EVAM

 

As missões de evacuação aeromédica (EVAM) existem desde o início das operações dos aviões. Já na Primeira Guerra Mundial, o US Army usava o Curtiss JN-4 Jenny como ambulância aérea levando uma maca com um ferido para evacuação médica. O mesmo se repetiu na Segunda Guerra Mundial com o uso de aeronaves leves.

Foi durante a Guerra da Coréia que o helicóptero mostrou ser efetivo para SAR e EVAM. Também apoiaram as operações de forças especiais e de transporte, mas foi uma experiência não conclusiva que só amadureceu no Vietnã. As estradas ruins da Coréia exigiam a evacuação médica pelo ar. A mortalidade dos soldados feridos diminuiu pela metade comparado com a Segunda Guerra Mundial, segundo um estudo da Associação Médica Americana, graças ao uso de helicópteros para evacuar feridos.

Foram realizadas 25 mil evacuações médicas na Coréia. O 3º ARS realizou 7 mil EVAM e era uma função secundária. A maioria eram feridos que não agüentariam o transporte por Jeep nas estradas ruins e demoraria muito. O helicóptero deu agilidade para salvar mais vidas rapidamente. Os H-5 também levava suprimentos médicos para frente de batalha.

Considerando as missões de resgate e EVAM, os esquadrões de resgate salvaram mais 9.680 americanos em terra e mais 8.598 feridos, além de 996 da ONU sendo 846 de helicópteros.

A demanda de helicópteros de transporte do US Army e USMC era grande. Em algumas ocasiões, os helicópteros foram usados para evacuar tropas cercadas atrás das linhas. As unidades cercadas eram ajudadas com os helicópteros levando suprimentos e voltavam com feridos.

Em 11 de novembro de 1951, os helicópteros do USMC levaram 950 tropas para frente de batalha e voltaram com um número igual feridos. Foi recomendado aumentar a frota de helicópteros. Após os assaltos de pára-quedas, os helicópteros eram usados para evacuar feridos. Os helicópteros H-5 do USMC realizava SAR, EVAM, controle de fogo de artilharia, Comando & Controle e reconhecimento.

O 581º Air Resupply and Communications Wing (ARCW) foi criado para atuar na Coréia. Estava equipado com aeronaves SA-16, B-29, C-54, C-119 e H-19. Operavam atrás das linhas, muitas vezes a noite. Os H-19 faziam infiltração, mas a missão secundária era de resgate e EVAM.

Um helicóptero H-5 em operação de EVAM na Coréia. As macas eram levadas em casulos do lado de fora do helicóptero.

 

EVAM na Indochina

A França usou helicópteros em missões de EVAM durante o conflito na Indochina. A função primária dos helicópteros franceses era EVAM. Foram usados o Hiller 360, os Sikorsky H-5 e H-19. Todos foram atingidos nas missões EVAM e poucos foram derrubados. Foram 38 helicópteros derrubados e 8 com danos graves em mais de 10 mil saídas. Passaram a voar acima de 3 mil pés para proteção contra armas leves. Voavam em locais seguros e com escolta caças em locais com muita ameaça.


 

EVAM no Vietnã

A evacuação médica (EVAM) se desenvolveu muito no Vietnã podendo ser medido pela razão de mortes e feridos. Na Segunda Guerra Mundial, 29,3% dos feridos morriam contra 26,3% na Coréia onde já havia EVAM. No Vietnã foi 19,0% de mortes. A razão de mortos/feridos também melhorou. No Vietnã foi de 1 morto para 5,6 feridos contra 1 para 4,1 na Coréia e 1 para 3,1 na Segunda Guerra Mundial. Com as operações dispersas um sistema de EVAM tinha que ser diferente. Em 1968 eram 116 ambulâncias aéreas (Dustoff) operando na região. Como a experiência da Coréia e Segunda Guerra Mundial, helicópteros de carga e assalto voltando da frente de batalha ajudavam a evacuar feridos.

UH-1H em missão de EVAM no Vietnã.

 

EVAM nas operações atuais

Os americanos vêm realizando operações de contra-insurgência no Afeganistão e Iraque desde 2001. As missões de EVAM são as principais missões realizadas pelos helicópteros de resgate. Até 2007, foram 720 salvamentos e mais de 250 assistências no Iraque e Afeganistão desde o início das operações em 2001.

As ações das forças de resgate no Afeganistão foram acionamentos mais reativo sem grandes grupos. Geralmente eram dois HH-60 já no ar. Podiam ter a missão alterada para ajudar rapidamente em outra missão. Um exemplo é pegar uma equipe de sniper enquanto estavam reabastecendo na FARP. Os sniper estavam sendo atacados e já havia um helicóptero Cobra dando coberturas. Um já estava ferido.

Nas ações posteriores a OEF, os helicópteros de resgate passaram a apoiar as missões de EVAM com o código "pedro". No caso de EVAM de patrulhas isoladas o helicóptero pode demorar entre 3 a 4 horas para chegar até o local. Então usavam os HC-130P para apoiar as missões de longo alcance fazendo REVO com os HH-60G. Passaram a dispersar os helicópteros de EVAM em destacamentos em bases avançadas (FOB) ao redor do país e o tempo de reação diminuiu muito. Para respeitar a "golden hour" precisavam estar próximos do combate. Os HC-130 Afeganistão também fazem muito EVAM.

Em 2010, uma missão com o V-22 do USMC percorreu uma distância de 800 milhas sem REVO para resgatar 32 tropas no noroeste do Afeganistão. A missão durou 4 horas. O V-22 podia voar acima de 15 mil pés, acima das montanhas, e até acima do mau tempo que tornaria o resgate por helicóptero impossível.

Comparado com os Black Hawk do US Army, o HH-60G tem um melhor sistema de navegação, rádios Have Quick, controle automático, radar meteorológico e capacidade noturna com o NVG e FLIR. As aeronaves têm estrobo infravermelho para se verem a noite com o óculos de visão noturna. A autonomia do UH-60G é de 2 horas e chega a 4,5 horas com o tanque extra na cabina. O REVO só é limitado pela fadiga dos tripulantes que fica limitado a 12 horas de voo.

Os helicópteros do US Army que realizam evacuação médica não operam a noite ou mal tempo. Se for necessário chamam as aeronaves de CSAR que tem capacidade noturna.

O HH-60G tem peso básico 2 toneladas a mais que o UH-60. O peso padrão do HH-60 é de 16 mil libras, mas é rotina voar a 22 mil libras. O desempenho diminui muito. Carregado só opera até 9 mil pés e para voar acima tem que tirar as armas e blindagem. Nos resgates em locais altos, a 15 mil pés, os tripulantes tiravam a blindagem de Kevlar do assoalho do HH-60G. Chegam até a tirar as portas. O HH-60G tem quatro tripulantes - piloto, copiloto, engenheiro de voo e aerial gunner. No Afeganistão decolam com menos combustível ou menos tripulantes.

O HH-60G alija combustível para operar em local mais alto, mas tem que manter uma quantidade mínima para ir para uma base avançada para reabastecer. Pode chamar o HC-130 se ficar sem combustível antes de chegar em uma FOB e fazer REVO.

Nas missões EVAM, os HH-60G voam aos pares com o "lead" e "trail". Dividem a capacidade entre eles. Um voa acima e dá cobertura para o outro que pousa. Um resgata o ferido se outro dá pane e tem que voltar. Os helicópteros CSAR em missão de EVAM eram armados ao contrários dos helicópteros "dustoff do US Army que só operam desarmados. O helicóptero de EVAM não pode ser armado e tem cruz grande para indicar a sua função. No Vietnã os "dustoff" podiam estar armado e sempre pousavam em "hot zone".

O local de pouso é o POI - point of injury. Na zona de pouso, um helicóptero passa no local do pouso rápido e chama o fogo inimigo. O segundo é que pousa tentando conseguir surpresa. Um sinal IR é lançado pelo primeiro em missão noturna. Chega primeiro bem baixo após mergulhar para ganhar velocidade, passa baixo e sobe como evasivas para chamar o fogo inimigo. Outro pode chegar enquanto outro abafa o som e desvia a atenção do helicóptero que pousa. Os HH-60G foram equipados com HFI (Hostile Fire Indicators) para dar direção e alerta de ataque de armas leves e RPG.

Os PJ em terra podem marcar alvos com fumaça que podem ser atacado pelo helicóptero com metralhadora. No caso de caminhão e moto se aproximando podia ser um caminhão bomba. Os helicópteros lançavam flares para espantar ou fazer parar. Os helicópteros de EVAM eram chamados para resposta a caminhões bomba.

Após a decolagem o helicóptero faz evasivas enquanto os PJ trabalhavam atrás com os feridos. Se atacados também lançam flares, mas geralmente são armas leves. Os pilotos fazem check de feridos (tudo bem atrás?). Os PJ treinam em terra na traseira pick-ups em terreno esburacado e a noite para simular situação real que irão encontrar em um helicóptero.

A táticas dos PJ pode ser "stay and play", com a equipe de emergência atuando em posição avançada, ou "scoop and run", evacuando o ferido rápido para uma central médica.

Os PJ no centro de operações (TOC) ficam olhando tela chat esperando acionamento. Chegando uma mensagem com pedido de resgate gritam "nine lines". O aircraft commander (AC) pega a mensagem "nove linhas" enquanto os outros vão para o helicóptero. A equipe decola em até 8 minutos. Os PJ correm para os helicópteros com armas e equipamento e se vestem durante a decolagem. Geralmente são quatro no total, com dois em cada porta aberta. O TOC tem mapas e podiam estudar o local de pousar. Viam imagem de UAV do local do ataque e estudavam o local para pousar.

Os PJ operando no Afeganistão ficavam no local por 4 meses. Havia uma equipe em alerta de 30 minutos, outra de 60 minutos e a terceira em "day off".

 

Os HH-60G e os AH-64 operaram juntos em Bagram em missões conjuntas de CSAR. Os HH-60 tem armas para se defender, mas a capacidade do Apache é respeitável.

O esquadrão 305º Expeditionary Rescue Squadron (ERS) operou no Afeganistão em 2008 por 6 meses e realizou 250 saídas de combate, 260 horas de voo e realizou 106 missões EVAM.

Os helicópteros de EVAM seguem as MEDROE - medical ROE (regras de engajamento). Por exemplo, não resgata civis por não preencher as MEDROE.

Os helicópteros de EVAM só vai para a área de combate com escolta do Apache. Se demora a aparecer a escolta pode ser arriscado para um ferido grave. Já aconteceu no Afeganistão, mas é raro morrer por atraso no EVAM.

O US Army opera modelo dedicado para EVAM - UH-60Q. Inclui sistema capaz de levar seis macas, gerador interno de oxigênio, sistema de sucção médico, e outros sistemas médicos. Está sendo complementado pelo HH-60L e serão todos padronizados com o modelo HH-60M EVAM. Os UH-60 EVAM tem um painel de trauma com equipamento médico para tratamento inicial. Até três pacientes em maca podem ser levados no UH-60.

Na operação Desert Storm usaram 380 UH-1V atuando como ambulância aérea e foram considerados inadequados. Comparado com o UH-60A, que também foram usados para EVAM, o UH-1V tinha alcance e velocidade inadequado, era ruim em local quente e alto e levava pouco equipamento médico. O UH-60 tinha bom desempenho, mas levava pouco equipamento e o guincho usava muito espaço interno. Então foi projetado o UH-60Q para um requerimento de 1993. Foi avaliado um FLIR e NVG para operações noturna e radar meteorológico. Precisava de sistemas de navegação e rádios melhores para poder encontrar feridos no campo de batalha. Usariasistemas defensivos melhores com MAWS, RWS, LWS, chaff e flare.

Os pacientes são classificados em categorias:

CAT A (Alpha) - Emergência, como ferimento aberto que pode levar a morte por sangramento. Qualquer amputação. Paciente CAT A devem ser evacuados em 30 a 60 minutos.

CAT B - Ferimento que não causa risco de vida. Qualquer ferimento que pode ser facilmente controlado. Pode demorar de 2 a 6 horas.

CAT C - Ferido que consegue andar. Ferimento superficial que não sangra, ombro deslocado. Pode ser evacuado em mais de 6 horas.

CAD D - Expectante / corpo. Se está morto ou morrendo, não é mais emergência. Vai com o último helicóptero de evacuação.

Os UH-60Q é o helicóptero de EVAM padrão do US Army. A imagem permite ver vários itens que não são padrão para os outros Black Hawk como a torreta FLIR, o guincho externo e a janela de observação tipo bolha. A posição da metralhadora também foi suprimida. Os helicópteros de EVAM do US Army usam o Código Dust Off (Dedicated Unhesitating Service To Our Fighting Forces).

O UH-60Q pode levar até seis macas.

 

EVAM britânico no Afeganistão

As forças britânicas operando no Afeganistão tinham um destacamento com seis Chinook de EVAM. Eram dois IRT (Incident Report Team) e o HFR (Helmland Reaction Force). Dois estavam em serviço e dois em manutenção. O IRT do Chinook tinha capacidade limitada de CR/CSAR com o Medical Emergency Response Team (MERT).

O MERT inclui um elemento de proteção com oito tropas e equipe médica com anestesista, especialista em acidentes e dois médicos. O EVAM também era acionado para cachorros militares feridos, mas os humanos tinham prioridade. O IRT consistia de dois Chinook e dois Apache de escolta.O  IRT costuma ser aeronave única e o CSAR em dupla. O IRT pode decolar em 7 minutos e geralmente fica em alerta de 30 minutos. A ISAF no Afeganistão tem um CRCC (Combat Rescue Co-Ordination Centre) subordinado CAOC em Udeid no Qatar.

Em um acionamento, um piloto liga a aeronave e o outro vai para o briefing rápido. O acionamento do EVAM tinha nove linhas do apoio aéreo aproximado. Os feridos eram classificados com o código T: T1 era paciente cirúrgico e até urgente; T2 era necessidade de cirurgia que podia esperar até quatro horas; T3 pode esperar evacuação por um dia; T4 era militar morto. Na missão de EVAM o mais importante é o socorro dado na hora pelas próprias tropas. Depois vem a equipe médica.

Os helicópteros geralmente decolam em direção contrária para despistar, em uma grande formação. Os Apaches iam na frente checar a HLS (Helicopter Landing Site). Os Chinook varrem a zona de primeiro em busca de ameaça. Primeiro no visual circulando acima e depois com FLIR. 

Se engajados os gunner citam "tracer" ou "contato". Tracer é tiro não efetivo e "contato" é tiro efetivo. Depois identificam a ameaça e podem engajar com as metralhadoras. A responsabilidade dos disparos é do piloto, mas segundos perdidos com comunicações podem fazer muita diferença.

O piloto desaceleram na última milha antes do pouso. Consideram a direção vento para abafar o som dos rotores e tentar conseguir surpresa. Gostam de local sem vegetação para evitar locais para o talibã se esconder. No Vietnã os pilotos usavam as pás do rotor de metal para cortar as árvores. As pás atuais são bem mais leves e duram menos.

Os Sea King britânicos de EVAM era considerado limitado por levar poucos feridos de uma vez só. Não havia muito limite no caso do Chinook e ainda levava tropas de escolta. Faziam alerta de 15 minutos dia e 30 minutos a noite. A grande rampa traseira do Chinook era boa para desembarque e embarque rápido.

Na volta para a base os pilotos perguntam para o médico como querem a saída. Pode ser voar alto e depois acelerar, ou voar baixo e manobrando. Pode ter evasivas para evitar ameaças ou ir direto para base para chegar rápido.

A noite usavam óculos de visão noturna (NVG) e dependia da meteorologia. A situação "verde" era ideal para o uso do NVG. A "red" era com nuvens e sem luz natural e só era realizado voo de EVAM ou treino.

Usavam bastão de luz química para marcar o local de pouso. Colocam dentro de uma garrafa de água para aumentar o brilho e ficar presa no local para não ser levada pelo downwash do rotor.

No dia 15 de janeiro de 2007, os Royal Marines perceberam que um soldado foi deixado para trás após um ataque do Talibã em Garmsir. Quatro soldados voltaram para pegar o sobrevivente em dois Apache. Um Apache pousou dentro das paredes do Forte e outro do lado de fora, um terceiro cobriu a operação. O soldado estava morto, mas pegaram o corpo.

Os britânicos perceberam que era necessário um helicóptero e tripulantes dedicado para realizar a missão de EVAM, ou é apenas transporte sanitário. Pode atuar em cenário de retaguarda ou local sem ameaça.

Os britânicos preferem usar o Merlin para IRT e JPR ao invés do Chinook, deixando o CH-47 concentrado em missões de transporte pesado. O Chinook tem um downwash tão forte que detona minas. Um pousou em um campo minado para pegar um ferido e detonou várias minas. Em campo minado tem que usar o guincho. Também é muito barulhento e o grande tamanho limita os possíveis locais de pouso. O Merlin tem baixa assinatura acústica, rampa traseira, bons sistemas defensivos, uma grande que pode receber até 8 macas e uma IRT. É relativamente pequeno e pode pousar em área confinada.

O Chinook é considerado em local alto e quente onde precisa de muita potência de sobre. É considerado bem armado e gostam da rampa traseira. O Chinook é muito usado em Ground Extraction Force (GEF) por ser rápido e tem um bom alcance com tanque interno.

Equipe IRT em uma missão de EVAM

Equipe IRT dentro de um Chinook com o Apache na escolta ao fundo.

 

Caracal francês

A Força Aérea Francesa deslocou três helicópteros Caracal para o Afeganistão entre 2007 e 2013. Foram 3.400 saídas de combate em um total de 3.325 horas de voo e 229 saídas de EVAM.

Os Caracal foram usados para CSAR, EVAM e transporte tático. Entre os equipamentos defensivos estão o alerta de mísseis ativo Damien 2B. O defletor do exaustor diminui pela metade a assinatura térmica da aeronave. Os exercícios com o exército francês incluíam objetivos a baixa altitude, escolta de comboio e reconhecimento de rota.

No dia 4 de fevereiro de 2011, um helicóptero de ataque Tiger francês caiu nas montanhas Surobi a 30 km de Cabul. Os tripulantes tiveram ferimentos leves e a aeronave foi bastante danificada. Uma missão de CSAR com um Caracal, um Cougar e um Tiger chegou ao local em menos de duas horas. Dois helicópteros AH-64 Apache do US Army manteve a segurança da aeronave durante à noite. Na manhã seguinte a aeronave foi resgatada por um Chinook do US Army.

Um Caracal escoltado por um Tiger.

 

As forças espanholas operando no Afeganistão tinham um par de helicópteros Puma armados com metralhadoras 12,7mm para escolta e metralhadoras MAG nos Puma de EVAM. Ao sobrevoar uma cidade sobem para 2 mil pés para evitar o fogo de armas leves. Na zona de pouso a aeronave de escolta sobrevoa em busca de ameaça e depois circula acima para apoio o Puma de EVAM. O Puma de escolta pode pegar feridos se for necessário. O enfermeiro passa de um helicóptero para o outro.
 

EVAM no Iraque


Na OIF em 2003 ocorreram apenas dois acionamentos CSAR para resgatar helicópteros CH-47 que caíram. Depois foram vários meses sem ação até outra missão CSAR surgisse. No dia 20 de Abril de 2004, o 64º Expeditionary Rescue Squadron (ERQS) lançou dois Pave Hawk para salvar cinco tripulantes de um helicóptero CH-47 derrubado perto de Baqubah no Iraque. Foi a 11ª missão desde dezembro de 2003 pela unidade apoiando.

Depois a força CSAR passou a ajudar o US Army em EVAM com aumento do ritmo operacional. No início não gostavam por não ser missão das forças CSAR, mas estavam sendo subutilizados. Faziam turnos de 12 horas e podiam decolar em 10 minutos após o acionamento. Faziam até 8 saídas por turno. Era muito para um destacamento de 6 helicópteros operando aos pares. Recebiam pelo menos dois PJ adicionais nas missões EVAM.

Os HC-130P deixaram o Iraque após poucos meses pois a necessidade de REVO foi compensada por uma grande rede de bases avançadas com pontos de reabastecimento de helicópteros. A capacidade de EVAM do US Army era substancial e espalhada pelo país, deixando nenhuma área descoberta. O local não tinha restrição de baixa luminosidade como no Afeganistão. A necessidade da capacidade noturna e de longo alcance das forças CSAR não era muito preciosa como no Afeganistão.

A maior ameaça aos helicópteros operando no deserto é o "brown-out" que atrapalha o pouso e pode causar quedas.

 

 


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