Notícias de 2004

Notícias de Janeiro de 2004

A MBDA recebeu um contrato de 3 bilhões de Euros para a produção de 18 baterias de mísseis SAMP/T Aster Block 1 para o Exército Francês, Força Aérea Francesa e Exército Italiano e do Aster15 SAAM (Surface-to-Air Anti-Missile para as marinhas francesas e italiana e do Aster 15 e Aster 30 para o contratorpedeiro Type 45 da Marinha Britânica. O contrato também inclui o desenvolvimento do Aster com capacidade anti-míssil balístico. Serão produzidos 1.400 mísseis Aster mais apoio logístico e equipamentos associados. O Aster deve entrar em serviço em 2007.

A Lockheed Martins mostrou ao US Army sua proposta do míssil ar-superfície Joint Common Missile (JCM) para equipar helicópteros e caças do US Army, US Navy e USMC. O JCM irá substituir e complementar o Maverick, Hellfire e Javelin. O JCM terá três opções de sensor e ogiva multifunção. O alcance esperado é de 16 km para helicóptero e 28km para aeronaves.

A DGA francesa contratou a MBDA para integrar o novo míssil ASMPA (Air-Sol Moyenne Portee Ameliore [air-to-ground, medium range, improved]) no Mirage 2000 N K3. O ASMPA irá substituir o ASMP que equipa o Mirage 2000N e o Super Etandard desde 1998. Serão produzidos 90 ASMPA com ogiva nuclear TN81 de 300kT. O alcance é de 500-600km dependendo do perfil de vôo. O míssil terá guiamento por INS/GPS voando a velocidade supersônica alta. 47 devem estar em operação em 2007 no Mirage 2000 e no Rafale em 2008.

A Gréca adquiriu 102 mísseis MICA e 35 Scalp por 220 milhões de Euros para equipar seus caças Mirage 2000.

A Marinha Finlandesa escolheu o RBS-15SFIII para o seu FAC Hamina. Os mísseis serão entregues ainda em 2003 com termino em 2005.

Após vários atrasos voou o X-50A Dragonfly Canard Rotor/Wing (CRW) desenvolvido pela Boeing Phantom Works e DARPA. O primeiro vôo ocorreu em 4 de dezembro quando a aeronave pairou por 80 segundos a 3,6 metros de altura. Está planejado dois vôos onde a aeronave irá converter de asa rotativa para asa fixa e de novo para asa rotativa. O X-50 usa foguetes nas pontas das asas para faze-las girar com um rotor de helicóptero. Após obter velocidade suficiente as asas param de girar e se torna um jato convencional.


A SAAB sueca e a Dassault francesa assinaram um acordo para desenvolver uma demonstrador de aeronave de combate não tripulada (UCAV - Unmanned Combat Aerial Vehicle).

O Canadá pretende adquirir um sistema de canhão móvel parecido com o Stryker do US Army para substituir a frota atual de carros de combate Leopard.

A Lockheed Martin testou com sucesso o protótipo do morteiro autopropulsado Expeditionary Fire Support System (EFSS). O EFSS foi projetado para os requerimentos de apoio de fogo do USMC. O EFSS é baseado em um morteiro autopropulsado Soltan israelense de 120mm.


Após 20 anos em produção a AL-31F está sofrendo modernizações. A Lyuka e a Salut estão desenvolvendo kits para modernizar as turbinas. O programa da Salut tem três fases. A primeira consiste na troca do compressor com maior diâmetro chamado RNK-924-4 e um sistema de controle digital SAU-235. Um motor já voou 20 horas em 2003 para investigar estabilidade gás-dinâmica. O SAU-235 é três vezes mais confiável que o anterior.  No segundo estágio uma novo sistema de resfriamento de turbina será implementado e no terceiro estágio, que será incorporado em 2004, será instalado um novo fan de três estágios KND-924-3 com tecnologia "blisk" (disco de peça única) com maior eficiente que o de quatro estágios. Com a modernização a potência será aumentada para 140 KN, ou com opção de manter a potência e diminuir a temperatura em 110 graus para aumentar a vida útil em 2.5 vezes (de 3.000 horas para 7.500 horas).  A AL-31 modernizada será usada no novo caça Sukhoi T-50 (programa PAK-FA).

O treinador avançado chinês JL-9 (FTC 2000) realizou primeiro vôo treinador supersônico no dia 12 de dezembro. A aeronave é produzida pela Guizhou Aviation (GAIC) é baseada no J-7.



A RAF irá cortar a compra de caças Eurofighter Typhoon de 232 para 143 aeronaves. A RAF considera que o caça já está ultrapassado e deveria ter entrado em serviço no inicio da década de 90. Os primeiros planos previam entrada em serviço em 1987. A RAF pretende investir em novos programas como aeronaves não tripuladas e armas inteligentes.

A DARPA selecionou nove contratantes para o programa Force Application and Launch from the Continental U.S. (FALCON). Nove foram selecionados para o programa Small Launch Vehicle e três para o programa Hypersonic Weapon Systems.  O objetivo do FALCON é desenvolver tecnologias para permitir que os EUA executem missões de ataque a nível global partindo de bases no país e demonstrar tecnologias de lançadores espaciais.

O Vietnã adquiriu quatro caças SukhoiSu-30MKK por US$110 milhões para se juntar a frota de 12 Su-27.

A França está estudando a retirada de serviço do NAe Charles de Gaulle e participar do projeto de NAe britânico CFV devido a problemas repetitivos como lentidão e emissão radioativa. A França já planejava comprar outro NAe. O NAe britânico CVF custa cerca de US$2,5 bilhões. A Thales francesa já trabalha no CVF.

A Índia finalmente acertou o contrato de aquisição do NAe Admiral Gorshkov da Rússia. O contrato de US$2 bilhões cobre a modernização do navio, a venda de 28 MiG-29K e seis Kamov Ka-31 ASW.



Notícias de Março de 2004

    O caça proposto pela RAC-Mig para o programa FX é o MiG-29M/M2. A proposta foi atualizada em novembro junto com os outros concorrentes. A Venezuela pretende compra de 52 MiG-29M/M2 e poderão ser construídos na Embraer se for de interesse da FAB. O MiG-29K/KUB comprados pela Índia também podem operar no NAe São Paulo, com 80% em comum com a versão da FAB.     A Proposta de transferência de tecnologia inclui ocidentalizar componentes. O offsets comerciais são de cerca de US$ 10 bilhões em 20 anos. A transferência de offset indireto na forma de tecnologia aeroespacial, laser, biológica e médica, novos processos e materiais, agricultura, indústria química, compra de commodities, bens de alto valor agregados, serviços e etc. A proposta também está abaixo do orçamento de US$700 milhões da 1a fase do projeto FX-BR.
    A proposta do Su-35 inclui o empréstimo de 12 caças Su-27 novos se Su-35 ganhar. A Lockhedd ofereceu versões antigas do F-16 na forma de leasing. Os russos só teriam que pagar seguro. A Sukhoi relata que além da importação de carnes, existe a possibilidade de comprar soja e até de fechar parcerias com a Petrobrás para exploração de campos de gás e petróleo em seu território.

    O Brasil poderá participar do projeto de satélite de navegação Europeu Galileo formado por 30 satélites. Os EUA desaconselhou a participação. O projeto deve custar US$ 3,2 bilhões de Euros e deve ser lançado em 2008. A controvérsia é devido ao uso da mesma frequência do GPS.

    A Holanda propôs vender quatro fragatas para a Marinha do Chile por US$350 milhões. São dois navios da classe M construídas em 1992 e 1993, e dois classe L operando desde 1986 e modernizadas em 2000. O custo de três navios novos estava estimado em US$900 milhões. A classe M é considerada melhor que a MEKO 200 que seria construída. A classe L não tem hangar.
    Os EUA ofereceram três contratorpedeiros classe Spruance por US$17 milhões. Os navios irão dar baixa entre 2004-2006 e viriam completos e só seriam retirados os Tomahawk. Os navios são bem mais caros de operar que os navios holandeses. O Chile pretende adquirir 8 navios e já recebeu uma Type 22 batch 2 do Reino Unido.

    Os novos CVF britânicos serão chamados de HMS Queen Elizabeth e HMS Prince os Wales e terão tamanho diminuído devido ao orçamento. O custo com a capacidade planejada custaria 4 bilhões de libras e não 3 bilhões como esperado. Devem levar apenas 35 caças F-35 JSF ao invés de 48 como planejado inicialmente. A compra total também deve cair de 150 para 110 aeronaves.
    França escolheu propulsão convencional para o seu segundo NAe e propôs um projeto baseado no casco do Queen Mary 2, novo navio cruzeiro da Cunard, para ser realizado em conjunto com o programa CVF com a construção de três NAes para os dois países. O custo dos três navios será de cerca de US$ 6 bilhões ou próximo ao custo do orçamento britânico.
    O projeto original do CVF teria 290 metros de comprimento, foi diminuído para 245 metros e  voltou para 285 metros, ou igual a proposta francesa. O deslocamento será de 58 mil toneladas.

    A China está construindo, com assistência da Rússia, três porta-aviões chamados projeto 9935. O navio deve ser baseado no Admiral Ghorshkov com especificações chinesas, como o aumento do tamanho em 6 %. O navio foi autorizado em 1992 e deve ser comissionado em 2006. Os navios terão missão de defesa antiaérea e anti-submarina das forças de superfície como comboios logísticos e forças de desembarque. A capacidade ofensiva será secundária. Não há evidencias de uso a distancia para projeção de poder.

    O NAe Admiral Gorshkov foi finalmente vendido para a Índia e deve ser entregue antes de 2008 depois de reformado. O navio se chamará INS Vikramadtya e substituirá o INS Viraat. O processo de compra se arrasta desde 1998. O contrato de US$1,5 bilhões inclui a compra de16 caças MiG-29K2 (12 mono 4 bipostos) com tecnologia do MiG-29MRCA, e mais 30 opcionais até 2015 para o ADS (NAe de projeto local). O MiG-29K concorreu com o Rafale francês.    
    A Índia também receberá helicópteros Kamov Ka-27 anti-submarinos e Ka-31 de alerta antecipado. O contrato também inclui o treino de 12 pilotos para os caças MiG-29 por 36 meses. A Índia vai receber 4 aeronaves por mês, com entregas a partir de 2007, e serão equipados com o radar Zhuk-MEh.

    A Lockheed Martin está desenvolvendo o veiculo naval Covert High-speed Attack and Reconnaissance Craft (CHARC - pronuncia Shark em inglês). O CHARC usa casco tipo Small Waterplane Area Twin Hull (SWATH), tem dois tripulantes em uma cabina tipo helicóptero de ataque e poderá ter versões não tripuladas. Está armado com um canhão de 20mm no nariz e quatro compartimentos de armas internos nas laterais para mísseis AGM-114 Hellfire ou JMC, NetFires de longo alcance e possivelmente lança-granadas.
    Serão duas variantes, com 11 e 12 metros para uso no comando de operações especiais. Realizarão missões de defesa contra embarcações leves, guerra anti-submarina em águas rasas, caça-minas e inserção de forças especiais. Irá operar a partir de navios de superfície e do novo Littoral Combat Ship (LCS) .
    A configuração SWATH dará grande estabilidade, com propulsão a diesel, com velocidade máxima de cerca de 60km/h. Usará jatos de água para aumentar a agilidade. O calado será de 1,5m para operar em águas rasas. Terá baixa assinatura IR, radar e visual. O exaustor fica de baixo da água. Terá mastro de sensores retrátil com grande campo de visão.
    O cascos podem dobrar para caber em uma caixa de 3,6m largura e 3,6 de altura para armazenamento, ficando do tamanho de uma embarcação RHIB de 11 metros. Os cascos terão rodas para manobrar dentro do navio. Um modelo em escala 1/4 será construído inicialmente. O protótipo deve estar disponível em 2008.



    A KPB russa mostrou a família de mísseis Hermes anunciada inicialmente em 1999. Seria usada no helicóptero Ka-52 no lugar dos mísseis Vikhr. O míssil tem requerimentos de alcance maior que as armas que defendem o alvo, capacidade de penetrar 1.000mm de blindagem, capacidade qualquer tempo, diurna e noturna, guiamento dupla INS e comando de rádio (datalink).
    O Hermes usa lançadores e mísseis semelhantes com elementos de guiamento e booster opcionais. Usados contra blindados, navios e até defesa aérea contra alvos lentos.
    O alcance normal de 18km pode ser aumentado para 100km com booster de 210mm diâmetro. O míssil já foi qualificado em janeiro de 2004. Pesa 110kg com ogiva de 28kg. A velocidade máxima é de 1000m/s.
    Usa guiamento inercial de meio curso e datalink para logo alcance com guiamento final por laser semi-ativo em todas as versões. A designação do alvo é feita por laser na plataforma lançadora, laser externo em terra ou outras aeronaves. Pode lançar dois simultaneamente e guiar. Está planejado outras formas de guiamento alternativa futuras a IR e radar ativo. As versões do tipo "dispare-e-esqueça" podem ser disparadas em salva de 12 contra alvo único.
    A versão terrestre tem alcance de 40km com guiamento por datalink. É disparado de veículo qualquer terreno com outro veículo como o designador laser. Tem versão para defesa costeira. A versão aérea ou Hermes A (Aviatsionnyi = aerotrasnporateo) usa guiamento inercial até a área do alvo e não tem datalink com alcance de 15-18km. A versão naval ou Hermes-K (Korabelnyi = naval) pode ser levado até por embarcações de patrulha. Usa guiamento inercial até 18km e datalink para atingir alvos a 40km com alcance de até 100km. Pode atacar alvos de até 100 toneladas e pode incapacitar alvos maiores.

 
    A empresa grega HAI se juntou a Dassault Aviation no projeto de um demonstrador de aeronave de combate não tripulada (UCAV). A Suécia também participa do projeto. Outros países europeus poderão entrar no programa.
   
    A Austrália irá comprar 59 carros de combate M1A1 Abrams usados para substituir seus Leopard. O projeto irá custar 550 milhões de dólares australianos. Os blindados devem entrar em operação em 2007.

    O lança-rojão argentino Mara produzido pela Direção Geral de Fabricações Militares foi apresentado em 16 de outubro de 2003 no polígono de tiro do Campo de Mayo. O Mara deve preencher os requerimentos um sistema de defesa de curto alcance contra blindados para as forças armadas argentinas.
    O Mara é um sistema lança-foguetes descartável com tubo telescópico semelhante ao LAW americano. Pesa 4,1kg, tem 70cm de comprimento e 1m quando em posição de tiro e calibre 78mm. O alcance eficaz é de 200 metros. A ogiva do tipo perfurante (carga oca)  perfura 300mm. Também está disponível ogiva  anti-pessoal e exercício. A espoleta arma a 15 metros depois de disparada. O Mara leva 20 segundos para entrar em condição de tiro. A probabilidade de acerto é de 75% a partir de suporte fixo contra alvo fixo de 3x3 metros no alcance máximo. Para exercício pode ser recarregado até 15 vezes e é a principal vantagem em relação ao LAW que sempre é descartado. O Mara deve substituir os  M72A3 LAW de 66mm e o Instalaza espanhol de 88,9mm, maior e mais caro.

    A USAF estuda o uso do F-117 em operações diurnas e pintou um caça de cinza para atuar com outros caças incluindo o F-22.

    O programa de desenvolvimento do EF-18G Growler irá ocorrer entre 2004 e 2009 com entrada em operação em 2009. Está planejado a compra inicial de 56 aeronaves e que pode chegar até 90 para substituir os EA-6B. A aeronave é baseado no F/A-18F biposto com uma conversão simples adicionando apenas 23,5 kg de peso. O caça poderá levar 5 casulos ALG-99, dois AMRAAM e dois AGM-88.

    O Pentagono irá cancelar o programa RAH-66 Comanche. O programa já gastou US$8 bilhões em 20 anos e o custo de cada aeronave subiu de US$12 milhões para US$60 milhões. A quantidade caiu de 2000 aeronaves, para substituir os AH-1 Cobra e OH-58 Kiowa.

    A OTAN anunciou os novos códigos para os caças russos mais atuais:
Código da OTAN - Caça
Frogfoot-C - Su-25T, Su-39
Frogfoot-D - Su-25UTG
Fullback - Su-32 (Su-27IB)
Flanker-E variante-1 - Su-35 (Su-27M)
Flanker-E variante-2 - Su-37
Flanker-F variante-1 - Su-30, Su-30K
Flanker-F variante-2 - Su-30M, Su-30MK
Flanker-G - Su-30MKK
Flanker-H - Su-30MKI
Fulcrum-F - MiG-29SMT
Fulcrum-G - MiG-29UBT
Flatpack - MiG-1.44 (MFI)
Firkin - Su-47 Berkut(ex-S-37)

    A Rússia está discutindo com a Índia e outros países europeus a cooperação no desenvolvimento do seu novo caça de quinta geração. Atualmente, apenas os EUA é capaz de fazer um caça 100% sozinho e ainda assim compra peças em outras países para baixar os custos.

    A IAI israelense e o governo indiano assinaram um contrato no valor de US$1,1 bilhões para a venda de três aeronaves de alerta antecipado para a Força Aérea Indiana. Três aeronaves russas IL-76 serão equipados com o radar PHALCON e também terá equipamentos de vigilância eletrônica.

    Com o atraso no programa Light Combat Aircraft (LCA), a Índia planeja adquirir 120 Mirage 2000-5 como caça provisório, competindo como JAS-39 Gripen sueco e o MiG-29, no papel de caça leve multifuncional

    O Peru está estudando a compra de 4 a 7 caças MiG-27M Flogger no valor de US$175 milhões. As aeronaves foram fabricadas em 1985 e modernizadas na Ucrânia em 200-2003.  As aeronaves seriam comprados por Angola mas a aquisição foi cancelada com o fim da guerra no país.

    O México deverá receber dois EMB-145MP de patrulha marítima em março e maio. As aeronaves devem  operar a partir da Cidade do México e em três bases avançadas.


    A Áustria irá alugar 12 caças F-5E Tiger da Suíça até a entrada em operação do Eurofighter. O contrato irá durar quatro anos custando US$14 milhões por ano, cobrindo apoio logístico e manutenção.



Notícias de Maio de 2004

A FAB escolheu o Embraer Legacy para substituir seus HS-125 na função de transporte executivo no Grupo de Transporte Especial (GTE). A FAB tinha escolhido o Learjet 60, mas resolveu priorizar a industria nacional. O Legacy não participou da concorrência por ser de uma categoria superior, capaz de transportar 10-15 passageiros a um custo unitário de US$ 21 milhões contra US$ 7 milhões do Learjet 60. O HS-125 800 custaria US$ 11 milhões. O Learjet tinha a vantagem de também ter maior alcance e facilidade de manutenção devido a similaridade com as aeronaves Learjet 35 da FAB.

No 23 de março de 2004 a Marinha realizou o primeiro lançamento do míssil Albatroz/Aspide pela Fragata Defensora. O disparo foi a 100 km da costa contra um drone Banshee 400 voando baixo simulando um míssil antinavio. O drone foi atingido por acerto direto. O radar RAN-20S de vigilância indicou o alvo para o radar de controle de tiro RTN-30X. O drone foi controlado a partir da fragata Bosísio. A corveta Júlio de Noronha também participou do exercício. O fabricante cita uma probabilidade de acerto de 80% com um míssil e 96%com dois mísseis contra alvo dentro do envelope de engajamento.

O Reino Unido adquiriu um lote de 64 mísseis Tomahawk Block IV (TacTom) para armar seus submarinos da classe Trafalgar e Astute por US$70 mil libras.

A Raytheon recebeu um contrato de US$ 232,7 milhões para a produção de 368 mísseis ESSM e peças de reposição para substituir os mísseis RIM-7 Sea Sparrow. Os países contratantes foram a Austrália, Canadá, Dinamarca, Holanda, Noruega e EUA.

A Boford recebeu um contrato de US$25 milhões para converter dois obuseiros rebocados FH-77B para um modelo autopropulsado FH-77BW (foto). O novo canhão receberá um tubo de 52 calibres contra o atual de 39 calibres. Os protótipos devem estar prontos em 2005. O FH-77BW irá incorporar novas tecnologias como carregador automático e cabine com proteção balística para os quatro tripulantes. O peso devera ser de 27 toneladas e capaz de levar 21 tiros de 155mm prontos para disparo.

A Argélia está estudando a compra de 42 MiG-29SMT e 7 MiG-29UBT por US$2.8 bilhões. Seus 36 MiG-29C comprados entre 1999 e 2001 da Bielorussia (28) e Rússia (8) serão devolvidos. Algumas fontes dizem que os novos caças podem ser versões mais avançadas do MiG-29M1/M2 que tem  90% em comum com MiG-29K/KUB comprados pela Índia. Os novos caças irão usar o radar Phazotron-NIIR Zhuk-ME. A Argélia também poderá comprar 80 MiG-AT por US$ 1 bilhão e já comprou 22 Su-24MK modernizados por US$120 milhões e 42 Mi-171Sh por US$180 milhões.

A Austrália escolheu a EADS para fornecer O Airbus A330 MRTT para a força aérea substituir seus Boeing 707 na função de reabastecimento em vôo. Serão cinco aeronaves a um custo de US$ 2 bilhões que inclui apoio por 20 anos. A aeronave terá também capacidade de transporte estratégico e transporte de 293 passageiros.

O programa Precision Engagement da USAF pretende instalar novos casulos de designação e ataque AN/AAQ-28(V) Litening AT e AN/AAQ-33 Sniper XR na frota de A-10 Thunderbolt II. As aeronaves serão modernizadas para serem mantidas em serviço até 2028 com a vida útil aumentada de 8 mil para 28 mil horas. O A-10 passará a ter capacidade de atacar voando mais alto e longe do alvo, aumentando a capacidade de sobrevivência. A aeronave receberá o databus 1760 para poder lançar os mísseis JDAM, WCMD e novas bombas guiadas a laser. O A-10 já pode lançar bombas guiadas a laser, mas ainda não consegue designar alvos. Os novos casulos também irão ajudar a evitar fogo amigo. O programa irá custar US$200 a 250 milhões. A USAF afirma que o F-16 e F-35 não serão capazes de realizar apoio aéreo aproximado como o A-10 por serem mais frágeis.

A Israel Aircraft Industries mostrou a configuração do Gulfstream G550 Compact Airborne Early Warning (CAEW) adquirido pela Força Aérea Israelense como plataforma do radar Elta Phalcon. Serão adquiridas quatro aeronaves por US$473 milhões com entrega a partir de 2005. As aeronaves serão usadas para alerta aérea antecipada substituindo o E-2 Hawkeye. O contrato também inclui 10 anos de apoio logístico e treinamento inicial.

A Marinha chilena confirmou a compra de quatro fragatas holandesas para substituir os navios que seriam encomendados no Projeto Fragata. Os navios são a Jacob van Heemskerck e Witte de With  da classe L e a Tjerk Hiddes e Abraham van der Hulst  da classe M. A entrega deve ser iniciada em junho 2005 e a última em abril 2007. Os quatro navios irão custar US$350 milhões e inclui apoio por 20 anos de vida útil dos navios.

A Marinha do Peru adquiriu duas fragatas Italianas classe Lupo por US$30 milhões. É o primeiro navio adquirido pelo Peru nos últimos 18 anos.

A marinha Australiana selecionou os estaleiros IZAR espanhol e Armaris francesa na competição do seu novo navio de assalto (LHD). O anuncio da compra dos dois navios será no fim de 2004.

A Austrália selecionou três estaleiros para concorrer no projeto de contratorpedeiro de defesa aérea. A Izar espanhola irá concorrer com um modelo baseado na fragata Alvaro de Bazan. A Blohm + Voss alemã irá concorrer com uma versão da Sachsen. A Gibbs & Cox americana com uma versão da Arleigh Burke. Os primeiro de três navios deve ser entregues em 2013. O programa deve custar entre US$4,5-6 bilhões. A seleção deve ser feita em 2005. O navio irá usar o sistema AEGIS americano.



Notícias de Julho de 2004

    A FAB está negociando a compra de 22 treinadores Impalas por US$ 8 milhões incluindo motores sobressalentes para manter a frota de treinadores Xavante até 2012. Existe a opção de outro lote de 23 aeronaves. Também está sendo negociado um lote de 10 UH-60 Black Hawk para a FAB.

    A Ruag está comercializando a família de granadas HG85 Pearl. A família Pearl pode receber vários tipos de arranjos de fragmentos simples ou compostos.


    O U Army está testando um novo uniforme com os soldados da Brigada Stryker no Iraque chamado oficialmente de ACU (Army Combat Uniform). A nova camuflagem é digitalizada. Foram vinte mudanças no uniforme, como a remoção da cor preta. Também foram feitas mudanças funcionais. Os bolsos de baixo da jaqueta foram removidos e colocados nos ombros para serem acessados com uso de colete. Os botões foram substituídos por zíper abertos em cima e embaixo para maior conforto enquanto usam colete.
    O novo uniforme deve substituir dois padrões, deserto e verde, com um único modelo que mistura vários tons de cinza. Também pode ser usado em ambiente urbano, deserto e floresta. O padrão dos desenhos da camuflagem é digitalizado de forma similar ao do USMC, mas sem padrão de preto. O coturno também será substituído e não precisará ser engraxado. O novo uniforme irá custar mais caro, mas é mais durável e será capaz de acomodar o novo colete blindado Interceptor. Todo o US Army deve receber o novo uniforme até 2007.

    O Iêmen está estudando a compra de 12 helicópteros de ataque Kamov Ka-52 por US$150 milhões. O Ka-50 monoposto é oferecido por US$12-14 milhões.

    A US Navy escolheu a Boeing para ser o fornecedor o substituto do P-3 Orion. O contrato de US$3,89 bilhões do programa Multi-mission Maritime Aircraft (MMA) usará o Boeing 737 como substituto de 223 aeronaves P-3. O contrato pode atingir US$20 bilhões para as 108 aeronaves planejadas. O contrato inicial cobre a construção de sete aeronaves para testes. A Northrop Grumman será responsável pelos sensores IR, contramedidas, ESM, datalinks e planejamento de missão. A Raytheon irá fornecer o radar APS-137 e sistemas de SIGINT, IFF, despistador rebocado e comunicações.

    
    A Argélia decidiu adquirir pelo menos 50 caças MiG-29 por US$1,5-1,7 bilhões. A Argélia já usa 193 caças russos e pretende substituir todos. A RSK Mig também está negociando a venda de caças MiG-29 para a Argentina e Venezuela.

    A Força Aérea da Indonésia adquiriu mais 6 caças Su-27SK e 2 Su-30MK. O objetivo é formar três esquadrões com 36 aeronaves.    

    A Força Aérea Russa decidiu que o Antonov An-70 não é desejável para substituir o An-12 e deve desenvolver uma nova aeronave para esta função. Os concorrentes são o Il-214, o Tu-330 e M-60.  O Il-214 é considerado o favorito por já estar sendo desenvolvido em conjunto com a Índia.

A Turquia abandonou os planos de comprar 145 helicópteros de ataque AH-1Z King Cobra. Outros programas também foram cancelados como a compra de 1000 carros de combate e 40 UAV.                                                                                               

O México comprou 14 F-5E Tiger II da Suíça por US$ 8,5 milhões incluindo US$1,4 milhões para revisão das aeronaves. Os novos caças devem substituir os T-33 do Escuadron aereo 402.  Devem chegar em novembro de 2004. Outros 10 F-5E/F devem ser encomendados em 2005.

    A Republica Checa assinou contrato de leasing de 14 caças JAS-39C/D Gripen por 10 anos no valor de US$801,6 milhões. O período de uso será entre 2005-2015. O F-16MLU belga custaria US$ 646,milhões, mas a Suécia tinha oferecido um off-set de 130% para compensar.

    A Eurocopter iniciou os trabalho de conceito de um helicóptero de carga pesada para operações aéreas de longo alcance chamado de Heavy Transport Helicopter (HTH) para substituir os CH53G e CH-47. A capacidade de carga é considerada o elemento central de uma força de reação rápida da OTAN. A Alemanha tem um grande número de CH-53, a Franca não tem nenhum helicóptero equivalente e está interessada no programa. O DGA francês e exercito alemão definíramos requerimentos com os estudos iniciados em 2003. A aeronave deve estar pronta em 2015-2020.
    O HTH deve decolar com peso máximo de 40 toneladas, com carga de 10-13 toneladas e levar até 70 tropas. A cabine de carga deve ter 10 x 3,0 x 1,6 metros. Deve ser capaz de levar internamente um blindado Dingo ou Fennek (foto).
    Será equipado com três motores 5000kW. Deve atingir uma velocidade de 300km/h. O alcance será de 1200 km ou 5000 com reabastecimento em vôo. O HTH terá peças em comum com os helicópteros Tiger e NH90 como o fly-by-wire e cabine comum para treino conjunto.

    Se a quantidade esperada for insuficiente a Eurocopter deve procurar parceiros, principalmente nos EUA. O USMC já está estudando o CH-53X. Os EUA já estudam um programa similar na forma do Sikorsky HLH (Heavy Lift Helicopter).


    Equipe da Lockheed Martin foi selecionado para completar o estagio final do projeto Littoral Combat Ship da US Navy. O LCS será um navio próprio para operar próximo do litoral. O contrato para construídos dois navios é de US$ 423 milhões. Os outros integrantes da equipe são a Gibbs & Cox, Bollinger Shipyards e Marinette Marine. Os dois primeiros LCS devem estar prontos em 2006. Irão realizar missões de guerra anti-submarina, guerra de superfície e guerra de minas. Terá equipamento modular para adaptar a missão. Cerca de 40% do deck é reconfiguravel e pode alterar o perfil de missão em 24 horas. Irá deslocar 2800 toneladas e atingir 60 nós dependendo da configuração. O comprimento será de 378 pés por 57 pés e calado capaz de operar em até 13 pés de profundidade. Será manobrável podendo girar 360 graus em menos de 8 vezes o comprimento do navio a toda velocidade. Será propulsado por quatro jatos de água e dois motores diesel e duas turbinas a gás Rolls-Royce MT30. Acelera a toda velocidade em 2 minutos. Terá facilidade para lançar e recuperar forças especais. A estrutura tem características furtivas.


    O Reino Unido e França se juntaram para construir três porta-aviões para diminuir custos. Também irão planejar a operação conjunta. O Reino Unido decidiu construir dois NAes para 2012 e 2015. No inicio do ano a França anunciou que seu segundo NAe iria ter propulsão convencional. Os benefícios do programa conjuntos seriam em todas as fases como desenvolvimento, compra, fabricação, treinamento e apoio.

    Israel está estudando a compra de um navio misto de porta-aviões e operações anfíbias de 13 mil toneladas no lugar da compra de três corvetas com sistemas de defesa aérea AEGIS. O navio deve ser capaz de levar helicópteros e UAVs além de tropas e blindados. Também poderá operar o F-35B STOVL futuramente.

A Northrop Grumman recebeu um contrato de US$1,386 bilhões para construção do novo porta-aviões nuclear CVN-21. As inovações o CVN-21 incluem convés de vôo melhorado, movimentação de armas melhorado, ilha redesenhada e nova propulsão. A construção irá iniciar em 2007 e será entregue em 2014.

    A Lockheed Martin foi selecionada para desenvolver o Joint Common Missile (JCM)  para as Forças Armadas dos EUA. O JCM irá equipar aeronaves de asa fixa e asa rotativa. Cerca de 54 mil mísseis serão adquiridos para substituir os mísseis Longbow/Hellfire que equipam os helicópteros Apache, Cobra e Strikehawk e substituir os mísseis Maverick do F/A-18 Hornet (foto). O sensor terá três modos combinando laser semi-ativo, imagem IR ou radar milimétrico. A ogiva será de fins múltiplos com carga oca e fragmentação. O contrato inicial é de US$53 milhões e deve chegar a US$ 5 bilhões no total.

    Israel pretende adquirir bombas de precisão Joint Direct Attack Munitions (JDAM) no valor de US$319 milhões. Serão cerca de 5 mil kits para bombas Mk84 (2500 kits), Mk83 (500 kits), BLU-109 (500) e 1500 para Mk82. Além de bombas inertes e espoletas, peças reposição, equipamento suporte, apoio de engenharia.


Notícias de Setembro de 2004

     O Congresso Americano foi notificado de uma proposta brasileira de compra de 10 helicópteros UH-60L Blackhawk por US$250 milhões. Os helicópteros serão usados na FAB para busca e salvamento de combate. O contrato inclui 25 motores adicionais, 22 metralhadoras M-134 calibre 7,62mm tipo minigun, equipamento para busca e resgate, peças reposição, equipamento de suporte e treinamento.

     A Saab Bofors e Marinha do Brasil terminaram o projeto do Torpedo 2000, designado na Marinha de STA 2000, iniciado em 1999. Dificuldades de integração devido a direitos de propriedade de outros participantes do projeto levaram a atrasos e cancelamento do projeto. O Torpedo 2000 tinha sido escolhido devido ao baixo custo e transferência de tecnologia. Agora a Marinha irá abrir nova concorrência.

     A Lockheed Martin e EMBRAER venceram a competição do programa Aerial Common Sensor (ACS) para fabricar a nova aeronave de reconhecimento do US Army e US Navy. O contrato atual de US$870 milhões irá durar 66 messes para desenvolvimento e demonstração. O Contrato devera chegar a US$8 bilhões em 20 anos. A parte da Embraer deverá ser de 20 a 30% do total do valor.
    A Embraer atuará como subcontratante fornecendo o ERJ-145 que já tem 70% das partes americanas e 16% já construído no país. Estão planejados a compra de 38 ACS para o US Army e 19 para a US Navy. A primeira unidade deverá ser entregue em 2010. Os teste devem iniciar em 2006. Os 3-4 primeiros devem ser construídos no Brazil. Os ERJ-145 serão construídos em uma fábrica própria da Embraer, instalada em Jakcsonville, Flórida.
     A aeronave já é chamada não oficialmente de RC-20 no US Army onde substituirá o RC-12 Guardrail e RC-7 e EO-5B RARL. Na US Navy irá substituir o EP-3E Aries 2. O US Army irá criar cinco batalhões aéreos de exploração de campo de batalha, cada um deles com sete aviões operacionais, dois para treinamento e um para desenvolvimento.
     O ACS irá realizar missões de reconhecimento de sinais e será equipado com sensores eletroóticos, infravermelho, radar SAR e MTI. Os dados poderão ser transmitidos para centros comando.
     A  Northrop Grumman e Gusfstream competiram com o G450 que era mais potente e tinha maior autonomia, mas era mais caro. O
ERJ-145 custa US$20 milhões contra US$33 milhões do G450. A Northrop diz que o G450 tinha fuselagem mais resistente e precisa de menos manutenção e reduzindo custo de ciclo de vida. As especificações exigiam jatos com capacidade de voar a 11 mil metros de altitude, 800 km/hora com cerca de 6 toneladas de carga útil e com facilidades para receber reabastecimento em vôo. Proposta da Lockheed usa o Distributed Common Ground Station-Army 10.2 já em desenvolvimento para atuar como hub de rede de troca de dados.


     O Japão pretende terminar a construção do caça F-2 em poucos anos. A decisão foi tomada a após uma revisão dos planos para sua futura frota de caças. Outra conclusão é que o F-2 é o menos custo-efetivo de todas as opções e pretende buscar outra opção. O estudo mostrou que F-2 é caro e tem o mesmo custo do F-15 que é mais capaz. O F-15 tem mais espaço para modernização e leva mais armas. O F-2 iria substituir o F-4 que agora será substituído por outra aeronave. O Japão divide seus caças em duas categorias, interceptadores e caça-bombardeiros, e pretende que a futura frota seja multifuncional. Os planos são usar dois modelos no futuro ao invés dos atuais três modelos: F-15, F-4 e F2. O F-2 foi desenvolvido em conjunto com Lockheed Martin para substituir os caças F-1. Em 1995 foi decidido comprar 130 F-2, mas apenas 76 foram comprados e as próximas encomendas devem ser de apenas 10 a 20 aeronaves.

     O governo turco irá reabrir a competição para compra de 50 helicópteros de ataque pra o programa Attack and Reconnaissance Helicopters (ATAK). A decisão final será em 2005. Em maio foi cancelado um contrato com a Bell para a compra de 50 AH-1Z por US$ 2 bilhões. O preço foi considerado alto. O programa ATAK inicial foi lançado em 1996 e previa a produção local de 145 helicópteros. A Boeing, Eurocopter e Agusta foram eliminados e o Ka-50 e AH-1Z foram os finalista na primeira concorrência.

     A Austrália planeja armar seus caças F/A-18 e patrulheiros AP-3C com mísseis cruise para atacar alvos à cerca de 400km. O míssil irá preencher o espaço entre a retirada da frota de F-111 em 2010 até a entrada em serviço do F-35 por volta de 2014. O projeto deve custar entre US$ 245 a 450 milhões e deve entrar em operação em 2007 a 2009. Os concorrentes são o JASSM americano com alcance de 400km (custa US$544 mil cada), o Taurus KEPD 350 com alcance 350km e o SLAM-ER com alcance de 250km. O míssil deverá equipar o F-35 futuramente. Os mísseis Popeye usados atualmente pela Austrália alcançam apenas 100km.

     A nova aeronave de patrulha marítima americana (programa MMA) deverá se chamar P-8A. Os P-3C atuais devem voar até 2019.



     O caça Northrop Grumman YF-23A poderá ser base para um bombardeiro para participar um requerimento bombardeiro provisório da USAF. O segundo protótipo do Black Widow II foi retirado de armazenamento após participar da concorrência no programa ATF quando o F-22 ganhou em 1991.
   Outra proposta da companhia são uma modernização do B-2 e o X-47B e uma proposta baseado no programa QST. Outros concorrente são a Boeing com o  B-1R (Regional) com novo motor e uma versão maior do X-45. A Lockheed está propondo um derivado do F/A-22 chamado FB-22. O bombardeiro provisório irá preencher o gap entre a frota atual e a próximo bombardeiro planejada para 2037. A nova aeronave deve estar em operação em 2015.

     A Força Aérea Chilena (FACh) está estudando a compra de 18 aeronaves de treinamento a jato Hawk 60 da Suíça. As aeronaves estão armazenadas desde 2001. A FACh estuda a compra do Hawk desde a década de 80, mas os custos barravam a compra. A compra dos novos F-16 está exigindo novos esforços de treinamento que agora justificam a compra. O envelope de vôo dos atais CASA C-101 não são considerados adequados para treinar os novos pilotos do F-16.

     A Coréia do Sul selecionou a Boeing e a IAI ELTA como os competidores finais para um contrato de US$ 1,3 bilhões para a compra de aeronaves AWACS para o programa E-X. Serão adquiridas quatro aeronaves em 2009 e duas em 2011. A Boeing está oferecendo o Boeing 737 e IAI ELTA o G-550. Os requisitos incluem teto de 26.500 pés e autonomia de mais de seis horas. O radar deve cobrir 360 graus e detectar um caça a 350km para os lados e 300km para frente.

     O Aermacchi M-346 voou no dia 15 julho. A boa razão peso-potência permitiu uma decolagem em apenas em 400 metros e pousou em 520 metros. O projeto fio lançado em 2000. O M-346 é um conceito de treinador para aeronaves de última geração capaz de atingir grande angulo de ataque e relação peso-potência próximo de 1. Serão construídos três protótipos para voar 700 horas durante os testes.


    A USAF anunciou que planeja modernizar sua da frota de caças F-15. Os F-15C/D serão mantidos até 2025 e os F-15E até 2035. Os F-15E serão substituídos pelo F-35 JSF enquanto cerca de 200 F-15C/D serão mantidos para operar junto com o F/A-22A. Todos receberão o JHMCS e radar APG-63(V)1. Os F-15E serão a primeira aeronave a receber a GBU-39 Small Diameter Bomb. Também está sendo estudada a instalação de uma antena de radar AESA.

     A Rússia pretende modernizar cerca 150-180 caças MiG-29 e 30-40 MiG-29UB para o padrão 9.13  para equipar cerca de 10 esquadrões. A modernização deve iniciar em 2005 após completar a modernização do Su-27. Os aviônicos serão baseados nos usados pelo Su30-MKK chinês da Ruskaya Avyonika. O radar N019 será modernizado para o padrão N019MP passando a ter capacidade de engajar dois alvos simultaneamente com o R-77. Também terá modos ar-solo e a aeronave poderá receber 3-4 toneladas de armas ar-superfície.

     O Sikorsky H-92 SuperHawk foi escolhido pelo Canadá para o programa Maritime Helicopter Project (MHP). 28 aeronaves serão adquiridos por US$3 bilhões para operar embarcados em missões ASW, vigilância e utilitário substituindo os atuais Sea King. A primeira aeronave deve ser entregue em 2008. O H-92 concorreu com o EH-101. O contrato inclui treino, adaptação de navios e apoio logístico.

     A USAF anunciou seus planos para substituir o AC-130 a partir de 2018 com o programa Persistent Surface Attack System of Systems (PSAS). O Air Force Special Operations Command (AFSOC) considera duas opções: uma aeronave tripulada e furtivo e uma família de UAV com a mesma capacidade.  A versão tripulada é baseada em um projeto de aeronave modular furtiva de tamanho médio para tarefa de carga, inserção de forças especiais e reabastecimento em vôo. A Boeing e Lockheed Martins já mostraram conceito com o uso de MACK e asas composta. O PSAS poderá ser unido com o programa do futuro bombardeiro americano. O requerimento inclui capacidade de espera por grande período no campo de batalha e responder rápido e com precisão. Futuramente poderá ser armado com armas de energia direta e de microonda. Deverá ser capaz de operar independentemente ou em conjunto em rede. O desenvolvimento inicial tem três fases: armas de precisão, operação com UAV orgânico para aumentar o alcance dos sensores ou se cobertos por nuvens, e subsistema de comunicação com tropas em terra. Estas capacidades deverão ser incorporadas no AC-130U e em suas versões futuras.  O AC-130 já mostrou ter capacidade de enviar vídeo para tropas em terra no Iraque e já foi testado com um UAV MQ-1 Predador para passar vídeo para aumentar a consciência da situação. A USAF tem atualmente oito aeronaves AC-130H e 12 AC-130U e vai  receber mais quatro AC-130U com conversão de outras aeronaves. 



     A Austrália escolheu o NH-90 para ser seu novo helicóptero tático de transporte de tropas. O contrato inicial será de um bilhão de dólares para 12 aeronaves formarem um esquadrão. A entrega deve iniciar em 2007 e o contrato inclui apoio por 20 anos. O NH-90 (ou MRH-90) leva 18 tropas e quatro tripulantes. Pode levar 4 toneladas de carga pendurada e voa a ate 300km/h. O alcance máximo é de 900km. A aeronave é navalizado para operar em navios da marinha como os  rotores dobráveis. Os atuais Black hawks irão ser usados para apoiar forças especiais. O UH-60M Blackhawk era o outro concorrente.

     A USAF anunciou novos detalhes da modernização dos B-52 para que voem mais 40 anos ou até 2040.  A USAF calcula que as aeronaves podem voar até 30 mil horas e a média da frota de 94 B-52H é de 16 mil horas. As aeronaves só irão voar em cenários benignos, voando alto e sem manobras violentas a baixa altitude. A USAF pretende adaptar o lançador rotativo do B-2 para levar 60% a mais de armas e atualmente são levadas em cabides nas asas. As aeronaves irão receber nova fiação, melhorais estruturais e novo cockpit.
    Algumas aeronaves terão os tanques de combustível externos trocados por casulos de guerra eletrônica. Os EB-52 realizarão interferência de longa distancia que antes era feita pelo EF-111 e serão complementados por despistadores e a nova aeronave JUCAS. Os quatros primeiros devem estar prontos em 2009 e 16 até 2013, mas não serão plataformas dedicadas para interferência eletrônica e também levarão bombas.
     Em 2002 foi iniciado um estudo para remotorizar a aeronave. As atuais TF-33 podem voar até 2040 mas novos motores estão sendo considerados para aumentar o alcance, tempo de espera, melhorar o consumo de combustível e geração de energia. O custo de remotorização de cada aeronave é de estimado em US$50 milhões.

     A Piasecki Aircraft Corporation (ou PiAC) recebeu um contrato de US$ 4.25 milhões para modificar um SH-60F para YSH-60F suando com a tecnologia Vectored-Thrust Ducted Propeller (VTDP).
     A PiAC recebeu um contrato em 2000 de US$26,1 milhões para desenvolver a cauda de cinco pás de 2,44 de diâmetro que agora será instalado no YSH-60F que também receberá as asas de um Piper Aerostar. A aeronave pesará 1600 lb a mais, porém uma asa dedicada seria mais leve. O projeto deve estar pronto em 2009. O projeto era inicialmente da inicialmente da US Navy e agora também tem a participação do US Army.
     O VTDP tira a sustentação do rotor, evitando stall de pá que limita velocidade horizontal. Isto permite que o helicóptero possa voar a até 407 km/h com a potencia gerada pela cauda. Também ocorre redução da vibração em 50% o que melhora a vida útil e diminui a manutenção. Também permite decolagem curta aumentando a carga útil ou melhorando a vida útil ao diminuir a carga da hélice. Um HH-60 teria um raio de ação de 762 milhas na configuração STOL ou 520 milhas com decolagem vertical. O raio de ação atual é de 237 milhas enquanto o F/A-18E/F Super Hornet tem raio de ação de 665 milhas.
    A PiAC testou esta tecnologia nos seus modelos 16H-1 e 16H-1A da década de 60 e pode ser aplicada em aeronaves atuais. Os Funileiros e o US Army "voaram" o AH-1 e AH-64 equipados com o VTDP em simulador na década e 90. O desempenho, capacidade de sobrevivência e manobrabilidade melhorou. As aeronaves ficaram  25% mais rápidas e podiam atacar do alto sem usar mascaramento do terreno. Configurados para combate ar-ar, os helicópteros puderam apontar nariz sem perder ou ganhar velocidade. A  velocidade também é importante para resgate de combate devido a resposta mais rápida.



      A Royal Navy retirou de serviço três fragatas classe Type 23 que foram oferecidas a Marinha Chilena por cerca de 150 milhões de libras. Os navios têm apenas oito anos de serviço e custam cerca de 27 milhões de libras por ano para operar.

      A Argentina está estudando a compra do navios anfíbio francês Ouragan que pode ser transferido em 2005. O custo não foi revelado. O Orage também poderá ser comprado em 2007 quando for retirado e serviço.

     Os Emirados Árabes Unidos planejam construir uma nova classe de corveta chamada Baynunah. Estão planejados quatro navios mais duas opções a um custo de US$500 milhões. Os navios terão 70 metros de comprimento baseado no projeto francês do casco BR67. A primeira será construído na França e os outros no estaleiro ADSB em Abu Dhabi. Os navios irão realizar patrulhar e realizar vigilância, inteligência de sinais, interdição marítima e guerra de superfície no Golfo Pérsico. Futuramente terão papel de minagem. Os navios têm pequeno calado e podem operar em águas rasas. O convés de vôo poderá operar helicópteros da classe do AS565. Os navios terão velocidade de 32 nos e autonomia de 14 dias.  O navio terá estrutura furtiva. O armamento consiste de um canhão Oto Melara 76/62mm, mísseis ESSM em lançadores verticais Mk48, dois canhões Oto Melara de 30mm e oito mísseis antinavio MM40 Block 2 ou Harpoon. As opções de sensores incluem radar 3D como o TRS-3D, Sea Giraffe AMB ou Thales MRR, um radar controle de tiro NA-25XM para o ESSM e sensores eletroóticos. A Elettronica fornecerá o ESM SLR-763E. O navio será equipado com o Llink 11 e Link Y Mark 2.



     O governo indiano contratou o estaleiro HDW alemão e a Thales e EADS para ajudar na construção de 10 submarinos e cerca  de 35 navios e barcos de patrulha até 2015. Os trabalhos incluem a venda de radares, sonares e mísseis Sea Wolf.

     A Índia reiniciou o desenvolvimento do seu NAe após assinar contrato com a Fincatieri SpA italiana. O ADS - Air Defence Ship irá deslocar 32-35 mil toneladas e será construído no estaleiro de Cochin. A Índia recebeu proposta da Fincatieri e Izar espanhola. Os trabalhos devem iniciar este ano e deve ser comissionado entre 2010-2012. O navio irá levar 14-16 MiG-29K e cerca de 20 helicópteros.

     A Raytheon recebeu um contrato de US$440 milhões para o projeto, desenvolvimento, fabricação, montagem, integração, teste e entrega do Standard Missile-6 (SM-6) Block I/Extended Range Active Missile (ERAM). O SM-6/ERAM irá preencher o requerimento para o programa Extended Range Anti-Air Warfare Missile (ER-AAW) para proteção conta aeronaves, helicópteros, UAVs e mísseis cruise em vôo baixo sobre água e terra com sistema de tiro integrado e terá capacidade alem do horizonte. O SM-6 irá usar a fuselagem do Standart 2 Block IV com sensor e guiamento melhorado baseado no radar ativo do AMRAAM.

     A China assinou contrato de US$ 980 milhões para a compra do sistema S-300PMU2 Favorit. O sistema inclui posto de comando 83M6E2, oito baterias 90Zh6E2, um conjunto de mísseis 48N6E2 e material de apoio. O Favorit é capaz de engajar aeronaves a 200km e mísseis balísticos a 40km. O total de alvos engajados simultaneamente é de 36. 

     A USAF e US Navy estudam o desenvolvimento de um novo míssil para substituir o AIM-120 AMRAAM. O projeto se chama Joint Dual Role Air Dominance Missile (JDRADM) e será usado contra alvos em terra e no ar. Equipara o F/A-22, F-35 JSF, caças atuais e futuros UCAV. Terá propulsão melhorada, e maior agilidade e letalidade, permitindo engajamento a longa distância. O projeto ainda está no estágio conceitual.

     A IAI e a Rafael israelenses estão trabalhando em conjunto para desenvolver o Barak NG para defesa aérea de área. O míssil será lançado verticalmente e terá propulsão de dois impulsos. Será usado em plataformas terrestres e navais.

     A Rússia pretende modernizar seus carros de combate T-72 e T-80 a partir de 2005. Metade dos seus 20 mil blindados precisam de modernização. O custo da modernização será cinco vezes mais barato que comprar os novos T-90.

     Singapura mostrou seu novo lança-rojão Matador. O Matador vem sendo desenvolvido desde 1999 para substituir o ARMBRUST. Terá capacidade anti-carro e anti-construção e  pode operar em espaços confinados. O modo de espoleta de atraso cria um buraco de 45cm em uma parede de tijolo duplo.
     O Matador tem calibre de 90mm, pesa 8,9kg sendo que o projétil pesa 2,6kg. O comprimento é de 1metro. A velocidade é de 250m/s e o tempo de vôo até 300 metros é de 1,2 segundos. O alcance efetivo é de 400m. A munição pode ser do tipo HEAT e HESH.






Noticias de Novembro de 2004

    O Ministério da Defesa iniciou um projeto para compra de um veículo aéreo não-tripulado ou VANT. O objetivo principal do Vant será  monitorar conflitos como movimentos das FARC no norte do país e poderá ser usado em policiamento urbano. Será equipado com câmeras de TV, sensores térmicos e talvez radar. O projeto conta com a participação das três forças e cada força tem requerimento próprio. A FAB gostaria que tivesse capacidade VTOL (decolagem e pouso vertical) e de ataque. A MB também gostaria da capacidade VTOL. O custo inicial será de cerca de US$ 3 milhões a unidade e poderá ter tecnologia nacional.

    O estaleiro IZAR espanhol assinou um contrato de US$ 2 milhões para a fase de viabilidade de seis meses para desenvolver um navio de projeção estratégica para a Austrália. O navio será 95% similar ao navio em projeto para a Espanha (foto). O outro competidor é o estaleiro DCN francês.


    A Rússia está construindo um submarino nuclear classe 971 "Akula" para o governo indiano. O navio será arrendado inicialmente com direito a compra após dez anos. O "Akula" tem 110 metros de comprimento, desloca 12.770 tonelada e pode desenvolver 33 nós.

    A Corporação de Mísseis Táticos Russos está desenvolvendo novas versões do míssil anti-navio e anti-radar supersônico Kh-31A chamados de Kh-31AM e Kh-31PM respectivamente. Os testes devem ser iniciados em 2005-2006. A Kartukov desenvolveu um novo motor 31DP capaz de atingir Mach 4,5. O Kh-31PM receberá um sensor passivo com banda mais larga feito pela CKBA chamado L-130 que substituirá os atuais L-111, L-112 e L-113. O Kh-31AM receberá um novo radar ativo RGS-31 da Radar-MMS.

    A França anuncio seus requerimentos para os mísseis terrestres para o ano de 2015 chamados de Missile de Combat Terrestre (MCT). A família de mísseis foi considerada como parte do projeto BOA. A MBDA passou a desenvolver um demonstrador com capacidade de fogo indireto. O míssil terá capacidade além do campo de visão com capacidade de trancamento após disparo com imagens transmitidas para o lançador. O míssil tem apoio sueco e britânico para apoiar seus futuros requerimentos.  Estão sendo consideradas três configurações, com foguete e guiamento CLOS para linha de visada, longo alcance de 8km com turbojato e alcance de 100km. Os mísseis terão partes comuns modulares, tipo"plug and play", como sensor IIR e CCD, laser semiativo e datalinks.
A ogiva será multiefeito contra construções, blindados e alvos leves. O processador terá capacidade de identificar e atacar pontos do alvo.



    A Raytheon iniciou produção do torpedo leve anti-submarino Mk54 para US Navy. O MK54 será lançado de navios, helicópteros e aeronaves contra alvos no litoral ou oceano aberto.

    O congresso americano foi notificado sobre uma possível venda de 250 mísseis AIM-9X por US$96 milhões para a Turquia. O contrato inclui 5 AIM-9X DATM e 20 AIM-9X CATM de treinamento, containers, material de testes e apoio, peças de reposição, publicações e treinamento. A compra poderá fazer parte da modernização dos F-16 turcos.  A modernização turca de 218 F-16 e inclui a compra de 180 radares AN/APG-68(V)9, 200 Joint Helmet Mounted Cueing Systems (JHMCS) e 200 AN/AVS-9 Night Vision Goggles (NVG). A aeronave irá testar mísseis HARPOON, SLAM-ER, JSOW, AGM-88B, IRIS-T, Python 5, Derby, Spice e Penguim e poderá ser equipada com o Link 16. O custo total do programa poderá chegar a US$ 3,8 bilhões.

    A Alemanha iniciou o desenvolvimento do míssil antiaéreo de médio alcance IRIS-T SL que será uma versão modernizada do IRIS-T com data link e motor mais potente. O míssil irá preencher os futuros requerimentos de defesa aérea de médio alcance alemão e terá interface com a rede BMC4I. Será instalado em um veiculo qualquer terreno e poderá ser levado pelo A400M. Será compatível com outros sistemas de defesa aérea, terá curto tempo de reação e será lançado verticalmente.   


    A Raytheon recebeu um contrato de US$ 25 milhões para produzir mísseis Rolling Airframe Missile (RAM) de defesa aérea de curto alcance para equipar os três contratorpedeiros KDX-3 Aegis da Coréia do Sul. Os mísseis são da versão HAS (helicopter, aircraft and surface craft) também capazes de atacar alvos de superfície.

    Após o cancelamento do míssil guiado por fibra ótica Polyphem e sua versão lançada de submarino Triton, a BGT alemã e a Kongsberg norueguesa iniciaram o desenvolvimento do IDAS (Interactive Defense for Air-attacked Submarines). O IDAS será instalado em um casulo para chegar a superfície que será disparado do tubo lança-torpedo com quatro mísseis por tubo. O míssil será derivado do IRIS-T com um cabo de fibra ótica adicional. O ataque pode ser autônomo ou controlado. O desenvolvimento foi iniciado em 2003 e deve ser completado em 2005 com o disparo do demonstrador de um submarino classe ULA norueguês. O míssil deve estar operacional em 2009. O projeto deverá custar 18 milhões de Euros. O míssil terá 2,45 metros de comprimento e 18cm diâmetro, pesará 120kg sendo 60kg do motor foguete. O alcance será de 15km com uma velocidade média de 750kmh. A ogiva pesa 13kg sendo 7kg de auto-explosivo.


    O Irã revelou seu novo fuzil calibre 5,56mm chamado KH-2002 com aparência similar ao NORINCO Type 97 chinês. O fuzil tem um comprimento de 780, 730 e 680mm (pesado, médio e carabina) e pesa 3,7kg com carregador de 30 tiros.


    O US Army está testando uma torreta teleoperada chamada Assault Weapon System em um HUMVEE. A AWS está equipado com um lança-granadas Mk19, metralhadora .50 e dois mísseis TOW.  A mira mostra desenhos para cada arma e o operador muda e arma com um aperto de botão. O sistema tem visão noturna e telemetro laser. Poderá ser usado futuramente no blindado Stryker.


    A KBP russa está modernizando a frota dos veículos de assalto aéreo BMD-3 russos para a versão BMD-4 (Bakcha-U). O BMD-4 irá usar a torreta do BMP-3M da Kurganmashzavod que pesa 3,2 a 3,98 toneladas dependendo da missão. A torreta usa um canhão de 30mm 2A42 e metralhadora PKT 7,62 coaxial podendo receber mísseis KBP 9K113 Konkurs ou 9K111M Faktoria na torre. O armamento principal é um canhão 2A70 de 100mm capaz de disparar mísseis 9M117M1 Arkan guiados a laser com alcance máximo de 5.500 metros. O blindado poderá levar 52 tiros de 100mm e 500 de 30mm. A mira estabilizada tem imagem térmica e telemetro laser, TV, acompanhamento automático de alvo e  computador balístico. O blindado atinge uma velocidade máxima de 70km e é anfíbio.


   
Após cancelar o RAH-66 Comanche, o US Army lançou um pedido de propostas RFP para o programa Armed Reconnaisance Helicopter (helicóptero de reconhecimento armado). O U Army tem interesse em comprar 369 ARH entre 2005 e 2011. Os candidatos são o Augusta-Westland A109/A119/A129/AB139, o Boeing MH-6, o Bell 427 e a EADS com o EC120/135/155. Os requisitos incluem a capacidade de ser transportado pelo C130, cobrir área de 300x300km, integrado com C3 do US Army, grande agilidade, capacidade de usar armas leves ( metralhadoras, foguetes e mísseis Hellfire), sobreviver contra tiros de 7,62 mm para tripulantes e componentes vitais e receber um sistema de alerta de mísseis (MAWS). A MD Helicopters (MDHI) e a Boeing devem propor o MH-6 Mission Enhanced Little Bird (MELB) já em desenvolvimento para o US Special Operations Command no programa Light Armed Reconnaissance Helicopter (LARH).

    A Colômbia poderá reabrir a concorrência para compra de 24 aeronaves leves de ataque para substituir os seus A-37 e OV-10. A concorrência iniciou em 2002 e foi paralisada. Os concorrentes são o EMB-314 ALX da Embraer, o KAI KO-1 da Coréia do Sul, o novo Pilatus PC-21 Suíço e o T-6A Texan II americano. O valor de contrato é de US$680 milhões.

   
A Força Aérea Venezuelana anunciou o cancelamento da compra de 12 AMX-T que deveriam ser entregues em 2005.

    O Chile está estudando a substituição da frota de 20 Mirage 50C/FC Pantera e 5MA Elkan com caças F-16 holandeses usados. Pelo menos 20 serão comprados e o total pode chegar a 28. Cada custa cerca de US$ 5 milhões da versão MLU. Os Mirage estão ficando caros para operar devido à idade e preço das peças reposição. O Chile já comprou caças Cheetah sul africanos como fonte de peças. Os  F-16 estão estocados desde 1999. A frota de F-5E Tiger III deve ser substituída entre 2010 e 2012. O Chile já comprou 10 F-16 Block 50 por US$ 650 milhões.

    A Tailândia escolheu o JAS-39A usado para substituir sua frota de caças F-5. Poderão ser adquiridas 20 aeronaves por US$14 milhões cada. Anteriormente já tinha sido anunciado a venda de 6 Su-30 por US$200 milhões.

    Os três finalistas para substituir os caças A-4SU Super Skyhawks da Cingapura são o Rafale, F-15T e o Typhoon. A intenção é comprar 20 aeronaves, com uma encomenda de 8 e 12, mas que pode chegar a cerca de 40, para substituir a frota atual de 60 A-4SU. O F/A-18E/F, o F-16 Block 60 e o Su-30MKS foram desclassificados. A decisão será em 2005.