gostam de saber o resultado e se fizeram bom trabalho.

Doutrina dos Kill Box

Os Kill Box virou doutrina na USAF aproveitando a experiência da operação Enduring Freedom e Iraq Freedom para criar o manual FM 3-09.34 que se tornou novo FSCL usado no nível operacional.

Os kill box são usados para facilitar ataques ar-terra, integração de fogos, desconflito de aeronaves, responsividade e coordenação além de minimizar o risco de fratricídio. Os kill box permitem interditar alvos de superfície sem contatar comandantes em terra ou controle terminal.

Os kill box receberam códigos de cores. O azul é usado para ataque, o marrom é para fogo ar-terra e fogo indireto com restrição, o verde para onde tem tropas amigas, o vermelho para kill box restrito e preto para local de operação de Forças Especiais. Os kill box podem ter zona "no fire", área restrita e área de coordenação de espaço aéreo.

O conceito de KI/CAS passou a ser usado para áreas de ataque ar-terra rápido, CAS e onde há forças amigas. Um kill box não deve ter tropas amigas. Se tiver Forças de Operações Especais ou LRSU deve ter cobertura ou será fechado o que significa que não é usado para CAS.

Os kill box agora são coordenados por uma célula no CAOC. O empilhamento de aeronaves para CAS é controlado pelo Air Support Operations Center (ASOC) no US Army e pelo DASC no USMC. Fazem desconflito de empilhamento de passar a aeronave para o FAC em terra.

Novas Tecnologias

As aeronaves dos FAC(A) são equipadas com radares, sensores FLIR, rádios, datalinks, sistemas defensivos e ofensivos, mas os FAC em terra também tem seus sistemas equivalentes. Depois da Guerra do Golfo já foi estudado programas para colocar informações de alvos direto no cockpit. Inclui mostrar alvos no HUD, datalincar fotos, indicar IP e usar GPS para navegar. Sempre sem usar comunicação por voz. Era esperado usar UAV para missões FAC e já pensado em apoiar o US Army.

Na década de 80 havia vários sistemas sendo desenvolvidos que poderiam ajudar os FAC como o datalink JTIDS, UAV Aquila, JTARS, GPS, DCT e ATHS (virou datalink IDM) e casulo LANTIRN. Estes sistemas permitiriam ao F-16 voando baixo receber dados de alvos automaticamente no cockpit e atacar em qualquer tempo. O piloto nem precisaria ver o alvo e apenas um ponto no HUD para atacar. Não ficaria muito tempo sobre o alvo e diminuiria o atrito. A ameaça era uma invasão soviética na Europa e o JTARS auxiliaria contra alvos móveis atrás da frente de batalha passando dados em tempo quase real.


Os primeiros FAC em terra usavam binóculos e rádios para detectar alvos e passar para as aeronaves de ataque. Logo passaram a receber novos equipamentos como telêmetro laser, sensores térmicos, rádios por satélites e criptografados, GPS e apontadores laser. As comunicações e aquisição de alvos foi digitalizada.


O sistema Sure Strike americano inclui um telêmetro laser, designador laser, FLIR, rádio VHF/UHF, receptor GPS, goniômetro e terminal de computador militarizado (laptop). Estes equipamentos ficam instalados em um tripé com menos de 10kg no total. Com o telêmetro laser o FAC aponta para o alvo e com um aperto do botão ele tem a coordenada, elevação e azimute do alvo. O FAC inicialmente recebe informações das aeronaves disponíveis (número, código de chamada, endereço digital, tipo e número de aeronaves e armas, e código de abortamento). O FAC localiza o alvo, prepara e transmite uma ordem eletrônica padronizada em um protocolo. O piloto recebe as informações por datalink e mostrada automaticamente nos diplays da cabine e no HUD em forma de caixa com distância e coordenadas. As informações podem ser usadas para apontar um casulo FLIR (LANTIRN ou Litening) automaticamente. O sistema Gold Strike envia imagem do FLIR e pode receber outra imagem do casulo FLIR da aeronave para conferir a identificação do alvo.


Imagem de um designador laser sendo apontado para uma bateria de mísseis SAM simulada.


A tecnologia mostrou ser importante para mostrar onde estão as tropas amigas e inimigas. O apontador laser é um exemplo como mostrado na foto acima. Se a tropa em terra falar para atacar uma vala o piloto pode ficar confuso, pois tem vala para todo lado, ou arvores etc. Já os beacons a laser facilitar que os rastreadores laser detectem as tropas amigas em terra.


Os binóculos estabilizados ainda é uma ferramenta importante para os FAC(A)s. O binóculos acima foi fotografado na cabina de um Eurofighter britânico.

A experiência na OIF e OEF mostrou a importância dos sistemas de aquisição e designação de alvos integrados portáteis. As tropas das SOF que os possuía tiveram desempenho muito melhor que as tropas convencionais que não os usavam. Agora estão no topo da lista de aquisição.

Em 2007 a Litton System recebeu um contrato de US$ 98 milhões para fornecer 940 Special Operations Forces Laser Acquisition Marker (SOFLAM) e Special Operations Forces Laser Rangefinder Designator (SOFLRD) para o US Army.

Em fevereiro de 2008 o exercito britânico comprou 700 J-TAS (Joint-Target Acquisition Systems) da Thales para as tropas identificarem e localizar alvos. O J-TACS é um grande binoculos, cerca de 3,5kg, com sensor de imagem térmica além dos binóculos, com alcance de 5km. Tem um telêmetro e GPS interno. O computador calcula dados para determinar automaticamente as coordenadas do alvo e passar para ataque de artilharia e aviação. Cada um custou US85 mil e fazem parte do programa Surveillance System and Range Finder (SSARF) para substituir sistemas atuais mais pesados. As entregas serão em 2009.

Em fevereiro de 2008 a Elbit foi contratada pelo USMC para produzir o Thermal Laser Spot Imagers (TLSI) para ser usado junto como AN/PAS-22 Long Range Thermal Imager (LRTI) com um Laser Spot Tracker. O TLSI é um binóculos portátil com imagem térmica para observação de longo alcance. O TLSI também atua com o Portable Laser Designator Ranger (PLDR).

ROVER

O Remote Optical Video Enhanced Receiver (ROVER) é um computador portátil que permite que tropas em terra possam receber imagem dos sensores de aeronaves e UAVs apoiando as missões de CAS, aumentando a capacidade de adquirir, acompanhar e atacar tropas inimigos. Também pode ser usado como meio de vigilância e reconhecimento para as tropas em terra. Os caças podem ser usado para observar a "portas de trás" de uma casa quando forças em terra se aproximam. Com os novos sensores o caça fica longe e não alerta o inimigo. Para patrulha armados com armas leves os rádios e o Rover passaram a ser a melhor arma. Já existem 1.200 Rover em serviço com mais 700 comprados.

O Rover I foi desenvolvido em 2002 para a USAF para permitir que as tropas em terra possam receber imagem dos sensores do Predator e AC-130. O Rover I era grande e precisava ser levado no HUMVEE. Em 2004 diminuiu de tamanho e podia ser levado em uma mochila. O Rover III tem que conversar com o piloto sobre o alvo pois apenas transmite imagens. O Rover IV usa GPS e outros sistemas para clicar na imagem e transmitir sendo compatível com o Litening e Sniper XR.

O Rover IV inclui interface para várias aeronaves e interação entre FAC e o piloto. Com o Rover IV os controladores aéreos conseguem escolher o alvo mais facilmente com desenhos feitos na imagem, como rota e ponto de pontaria, e retransmitidos de volta. O processo é mais rápido, com menos conversa de rádio e menos erros como fogo amigo. É possível indicar marcas no terreno para o piloto achar o alvo mais facilmente. Com o Rover IV o processo dura cinco minutos o que é importante com tropas em perigo. Antes o processo durava entre 30-40 minutos. A última versão Rover 3 que inclui o mostrador "John Madden", famoso analista de esportes da TV que usa diagramas para comentar lances esportivos. O A-10C foi modernizado para poder atuar com o Rover.



O Rover consiste em um Laptop e vários sistemas de comunicações para ser instalado na aeronave.

Apoio dos UAV

Os UAVs já apóiam as missões dos FAC(A) como meio de vigilância, reconhecimento e aquisição de alvo. O próximo passo é usar os UAV como FAC(A) o que pode ser viável no futuro. As operações dos UAV já demonstram que o operador precisa ser qualificado como FAC para ter um melhor desempenho como demonstrado pela operação do Predator/Reaper. A operação é típica dos Slow FAC, mas por mais tempo e armado como os Fast FAC.

O VANT MQ-9 Reaper iniciou suas operação no Iraque. O primeiro ataque com o Hellfire foi em 27 de outubro de 2007 no Afeganistão. Onze dias depois disparou sua primeira Paveway. O Reaper é usado para inteligência persistente e como meio adicional de ataque e CAS.

O Reaper tem o tamanho de um A-10, leva até 1.360kg de armas ou 10 vezes mais que o Predator. Voa a 288 MPH, com melhor velocidade de trânsito, ou o dobro do Predator. O tempo na estação é de 15 horas. Pode voar a até 50 mil pés sem armas, mas geralmente voa a 30 mil pés. O Reaper geralmente leva duas bombas GBU-12 e quatro mísseis Hellfire, mas pode levar até quatro GBU-12. Outras armas disponíveis são a JDAM e SDB podendo atacar em mau tempo.

O Predator é considerado um "Killer Scout", fazendo inteligência, vigilância e reconhecimento mas com pouca capacidade de ataque. Já o Reaper é considerado um "hunter-killer", com capacidade de ataque dedicada e ainda usado para inteligência, vigilância e reconhecimento com sensores IR, EO, LLLTV e radar SAR. É comparável mais com um F-16 que com o Predator, que ataca e usa o casulo Litening para coletar inteligência, vigilância e reconhecimento.

O Reaper opera com dois tripulantes com um piloto e um operador de sistemas. Ficam sentados lado a lado em um trailer móvel. A base dos tripulantes é em Creech no EUA com imagem passada por satélite.

No trailer o piloto fica sentado a esquerda e vê imagem do nariz, sensor na torreta e dados do sistemas. Usa um joystick e acelerador e teclado a frente. Pode passar um chat para centros C2 como o CAOC. Usa rádio de voz com tropas em terra do outro lado do mundo. Geralmente são pilotos de F-15E, F-16, A-10, B-1 e B-52. Os pilotos temiam em ficar vários anos sem pilotar, mas a experiência mostra que não é problema. Ainda continuam "pilotando". Fisicamente não está no ar, mas ainda é desafiador, ainda usa joystick e acelerador e ainda preocupa com o mau tempo, controle de tráfego aéreo, padrões trafego, táticas, etc.

O operador de sensores opera o radar e torreta de imagem não sendo qualificado como piloto. O atraso das imagens e comunicações é de dois segundos. O atraso é o mesmo para pilotar e geralmente não importa, mas para decolar e pousar tem que ser com um piloto no local.

As missões típicas de CAS são chamada de X-CAS por ser tempo estendido e aproveitam para fazer inteligência. O Reaper tem capacidade de enviar imagem do alto para tropas em terra equipadas com o ROVER. Os tripulantes também fazem FAC(A), mas não podem liberar outras aeronaves para disparar armas. Atuam mais como controle de tráfego controlando kill box. Os tripulantes do Reaper treinaram antes com tropas preparando para deslocar para o Afeganistão.

Uma Patrulha de Combate Aéreo (PAC) de Reaper é feito de quatro aeronaves, um estação terrestre e 10 tripulantes. Um Esquadrão de Reaper tem seis PAC. A USAF espera ter 76 Reaper em operação formando uma ALA.

Táticas Anti-FAC

Um pré-requisito para os FAC(A) operarem é ter superioridade aérea. Sem superioridade aérea vão ter que usar caças como Fast FAC e a contramedida é tentar evitar conseguirem superioridade local. O cenário mais provável é uma missão de pacote como as da OTAN em Kosovo. O tamanho do pacote vai variar de acordo com a capacidade do inimigo. Os meios adequados são caças e mísseis SAM móveis.

Sem a possibilidade de se conseguir superioridade aérea no ar a reação é usar táticas de mobilidade, ocultação, camuflagem e despistamento. O único meio de se conseguir superioridade aérea é com mísseis SAM. Mísseis portáteis (MANPADS) podem ser inúteis pois o inimigo deve ser bem capaz e vai voar a média altitude e fora do alcance a não ser contra UAVs. Os mísseis SAM devem ser de médio alcance e alta mobilidade.

Um meio importante de reconhecimento deve ser aeronaves radares como o JSTAR ou equivalente. As tropas em terra devem estar equipadas com alerta radar para saber quando podem se movimentar. Os veículos militares devem ter proteção para reduzir a assinatura radar e infravermelha ou serão facilmente detectadas por sensores modernos. O uso de alvos falsos devem considerar táticas adequadas e equipamentos com assinatura realista. Veículos de alto valor como blindados devem ser equipados com detectores laser para informar que estão sendo designados e atacados e tomar medidas defensivas como lançar cortina de fumaça, se mover ou esconder.

Próxima Parte: FAC na FAB 


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