Notícias de 2004
Notícias de Janeiro de 2004A MBDA recebeu um contrato de 3 bilhões de Euros para a produção de 18 baterias de mísseis SAMP/T Aster Block 1 para o Exército Francês, Força Aérea Francesa e Exército Italiano e do Aster15 SAAM (Surface-to-Air Anti-Missile para as marinhas francesas e italiana e do Aster 15 e Aster 30 para o contratorpedeiro Type 45 da Marinha Britânica. O contrato também inclui o desenvolvimento do Aster com capacidade anti-míssil balístico. Serão produzidos 1.400 mísseis Aster mais apoio logístico e equipamentos associados. O Aster deve entrar em serviço em 2007.
A Lockheed Martins mostrou ao US Army sua proposta do míssil ar-superfície Joint Common Missile (JCM) para equipar helicópteros e caças do US Army, US Navy e USMC. O JCM irá substituir e complementar o Maverick, Hellfire e Javelin. O JCM terá três opções de sensor e ogiva multifunção. O alcance esperado é de 16 km para helicóptero e 28km para aeronaves.
A DGA francesa contratou a MBDA para integrar o novo míssil ASMPA (Air-Sol Moyenne Portee Ameliore [air-to-ground, medium range, improved]) no Mirage 2000 N K3. O ASMPA irá substituir o ASMP que equipa o Mirage 2000N e o Super Etandard desde 1998. Serão produzidos 90 ASMPA com ogiva nuclear TN81 de 300kT. O alcance é de 500-600km dependendo do perfil de vôo. O míssil terá guiamento por INS/GPS voando a velocidade supersônica alta. 47 devem estar em operação em 2007 no Mirage 2000 e no Rafale em 2008.
A Gréca adquiriu 102 mísseis MICA e 35 Scalp por 220 milhões de Euros para equipar seus caças Mirage 2000.
A Marinha Finlandesa escolheu o RBS-15SFIII para o seu FAC Hamina. Os mísseis serão entregues ainda em 2003 com termino em 2005.
Após vários atrasos voou o X-50A Dragonfly Canard Rotor/Wing (CRW) desenvolvido pela Boeing Phantom Works e DARPA. O primeiro vôo ocorreu em 4 de dezembro quando a aeronave pairou por 80 segundos a 3,6 metros de altura. Está planejado dois vôos onde a aeronave irá converter de asa rotativa para asa fixa e de novo para asa rotativa. O X-50 usa foguetes nas pontas das asas para faze-las girar com um rotor de helicóptero. Após obter velocidade suficiente as asas param de girar e se torna um jato convencional.
A SAAB sueca e a Dassault francesa assinaram um acordo para desenvolver uma demonstrador de aeronave de combate não tripulada (UCAV - Unmanned Combat Aerial Vehicle).
O Canadá pretende adquirir um sistema de canhão móvel parecido com o Stryker do US Army para substituir a frota atual de carros de combate Leopard.
A Lockheed Martin testou com sucesso o protótipo do morteiro autopropulsado Expeditionary Fire Support System (EFSS). O EFSS foi projetado para os requerimentos de apoio de fogo do USMC. O EFSS é baseado em um morteiro autopropulsado Soltan israelense de 120mm.
Após 20 anos em produção a AL-31F está sofrendo modernizações. A Lyuka e a Salut estão desenvolvendo kits para modernizar as turbinas. O programa da Salut tem três fases. A primeira consiste na troca do compressor com maior diâmetro chamado RNK-924-4 e um sistema de controle digital SAU-235. Um motor já voou 20 horas em 2003 para investigar estabilidade gás-dinâmica. O SAU-235 é três vezes mais confiável que o anterior. No segundo estágio uma novo sistema de resfriamento de turbina será implementado e no terceiro estágio, que será incorporado em 2004, será instalado um novo fan de três estágios KND-924-3 com tecnologia "blisk" (disco de peça única) com maior eficiente que o de quatro estágios. Com a modernização a potência será aumentada para 140 KN, ou com opção de manter a potência e diminuir a temperatura em 110 graus para aumentar a vida útil em 2.5 vezes (de 3.000 horas para 7.500 horas). A AL-31 modernizada será usada no novo caça Sukhoi T-50 (programa PAK-FA).
O treinador avançado chinês JL-9 (FTC 2000) realizou primeiro vôo treinador supersônico no dia 12 de dezembro. A aeronave é produzida pela Guizhou Aviation (GAIC) é baseada no J-7.
A RAF irá cortar a compra de caças Eurofighter Typhoon de 232 para 143 aeronaves. A RAF considera que o caça já está ultrapassado e deveria ter entrado em serviço no inicio da década de 90. Os primeiros planos previam entrada em serviço em 1987. A RAF pretende investir em novos programas como aeronaves não tripuladas e armas inteligentes.
A DARPA selecionou nove contratantes para o programa Force Application and Launch from the Continental U.S. (FALCON). Nove foram selecionados para o programa Small Launch Vehicle e três para o programa Hypersonic Weapon Systems. O objetivo do FALCON é desenvolver tecnologias para permitir que os EUA executem missões de ataque a nível global partindo de bases no país e demonstrar tecnologias de lançadores espaciais.
O Vietnã adquiriu quatro caças SukhoiSu-30MKK por US$110 milhões para se juntar a frota de 12 Su-27.
A França está estudando a retirada de serviço do NAe Charles de Gaulle e participar do projeto de NAe britânico CFV devido a problemas repetitivos como lentidão e emissão radioativa. A França já planejava comprar outro NAe. O NAe britânico CVF custa cerca de US$2,5 bilhões. A Thales francesa já trabalha no CVF.
A Índia finalmente acertou o contrato de aquisição do NAe Admiral Gorshkov da Rússia. O contrato de US$2 bilhões cobre a modernização do navio, a venda de 28 MiG-29K e seis Kamov Ka-31 ASW.
Notícias de Março de 2004
O caça proposto pela RAC-Mig para o programa FX é o MiG-29M/M2. A proposta foi atualizada em novembro junto com os outros concorrentes. A Venezuela pretende compra de 52 MiG-29M/M2 e poderão ser construídos na Embraer se for de interesse da FAB. O MiG-29K/KUB comprados pela Índia também podem operar no NAe São Paulo, com 80% em comum com a versão da FAB. A Proposta de transferência de tecnologia inclui ocidentalizar componentes. O offsets comerciais são de cerca de US$ 10 bilhões em 20 anos. A transferência de offset indireto na forma de tecnologia aeroespacial, laser, biológica e médica, novos processos e materiais, agricultura, indústria química, compra de commodities, bens de alto valor agregados, serviços e etc. A proposta também está abaixo do orçamento de US$700 milhões da 1a fase do projeto FX-BR.
A proposta do Su-35 inclui o empréstimo de 12 caças Su-27 novos se Su-35 ganhar. A Lockhedd ofereceu versões antigas do F-16 na forma de leasing. Os russos só teriam que pagar seguro. A Sukhoi relata que além da importação de carnes, existe a possibilidade de comprar soja e até de fechar parcerias com a Petrobrás para exploração de campos de gás e petróleo em seu território.
O Brasil poderá participar do projeto de satélite de navegação Europeu Galileo formado por 30 satélites. Os EUA desaconselhou a participação. O projeto deve custar US$ 3,2 bilhões de Euros e deve ser lançado em 2008. A controvérsia é devido ao uso da mesma frequência do GPS.
A Holanda propôs vender quatro fragatas para a Marinha do Chile por US$350 milhões. São dois navios da classe M construídas em 1992 e 1993, e dois classe L operando desde 1986 e modernizadas em 2000. O custo de três navios novos estava estimado em US$900 milhões. A classe M é considerada melhor que a MEKO 200 que seria construída. A classe L não tem hangar.
Os EUA ofereceram três contratorpedeiros classe Spruance por US$17 milhões. Os navios irão dar baixa entre 2004-2006 e viriam completos e só seriam retirados os Tomahawk. Os navios são bem mais caros de operar que os navios holandeses. O Chile pretende adquirir 8 navios e já recebeu uma Type 22 batch 2 do Reino Unido.
Os novos CVF britânicos serão chamados de HMS Queen Elizabeth e HMS Prince os Wales e terão tamanho diminuído devido ao orçamento. O custo com a capacidade planejada custaria 4 bilhões de libras e não 3 bilhões como esperado. Devem levar apenas 35 caças F-35 JSF ao invés de 48 como planejado inicialmente. A compra total também deve cair de 150 para 110 aeronaves.
França escolheu propulsão convencional para o seu segundo NAe e propôs um projeto baseado no casco do Queen Mary 2, novo navio cruzeiro da Cunard, para ser realizado em conjunto com o programa CVF com a construção de três NAes para os dois países. O custo dos três navios será de cerca de US$ 6 bilhões ou próximo ao custo do orçamento britânico.
O projeto original do CVF teria 290 metros de comprimento, foi diminuído para 245 metros e voltou para 285 metros, ou igual a proposta francesa. O deslocamento será de 58 mil toneladas.
A China está construindo, com assistência da Rússia, três porta-aviões chamados projeto 9935. O navio deve ser baseado no Admiral Ghorshkov com especificações chinesas, como o aumento do tamanho em 6 %. O navio foi autorizado em 1992 e deve ser comissionado em 2006. Os navios terão missão de defesa antiaérea e anti-submarina das forças de superfície como comboios logísticos e forças de desembarque. A capacidade ofensiva será secundária. Não há evidencias de uso a distancia para projeção de poder.
O NAe Admiral Gorshkov foi finalmente vendido para a Índia e deve ser entregue antes de 2008 depois de reformado. O navio se chamará INS Vikramadtya e substituirá o INS Viraat. O processo de compra se arrasta desde 1998. O contrato de US$1,5 bilhões inclui a compra de16 caças MiG-29K2 (12 mono 4 bipostos) com tecnologia do MiG-29MRCA, e mais 30 opcionais até 2015 para o ADS (NAe de projeto local). O MiG-29K concorreu com o Rafale francês.
A Índia também receberá helicópteros Kamov Ka-27 anti-submarinos e Ka-31 de alerta antecipado. O contrato também inclui o treino de 12 pilotos para os caças MiG-29 por 36 meses. A Índia vai receber 4 aeronaves por mês, com entregas a partir de 2007, e serão equipados com o radar Zhuk-MEh.
A Lockheed Martin está desenvolvendo o veiculo naval Covert High-speed Attack and Reconnaissance Craft (CHARC - pronuncia Shark em inglês). O CHARC usa casco tipo Small Waterplane Area Twin Hull (SWATH), tem dois tripulantes em uma cabina tipo helicóptero de ataque e poderá ter versões não tripuladas. Está armado com um canhão de 20mm no nariz e quatro compartimentos de armas internos nas laterais para mísseis AGM-114 Hellfire ou JMC, NetFires de longo alcance e possivelmente lança-granadas.
Serão duas variantes, com 11 e 12 metros para uso no comando de operações especiais. Realizarão missões de defesa contra embarcações leves, guerra anti-submarina em águas rasas, caça-minas e inserção de forças especiais. Irá operar a partir de navios de superfície e do novo Littoral Combat Ship (LCS) .
A configuração SWATH dará grande estabilidade, com propulsão a diesel, com velocidade máxima de cerca de 60km/h. Usará jatos de água para aumentar a agilidade. O calado será de 1,5m para operar em águas rasas. Terá baixa assinatura IR, radar e visual. O exaustor fica de baixo da água. Terá mastro de sensores retrátil com grande campo de visão.
O cascos podem dobrar para caber em uma caixa de 3,6m largura e 3,6 de altura para armazenamento, ficando do tamanho de uma embarcação RHIB de 11 metros. Os cascos terão rodas para manobrar dentro do navio. Um modelo em escala 1/4 será construído inicialmente. O protótipo deve estar disponível em 2008.
A KPB russa mostrou a família de mísseis Hermes anunciada inicialmente em 1999. Seria usada no helicóptero Ka-52 no lugar dos mísseis Vikhr. O míssil tem requerimentos de alcance maior que as armas que defendem o alvo, capacidade de penetrar 1.000mm de blindagem, capacidade qualquer tempo, diurna e noturna, guiamento dupla INS e comando de rádio (datalink).
O Hermes usa lançadores e mísseis semelhantes com elementos de guiamento e booster opcionais. Usados contra blindados, navios e até defesa aérea contra alvos lentos.
O alcance normal de 18km pode ser aumentado para 100km com booster de 210mm diâmetro. O míssil já foi qualificado em janeiro de 2004. Pesa 110kg com ogiva de 28kg. A velocidade máxima é de 1000m/s.
Usa guiamento inercial de meio curso e datalink para logo alcance com guiamento final por laser semi-ativo em todas as versões. A designação do alvo é feita por laser na plataforma lançadora, laser externo em terra ou outras aeronaves. Pode lançar dois simultaneamente e guiar. Está planejado outras formas de guiamento alternativa futuras a IR e radar ativo. As versões do tipo "dispare-e-esqueça" podem ser disparadas em salva de 12 contra alvo único.
A versão terrestre tem alcance de 40km com guiamento por datalink. É disparado de veículo qualquer terreno com outro veículo como o designador laser. Tem versão para defesa costeira. A versão aérea ou Hermes A (Aviatsionnyi = aerotrasnporateo) usa guiamento inercial até a área do alvo e não tem datalink com alcance de 15-18km. A versão naval ou Hermes-K (Korabelnyi = naval) pode ser levado até por embarcações de patrulha. Usa guiamento inercial até 18km e datalink para atingir alvos a 40km com alcance de até 100km. Pode atacar alvos de até 100 toneladas e pode incapacitar alvos maiores.
A empresa grega HAI se juntou a Dassault Aviation no projeto de um demonstrador de aeronave de combate não tripulada (UCAV). A Suécia também participa do projeto. Outros países europeus poderão entrar no programa.
A Austrália irá comprar 59 carros de combate M1A1 Abrams usados para substituir seus Leopard. O projeto irá custar 550 milhões de dólares australianos. Os blindados devem entrar em operação em 2007.
O lança-rojão argentino Mara produzido pela Direção Geral de Fabricações Militares foi apresentado em 16 de outubro de 2003 no polígono de tiro do Campo de Mayo. O Mara deve preencher os requerimentos um sistema de defesa de curto alcance contra blindados para as forças armadas argentinas.
O Mara é um sistema lança-foguetes descartável com tubo telescópico semelhante ao LAW americano. Pesa 4,1kg, tem 70cm de comprimento e 1m quando em posição de tiro e calibre 78mm. O alcance eficaz é de 200 metros. A ogiva do tipo perfurante (carga oca) perfura 300mm. Também está disponível ogiva anti-pessoal e exercício. A espoleta arma a 15 metros depois de disparada. O Mara leva 20 segundos para entrar em condição de tiro. A probabilidade de acerto é de 75% a partir de suporte fixo contra alvo fixo de 3x3 metros no alcance máximo. Para exercício pode ser recarregado até 15 vezes e é a principal vantagem em relação ao LAW que sempre é descartado. O Mara deve substituir os M72A3 LAW de 66mm e o Instalaza espanhol de 88,9mm, maior e mais caro.
A USAF estuda o uso do F-117 em operações diurnas e pintou um caça de cinza para atuar com outros caças incluindo o F-22.
O programa de desenvolvimento do EF-18G Growler irá ocorrer entre 2004 e 2009 com entrada em operação em 2009. Está planejado a compra inicial de 56 aeronaves e que pode chegar até 90 para substituir os EA-6B. A aeronave é baseado no F/A-18F biposto com uma conversão simples adicionando apenas 23,5 kg de peso. O caça poderá levar 5 casulos ALG-99, dois AMRAAM e dois AGM-88.
O Pentagono irá cancelar o programa RAH-66 Comanche. O programa já gastou US$8 bilhões em 20 anos e o custo de cada aeronave subiu de US$12 milhões para US$60 milhões. A quantidade caiu de 2000 aeronaves, para substituir os AH-1 Cobra e OH-58 Kiowa.
A OTAN anunciou os novos códigos para os caças russos mais atuais:
Código da OTAN - Caça
Frogfoot-C - Su-25T, Su-39
Frogfoot-D - Su-25UTG
Fullback - Su-32 (Su-27IB)
Flanker-E variante-1 - Su-35 (Su-27M)
Flanker-E variante-2 - Su-37
Flanker-F variante-1 - Su-30, Su-30K
Flanker-F variante-2 - Su-30M, Su-30MK
Flanker-G - Su-30MKK
Flanker-H - Su-30MKI
Fulcrum-F - MiG-29SMT
Fulcrum-G - MiG-29UBT
Flatpack - MiG-1.44 (MFI)
Firkin - Su-47 Berkut(ex-S-37)
A Rússia está discutindo com a Índia e outros países europeus a cooperação no desenvolvimento do seu novo caça de quinta geração. Atualmente, apenas os EUA é capaz de fazer um caça 100% sozinho e ainda assim compra peças em outras países para baixar os custos.
A IAI israelense e o governo indiano assinaram um contrato no valor de US$1,1 bilhões para a venda de três aeronaves de alerta antecipado para a Força Aérea Indiana. Três aeronaves russas IL-76 serão equipados com o radar PHALCON e também terá equipamentos de vigilância eletrônica.
Com o atraso no programa Light Combat Aircraft (LCA), a Índia planeja adquirir 120 Mirage 2000-5 como caça provisório, competindo como JAS-39 Gripen sueco e o MiG-29, no papel de caça leve multifuncional
O Peru está estudando a compra de 4 a 7 caças MiG-27M Flogger no valor de US$175 milhões. As aeronaves foram fabricadas em 1985 e modernizadas na Ucrânia em 200-2003. As aeronaves seriam comprados por Angola mas a aquisição foi cancelada com o fim da guerra no país.
O México deverá receber dois EMB-145MP de patrulha marítima em março e maio. As aeronaves devem operar a partir da Cidade do México e em três bases avançadas.
A Áustria irá alugar 12 caças F-5E Tiger da Suíça até a entrada em operação do Eurofighter. O contrato irá durar quatro anos custando US$14 milhões por ano, cobrindo apoio logístico e manutenção.
Notícias de Maio de 2004
A FAB escolheu
o Embraer Legacy para substituir seus HS-125 na função de transporte
executivo no Grupo de Transporte Especial (GTE). A FAB tinha escolhido o
Learjet 60, mas resolveu priorizar a industria nacional. O Legacy não
participou da concorrência por ser de uma categoria superior, capaz
de transportar 10-15 passageiros a um custo unitário de US$ 21 milhões
contra US$ 7 milhões do Learjet 60. O HS-125 800 custaria US$ 11 milhões.
O Learjet tinha a vantagem de também ter maior alcance e facilidade
de manutenção devido a similaridade com as aeronaves Learjet
35 da FAB.
No 23 de março de 2004
a Marinha realizou o primeiro lançamento
do míssil Albatroz/Aspide pela Fragata Defensora.
O disparo foi a 100 km da costa contra um drone Banshee 400 voando baixo
simulando um míssil antinavio. O drone foi atingido por acerto direto.
O radar RAN-20S de vigilância indicou o alvo para o radar de controle
de tiro RTN-30X. O drone foi controlado a partir da fragata Bosísio.
A corveta Júlio de Noronha também participou do exercício.
O fabricante cita uma probabilidade de acerto de 80% com um míssil
e 96%com dois mísseis contra alvo dentro do envelope de engajamento.
O Reino Unido
adquiriu um lote de 64 mísseis Tomahawk Block IV (TacTom) para armar
seus submarinos da classe Trafalgar e Astute por US$70 mil libras.
A Boford recebeu um contrato de US$25 milhões
para converter dois obuseiros rebocados FH-77B para um modelo autopropulsado
FH-77BW (foto). O novo canhão receberá um tubo de 52 calibres
contra o atual de 39 calibres. Os protótipos devem estar prontos em
2005. O FH-77BW irá incorporar novas tecnologias como carregador automático
e cabine com proteção balística para os quatro tripulantes.
O peso devera ser de 27 toneladas e capaz de levar 21 tiros de 155mm prontos
para disparo.
A Argélia está estudando a compra
de 42 MiG-29SMT e 7 MiG-29UBT por US$2.8 bilhões. Seus 36 MiG-29C
comprados entre 1999 e 2001 da Bielorussia (28) e Rússia (8) serão
devolvidos. Algumas fontes dizem que os novos caças podem ser versões
mais avançadas do MiG-29M1/M2 que tem 90% em comum com MiG-29K/KUB
comprados pela Índia. Os novos caças irão usar o radar
Phazotron-NIIR Zhuk-ME. A Argélia também poderá comprar
80 MiG-AT por US$ 1 bilhão e já comprou 22 Su-24MK modernizados
por US$120 milhões e 42 Mi-171Sh por US$180 milhões.
A Austrália escolheu a EADS para fornecer
O Airbus A330 MRTT para a força aérea substituir seus Boeing
707 na função de reabastecimento em vôo. Serão
cinco aeronaves a um custo de US$ 2 bilhões que inclui apoio por 20
anos. A aeronave terá também capacidade de transporte estratégico
e transporte de 293 passageiros.
O programa Precision Engagement
da USAF pretende instalar novos casulos de designação e ataque
AN/AAQ-28(V) Litening AT e AN/AAQ-33 Sniper XR na frota de A-10 Thunderbolt
II. As aeronaves serão modernizadas para serem mantidas em serviço
até 2028 com a vida útil aumentada de 8 mil para 28 mil horas.
O A-10 passará a ter capacidade de atacar voando mais alto e longe
do alvo, aumentando a capacidade de sobrevivência. A aeronave receberá
o databus 1760 para poder lançar os mísseis JDAM, WCMD e novas
bombas guiadas a laser. O A-10 já pode lançar bombas guiadas
a laser, mas ainda não consegue designar alvos. Os novos casulos também
irão ajudar a evitar fogo amigo. O programa irá custar US$200
a 250 milhões. A USAF afirma que o F-16 e F-35 não serão
capazes de realizar apoio aéreo aproximado como o A-10 por serem mais
frágeis.
A Israel Aircraft Industries
mostrou a configuração do Gulfstream G550 Compact Airborne
Early Warning (CAEW) adquirido pela Força Aérea Israelense
como plataforma do radar Elta Phalcon. Serão adquiridas quatro aeronaves
por US$473 milhões com entrega a partir de 2005. As aeronaves serão
usadas para alerta aérea antecipada substituindo o E-2 Hawkeye. O
contrato também inclui 10 anos de apoio logístico e treinamento
inicial.
A Marinha chilena confirmou a compra de quatro fragatas holandesas para substituir os navios que seriam encomendados no Projeto Fragata. Os navios são a Jacob van Heemskerck e Witte de With da classe L e a Tjerk Hiddes e Abraham van der Hulst da classe M. A entrega deve ser iniciada em junho 2005 e a última em abril 2007. Os quatro navios irão custar US$350 milhões e inclui apoio por 20 anos de vida útil dos navios.
A FAB está negociando a compra de 22 treinadores Impalas por US$ 8
milhões incluindo motores sobressalentes para manter a frota de treinadores
Xavante até 2012. Existe a opção de outro lote de 23
aeronaves. Também está sendo negociado um lote de 10 UH-60
Black Hawk para a FAB.
A Ruag está comercializando
a família de granadas HG85 Pearl. A família Pearl pode receber
vários tipos de arranjos de fragmentos simples ou compostos.
O U Army está
testando um novo uniforme com os soldados da Brigada Stryker no Iraque chamado
oficialmente de ACU (Army Combat Uniform). A nova camuflagem é digitalizada.
Foram vinte mudanças no uniforme, como a remoção da cor
preta. Também foram feitas mudanças funcionais. Os
bolsos de baixo da jaqueta foram removidos e colocados nos ombros para serem
acessados com uso de colete. Os botões foram substituídos por
zíper abertos em cima e embaixo para maior conforto enquanto usam
colete.
O novo uniforme deve
substituir dois padrões, deserto e verde, com um único modelo
que mistura vários tons de cinza. Também pode ser usado em
ambiente urbano, deserto e floresta. O padrão dos desenhos da camuflagem
é digitalizado de forma similar ao do USMC, mas sem padrão
de preto. O coturno também será substituído e não
precisará ser engraxado. O novo uniforme irá custar mais caro,
mas é mais durável e será capaz de acomodar o novo colete
blindado Interceptor. Todo o US Army deve receber o novo uniforme até
2007.
A US Navy escolheu
a Boeing para ser o fornecedor o substituto do P-3 Orion. O contrato de US$3,89
bilhões do programa Multi-mission Maritime Aircraft (MMA) usará
o Boeing 737 como substituto de 223 aeronaves P-3. O contrato pode atingir
US$20 bilhões para as 108 aeronaves planejadas. O contrato inicial
cobre a construção de sete aeronaves para testes. A Northrop
Grumman será responsável pelos sensores IR, contramedidas,
ESM, datalinks e planejamento de missão. A Raytheon irá fornecer
o radar APS-137 e sistemas de SIGINT, IFF, despistador rebocado e comunicações.
A Argélia decidiu
adquirir pelo menos 50 caças MiG-29 por US$1,5-1,7 bilhões.
A Argélia já usa 193 caças russos e pretende substituir
todos. A RSK Mig também está negociando a venda de caças
MiG-29 para a Argentina e Venezuela.
A Força Aérea
da Indonésia adquiriu mais 6 caças Su-27SK e 2 Su-30MK. O objetivo
é formar três esquadrões com 36 aeronaves.
A Força Aérea
Russa decidiu que o Antonov An-70 não é desejável para
substituir o An-12 e deve desenvolver uma nova aeronave para esta função.
Os concorrentes são o Il-214, o Tu-330 e M-60. O Il-214 é
considerado o favorito por já estar sendo desenvolvido em conjunto
com a Índia.
A Turquia abandonou os planos de comprar
145 helicópteros de ataque AH-1Z King Cobra. Outros programas também
foram cancelados como a compra de 1000 carros de combate e 40 UAV.
A Republica Checa assinou
contrato de leasing de 14 caças JAS-39C/D Gripen por 10 anos no valor
de US$801,6 milhões. O período de uso será entre 2005-2015.
O F-16MLU belga custaria US$ 646,milhões, mas a Suécia tinha
oferecido um off-set de 130% para compensar.
A Eurocopter iniciou
os trabalho de conceito de um helicóptero de carga pesada para operações
aéreas de longo alcance chamado de Heavy Transport Helicopter (HTH)
para substituir os CH53G e CH-47. A capacidade
de carga é considerada o elemento central de uma força de reação
rápida da OTAN. A Alemanha tem um grande número de CH-53, a
Franca não tem nenhum helicóptero equivalente e está
interessada no programa. O DGA francês e exercito alemão definíramos
requerimentos com os estudos iniciados em 2003. A aeronave deve estar pronta
em 2015-2020.
O HTH deve decolar com peso máximo de 40 toneladas,
com carga de 10-13 toneladas e levar até 70 tropas. A cabine de carga
deve ter 10 x 3,0 x 1,6 metros. Deve ser capaz de levar internamente um blindado
Dingo ou Fennek (foto).
Será equipado com três motores 5000kW. Deve
atingir uma velocidade de 300km/h. O alcance será de 1200 km ou 5000
com reabastecimento em vôo. O HTH terá peças em comum
com os helicópteros Tiger e NH90 como o fly-by-wire e cabine comum
para treino conjunto.
Se a quantidade esperada for insuficiente a Eurocopter
deve procurar parceiros, principalmente nos EUA. O USMC já está
estudando o CH-53X. Os EUA já estudam um programa similar na forma
do Sikorsky HLH (Heavy Lift Helicopter).
Equipe da Lockheed Martin
foi selecionado para completar o estagio final do projeto Littoral Combat
Ship da US Navy. O LCS será um navio próprio para operar próximo
do litoral. O contrato para construídos dois navios é de US$
423 milhões. Os outros integrantes da equipe são a Gibbs &
Cox, Bollinger Shipyards e Marinette Marine. Os dois primeiros LCS devem
estar prontos em 2006. Irão realizar missões de guerra anti-submarina,
guerra de superfície e guerra de minas. Terá equipamento modular para adaptar
a missão. Cerca de 40% do deck é reconfiguravel e pode alterar
o perfil de missão em 24 horas. Irá deslocar 2800 toneladas e atingir
60 nós dependendo da configuração. O comprimento será de 378 pés
por 57 pés e calado capaz de operar em até 13 pés de
profundidade. Será manobrável podendo girar 360 graus em menos
de 8 vezes o comprimento do navio a toda velocidade. Será propulsado por quatro jatos de
água e dois motores diesel e duas turbinas a gás Rolls-Royce
MT30. Acelera
a toda velocidade em 2 minutos. Terá facilidade para lançar
e recuperar forças especais. A estrutura tem características
furtivas.
O Reino Unido e França
se juntaram para construir três porta-aviões para diminuir custos.
Também irão planejar a operação conjunta. O Reino
Unido decidiu construir dois NAes para 2012 e 2015. No inicio do ano a França
anunciou que seu segundo NAe iria ter propulsão convencional. Os benefícios
do programa conjuntos seriam em todas as fases como desenvolvimento, compra,
fabricação, treinamento e apoio.
Israel
está estudando a compra de um navio misto de porta-aviões e
operações anfíbias de 13 mil toneladas no lugar da compra
de três corvetas com sistemas de defesa aérea AEGIS. O navio
deve ser capaz de levar helicópteros e UAVs além de tropas
e blindados. Também poderá operar o F-35B STOVL futuramente.
A Northrop Grumman recebeu um contrato de US$1,386
bilhões para construção do novo porta-aviões
nuclear CVN-21. As inovações o CVN-21 incluem convés
de vôo melhorado, movimentação de armas melhorado, ilha
redesenhada e nova propulsão. A construção irá
iniciar em 2007 e será entregue em 2014.
A Lockheed Martin foi selecionada para desenvolver o Joint Common Missile (JCM) para as Forças Armadas dos EUA. O JCM irá equipar aeronaves de asa fixa e asa rotativa. Cerca de 54 mil mísseis serão adquiridos para substituir os mísseis Longbow/Hellfire que equipam os helicópteros Apache, Cobra e Strikehawk e substituir os mísseis Maverick do F/A-18 Hornet (foto). O sensor terá três modos combinando laser semi-ativo, imagem IR ou radar milimétrico. A ogiva será de fins múltiplos com carga oca e fragmentação. O contrato inicial é de US$53 milhões e deve chegar a US$ 5 bilhões no total.
Israel pretende adquirir
bombas de precisão Joint Direct Attack Munitions (JDAM) no valor de
US$319 milhões. Serão cerca de 5 mil kits para bombas Mk84
(2500 kits), Mk83 (500 kits), BLU-109 (500) e 1500 para Mk82. Além
de bombas inertes e espoletas, peças reposição, equipamento
suporte, apoio de engenharia.
Notícias de Setembro de 2004
O Congresso Americano foi notificado de uma proposta
brasileira de compra de 10 helicópteros UH-60L Blackhawk por US$250
milhões. Os helicópteros serão usados na FAB para busca
e salvamento de combate. O contrato inclui 25 motores adicionais, 22 metralhadoras
M-134 calibre 7,62mm tipo minigun, equipamento para busca e resgate,
peças reposição, equipamento de suporte e treinamento.
A Saab Bofors e Marinha do Brasil terminaram o projeto
do Torpedo 2000, designado na Marinha de STA 2000, iniciado em 1999. Dificuldades
de integração devido a direitos de propriedade de outros participantes
do projeto levaram a atrasos e cancelamento do projeto. O Torpedo 2000 tinha
sido escolhido devido ao baixo custo e transferência de tecnologia.
Agora a Marinha irá abrir nova concorrência.
A Lockheed Martin e EMBRAER venceram a competição
do programa Aerial Common Sensor (ACS) para fabricar a nova aeronave de reconhecimento
do US Army e US Navy. O contrato atual
de US$870 milhões irá
durar 66 messes para desenvolvimento e demonstração. O Contrato
devera chegar a US$8 bilhões em 20 anos. A parte da Embraer deverá
ser de 20 a 30% do total do valor.
A Embraer atuará como subcontratante
fornecendo o ERJ-145 que já tem 70% das partes americanas e 16% já
construído no país. Estão planejados a compra de 38
ACS para o US Army e 19 para a US Navy. A primeira unidade deverá
ser entregue em 2010. Os teste devem iniciar em 2006. Os 3-4 primeiros
devem ser construídos no Brazil. Os ERJ-145
serão construídos em uma fábrica própria da Embraer,
instalada em Jakcsonville, Flórida.
A aeronave já é
chamada não oficialmente de RC-20 no US Army onde substituirá
o RC-12 Guardrail e RC-7 e EO-5B RARL. Na US Navy
irá substituir o EP-3E Aries 2. O US Army irá criar cinco batalhões
aéreos de exploração de campo de batalha, cada um deles
com sete aviões operacionais, dois para treinamento e um para desenvolvimento.
O ACS irá realizar missões
de reconhecimento de sinais e será equipado com sensores eletroóticos,
infravermelho, radar SAR e MTI. Os dados poderão ser transmitidos
para centros comando.
A
Northrop Grumman e Gusfstream
competiram com o G450 que era mais potente e tinha maior autonomia, mas era
mais caro. O
ERJ-145 custa US$20 milhões
contra US$33 milhões do G450. A Northrop diz que o G450 tinha fuselagem
mais resistente e precisa de menos manutenção e reduzindo custo
de ciclo de vida.
As especificações
exigiam jatos com capacidade de voar a 11 mil metros de altitude, 800 km/hora
com cerca de 6 toneladas de carga útil e com facilidades para receber
reabastecimento em vôo.
Proposta da Lockheed usa o
Distributed Common Ground Station-Army 10.2 já em desenvolvimento
para atuar como hub de rede de troca de dados.
O Japão pretende terminar a construção
do caça F-2 em poucos anos. A decisão foi tomada a após
uma revisão dos planos para sua futura frota de caças. Outra
conclusão é que o F-2 é o menos custo-efetivo de todas
as opções e pretende buscar outra opção. O
estudo mostrou que F-2 é caro e tem o mesmo custo do F-15 que é
mais capaz. O F-15 tem mais espaço para modernização
e leva mais armas. O F-2 iria substituir o F-4 que agora será substituído
por outra aeronave. O Japão divide seus caças em duas categorias,
interceptadores e caça-bombardeiros, e pretende que a futura frota
seja multifuncional. Os planos são usar dois modelos no futuro ao invés
dos atuais três modelos: F-15, F-4 e F2. O F-2 foi desenvolvido
em conjunto com Lockheed Martin para substituir os caças F-1. Em
1995 foi decidido comprar 130 F-2, mas apenas 76 foram comprados e as próximas
encomendas devem ser de apenas 10 a 20 aeronaves.
O governo turco irá reabrir a competição
para compra de 50 helicópteros de ataque pra o programa Attack and
Reconnaissance Helicopters (ATAK). A decisão final será em
2005. Em maio foi cancelado um contrato com a Bell para a compra de 50 AH-1Z
por US$ 2 bilhões. O preço foi considerado alto. O programa
ATAK inicial foi lançado em 1996 e previa a produção
local de 145 helicópteros. A Boeing, Eurocopter e Agusta foram eliminados
e o Ka-50 e AH-1Z foram os finalista na primeira concorrência.
A Austrália planeja armar seus caças
F/A-18 e patrulheiros AP-3C com mísseis cruise para atacar alvos à
cerca de 400km. O míssil irá preencher o espaço entre
a retirada da frota de F-111 em 2010 até a entrada em serviço
do F-35 por volta de 2014. O projeto deve custar entre US$ 245 a 450 milhões
e deve entrar em operação em 2007 a 2009. Os concorrentes são
o JASSM americano com alcance de 400km (custa US$544 mil cada), o Taurus
KEPD 350 com alcance 350km e o SLAM-ER com alcance de 250km. O míssil
deverá equipar o F-35 futuramente. Os mísseis Popeye usados
atualmente pela Austrália alcançam apenas 100km.
A nova aeronave de patrulha marítima americana
(programa MMA) deverá se chamar P-8A. Os P-3C atuais devem voar até
2019.
O caça Northrop
Grumman YF-23A poderá ser base para um bombardeiro para participar
um requerimento bombardeiro provisório da USAF. O segundo protótipo
do Black Widow II foi retirado de armazenamento após participar da
concorrência no programa ATF quando o F-22 ganhou em 1991.
Outra proposta da companhia são uma modernização
do B-2 e o X-47B e uma proposta baseado no programa QST. Outros concorrente
são a Boeing com o B-1R (Regional) com novo motor e uma versão
maior do X-45. A Lockheed está propondo um derivado do F/A-22 chamado
FB-22. O bombardeiro provisório irá preencher o gap entre a
frota atual e a próximo bombardeiro planejada para 2037. A nova aeronave
deve estar em operação em 2015.
A Força
Aérea Chilena (FACh) está estudando a compra de 18 aeronaves
de treinamento a jato Hawk 60 da Suíça. As aeronaves estão
armazenadas desde 2001. A FACh estuda a compra do Hawk desde a década
de 80, mas os custos barravam a compra. A compra dos novos F-16 está
exigindo novos esforços de treinamento que agora justificam a compra.
O envelope de vôo dos atais CASA C-101 não são considerados
adequados para treinar os novos pilotos do F-16.
A Coréia do Sul selecionou a Boeing e a IAI
ELTA como os competidores finais para um contrato de US$ 1,3 bilhões
para a compra de aeronaves AWACS para o programa E-X. Serão adquiridas
quatro aeronaves em 2009 e duas em 2011. A Boeing está oferecendo
o Boeing 737 e IAI ELTA o G-550. Os requisitos incluem teto de 26.500 pés
e autonomia de mais de seis horas. O radar deve cobrir 360 graus e detectar
um caça a 350km para os lados e 300km para frente.
O Aermacchi M-346 voou no dia 15 julho. A boa razão
peso-potência permitiu uma decolagem em apenas em 400 metros e pousou
em 520 metros. O projeto fio lançado em 2000. O M-346 é um conceito
de treinador para aeronaves de última geração capaz
de atingir grande angulo de ataque e relação peso-potência
próximo de 1. Serão construídos três protótipos
para voar 700 horas durante os testes.
A USAF anunciou que planeja
modernizar sua da frota de caças F-15. Os F-15C/D serão mantidos
até 2025 e os F-15E até 2035. Os F-15E serão substituídos
pelo F-35 JSF enquanto cerca de 200 F-15C/D serão mantidos para operar
junto com o F/A-22A. Todos receberão o JHMCS e radar APG-63(V)1. Os
F-15E serão a primeira aeronave a receber a GBU-39 Small Diameter
Bomb. Também está sendo estudada a instalação
de uma antena de radar AESA.
A Rússia pretende modernizar cerca 150-180
caças MiG-29 e 30-40 MiG-29UB para o padrão 9.13 para
equipar cerca de 10 esquadrões. A modernização deve
iniciar em 2005 após completar a modernização do Su-27.
Os aviônicos serão baseados nos usados pelo Su30-MKK chinês
da Ruskaya Avyonika. O radar N019 será modernizado para o padrão
N019MP passando a ter capacidade de engajar dois alvos simultaneamente com
o R-77. Também terá modos ar-solo e a aeronave poderá
receber 3-4 toneladas de armas ar-superfície.
O Sikorsky H-92 SuperHawk foi escolhido pelo Canadá
para o programa Maritime Helicopter Project (MHP). 28 aeronaves serão
adquiridos por US$3 bilhões para operar embarcados em missões
ASW, vigilância e utilitário substituindo os atuais Sea King. A
primeira aeronave deve ser entregue em 2008. O H-92 concorreu com o EH-101.
O contrato inclui treino, adaptação de navios e apoio logístico.
A USAF anunciou seus planos para substituir o AC-130
a partir de 2018 com o programa Persistent Surface Attack System of Systems
(PSAS). O Air Force Special Operations Command (AFSOC) considera duas opções:
uma aeronave tripulada e furtivo e uma família de UAV com a mesma capacidade.
A versão tripulada é baseada em um projeto de aeronave modular
furtiva de tamanho médio para tarefa de carga, inserção
de forças especiais e reabastecimento em vôo. A Boeing e Lockheed
Martins já mostraram conceito com o uso de MACK e asas composta. O
PSAS poderá ser unido com o programa do futuro bombardeiro americano.
O requerimento inclui capacidade de espera por grande período no campo
de batalha e responder rápido e com precisão. Futuramente poderá
ser armado com armas de energia direta e de microonda. Deverá ser
capaz de operar independentemente ou em conjunto em rede. O desenvolvimento
inicial tem três fases: armas de precisão, operação
com UAV orgânico para aumentar o alcance dos sensores ou se cobertos
por nuvens, e subsistema de comunicação com tropas em terra.
Estas capacidades deverão ser incorporadas no AC-130U e em suas versões
futuras. O AC-130 já mostrou ter capacidade de enviar vídeo
para tropas em terra no Iraque e já foi testado com um UAV MQ-1 Predador
para passar vídeo para aumentar a consciência da situação.
A USAF tem atualmente oito aeronaves AC-130H e 12 AC-130U e vai receber
mais quatro AC-130U com conversão de outras aeronaves.
A Austrália
escolheu o NH-90 para ser seu novo helicóptero tático de transporte
de tropas. O contrato inicial será de um bilhão de dólares
para 12 aeronaves formarem um esquadrão. A entrega deve iniciar em
2007 e o contrato inclui apoio por 20 anos. O NH-90 (ou MRH-90) leva 18 tropas
e quatro tripulantes. Pode levar 4 toneladas de carga pendurada e voa a ate
300km/h. O alcance máximo é de 900km. A aeronave é navalizado
para operar em navios da marinha como os rotores dobráveis.
Os atuais Black hawks irão ser usados para apoiar forças especiais.
O UH-60M Blackhawk era o outro concorrente.
A USAF anunciou novos detalhes da modernização
dos B-52 para que voem mais 40 anos ou até 2040. A USAF calcula
que as aeronaves podem voar até 30 mil horas e a média da frota
de 94 B-52H é de 16 mil horas. As aeronaves só irão
voar em cenários benignos, voando alto e sem manobras violentas a
baixa altitude. A USAF pretende adaptar o lançador rotativo do B-2
para levar 60% a mais de armas e atualmente são levadas em cabides
nas asas. As aeronaves irão receber nova fiação, melhorais
estruturais e novo cockpit.
Algumas aeronaves terão os tanques de combustível
externos trocados por casulos de guerra eletrônica. Os EB-52 realizarão
interferência de longa distancia que antes era feita pelo EF-111 e
serão complementados por despistadores e a nova aeronave JUCAS. Os
quatros primeiros devem estar prontos em 2009 e 16 até 2013, mas não
serão plataformas dedicadas para interferência eletrônica
e também levarão bombas.
Em 2002 foi iniciado um estudo para remotorizar
a aeronave. As atuais TF-33 podem voar até 2040 mas novos motores estão
sendo considerados para aumentar o alcance, tempo de espera, melhorar o consumo
de combustível e geração de energia. O custo de remotorização
de cada aeronave é de estimado em US$50 milhões.
A Piasecki Aircraft Corporation (ou PiAC) recebeu
um contrato de US$ 4.25 milhões para modificar um SH-60F para YSH-60F
suando com a tecnologia Vectored-Thrust Ducted Propeller (VTDP).
A PiAC recebeu um contrato em 2000 de US$26,1 milhões
para desenvolver a cauda de cinco pás de 2,44 de diâmetro que
agora será instalado no YSH-60F que também receberá
as asas de um Piper Aerostar. A aeronave pesará 1600 lb a mais, porém
uma asa dedicada seria mais leve. O projeto deve estar pronto em 2009. O
projeto era inicialmente da inicialmente da US Navy e agora também
tem a participação do US Army.
O VTDP tira a sustentação do rotor,
evitando stall de pá que limita velocidade horizontal. Isto permite
que o helicóptero possa voar a até 407 km/h com a potencia
gerada pela cauda. Também ocorre redução da vibração
em 50% o que melhora a vida útil e diminui a manutenção.
Também permite decolagem curta aumentando a carga útil ou melhorando
a vida útil ao diminuir a carga da hélice. Um HH-60 teria um
raio de ação de 762 milhas na configuração STOL
ou 520 milhas com decolagem vertical. O raio de ação atual
é de 237 milhas enquanto o F/A-18E/F Super Hornet tem raio de ação
de 665 milhas.
A PiAC testou esta tecnologia nos seus modelos 16H-1 e
16H-1A da década de 60 e pode ser aplicada em aeronaves atuais. Os
Funileiros e o US Army "voaram" o AH-1 e AH-64 equipados com o VTDP em simulador
na década e 90. O desempenho, capacidade de sobrevivência e manobrabilidade
melhorou. As aeronaves ficaram 25% mais rápidas e podiam atacar
do alto sem usar mascaramento do terreno. Configurados para combate ar-ar,
os helicópteros puderam apontar nariz sem perder ou ganhar velocidade.
A velocidade também é importante para resgate de combate
devido a resposta mais rápida.
A Royal Navy retirou de serviço três fragatas classe Type 23
que foram oferecidas a Marinha Chilena por cerca de 150 milhões de
libras. Os navios têm apenas oito anos de serviço e custam cerca
de 27 milhões de libras por ano para operar.
A Argentina está estudando a compra
do navios anfíbio francês Ouragan que pode ser transferido em
2005. O custo não foi revelado. O Orage também poderá
ser comprado em 2007 quando for retirado e serviço.
Os Emirados Árabes Unidos planejam construir
uma nova classe de corveta chamada Baynunah. Estão planejados quatro
navios mais duas opções a um custo de US$500 milhões.
Os navios terão 70 metros de comprimento baseado no projeto francês
do casco BR67. A primeira será construído na França e
os outros no estaleiro ADSB em Abu Dhabi. Os navios irão realizar
patrulhar e realizar vigilância, inteligência de sinais, interdição
marítima e guerra de superfície no Golfo Pérsico. Futuramente
terão papel de minagem. Os navios têm pequeno calado e podem
operar em águas rasas. O convés de vôo poderá
operar helicópteros da classe do AS565. Os navios terão velocidade
de 32 nos e autonomia de 14 dias. O navio terá estrutura furtiva.
O armamento consiste de um canhão Oto Melara 76/62mm, mísseis
ESSM em lançadores verticais Mk48, dois canhões Oto Melara
de 30mm e oito mísseis antinavio MM40 Block 2 ou Harpoon. As opções
de sensores incluem radar 3D como o TRS-3D, Sea Giraffe AMB ou Thales MRR,
um radar controle de tiro NA-25XM para o ESSM e sensores eletroóticos.
A Elettronica fornecerá o ESM SLR-763E. O navio será equipado
com o Llink 11 e Link Y Mark 2.
O governo indiano contratou o estaleiro HDW alemão
e a Thales e EADS para ajudar na construção de 10 submarinos
e cerca de 35 navios e barcos de patrulha até 2015. Os
trabalhos incluem a venda de radares, sonares e mísseis Sea Wolf.
A Índia reiniciou o desenvolvimento do seu
NAe após assinar contrato com a Fincatieri SpA italiana. O ADS - Air
Defence Ship irá deslocar 32-35 mil toneladas e será construído
no estaleiro de Cochin. A Índia recebeu proposta da Fincatieri e Izar
espanhola. Os trabalhos devem iniciar este ano e deve ser comissionado entre
2010-2012. O navio irá levar 14-16 MiG-29K e cerca de 20 helicópteros.
A Raytheon recebeu
um contrato de US$440 milhões para o projeto, desenvolvimento, fabricação,
montagem, integração, teste e entrega do Standard Missile-6
(SM-6) Block I/Extended Range Active Missile (ERAM). O SM-6/ERAM irá
preencher o requerimento para o programa Extended Range Anti-Air Warfare
Missile (ER-AAW) para proteção conta aeronaves, helicópteros,
UAVs e mísseis cruise em vôo baixo sobre água e terra
com sistema de tiro integrado e terá capacidade alem do horizonte.
O SM-6 irá usar a fuselagem do Standart 2 Block IV com sensor e guiamento
melhorado baseado no radar ativo do AMRAAM.
A China assinou contrato de US$ 980 milhões
para a compra do sistema S-300PMU2 Favorit. O sistema inclui posto de comando
83M6E2, oito baterias 90Zh6E2, um conjunto de mísseis 48N6E2 e material
de apoio. O Favorit é capaz de engajar aeronaves a 200km e mísseis
balísticos a 40km. O total de alvos engajados simultaneamente é
de 36.
A USAF e US Navy estudam o desenvolvimento de um novo míssil para substituir o AIM-120 AMRAAM. O projeto se chama Joint Dual Role Air Dominance Missile (JDRADM) e será usado contra alvos em terra e no ar. Equipara o F/A-22, F-35 JSF, caças atuais e futuros UCAV. Terá propulsão melhorada, e maior agilidade e letalidade, permitindo engajamento a longa distância. O projeto ainda está no estágio conceitual.
A IAI e a Rafael israelenses estão trabalhando em conjunto para desenvolver o Barak NG para defesa aérea de área. O míssil será lançado verticalmente e terá propulsão de dois impulsos. Será usado em plataformas terrestres e navais.