Apoio Aéreo
O componente aérea era muito importante durante a operação Game Warder. O US Army iniciou o apoio com dois Bell UH-1B Iroquois armados.
A US Navy queria usar pilotos navais pois eram treinados em operações noturnas (guerra anti-submarina). Os pilotos do US Army não estavam acostumados ao vôo noturno nem em pouso embarcado.
O uso de helicópteros armados para apoiar os PBR era importante pois o tempo reação de base avançada era o dobro de aeronave. Também havia pontos de reabastecimento e rearmamento espalhado pelos rios.
Os UH-1B do US Army foram substituídos pelo UH-1C e repassados para a US Navy. Oito UH-1B excedentes do US Army foram passados para a US Navy em 1966 para formar núcleo do HC-1. Em abril de 1966 o Helicopter Support Squadron 1 substituiu os helicópteros do US Army.
Os helicópteros realizavam reconhecimento, apoio de fogo e evacuação médica sob o comando da TF-116. Também passou a apoiar a TF-115, TF-117 e a Marinha do Vietnã do Sul.
A necessidade de cobrir grande áreas fez aumentar o tamanho da unidade que passou a ser chamado Helicopter Attack Light Squadron (HAL) "Seawolf" com quatro destacamentos ( HA(L)-1 a HA(L)- 4).
Os destacamentos HAL estavam em constante alerta e respondiam em minutos. Tinham 8 pilotos, 8 mecânicos e 2 UH-1B. No total o HAL tinha 80 pilotos e 22 aeronaves mais o pessoal apoio. Em 1967 a 1968 haviam 4 destacamentos embarcados e 4 em terra.
O PBR passou a ter auxilio do ar para ter visão mais a frente, apoio de fogo e alerta de emboscada. Durante o treinamento dos pilotos, eles acompanhavam os PBR e Seal para ter maior compreensão da tarefa.
Um Seawolf pousando em um LST.
O UH-1B era armado com quatro M-60 externas, dois lançadores de foguetes 70mm com sete foguetes em cada, duas M-60 para os artilheiros, duas M-79, mais M-60 e M-16 dos tripulantes para caso de pouso emergência.
Os foguetes de 70 mm eram armados com ogiva de 10 libras que tinha melhor balística. A espoleta de proximidade era a melhor. A ogiva flechete tinha 2400 dardos e podia cobrir o tamanho de um campo de futebol. Não pode ser usado para apoio aproximado e só levavam dois que podem ser disparados longe da tropa se necessário. O efeito dos flechetes era devastador.
Em 1970 receberam o GAU-2 Mingun com 1500 tiros de munição e controlado pelo copiloto.
As armas laterais também eram bem precisas pois os artilheiros treinavam em todo final de missão.
O lança-granadas portátil M-79 era usado pelo copiloto para lançar gás lacrimogêneo (CS), flares, fumaça e defesa em terra.
Os Seawolves sempre atuavam em duplas. Estavam geralmente seguro acima de 1000 pés a não ser pelas metralhadoras pesadas, que também eram difíceis de transportar. O Vietcong não usava traçantes, mas o clarão do disparo também mostrava a localização, sendo bem visíveis a noite. A luz de navegação só era visível no mesmo nível ou acima.
A US Navy também era auxiliada pelos aviões de observação L-19 do US Army e UH-1 "Dustoff" para evacuação médica.
O aumento do número de PBR em 1968 levou a necessidade de aumentar o apoio aéreo. O USMC emprestou 20 OV-10A Bronco para a US Navy para apoio aéreo pesado. O Light Attack Squadron Four (VAL-4) "Black Ponies" de Binh Thuy foi iniciado em janeiro 69 e operou 14 OV-10 no Vietnã e seis ficaram nos EUA para treinamento. Voavam com as regras de engajamento dos helicópteros Seawolf levando apenas metralhadoras, canhão e foguetes em apoio a RPF e SEAL. Não podiam levar bombas. Eram usados em caso de contato com tropas inimigas. A vantagem em relação ao UH-1 era o armamento mais pesados como o foguete Zuni de 127mm e o canhão 20mm e realizavam as missões mais difíceis. Eram três vezes mais rápidos que os helicópteros, mas a distancia fazia ter o mesmo tempo de reação.
Próxima Parte: TF-117
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