Propulsão

Na década de 70, o projeto de caças russos passou a priorizar a manobrabilidade, ao invés da velocidade cada vez maior dos modelos anteriores. A configuração do Flanker sugerida pelos institutos de pesquisa aerodinâmicas russas (a do MiG-29 também) são um dos segredos da sua grande manobrabilidade. Outro segredo é o motor de grande potência que permite manter uma relação peso/potência adequada.

O Su-27 usa dois turbofan Lyulka AL-31-F com empuxo máximo de 12.500 kg cada, em pós-combustão que, juntos, dão grande razão potência/peso e agilidade. Estes motores são extremamente robustos e têm baixo consumo. Eles têm projeto modular que permite a troca do bocal, câmara de combustão do pós-combustor (PC), injetor, turbina de baixa pressão e compressores, e a transmissão como parte de serviços de manutenção. As pás do primeiro estágio do compressor de baixa potência podem ser reparadas ou trocadas, assim como todos os estágios do compressor de alta potência.

A entrada de ar tem placas de geometria variável em duas dimensões na parte de cima, cuja deflexão é controlada por dados do ar, potência aplicada e parâmetros de vôo. As paredes e as placas são cobertas com 96 mil furos em forma de poro, que sugam a camada limite.

Uma cortina de titânio levanta-se da parte de baixo da entrada de ar para proteger as turbinas contra entrada de objetos estranhos (FOD) durante taxiamento, decolagem e pousos. Essa cortina opera em conjunto com o trem de pouso. Portas independentes embaixo da entrada de ar são abertas para aumentar o fluxo de ar para as turbinas em grandes ângulos de ataque.

Os motores russos podem acumular 2.000-2.500 ciclos táticos (cada um representa o desgaste médio de uma sortida de combate) entre as seções de inspeção. Para se ter uma idéia do valor desses números, os últimos modelos das turbinas F100-PW-229 e GE F110-100 que equipam o F-16 e o F-15 têm tido problemas de rachaduras das lâminas e problemas de selamento, que causam falha no motor após apenas 200 ciclos táticos, e que resultaram na perda de várias aeronaves.

Os últimos modelos de motores russos podem sofrer abuso massivo ao serem acelerados e desacelerados rapidamente. Aceleração rápida é uma característica antes inédita no ocidente.

A AL-31 é imune a estol de compressos a Mach 2 e é estável durante estol plano ou invertido. Tem um sistema de ligação automático caso o motor apague, como os que podem ocorrer em caso de ingestão de gases do disparo do canhão e mísseis.

Os motores atuais estão sendo fabricados em linhas de produção especializadas, com maior controle de qualidade. Os controles hidromecânicos tradicionais foram substituídos por sistemas da classe do EECS/FADECS, controlando o fluxo de combustível e trimagem, digitalmente. A tecnologia do martelo e prego tem sido trocada por outras do mesmo nível dos ocidentais: a metalurgia do pó.

O metal fundido atomizado é superesfriado em cristais em pó, são então colados juntos e temperados em moldes, sob calor intenso e alta pressão. A tecnologia foi iniciada pela Pratt & Whitney junto com as coberturas de cerâmica "Gatorizing". A metalurgia do pó oferece grande uniformidade para componentes de alta fadiga, como as pás da turbina.

O Su-37 e o Su-30 usam a AL-31FU com TVC. As turbinas AL-31F e AL-31FU (que equipa o Su-37 e Su-30MKI) são intercambiáveis, ou seja, qualquer versão do Su-27 pode ser equipada com as duas turbinas.

Os 12 % a mais de potência da AL-31FU foram conseguidos com aumento em 20 mm no diâmetro em relação aos 910mm da AL-31F 910 mm e pelo aumento da temperatura de 1.665° K. O resultado foi o aumento do SFC sem PC, de 0.068 para 0.070 kg/Nh.

Após 20 anos em produção a AL-31F está sofrendo modernizações. A Lyuka e a Salut estão desenvolvendo kits para modernizar as turbinas. O programa da Salut tem três fases. A primeira consiste na troca do compressor com maior diâmetro chamado RNK-924-4 e um sistema de controle digital SAU-235. Um motor já voou 20 horas em 2003 para investigar estabilidade gás-dinâmica. O SAU-235 é três vezes mais confiável que o anterior.  No segundo estágio uma novo sistema resfriador de turbina será implementado e no terceiro estágio, que será incorporado em 2004, será instalado um novo fan de três estágios KND-924-3 com tecnologia "blisk" (disco de peça única) com maior eficiente que o de quatro estágios. Com a modernização a potência será aumentada para 140 KN, ou com opção de manter a potência e diminuir a temperatura em 110 graus para aumentar a vida útil em 2.5 vezes (de 3.000 horas para 7.500 horas).  A AL-31 modernizada será usada no novo caça Sukhoi T-50 (programa PAK-FA).

Dados da AL-31F

By-pass ratio(BPR)                         0.6
Consumo específico de combustível(SFC)     0.68 kg/hr/kg
velocidade subsônica baixa)
SFC a potência máxima com PC               1.92 kg/hr/kg
Comprimento                                4,95 m
Diametro                                   1,18 m
Potência militar                           7.600 kg (16.754,85 lbs/74.56 kN)
Potência com o PC ligado                   12.500 kg (27.557,32 lbs/122.6 kN)
Peso                                       1.600 kg (3.527 lbs) (AL-31FU)
Relação potência/peso                      8:1
MTBO                                       1.000h
Vida útil                                  3.000h
 
 
     Desempenho

Uma das características de desempenho dos caças atuais é a razão de surtida. É uma forma de multiplicação de poder, devido à capacidade da aeronave realizar o maior número de missões por dia com o menor intervalo de tempo entre elas.

Foi devido a essa capacidade, que Israel conseguiu atacar dezenas de bases aéreas no Egito e na Síria durante as horas iniciais da Guerra dos Seis Dias, em 1967. Os caças decolavam, atacavam seus alvos e eram reabastecidos e rearmados em cerca de 15 minutos. Isso depende muito do treinamento das tripulações de solo e de material adaptado, como tanques de reabastecimento sob pressão.

Não é uma capacidade difícil de conseguir, pois foi adaptada para os caças da década de 60. Porém, essa capacidade tem limitações e custos. Ela só pode ser mantida por períodos curtos, devido ao desgaste das aeronaves e pilotos. Para ser mantida mesmo por períodos curtos, é necessário manter um número maior de pilotos por aeronave (o número normal é de 1,5 pilotos/aeronave), o que aumenta os custos de operação para manter um número maior de pilotos operacionais.

Para evitar aeronaves estacionadas devido a falhas mecânicas, é preciso um números grande de LRU (Line Replacement Unit), que são módulos de aviônicos que podem ser substituídos caso tenham alguma falha. Esses módulos são caros; um esquadrão pode chegar a ter vários sistemas de aviônicos completos adicionais, como radares, e também não podem ser mantidos indefinidamente. São ideais para cenários onde se espera um conflito rápido.

Para efeito de comparação, os Mirage 2000 franceses que participaram na Operação Allied Force em Kosovo em 1999 voaram cerca de 200h por mês, ou seja, dez vezes mais do que o normal. Foi necessário 3 pilotos por aeronave para manter o ritmo operacional mais alto com vôos de 5-6h de duração.

Os Belgas, que também participaram da operação com o F-16AM, perceberam que a longo prazo ficariam sem pilotos devido a rotação entre os pilotos que participavam da campanha e os que tinham ficado em casa cuidando de outras tarefas.

A manobrabilidade é uma qualidade mais ligada à capacidade defensiva. Aproximar, manter proximidade e destruição aproximada poderá ser uma das poucas formas de destruir os mísseis de curto alcance de última geração, com superagilidade, além das contramedidas eletrônicas. Isso, se a aeronave sobreviver à transição do combate à longa distância (BVR) para o de curta distância (WVR).

Para fugir do envelope de engajamento dos mísseis de longo alcance, deve-se mergulhar para forçá-los a descerem para a parte mais densa da atmosfera, fazendo-os perder energia devido ao arrasto maior e depois subir para não ser alcançado por um míssil com pouca energia, sempre em direção contrária ao ataque, ou pelo menos ortogonal e na maior velocidade possível, o que depende da potência dos motores. Capacidade que a boa relação potência/peso do Flanker permite cumprir com ótimo desempenho. Essa capacidade também ajuda na aceleração e razão de subida, que é um parâmetro importante nas missões de interceptação.

O sistema fly-by-wire (FBW) do Flanker e a sua capacidade de supermanobrabilidade permitem que o piloto não se preocupe muito com a pilotagem da aeronave e se concentre no combate aéreo em si, que é uma característica dos bons e experientes pilotos de caça.

O conceito de agilidade dos russos é diferente do Ocidental. Eles usam uma configuração estável e aprimoram a aerodinâmica para permitir atingir grandes ângulos de ataque sem perda da estabilidade. A estrutura também é forte o bastante para poder exceder os limites "g" por breves períodos e a entrada de ar é otimizada para operar em grandes ângulos de ataque. O sistema de controle de vôo tem limites que podem ser excedidos, deliberadamente, apertando um botão. O piloto pode usar essa opção para apontar seus canhões ou mísseis, evadir mísseis ou evitar bater contra o solo.

A capacidade de manter grandes ângulos de ataque é importante, pois permite apontar o nariz e, automaticamente, o canhão ou mísseis para o oponente, com mais facilidade.  Nos caças ocidentais, não importa quanta força o pilota faça no manche, o sistema de controle de vôo sempre limitará o ângulo de ataque ou forças "g".

Uma onda de choque atingiu o Ocidente quando a Mikoyan e depois a Sukhoi mostraram suas aeronaves em Paris e em Farnborough após 1989. A platéia estremeceu pelas impressionantes manobras Cobra e Tail Slides demonstradas pelos novos caças altamente ágeis, reacendimento rápido dos motores à baixa altitude e sua estabilidade massiva em grandes ângulos de ataque. As únicas aeronaves ocidentais capazes de atingir essa capacidade eram aeronaves especializadas de pesquisa.

Em combates aéreos, as manobras aéreas Cobra e Hook, particularmente, podem anular os retornos de radar Doppler, levando os radares AWACS e de interceptadores a "soluçarem". Embora essa queima excessiva de energia possa colocar as aeronaves em desvantagem em combates aproximados, em combates a longa distância (BVR) ele pode atrapalhar o trabalho de aeronaves AWACS e se mostrar letal.

Uma tática praticada pelos pilotos russos para se aproximarem de aeronaves AWACS e outras aeronaves de alto valor é usar um ou dois pares de aeronaves voando bem próximas em alta velocidade com o ala a 3 metros lateralmente e 15 metros para trás, podendo seguir sinais visuais do líder. Enquanto estão além da distância onde as técnicas de processamento de sinais no modo de avaliação de incursão possam ser usadas pelos defensores para determinar que os dois alvos adquiridos sejam na verdade quatro aeronaves, os dois líderes sinalizam uma parada, pouco antes dos radares PD ou AWACS iluminarem seus sistemas de alerta radar Beryoza SPO-15 em toda intensidade. Eles então iniciam manobras Split-S Doppler negativas, Cobra e Hook, antes de mergulharem para baixa altitude, acumulando energia no processo.

Enquanto isso, as duas aeronaves despistadoras mantêm a direção para fazer o AWACS pensar que está tudo em ordem, antes de se retirarem. Isso induz a uma certa complacência nos operadores do radar. Durante esses preciosos segundos, os dois caças "snipers" se aproximam à baixa altitude para o abate. Antes de serem adquiridos ou antes de outros caças inimigos serem vetorados para a interceptação, as duas aeronaves snipers se aproximam, trancam no alvo, passivamente, e lançam vários mísseis ar-ar guiados por radar ou as primeiras salvas de mísseis de longo alcance, como o R-77, o R-77M, o R-37 e até o KS-172 de longo alcance.

Os pilotos ocidentais são muito dependentes de aeronaves AWACS e esse cenário levaria a uma considerável confusão. Os mísseis ar-ar russos são otimizados para pilotos "snipers" e incluem meios de adquirir o efeito Doppler, criado pela rotação das pás de um helicóptero. Por isso, eles podem derrubar exploradores SEAD à baixa altitude, aeronaves AWACS à média altitude e bombardeiros através de técnicas home-on-jam.

A configuração integrada com grandes extensões das asas fornecem, fora a grande eficiência aerodinâmica, condições adequadas para a operação das turbinas em grandes ângulos de ataque, e com bastante espaço para levar combustível internamente. As características aerodinâmicas únicas, combinadas com as características ótimas dos parâmetros, como carga alar e razão potência-peso, junto com o emprego de sistema FBW, permite que o Flanker seja mais manobrável que seus concorrentes, incluindo os caças europeus de última geração.

O Flanker foi projetado para superar o F-15 em combate e a prática comprovou que era capaz. Em agosto de 1992, durante uma visita a base de Langley nos EUA, os pilotos Alexander Kharchevsky e Grigory Karabasov usaram um Su-27UB contra um F-15. O Flanker usou apenas a potência seco e o mínimo de pós-combustor para superar o F-15 pilotados pelos melhores pilotos americanos. Em 1995, quando os americanos visitaram Lipetsk, os americanos recusaram-se a enfrentar os russos novamente. Em 1995 o General Joseph Railston admitiu que qualquer pesquisa cientifica iria provar que o Flanker era superior ao F-15 em manobrabilidade. Em 2003 os Flanker enfrentaram os Mirage 2000 franceses com os mesmos resultados.

Em outra ocasião um Su-27 conseguiu guiado por datalink a partir de controle nos solo, atingiu a área estimada de interceptação de aeronaves SR-71 que voavam próximo a fronteira para missões de reconhecimento do território russo. O piloto usou um canal não criptografado e anunciou que estava pronto para disparar um míssil R-27E. O SR-71 deu meia volta e os vôos passaram a serem curtos e raros.

Outros critérios para comparação, que não são importantes aqui, mas apenas a título de ilustração, são a velocidade de giro sustentada e o ângulo de ataque máximo. A velocidade de giro sustentada do Mirage 2000-5 é de 21,5 graus/segundo e igual a do F-16C; maior do que a do F-15 (21 graus/segundo) e a do Hornet (20 graus/seg) e somente inferior às do Flanker (27 graus/seg), Typhoon (22 graus/seg), Rafale (24 graus/seg) e Gripen (30 graus/seg). O ângulo de ataque máximo do Mirage 2000-5 (+ 28 graus) é melhor que o F-16C  (+ 26 graus); o do Flanker (+ 30 graus); F-15 (+ 20 graus); F-18C Hornet (+ 30 graus); Typhoon  (+ 30 graus); Rafale (+ 32 graus) e Gripen  (+ 50 graus).

A distância de pouso está relacionada com a velocidade de pouso, que é quase equivalente para todos os concorrentes (+/- 240 km/h). Depois que tocam o solo, a diferença está na capacidade do sistema de freio da aeronave e de dispositivos aerodinâmicos de parada, como pára-quedas de frenagem. Uma relação empuxo/peso em torno de 1 significa que pode-se decolar de pistas curtas.

Os caças russos e os suecos são projetados desde o início para operarem em pistas de dispersão ou em pistas danificadas. O F-18 tem essa capacidade por poder operar embarcado. O Mirage já demonstrou essa capacidade e o F-16 é o pior de todos, por ter um trem de pouso fraco e devido a problemas de aspiração de objetos pelas turbinas.

O supercruzeiro (aceleração até velocidade supersônica e vôo sustentado supersônico sem engajar o pós combustor) já era possível com o Flanker, devido à grande quantidade de combustível interno, muito antes do YF-22 e YF-23 decolarem. Porém, está longe de conseguir alcançar Mach 1.7, como os caça americano F/A-22 (sua velocidade máxima é limitada a Mach 1.8 devido a geometria fixa da entrada de ar e calor no canopi).

 
     Propaganda para a FAB

Uma vantagem não considerada no programa FX é a propaganda que o caça escolhido pode trazer para a FAB. Nas revistas especializadas em aviação internacional, a FAB não é considerada, apesar de ter um tamanho e importância muito maior que outras forças aéreas de países pequenos e menos importantes. Por outro lado, o Flanker tem participação constante e é um caça que aparece com freqüência, sendo o preferido de muitos entusiastas e considerado o padrão de comparação ao se estudar o pior inimigo que qualquer força aérea pode enfrentar.

Um exemplo são os MiG-29 alemães, que passaram a aparecer com freqüência em artigos de revistas especializadas e são sempre requisitados em manobras internacionais, pela novidade em termos de treinamento contra uma aeronave que pode ser um inimigo provável. O Flanker brasileiro estaria na mesma direção, sendo uma das poucas, e talvez a única aeronave do tipo disponível para treinamento com outras forças aéreas, e chamaria atenção para a FAB e a sua capacidade.

Sua manobrabilidade em shows aéreos também pode ser uma propaganda interna, como a realizada com a Esquadrilha da Fumaça.


Os países ocidentais sempre consideram o Flanker como o pior adversário em potencial. O desenho é de uma propaganda de um míssil ar-ar de longo alcance, o FMRAAM, que seria um programa para contrapor os sistemas de armas do Flanker.

Tabela comparando os dados da família Flanker:
 


Su-33 Su-30M Su-30MKI Su-34 Su-35 Su-37
Tripução 2 2 2 2 1 1
Dimensões, m
Largura das asas 
Comprimento 
Altura

 14.70 
21.94 
5.93

14.70 
21.94 
6.36

14.70 
21.94 
6.36

14.70 
23.34 
6.36

14.70 
22.20 
6.43

14.70 
22.20 
6.43
Area Alar,  m2 70  70 70 70  70  70 
Pesos, kg
Vasio 
Normal 
Máximo



30,000


24,000
33,500

17,700 
25,670 
34,000


39,000 
45,000

18,400 
25,700 
34,000

18,500 
25,670 
34,000
Carga de armas, kg
Maxima 
Normal

6,500 
1,400

8,000 
1,400

8,000 
1,400

8,000 
1,400

8,000 
1,400

8,000 
1,400
Combustível, kg
Normal
Máxima


-

5,090 
9,400

5,090 
9,400


12,100

5,090 
10,400

5,090 
10,400
Motores 2 Lyulka AL-31  2 Lyulka AL-31 2 Lyulka AL-31 2 Lyulka AL-31MF  2 Lyulka AL-37F  2 Lyulka AL-37FU 
Velocidade, km/h
Máx. Baixa altitude
Má. Grande altitude 
[a 10 000 m]

1,400 
2,300

1,380 
2,125

1,380 
2,125

1,300 
1,900

1,400 
2,500

1,400 
2,400
Velocidade Máxima, Mach 2.17 2.3 2.3 1.8 2.3 2.3
Razão de subida, m/s 230 230 230 - 230 230
Teto, m 17,000 17,500 - 14,000 18,000 18,000
Alcance operacional, km
Normal 
Com REVO
Translado 
Baixa altitude

3000 


-

3000 
5200 
6990 
-

3000
5200 
6990 
-

4000 (4500) 
7000 

600 (1300)

3200 
6500 

-

3200 
6500 

-
Distância de Decolagem, m - 550 550 1260 - -
Distância de Pouso, m - 670 670 1100 (950) - -
g máximo +8 +9 +9 +7 +10 +9

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