CSAR na Operação Desert Storm - Introdução
Na década de 1980, a ênfase era um conflito na Europa contra o Pacto de Varsóvia. Calcularam que custava US$ 1,2 milhões e 17 meses para treinar um piloto de F-15 Eagle. Então compensava resgatar.
Na década de 1980, as expectativas dos combates na Europa diminuíram a ênfase em CSAR. As tripulações perceberam que seria uma guerra de sobrevivência e podiam perder todo o esquadrão. Antes da invasão do Kuwait, não havia nenhuma unidade de resgate na Europa a não ser uma unidade na Islândia especializada em resgate sobre a água.
As unidades de operações especiais da USAF que cobriam as operações de CSAR na Europa com o 67º ARRS com os MH-53J e destacamentos de UH-1N em Ramstein e Zaragoza com três aeronaves. Em combate ficariam baseados em bases avançadas (FOL).
Helicóptero MH-53 e MH-60 na década de 1990 com camuflagem Europe One.
O Pave Star e Pave Inp foram dois programas para dar capacidade noturna e todo tempo para apoiar as operações de CSAR. Eram projetos muito caros e complexos e foram cancelados. Foi iniciado o programa Pave Low evitando os erros anteriores para equipar os MH-53. O MH-53 receberia um FLIR estabilizado, radar Doppler de navegação, mapa móvel, radar de acompanhamento do terreno e suíte defensiva. Foram estutados vários conceitos até chegar ao Pave Low III mostrar ser viável. O protótipo voou em 1976. Os recursos foram desviados do C-5 para a compra de 10 aeronaves depois mais sete. Logo viram que seria uma ótima plataforma para apoiar as FOpEsp em cenários de alta ameaça.
Os MH-53 Pave Low III tinha um tanque externo de 2.460 litros, assentos blindados de titânio protegendo por trás e dos lados, e blindagem no piso da cabina de pilotagem. Uma defesa era realizar evasivas constantemente, mudando de direção e altitude frequentemente. A hora mais perigosa é quando paira ou pousa durante o resgate, ficando estático.
Os A-10 substituíram os A-1 nas missões de SANDY. Os A-10 vão na frente para suprimir as defesas aéreas e encontrar um caminho seguro. Os A-10 de RESCORT continua com a tática de sobrevoar o local por cerca de 1 hora. Se considerase a área segura chamava o helicóptero de resgate. Os EF-111 interferem nos radares e meios de comunicações inimigas e cria corredores seguros.
Outro cenário era coordenar com as FOpEsp operando atrás das linhas. Eram lançados dos MC-130. Tinham alvos prioritários como estações de radar, mas podem ter objetivo secundário de assegurar uma zona segura para pilotos abatidos se agruparem.
Com o aumento da capacidade dos sistemas de defesa aérea do Pacto, as operações tradicionais de CSAR na Europa passaram a ser consideradas impossíveis durante a Guerra Fria. Os pilotos eram orientados a ir para locais pré-determinados e seriam pegos para unidades FOpEsp em terra ou helicópteros. As operações de CSAR nem era praticada na Red Flag. Os esquadrões de A-7 e A-10 não treinavam tarefas dos SANDY.
Durante a invasão do Kuwait, o ARS (Air Rescue Service) tinha sido recentemente restabelecido. O ARS saiu de operação em 1983 e foi absorvido pelas FOpEsp. Os HC-130 e HH/CH-53 eram usados mais para apoiar as FOpEsp.
Havia medo de submissão das missões de SAR as forças de FOpEsp. As de FOpEsp treinavam para operações noturnas enquanto o CSAR opera 24 horas por dia. As forças de resgate precisavam de equipamento especializado para operar efetivamente. Alguns itens como rádios de sobrevivência para pilotos, kits Madden para lançar para os sobreviventes, e meios de localização como o Downed Airman Location System (DALS), precisam ser defendidos. Os AARS ajudavam nas operações de SAR civil e a NASA, mas passaram a fazer parte das FOpEsp. As operações de CSAR e FOpEsp tem muita sinergia, com uma ajudando a outra e com equipamento similar.
Em 1986, os MH-53 e HC-130 foram passados para o SOCOM. Os CH-3 e os novos UH-60A não eram considerados capazes de realizar missões de combate. Foi considerado transferir a capacidade de longo alcance das forças de CSAR e FOpEsp para o US Army que estava se equipando com os MH-47. Até os HC-130 seriam transferidos para o US Army.
Os MH-53J Pave Low do ARRS foram passados para o 20º SOS que já operava com os HH-3 e UH-1N. O 20º SOS foi o primeiro esquadrão de helicópteros a voar com óculos de visão noturna. O SOCOM gostava da capacidade de penetração profunda do MH-53 Pave Low. Foi adicionado comunicação por satélite para auxiliar as operações.
O AARS passou a receber o HH-60D Night Hawk com capacidade noturna e qualquer tempo limitada no lugar do HH-3. A compra de HH-60D diminuiu e comparam o HH-60A igual ao UH-60A. A versão dedicada para CSAR custava US$ 22 milhões contra US$ 10 milhões da versão simples.As operações de CSAR e FOpEsp foram novamente separados com o Air Rescue Service (ARS) sendo reativado em 8 de agosto de 1989, mas não estava pronto e não tinha helicópteros capaz de penetração em cenários de alta intensidade. O MH-60 Pave Hawk estava disponível em pequena quantidade e era usado em cenário de média intensidade. Não existia uma força especializada em CSAR. Os MH-53J podiam operar em cenário de alta intensidade em CSAR, mas as tripulações não estavam treinadas para CSAR.
O termo CSAR foi criado para diferenciar de SAR feito tempo de paz e território amigo. SAR são operações em área permissiva enquanto o CSAR ocorre em área não permissiva sob controle do inimigo. A diferença foi percebida já na Guerra do Vietnã.
As forças de CSAR foram para o comando de transporte. Foi acelerado a compra do HH-60G Pave Hawk e o CSAR passou a ser a missão principal ao contrário de antes. Enquanto isso operariam com os HH-3 apenas em cenários de baixa intensidade pois não tinha sistemas defensivos ou radar.
O MC-130 era bom para inserir tropas atrás das linhas enquanto os helicópteros faziam extração em qualquer terreno. Na década de 1980, foram deslocados para a Turquia para apoiar o resgate de reféns no Irã. A missão era considerada de alto risco e foi cancelada. Dois MH-53 foram enviados para o Golfo de C-5 Galaxy para apoiar a operação realizando resgate de tropas que ficassem para trás. N operação de resgate Honey Badge usariam o MH-53 e os novos helicópteros do US Army. Nos treinos os vôos eram formação de até 40 helicópteros a noite. Um MH-47 e um MH-53 caíram nos treinos.
Após a Guerra do Vietnã a US Navy desativou o esquadrão HC-7 e manteve o HC-9. Depois virou os esquadrões da reserva HCS-4 e HCS-5. Cada um operava com oito HH-60H para cenários de alta intensidade. A US Navy teve que escolher em melhorar a capacidade de sobrevivência dos seus meios ou modernizar a capacidade de resgate. Preferiu a primeira opção.
Preparação
Após a invasão do Kuwait, várias unidades com capacidade de CSAR foram enviadas para a região do Golfo Pérsico. O ARRS estava recebendo os HH-60G e ainda não estavam prontos para o combate. Então mandaram os helicópteros das FOpEsp na frente para CSAR. As FOpEsp não gostaram.
Os MH-53J do 20º SOS chegaram duas semanas depois da invasão do Kuwait. Faziam alerta CSAR e apoio de forças de reconhecimento de fronteira dos SEALs na fronteira com alerta para extração. No meio de setembro, todo o 20º SOS foi deslocado para a região.
A região foi dividia em quatro seções: oeste, central, leste e norte. O SOCCENT cobria as regiões oeste, central e leste. O setor norte seria coberto por forças baseadas na Turquia em duas bases. As forças no leste seriam baseados em Al-Jouf e uma base avançada (FOB - Forward Operating Base) em Ar-Ar. No setor central seriam baseados em King Khalid Military City (KKMC) e Rafha. Na região leste seriam baseadas em Ras Al Mishab.
As forças CSAR eram coordenados pelo JRCC (Joint Rescue Coordination Center) no TACC. A missão continuou após o fim da guerra. Treinavam antes no local e aperfeiçoaram as táticas.
As aeronaves baseadas na Arábia Saudita fariam resgate até o paralelo 33°30' norte. Acima dessa linha os resgates seriam realizados pelas forças da Força Tarefa Proven Force na Turquia. O cenário no norte era diferente e só voariam a noite.
O esquadrão 20º SOS cobria o sul e o 21º SOS cobria o norte com os Pave Low. Eram apoiados pelos oito MH-60G do 55º SOS, pelos MH-3 do 71º SOS, os MH-60L do SOAR e os HH-60H do HCS 4 e HCS 5 da US Navy.
Os HH-3 do 71º SOS foram deslocado e chamados MH-3 com uma modificação para operar com NVG. Operavam de KAAB e barcas em Ras Al Mishab. Por ser anfíbio os MH-3 apoiariam os SEAL.
Na Turquia, as FOpEsp seriam enviadas para FOB Batman com sete MC-130 e sete MH-53J Pave Low III do 21º SOS para alerta CSAR. Na primavera de 1990, as forças na Europa começaram a planejar as ações pela Turquia inclui o uso de FOpEsp. Em dezembro a força estava pronta incluindo o 39º SOW com os MH-53.
O US Army enviou o 160º Special Operations Aviation Regiment (Airborne) (SOAR). A TF160 também estava baseada em Rafha para CSAR. Os MH-60 da TF160 foram para KKMC. Treinaram CSAR com o 20º SOS e eram responsáveis pelo setor central. A TF160 regatou um piloto de F-16 derrubado 100km atrás das linhas na primeira a noite com o uso de NVG. Foi o único resgate noturno. Fizeram a extração rápida de uma equipe de FOpEsp comprometida.
A US Navy enviou quatro SH-60H do HCS-4 e 5 para Tabuk, comandados pela CTF115. Atuavam com o SEAL Team 2 para interdição marítima. Em janeiro, foram para al Jouf com quatro SH-60H em alerta em Ar-Ar. Os SEAL também operavam com veículos tático por terra.
O Special Operations Command Central (SOCCENT) tinha 37 helicópteros CSAR da USAF e da US Navy apoiados por mais oito reabastecedores HH-130. A Arábia Saudita, Reino Unido e França também tinham forças CSAR no local. O MH-53 era considerado grande demais para operar de dia enquanto o HH-60 era menor. Os helicópteros do HCS-4/5 não tinham NVG nem FLIR para operar a noite.O CENTCOM queria assegurar que pilotos estariam seguros no Irã, mas não confiavam. A Jordânia era considerada hostil, com os pilotos podendo ser entregues aos Iraquianos ou serem hostilizados pelos palestinos.
As forças CSAR não treinavam com os caças e não sabiam as capacidades dos outros meios. Então realizaram os CSARex (exercícios CSAR) que eram treinos no deserto local com as outras forças antes da operação. Os pilotos dos MH-53J tiveram que reaprender as táticas usadas no Vietnã com o A-10 de escolta aproximada operando de dia. As operações de REVO de helicóptero a noite era realizado a até 50 pés no deserto plano. A areia do deserto era invisível ao radar e atrapalhava a navegação com o radar de acompanhamento do terreno.
Foram realizados seis CSAREX. O primeiro foi em setembro para testar os recursos de Comando & Controle. Depois os exercícios ficaram mais complexos como o caso de um C-130 derrubado.
Os A-10 treinaram escolta dos helicópteros de resgate. Os SEALs treinaram operações furtivas. Os PJ e FOpEsp do US Army treinaram técnicas de resgate em terra com os MH-53 lançando um elemento em terra em um ponto de lançamento (delivery point). A equipe infiltraria por terra após ser lançada de helicóptero, resgataria e depois exfiltraria em outro ponto de resgate pelo MH-53. Esta técnica seria usada caso o piloto fosse derrubado em local muito perigoso para aeronaves operarem. A maioria dos exercícios foram realizados a noite quando os helicópteros teriam maiores chances de sobreviverem.
Planejaram as LAAGERS, ou campos protegidos, em vários locais no Iraque. Eram posições defendidas que seriam pontos de parada para helicópteros em alerta. Diminuiriam o tempo de resposta, mas a proposta não foi aceita.
O 20º SOS esperava voar apenas a noite e sem SARTF como no Vietnã, dando grande assinatura de resgate. A idéia foi desenvolvida logo após a Guerra do Vietnã. Aeronave lenta voando de dia seria evitado em local de grande ameaça. Se comunicariam apenas com AWACS e o ala acima (high wingman).
Helicóptero MH-53 com camuflagem de deserto.
Configuração dos MH-60 que operaram durante a Operação Desert Storm. A aeronave recebeu uma metralhadora 12,7mm extra na cabina traseira.
HH-60H da US Navy baseado em ArAr.
Comando & Controle (C2)
O Air Rescue Service (ARS) não tinha aeronaves, mas tinha pessoal para formar o Joint Recovery Coordination Center (JRCC).
As ações de CSAR foram incluídas no plano Instant Thunder. Incluíam:
1. Busca e Resgate (SAR). Uso de aeronaves navios, submarinos, pessoal e equipamento para localizar pessoal em perigo em terra ou no mar.
2. Combat Search and Rescue (CSAR). Operações de SAR por forças especializadas capazes de resgatar pessoal em perigo em território inimigo em operações de guerra.
3. Joint Rescue Coordination Center (JRCC). Instalação SAR primária para supervisionar as operações de vários serviços e coordenar as operações de SAR. O JRCC ficava no Tactical Air Control Center (TACC) em Ryad.
4. Rescue Coordination Center (RCC). Instalação de SAR primária com equipamento e pessoal para controlar e coordenar as operações de SAR em nível de componente ou superior.
5. SAR Coordinator (SC). Representante das operações de SAR do comandante de área, com responsabilidade pelas operações no JRSCC e para SAR conjunto em uma área geográfica.
O RCC do USMC ficava no Marine Tactical Air Control Center (MTACC) na Shaikh Isa (Bahrain). Não fazem CSAR e não tem RCC específico. Fazem TRAP (Tactical Recovery of Aircraft and Personnel) com equipes com alguns H-46 e UH-1 mantidos em alerta no MTACC.A US Navy tinha o NRCC (Naval Rescue Coordination Center) no NAVCENT no USS Blue Ridge no Golfo Pérsico.
A CTF 155 operava como Força de Batalha Yankee no Mar vermelho onde o SARC (Search and Rescue Coordinator) ficava no USS John F. Kennedy e coordenava os resgate na área.No início o JRCC tinha várias limitações. O JRCC não tinha autoridade para desviar meios para busca ou apoiar os resgates. O JRCC não tinha pessoal FOpEsp para apoiar e coordenar as decisões. Ninguém no JRCC tinha experiência em CSAR e nem treino anterior. Usar os helicópteros das FOpEsp para CSAR complicou a unidade de comando.
Não fariam busca. Só lançariam os meios de resgate se a situação permitisse e se tivessem dados suficientes sobre a localização do piloto abatido. Queriam dar preferência para o CSAR noturno, mas fizeram muitos acionamentos de dia.
Pessoal de CSAR orientava os planejadores no "black hole" sobre as operações especiais. As forças de operações especiais não faziam parte da Weapon School na época e por isso não tinham representantes.
Ações de CSAR
As operações de CSAR e inteligência foram dois recursos considerados inadequados na Operação Desert Storm. Esperavam perdas altas durante as operações de resgate, de até 10% na primeira noite. A estimavam até 2% de perdas nas missões de ataque. Seria 6 a 10 derrubados nos primeiros dias. As forças CSAR também esperavam perdas para suas aeronaves. Estimaram 300 aeronaves derrubadas no total e alguns estimaram 50. O General Horner estimou uma perda de 42 aeronaves. Nas duas primeiras semanas estimado 120 caças derrubados no máximo. A estimativa era baseada na razão de perdas em duas primeiras semanas da operação Linebacker II. Outros estimavam perder 40 a 60 caças em 6 semanas. As forças de F-111 esperavam grandes perdas devido ao tipo de alvo que atacariam. Quando o Iraque invadiu o Kuwait, as baterias de mísseis Hawk do Kuwait derrubaram 39 aeronaves iraquianas, indicando que ocorreria altas perdas para os mísseis SAM.
Pouco antes das operações iniciarem os esquadrões de caça foram informados sobre como funcionaria as operações de CSAR. Após a ejeção outros caças iriam para o local entrar em contato com o piloto. O JRCC seria informado e alertaria o SOCENT para iniciar a missão. As operações de busca em área de grande nível de hostilidade passaram para os caças. Os helicópteros não fariam busca e seriam acionados apenas para o resgate após contato e determinação da posição do piloto abatido.
Deixaram claro que não repetiriam os resgates da Guerra do Vietnã quando paravam tudo e todo esforço era desviado para o resgate do piloto abatido sem considerar o custo em vidas. Foram brifados sobre as ações de SERE. Foram checados sobre o uso do equipamento de resgate e sobrevivência e atualizados nos procedimentos CSAR. A maior parte do terreno local era seco e plano sem lugar para esconder, cheio de cobras, aranhas e outras criaturas venenosas. As tribos Beduíno vagavam pelo local e seriam recompensadas se entregassem o pessoal da coalizão. As SPINS (Special Instructions - para CSAR) foram detalhadas e revistas. Os pilotos tinham que memorizar os dados e não poderiam levar cola em papel. Antes das operações teriam que sanitizar o equipamento de voo. Não levariam bolachas ou indicação de nomes. Levariam dog tags e armas pessoais.
Foram determinados três critérios para enviar um helicóptero para um resgate de combate:
1 - Localização do sobrevivente conhecida com precisão.
2 - Evidências da sobrevivência do piloto: pára-quedas visualizado e/ou contato por voz com autenticação.
3 - Análise favorável das ameaças inimigas.
Na primeira noite das operações aéreas os helicópteros de resgate não operariam dentro do Iraque, mas fariam órbitas na fronteira apoiando os pacotes. As previsões de grandes perdas na primeira noite não se realizou e não teve nenhum acionamento. Os pilotos dos helicópteros faziam check de rádio pensando não funcionava devido ao silêncio.
TF Normandy
A operação Eager Anvil tinha como objetivo criar um furo na rede de radares do Iraque na fronteira com a Arábia Saudita para os caças passarem. O ideal seria destruir o posto de comando que receberia as informações dos radares no SOC (Sector Operation Center), mas estava longe e protegido em um bunker e por mísseis SAM. Os primeiros alvos a serem atacados seriam as bases aéreas, centros de comunicações e instalações dos mísseis Scud. Algo tinha que ser feito para facilitar as primeiras ações. Duas estações de radar ao norte da base de Ar-Ar seriam úteis se fossem destruídos antes das ações.
Os sites de radar foram colocados a 1 milha da fronteira. Um piloto de MH-53 na célula de planejamento sugeriu uma incursão de helicóptero levando FOpEsp que confirmaria a destruição. Os Iraquianos moveram o site para 35 km dentro do território e evitou o uso da FOpEsp. Depois foram ainda mais recuados para 50km e depois 70 km. Os radares estavam separados em cerca de 100km entre si. As FOpEsp explodiriam os radares ou designariam para ataques com bombas guiadas laser. A idéia foi rejeitada pois poderiam ser comprometidas antes de chegar no alvo. Os mísseis de cruzeiro poderiam atacar o alvo, mas precisariam de alguém para confirmar a destruição.
Outra opção era uma incursão com o ataque sendo realizado por helicópteros por não ser esperado. Primeiro pensaram em usar as metralhadoras 12,7mm dos MH-53J Pave Low mas não era garantido a destruição do alvo. Depois pensaram em usar os MH-60 armados com foguetes e metralhadoras e depois os Apache liderado pelos Pave Low. O sistema de navegação dos Apache era inadequado para operações de longo alcance no deserto. Então o Pave Low guiaria por ser equipado com um GPS.
O alcance do Apache também era inadequado e adicionaram um tanque de translado no lugar de um lançador de mísseis. O Pave Low poderia usar uma base improvisada FARP de emergência se necessário. Os MH-47 apoiariam a operação da FARP. Os tripulantes pegaram mangueira de incêndio comparadas no local e adaptaram para reabastecer os Apache se necessário.
Os helicópteros treinaram em blocos, primeiro a formação, depois teste de combustível, disparo das armas e não sabiam qual seria o alvo no início. Seria usado dois Pave Low e quatro Apache por alvo - equipe branca e vermelha. A força seria chamada de Task Force Normandy. Foram seis exercícios com disparo de armas reais para testar a capacidade do Apache de destruir os alvos.
No caminho desviavam de qualquer luz. No Ponto Inicial (IP), a 50 km do alvo, os MH-53 lançaram bastões de luz presos entre si para marcar a posição. Fizeram uma curva de 180 graus e foram para o ponto de encontro. Os Apache atualizaram o sistema de navegação na marcação de luz. Atacaram a duas milhas do alvo. Em quatro minutos foram disparados 27 mísseis Hellfire, 100 foguetes de 70 mm e 4 mil tiros de 30mm. Os mísseis foram disparados em intervalos de 5-10 segundos. Após os alvos serem destruídos a informação foi passada por rádio para o centro de comando com os códigos "Nebraska AAA” e “California AAA.”. Os meios de inteligência detectaram os radares desligando no HSO (hora sobre o objetivo). Na volta foram atacados por poucas armas leves e dois mísseis SA-7. Um míssil SAM foi desviado pelo IRCM e não pelos flares.
Os Apache voltaram enquanto os MH-53J fizeram REVO no HC-130. Estava planejado fazer alerta CSAR após a missão. Ainda era noite e viam os caças desligando as luzes enquanto iam para a fronteira. Os helicópteros não foram acionados para operações CSAR.
Dois HH-60H do HCS-4/5 e dois MH-60 do 55º SOS foram usados como força CSAR mais atrás. Participariam de um engodo de acidente civil que foi cancelado.
Os planejadores criaram um script de um diálogo de rádio para ser feito pelo AWACS e várias aeronaves para imitar o resgate de um F-117. Queriam que os iraquianos monitorassem a operação. Queriam fazer os iraquianos pensarem como seria a perda de uma aeronave tão especial. O teste ocorreria na fronteira a noroeste de Ar-Ar. Dois helicópteros do HCS-4/5 participariam. Na hora da operação o AWACS teve problemas mecânicos e teve que voltar para a base e a missão foi cancelada.
Um MH-53 lançando bastões de luz para marcar o IP para os Apache durante a operação Eager Anvil.
Helicópteros Apache que participaram da operação Eager Anvil. As aeronaves estão equipadas com tanques de combustível externo.
Resultados
Os HC-130PN realizaram 107 saídas na Operação Desert Storm apoiando as FOpEsp. Tinham equipamento SAR, DF e sistema de recuperação aéreo Fulton.
Os 13 helicópteros MH-53J Pave Low III deslocados para a região voaram 282 saídas. Realizaram missões de CSAR, infiltração e exfiltração e outras. No início das operações guiaram os AH-64 na primeira noite.
Os oito helicópteros MH-60G Pave Hawk voaram 284 saídas sendo o meio primário para CSAR ou apoio de missões de reconhecimento no Kuwait e Iraque.
Foram 39 aeronaves derrubados e cinco helicópteros. A USAF perdeu 14 aeronaves, a US Navy 6, o USMC 7, O US Army 5 helicópteros, a RAF 7, a Itália 1, o Kuwait 1 e a Arábia Saudita 2.
Foram 87 sobreviventes em potencial dentro ou próximo do território iraquiano. Dos 87 sobreviventes, 48 foram mortos em ação 38 sobreviveram e um teve destino desconhecido. 30 foram capturados logo após pousar. Apenas 12 sobreviventes (14%) tinham condições de serem resgatados. Foram lançadas sete missões CSAR lançadas com três pilotos resgatados. Os partisans no Kuwait resgataram um piloto kuwaitiano. Estima-se que 8 dos 30 prisioneiros poderiam ter sido resgatados.
Foram tentados 20 missões de resgate. Os tripulantes de um F-15E sobreviveram, mas até a permissão de decolar da Turquia fosse dada e voar síria foram capturados. Um F-5E caiu no norte do Iraque e não tentaram resgate. Os tripulantes de um A-6 Quicksand perderam os rádios e caíram em área de grande hostilidade. O Tornado da RAF Newport 15 bravo passou 14 horas em terra, na maior parte a noite e não foi detectado por rádio ou beacon. Um dos tripulantes do F-14, Slabe 46, foi capturado antes do resgate chegar.
Devido a densidade das tropas inimigas e o uso de DF, os pilotos eram rapidamente capturados. A maioria das aeronaves foi derrubada de dia e próximos as tropas iraquianas, sendo capturado logo ao chegar ao solo. O terreno no deserto era difícil de se esconder e eram facilmente capturados.
A curta duração do conflito e a baixa razão de aeronaves derrubadas não gerou uma necessidade de melhorar as forças CSAR.
Entre agosto de 1990 e março de 1991, o 20º SOS voou 1.946 horas em 920 saídas. Foram 806 horas e 360 em combate sento 49 voadas em território inimigo.
No geral foram poucas aeronaves perdidas sendo uma tendência antiga. Na Segunda Guerra Mundial foram 1% de perdas por saída. Baixou para 0,17% na Guerra da Coréia, 0,27% na Guerra do Vietnã, e para 0,081% na Operação Desert Storm.
Apenas um helicóptero foi perdido em uma missão de resgate (Bengal 15). Um estudo cita que foram resgatados 778 tripulantes no Vietnã com as forças CSAR tendo 109 aeronaves perdidas e 76 tripulantes mortos ou capturados. Foi 1 aeronave CSAR perdida para cada 7 aeronaves derrubadas ou 1 tripulante CSAR perdido para cada 10 salvos. Na Operação Desert Storm foi zero se considerar que o Bengal 15 não foi um acionamento das equipes CSAR.
Detalhe das Operações
Para usar os recursos na capacidade máxima precisavam da localização exata do sobrevivente. Podiam usar o GPS ou triangular a posição das transmissões. Os sistemas de navegação eram inadequados e incompatíveis entre si. O sistema de GPS era novo e não sabiam o quanto era importante. Os mapas locais eram antigos e muito impreciso. Não funcionavam com o GPS devido a erros de até 15km.
Após a invasão do Kuwait, os EUA lançaram um satélite GPS em órbita para cobrir o local. No fim novembro outro satélite GPS foi lançado. Os 16 satélites funcionando permitiam uma cobertura de 22 horas na região. Na Operação Desert Storm, os receptores de GPS estavam instalados nos AWACS, MC-130, MH-53 e F-16 Block 40. Mais de 10 mil receptores Small Lightweight GPS Receivers (SLGR) foram enviados para o Golfo.
O MH-53J era a primeira aeronave com GPS integrado e já operava há 1 ano. O GPS era desconhecido e só ficou pronto em 1993.
As forças CSAR criaram "spider route" no Iraque. Eram pontos de referência pré-determinados em locais seguros no Iraque e Kuwait, sem ameaça, que permitia programar facilmente o sistema de navegação. Podiam ser pré-carregados no sistema de navegação e permite decolar rápido sem precisar planejar a navegação antes. O sistema automaticamente indicava a rota mais rápida até o alvo.
Desde de a Guerra da Coréia os pilotos tinham disponíveis rádios de sobrevivência para comunicação por voz ou beacon. No fim do da Guerra do Vietnã todo tripulante de aeronave recebia dois rádios URC-64 com baterias extras. Um Electronic Location Finder (ELF) era usado para ir até o sinal do beacon, mas sem indicar a distância. O rádio URC-64 foi substituído pelo PRC-90. Na Operação Desert Storm havia a disponibilidade do rádio PRC-112 com três frequências conhecidas e duas programáveis. Custava US$ 3 mil cada.
Os iraquianos entravam nos canais de SAR sobrevivência, atrapalhavam as operações e os beacon. O rádio PRC-90 com dois canais era fácil de detectar. O rádio PRC-112 tinha vários canais programáveis e beacon discreto, sendo usado pelas FOpEsp e pela US Navy.
Havia poucos rádios para os pilotos. O ideal era ter dois rádios. No fim do conflito do Vietnã os pilotos levavam dois rádios de sobrevivência.
O Downed Airman Location System (DALS) substituiu o ELF para busca eletrônica. Queriam um sistema sem erro de localização como o sistema Search and Rescue Satellites (SARSAT). Era uma constelação de satélites que pegava sinais de emergência, mas com erro provável de 20 km, mas evitaria detecção pelo inimigo. Para CSAR precisa de uma localização precisa.
O sistema DALS equipava alguns helicópteros e não funcionava bem a baixa altitude, onde os helicópteros tinham que operar em cenário de grande ameaça. Histórico de CSAR mostra que os helicópteros tinham grande chances de serem derrubados em áreas de grande hostilidade se ficassem muito tempo no local. Por isso não realizam padrões de busca em área de grande ameaça. Antes de enviar o resgate tem que ter localização precisa do sobrevivente. Se o piloto abatido caísse em área de grande hostilidade, era sugerido evadir e se esconder até a noite quando os helicópteros tem mais chances de resgate.
No final do conflito do Vietnã, quem fazia busca era um FAC, ou se tivesse muitas defesas no local enviavam os A-1 SANDY. Pode ser um caça com um receptor DALS. O AWACS e Rivet Joint podem ajudar na busca eletrônica.Sentiram falta de um modo de localizar com rapidez, precisão e confiável, ou comunicações discretas. Os rádios eram obsoletos, com sinal fácil de acompanhar. O rádio de sobrevivência PRC-112 tinha capacidade discreta e enviava a localização, mas precisava de um DALS para ser seguido.
Os helicópteros HH-60 da US Navy e AFSOC tinham o DALS assim como o HC-130. Foi sugerido instalar no F-15E. Não pediram para instalar o DALS em caças como o A-10, mas seria melhor se fosse instalado no F-16 block 40 que estava equipado com um GPS. Depois passariam as coordenadas de GPS do piloto abatido para os MH-53.
Um receptor de GPS para os pilotos poderia ajudar como no caso da ODA 525. Alguns B-52 tinham o receptor mais para uso durante o voo.
O AC-130 seria usado para CSAR em cenário de baixa intensidade. Tinha boa autonomia para busca, bons sensores, pode proteger o piloto abatido e designar alvos para outros caças. Foi apelidado de "thug" pelo Vietnã do Norte e só era menos temido que os B-52.
Operações de CSAR tinha várias limitações no teatro de operações e as condições locais não facilitavam as operações de CSAR. O terreno era na maior parte plano e sem mata. As aeronaves não tinham terreno montanhoso para se esconder com o radar de acompanhamento do terreno. O terreno era ideal para missões de Apoio Aéreo Aproximado e operações de forças mecanizadas. Os helicópteros podiam voar bem baixo no terreno plano, a cerca de 3 metros, mas não podiam ouvir as transmissões de rádio. O mau tempo atrapalho algumas missões. A população local era leal a Saddam e receberiam US$ 35 mil se entregassem um piloto capturado.
A defesa aérea local era considerada de alta intensidade. Era um sistema integrado com radares, centros de comando, bases aéreas e bases de mísseis SAM. O Iraque tinha um estoque de 4.000 mísseis SAM guiados por radar, 7.500 mísseis portáteis guiados por calor (MANPADS), 972 baterias de artilharia antiaérea com mais de 8.500 canhões. Os iraquianos tinham patrulhas móveis para emboscar os helicópteros. A avaliação de ameaça era feita antes de enviar helicóptero. Foi feito no resgate da equipe Bravo 20 do SAS.
A melhor medida CSAR é não ser derrubado. Os ataques iniciais foram contra os recursos de defesa aérea e logo estavam bem debilitados. Até a artilharia do USMC e US Army atacaram bases da artilharia antiaérea e mísseis SAM no início das operações. Inclui um ataque com míssil ATACAMS contra uma base de mísseis SA-2. Todos os pacotes tinham escolta de supressão de defesas (F-4G) e guerra eletrônica (EA-6B ou EF-111). As armas guiadas a laser facilitaram as operações de ataque permitindo que as aeronaves voassem a média altitude, mas não estavam disponíveis para a maioria das aeronaves. Voar a noite facilitava, mas eram poucas aeronaves com esta capacidade. A capacidade furtiva do F-117 facilitou sobreviver contra os alvos mais bem defendidos. As aeronaves não tripuladas (UAV) também não estavam disponíveis em grande quantidade.
Extração de Forças Especiais
Uma missão secundária dos helicópteros de resgate era apoiar as forças de operações especiais FOpEsp incluindo CSAR. Os Pave Low foram usados para infiltração de FOpEsp, incluindo veículos 4x4. Em uma ocasião lideraram os helicópteros do SOAR por ter um melhor sistema navegação. Eram dois MH-47 e dois MH-60 com quatro veículos para incursões.
No dia 20 de janeiro, as forças do SAS britânico cruzaram a fronteira para realizar operações de incomodação (harass) e distração, para desviar as forças iraquianas para o Oeste. Atacavam unidades militares e comboios de caminhões. No terceiro dia passaram a caçar lançadores de mísseis Scud. Eram várias equipes de oito tropas e quatro de 30 tropas, todas em veículos 4x4. Uma foi inserida próximo do local de um F/A-18 derrubado. Chegou a 250 tropas do SAS operando atrás das linhas.
No primeiro dia foram inseridas três equipes. A Bravo 10 e 30 foram imediatamente extraídas pois o "drop site" era perigoso. A Bravo 20 foi inserida 20 milhas ao sul de Al Qaim. A história de cobertura se capturados seria dizer que eram forças CSAR. Foram descobertos no dia seguinte. Os CH-53 e MH-47 procuraram pela equipe sem sucesso. Foram 3 mortos, 4 capturados e um evadiu 200km até a Síria.
No dia 7 de fevereiro, forças especiais foram inseridas no oeste do Iraque para reforças as tropas do SAS na caça aos Scuds. Operavam na região entre Al Qaim e as bases de H2 e H3. Chama ataques aéreos contra os alvos encontrados. Um pelotão reforçado de Rangers atacou e destruiu uma instalação de comunicações próximo da fronteira com a Jordânia.
OS MH-60 e MH-6 do SOAR voavam missões "thunder run" em apoio direto as equipes durante a noite. Também faziam infiltração, exfiltração e CSAR.
No dia 23 de fevereiro, duas equipes de FOpEsp foram inseridos bem dentro do território iraquiano para realizar reconhecimento especial. A Equipe SR 008B era uma equipe pequena comandada por um Sargento, foram inseridas no vale do Rio Eufrates na noite anterior a invasão terrestre. A equipes estava sob controle do Corpo Aerotransportado, e sua missão era reportar forças iraquianos ou veículos se movendo o setor. Durante a inserção no "drop off point" (DOP), ouviram cachorros latindo na sua localização. Provavelmente de Beduínos. Fugiram para o ponto de esconderijo, localizado próximo de uma MSR e ferrovia. A equipe chegou no esconderijo e logo de esconderam (dug in) para passar o dia. O esconderijo estava em um monte de terra em um campo cultivado, próximo a interseção de dois córregos de drenagem. Após o por do sol, estavam bem escondidos, e informando sobre movimentos na estrada e ferrovia.
Os iraquianos viram o buraco de dia e os americanos ouviram gritos. Os americanos fugiram e foram perseguidos. Os iraquianos ganhariam recompensa se fossem pilotos. Chamaram caminhões militares que tentaram cercar os americanos. Os F-16 foram chamados e chegaram duas horas. Disparou bombas Mk83 para marcar a posição. Depois bombas em cacho nas tropas iraquianas. Os americanos acharam estranho apenas um MH-60 aparecer. O piloto pediu um flare para marcar posição das forças especiais. O helicóptero ficou bem danificado por tiros ao decolar.
Na noite de 24 de fevereiro, a equipe ODA 525 fazia reconhecimento estratégico a 30 milhas de Nasiriyah na rodovia 8. Equipe de oito homens foi inserida por dois MH-60. Iriam monitorar o trafego na estrada apoiando o avanço do XVII Airborne Corps.
Os helicópteros fizeram duas inserções falsas para despistar. A equipe foi comprometida logo pela manhã a 300 metros da estrada e começaram a se afastar do local. Um adulto e uma criança viram o esconderijo e correram para alertar os iraquianos. Os americanos pediram uma extração de emergência. A operação não é uma missão CSAR, sendo chamada de exfiltração de emergência pelo US Army. Explodiram a maioria dos itens secretos e começaram uma batalha contra os iraquianos. Foram 40 baixas iraquianas em 10 minutos. Um F-16 Pointer atuando como FAC chegou e chamou apoio. Quatro F-16 atacaram os caminhões com bombas em cacho e outros viram e fugiram. Uma segunda esquadrilha atacou outros grupos de tropas e outro comboio de caminhões. O FAC passou o controle para outra esquadrilha. As tropas em terra usaram espelhos para determinar a posição. Uma bomba em cacho CBU chegou a 100 metros da posição. Foram para o local da zona de pouso a 300 metros com o por do sol. Usaram um beacon para indicar o local para o MH-60. Ocorreram outros resgates similares, a maioria secretos.
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