Cingapura pretende comprar 66 carros de combate Leopard 2A4, de segunda mão, com 30 opções como peças reposição da Alemanha para substituir seus AMX-13 SM-1. A entrada em serviço deve ser em 2008.

A Heckler & Koch foi contratada para fornecer 40 lança-granadas automáticos GMG para o Reino Unido para equipar os veículos Land Rover operando no Afeganistão.

O Departamento de Defesa americano foi notificado de uma possível venda de duas aeronaves não tripuladas MQ-9 Reaper para o Reino Unido no valor de US$ 77 milhões.

A Austrália contratou a Boeing para fornecer a aeronave não tripulada ScanEagle para o  projeto (JP) 129 para suas forças armadas.

A BAe System recebeu um contrato de 124 milhões de Libras para desenvolver o demonstrador de aeronave não tripulada Taranis para o programa Strategic Unmanned Air Vehicle (Experimental) Programme [SUAV(E)]. O trabalho será realizado em conjunto com a Rolls-Royce, Smiths Aerospace e QinetiQ e tem duração 4 anos. O Tarantis terá capacidade furtiva e terá o tamanho de um Hawk. Os testes de vôo devem iniciar em 2010.

A Boeing anunciou o desenvolvimento do Dominator, uma aeronave não tripulada capaz de ser usada para vigilância e ataque. Para ataque poderá usar submunições ou atingir o alvo diretamente. A USAF está estudando a idéia.

A USAF iniciou uma reformulação da sua estrutura de força baseada nas necessidades previstas para os próximos 20 anos. As unidades atuais serão agrupadas em 86 alas de combate sendo 28 alas de ataque (19 de caças, seis de bombardeiros e três de mísseis balísticos), 34 de alas de mobilidade (transporte e reabastecimento) e 24 alas de vigilância, reconhecimento e inteligência (aeronaves tripuladas e não tripuladas, AWACS, satélites e centros de comando).

A Lockheed Martin recebeu contrato de 3 milhões para estudar a viabilidade de equipar os caças F-15C com mísseis Patriot PAC-3 para contrapor ameaças de mísseis cruise e mísseis balísticos na fase de lançamento. O objetivo é criar um compartimento externo de armas equipado com o PAC-3. O F-15C voariam patrulhas de combate aéreo e faria alertas de reação rápida em terra para defesa dos EUA. A aeronave poderá receber um IRST para ser usado junto com o míssil. O objetivo é avaliar os custos para comparar com o uso de batalhões de mísseis SAM ou navios AEGIS. A versão a ser usada será o PAC-3 MSE com alcance ainda maior e mais manobrável. A US Navy também estudou a viabilidade de equipar seus caças com o PAC-3 em 2005. Outros estudos podem testar a instalação no F-16, F-22A e F-35. O PAC três pesa 315kg e tem 5 metros de comprimento.

Um Su-27 testou a novo motor AL-31F-M1 modernizado com 13.400kg de empuxo ou 990kg a mais que a turbina padrão AL-31F. Uma versão mais potente AL-31F-5M  já em teste em bancada e está planejado a AL-31F-M3 com 14.800kg de potência.

O USMC está integrando o casulo Litening AT os EA-6B Prowler dando capacidade de vigilância multisensor para apoio as tropas em terra, além da capacidade de contramedidas eletrônicas da aeronave. Os EUA já adquiriu 440 casulos Litening desde 1999.

A Holanda comprou 20 casulos Litening por US$ 40 milhões para equipar seus F-16 MLU. As entregas devem se iniciar em 2007. Mais de 700 Litening estão em operação em todo o mundo.

A Raytheon recebeu um contrato de US$ 156 milhões para produzir 50 casulos Advanced Targeting Forward Looking Infrared (ATFLIR) para equipar os F/A-18C/D/E/F da US Navy.

A Espanha pretende comprar 45 helicópteros NH-90 por 1,26 bilhões de Euros entre 2007 e 2025 para substituir os helicópteros mais antigos das suas forças armadas. As entregas devem se iniciar em 2010.

A Índia planeja modernizar sua frota de 52 caças Mirage 2000 por 1,5 bilhões de Euros. A modernização inclui mísseis modernos como o MICA ou ASRAAM, mira montada no capacete e datalink.

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Notícias de Março de 2007

A Arábia Saudita mostrou interesse em uma versão do LCS da US Navy equipada com o sistema AEGIS. A versão da General Dynamics também está sendo estudada e não só a da Lockheed Martin escolhida pela US Navy. Entre os sistemas estudados para o LCS da Arábia Saudita estão o radar SPY-1F, canhão de 57mm, dois lançadores Mk 41 capaz de disparar 16 mísseis Standard ou 64 ESSM, dois lançadores quádruplos de mísseis anti-navio Harpoon, dois CIWS Phalanx, dois lançadores triplos de torpedos Mk 32, quatro metralhadoras de 12,7m operadas remotamente, lançadores Chaff, sonar Hydra de profundidade variável, detector de minas e hangar para dois helicópteros MH-60R. O custo deve variar de US$ 400 a 500 milhões contra US$ 400 milhões do LCS da US Navy com dois módulos de missão. Israel, Malásia e Noruega são outros paises que mostraram interesse no LCS.

A QinetiQ recebeu um contrato de quatro anos para testar e avaliar um demonstrador de veiculo de desembarque de alta velocidade para o programa Partial Air Cushion Supported CATamaran vessel (PACSCAT). O novo LCM irá equipar os novos LPDs da Royal Navy, o HMS Albion e HMS Bulwark. O PACSCAT terá as mesmas dimensões do LCU Mk 10 em uso. Os testes são esperados para 2008. O objetivo é dar capacidade de operação além do horizonte para as operações anfíbias.

O programa Land Warrior do US Army foi cancelado após 10 anos de esforço e US$500 milhões em gastos. O conceito continua em atuação com novos equipamentos em uso pelas tropas e os componentes individuais continuando a ser desenvolvidos. A última versão testada por veteranos de guerra no fim de 2006 mostrou que alguns itens foram considerados importantes para levar no campo de batalha, mas o conjunto total não foi considerado útil e foi o motivo principal do cancelamento. O Blue Force Tracker mostrou ser muito útil. A experiência no Iraque mostrou que o PDA era suficiente e não precisa de HMD. O Mounted Warrior continua a ser desenvolvido para o blindado Striker. Entre as tecnologias produzidas foram os computadores embutidos na roupa.

O US Army e BAE Systems revelaram a plataforma morteiro do programa Future Combat Systems (FCS) chamado Non-Line-of-Sight (NLOS) Mortar Firing Platform. O objetivo do Mortar Firing Platform é aumentar a capacidade de sobrevivência e capacidade ofensiva dos morteiros de infantaria. O Mortar Firing Platform consiste de um blindado com um morteiro automático de 120mm em torreta. A plataforma tem 80% em comum com NLOS canhão já em testes. O canhão terá um sistema de refrigeração do tubo para manter cadencia de tiro alta. O primeiro protótipo deve ser entregue em 2011 com a produção iniciando em 2014.


Empresa sul-africana Rippel Effect completou o desenvolvimento do novo lança-granadas de alcance estendido de 40mm XRGL40 (eXtended-Range 40 mm Grenade Launcher). O alcance é citado como sendo de 800 metros com uma munição de baixa pressão de 230 gramas chamada Extended Range Low Pressure (ERLP) que é disparada a 125 m/s. A arma pode disparar o carregador de seis tiros em três segundos. O XRGL40 também disparar a munição padrão de 40mm de baixa velocidade (76m/s) com alcance de 400 metros e munição não letal. A nova arma é mais leve e mais curta que a MSGL40 produzida pela Milkor.


O US Army e USMC se juntaram no programa "Family of Joint Light Tactical Vehicles" (JLTV) para substituir o Humvee a partir de 2012. Inicialmente está planejado produzir 392 veículos para teste e com uma possível aquisição de 4.291 veículos por ano para equipar sete Brigadas anualmente para o US Army. A necessidade total chegará a 38.421 JLTV até 2020. Já o USMC planeja comprar 14.150 JLTV até 2020. O JLVT terá uma versão veiculo tático para seis passageiros e uma maior levará nove infantes. A versão de reconhecimento de longo alcance será armada e uma versão de Comando e Controle terá rádios extras. A versão caminhão terá espaço para carga ou armas. Todos os veículos terão opção de trailer opcional e todos terão proteção balística básica (kit A) e com opção de kits adicionais se necessário. Cinco contratantes devem receber US$500 mil para desenvolver seus protótipos: AM General, General Dynamics Land Systems, BAE Systems Land and Armament Group, Oshkosh Truck Corp e a Textron Systems Marine & Land Division. O Humvee já atingiu a marca de 190 mil veículos produzidos desde 1994. A estimativa de vida útil do Humvee era de 14 anos mas o uso em combate fez diminuir para 5 anos. Medidas extras de proteção piorou o desgaste com o peso adicional e vários foram destruídos em combate. Praticamente todo veículo em uso no Iraque tem algum tipo de proteção adicional.

A Elbit mostrou seu veiculo terrestre não tripulado Versatile, Intelligent, Portable Robot (VIPeR). O VIPeR foi desenvolvido para o Exército Israelense para o programa Portable Unmanned Ground Vehicle (PUGV). O VIPeR é um robô miniatura que deve operar com pelotões de infantaria. Pesa 11kg e é operado por um único soldado sendo controlado remotamente com um HMD. O VIPeR é capaz de fazer reconhecimento, vigilância e apoio a operações urbanas. Pode ser amado com uma submetralhadora mini-Uzi com mira e apontador laser, ou um lançador de granada. A carga opcional são um FLIR, TV com zoom, detector de explosivo e braço mecânico entre outros.


A Alemanha adquiriu por EUR 430 milhões um UAV Euro Hawk para SIGINT. O Euro Hawk é baseado no RQ-4 Global Hawk Block 20. A entrega está planejada para 20011 a 2014.

A Boeing está oferecendo o F-15E+ Super Eagle para cobrir possíveis atrasos nas entregas do F-35 JSF para a USAF. O preço de US$59 milhões é praticamente igual aos US$ 60 milhões do F-35. As armas serão bem variadas como a LDAM, Brimstone, HSSW e SDB e os sensores incluem FLIR de terceira geração e IRST. Entre os sistemas defensivos o Super Eagle será equipado com o despistador rebocado ALE-50 e com MAWS AAR-57.

A Austrália decidiu adquirir 24 caças F/A-18F Super Hornet Block II por US$ 4,6 bilhões por 10 anos incluindo suporte e treinamento. A aeronave irá substituir o F-111 como transição até a entrada em serviço do F-35 JSF. O Super Hornet deve entrar em serviço em 2010 junto com a saída de operação do F-111.

A Colômbia adquiriu os 15 Mirage 5 Elkan chilenos que foram retirados de serviço no fim de 2006 e substituídos pelos F-16 recém adquiridos.

Os Emirados Árabes Unidos escolheram o treinador supersônico T-50 sul-coreano para seu um dos três candidatos do projeto de treinador avançado de próxima geração para sua força aérea. Os outros candidatos são o Aermacchi M-346 e o BAE Systems Hawk 128.

A Índia anunciou que pretende comprar da Rússia 40 caças Sukhoi Su-30MKI nos próximos três anos por US$ 1,6 bilhão. A compra não está relacionada com a concorrência para compra de 126 aviões de combate multifunção para substituir os MiG-21.

A Índia pretende modernizar sua frota de 66 caças MiG-29 por US$ 850 milhões. A modernização será feita pela RAC Mig e compreende a troca dos motores por versões mais potentes, novos aniônicos e um radar mais potente. A vida útil será aumentada de 25 para 40 anos. As aeronaves irão receber sonda para reabastecimento e poderão disparar armas modernas como o míssil R-77 e outra armas guiadas.

A Coréia do Sul iniciou a segunda fase do seu projeto FX para aquisição de mais 20 caças por US$ 2,4 bilhões com entrada em serviço prevista para 2010 a 2012. A decisão foi tomada depois de cancelar a compra de mais 40 F-15K para se somar aos já 40 adquiridos. A Coréia do Sul solicitou apenas caças bimotores e por isso o F-35 estará fora da concorrência que deve ser seguida pelo F-15K, Rafale, Eurofighter e Su-35.

A Holanda comprou seis helicópteros CH-47F Chinook com entrega prevista entre 2009 a 2010. Foi a primeira venda da nova versão da aeronave.

A IAI israelense revelou o conceito do TST (Tactical Smart Tanker) para uma aeronave de reabastecimento em vôo baseada no Gulfstream G550. A proposta foi oferecida para a Força Aérea Israelense para complementar a frota de Boeing 707 e diminuir os custos. O TST consiste em um G550, já em uso pela Força Aérea Israelense, com sistema tipo lança em uma célula do Nachshon Shavit (foto) usado para vigilância eletrônica (SIGINT) mantendo a canoa na fuselagem com combustível adicional além dos sistemas de auto-proteção do Nachshon Aitam de alerta antecipado dando capacidade para ser usado em operações de longo alcance. A aeronave terá seis cabides nas asas e poderá receber casulos para sistemas de reabastecimento tipo sonda. O TST terá capacidade de transferir 8.800kg de combustível a 1.000km da base. Análises da IAI mostram que uma frota de cinco Boeing 707 e cinco TST pode liberar a mesma quantidade de combustível em um tempo menor que uma frota de oito Boeing 707 com 75% de disponibilidade. Quatro TST teriam a mesma capacidade de combustível transferido que dois Boeing 707 com um terço do custo operacional, mas é apenas para complementar uma frota maior ao mesmo tempo em que pode ser viável sua compra e operação por forças aéreas com orçamento limitado. A economia nos custos operacional seria de US$ 18-20 milhões por ano para Israel devido a padronização da frota, disponibilidade e custos operacionais. Uma desvantagem é só poder reabastecer uma aeronave por vez com a lança ou sonda, enquanto o Boeing 707 pode reabastecer até três aeronaves simultaneamente com o sistema de sonda, mas com mais aeronaves com sistema de lança no ar poderia diminuir a duração das operações de reabastecimento em vôo. O G550 teria várias vantagem comparado a uma aeronave maior como a capacidade de pousar em pistas menores, poder voar mais alto e mais rápido que as aeronaves comerciais, ou poder desacelerar e descer para reabastecer helicópteros, evitando a necessidade de uso de uma aeronave mais lenta só para esta missão. A IAI também pretende adicionar a capacidade de Comando e Controle, apoio a operações especiais e transporte de carga e passageiros. O TST também poderia ser reabastecido em vôo.


A Força Aérea Finlandesa anunciou que escolheu o casulo Litening AT para equipar os seus F/A-18 modernizados.

A Bélgica comprou oito casulos Sniper Advanced Targeting Pods (ATP) para equipar seus caças F-16AM com entrega prevista para 2007. O Sniper foi comprando pela Noruega (20 casulos), Polônia, Omã e Cingapura.

O casulo AN/AAQ-33 Sniper Advanced Targeting Pod (ATP) da Lockheed Martin foi selecionado pela RAF para equipar os Harrier GR.9 de ataque usados no Afeganistão. Contrato de requerimento operacional urgente atendido bem rápido no fim de 2006. O Sniper mostrou ser capaz de detectar e identificar cachês de armas e indivíduos levando armas bem fora do alcance do barulho do jato do motor. O casulo TIALD atualmente em uso mostrou ser insuficiente para identificar pequenos grupos de guerrilheiros durante combates com tropas em terra no Afeganistão. Outra capacidade é poder operar com o ROVER (Remote Operational Video Enhanced Receiver) passando as imagens para tropas em terra em tempo real. Os A-10 da USAF já tem esta capacidade com Litening AT. As empresas que participaram da concorrência foram a Selex, Rafael, Thales, Lockheed Martin, Raytheon e Northrop Grummam. A Lockheed Martin já tinha testado um Sniper no Harrier por contra própria recentemente.

A Lockheed Martin revelou o P44, demonstrador de míssil de ataque de longo alcance contra alvos móveis sem alcance mínimo. O P44 tem 180mm de diâmetro e pesa cerca de 100kg. O alcance vai de zero a 70km. Pode ser instalado nos lançador MLRS ou HIMARS. Dez P44 podem ser levados no MLRS. Os alvos principais são artilharia de longo alcance como lançadores foguetes. O P44 está equipado com sensores para operar em qualquer tempo com quatro modos: GPS/INS e sensor trimodo com laser semi-ativo, radar de onda milimétrica e imagem infravermelha. A cabeça de guerra pode ser a usada no míssil Hellfire com 12kg ou uma carga moldada de 7,5kg.

A Lockheed Martins revelou o DAGR(TM) Direct Attack Guided Rocket. O DAGR consiste em um kit de guiamento por laser semi-ativo do Hellfire para ser instalado em um foguete de 70mm guiado. O DAGR será usado contra alvos que são muito baratos para serem atacados pelo Hellfire e muito sofisticados para serem atacados por foguetes. O cenário principal são conflitos urbanos. Os testes de vôo já foram iniciados em 2007.

O Exército da Finlândia comprou o míssil antiaéreo portátil RBS-70 da Saab Bofors Dynamics. As entregas serão entre 2008 a 2010.

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Notícias de Maio  de 2007

A MB anunciou a compra no navio de apoio britânico HMS Sir Galahad. O navio será chamado na MB de NDCC (Navio de  Desembarque de Carros de Combate) G-29 Garcia D'Avila. O navio não irá substituir nenhum navio da MB. O navio é de segunda mão, mas com apenas 19 anos de uso. O navio terá capacidade de operar helicópteros de médio porte como o SH-3. Na Royal Navy o navio era usado como navios de transporte e desembarque de tropas para suporte a operações anfíbias, além de transporte logístico de material, veículos e pessoal. O navio em capacidade de abicar (encalhar intencionalmente) para desembarcar tropas, veículos e material em praias.

Após o cancelamento da compra de aeronaves F-5E/F da Arábia Saudita, a FAB está estudando a compra de 12 aeronaves da Jordânia. Cada aeronave deve custar US$ 2,6 milhões e poderá ser modernizada por US$ 4,5 milhões com um custo total de US$ 7,7 milhões.

A EMBRAER anunciou durante a LAAD 2007 que iniciou estudos para desenvolver e produzir uma aeronave de transporte militar de médio porte com capacidade de carga de 19 toneladas chamada de C-390. A aeronave terá a mesma configuração do C-130, mas será um jato bimotor. A EMBRAER está estudando o mercado e tentando captar recursos, financiamento e parceiros. Se o projeto for iniciado logo deve ficar pronto em quatro aos com primeiro a entrar em serviço em 2012. A FAB mostrou intenção de comprar 30 aeronaves. De uma frota global de 2.802 aeronaves de transporte, a EMBRAER estima que pode vender 700 C-390 para 77 paises a um custo de US$ 50 milhões cada. O estudo só considera aeronaves com mais de 25 anos de operação na faixa de 5 a 25 toneladas. Os concorrentes serão o Airbus A400M, o C-130J, o C-27, o AN-72/74 e as variantes modernizadas do C-130 Hércules. Para comparar os preços, o C-130J custa US$ 65 milhões com a mesma capacidade de carga, o A-400 custa US$90 milhões com capacidade de carga de 37 toneladas, o C-17 custa US$240 milhões com carga de 77 toneladas e o C-27J Spartan custa US$ 50 milhões com carga de 10 toneladas. A aeronave tem partes em comum com o EMB 190 como as asas, profundor e deriva. A fuselagem é diferente, maior que a do Hercules. Parte do cockpit é idêntico ao EMB 190. A aeronave terá versão de reabastecimento em vôo e irá receber uma sonda de reabastecimento em vôo. A aeronave terá controles por fly-by-wire, que aumenta a segurança e a operação em pistas curtas e não pavimentadas, sem a necessidade de apoio no solo. O peso máximo deve ser semelhante ao C-130, mas voa mais alto, sendo mais rápido (800km/h contra 560km/h) devido a propulsão a jato. Os motores devem ser da classe de 7 a 10 toneladas como o Pratt & Whitney PW6000 e o Rolls-Royce BR715.

A Mectron/CTA/IAE apresentaram a nova configuração do míssil ar-ar MAA-1B (Bravo) durante a LAAD 2007. O míssil usa a estrutura principal da fuselagem, a ogiva e a espoleta de proximidade e impacto do MAA-1A (Alpha), sendo o restante totalmente novo. O novo sensor é de duas cores sendo 80% nacionalizado, com grande capacidade de contra contramedidas, grande capacidade off-boresight (até 90 graus), podendo ser apontada para o alvo pelo radar, pelo capacete do piloto ou ainda realizar busca autônoma. O piloto automático está programado para acompanhamento do tipo "lag pursuit" em um engajamento frontal de forma semelhante ao Python 4. A configuração é do tipo canard duplo, com quatro canards fixos seguidos de quatro grandes canards móveis. Mais duas aletas foram adicionadas para controle de giro. A retirada dos rollerons sugere que o míssil tem um sistema de piloto automático digital que é necessário para mísseis de grande agilidade. O motor terá novo propelente aumentado o alcance em até 50% com impulso de dois estágios que queimam por seis segundos ao invés de dois segundos do MAA-1A. O piloto pode escolher o tipo de modo de operação de acordo com a ameaça, otimizando o desempenho para cada alvo. O comprimento e o diâmetro foram mantidos, mas o peso aumentou um pouco.

A Lockheed Martin avançou mais um estágio no desenvolvimento do míssil P44 agora com testes da seção de guiamento e controle. Afoto mostra a configuração do míssil que usa tecnologia desenvolvida no projeto Loitering Attack Missile (LAM) já cancelado.

A Lockheed Martin mostrou o novo míssil cruise chamado Low Cost Miniature Cruise Missile com alcance de 750 milhas e com tamanho menor para ser levado no compartimento interno do F-22A. O míssil tem formato semelhante ao JASSM, mas é 20% menor. O demonstrador deve voar em 2008.

A Lockheed Martin está desenvolvendo um novo sistema de guiamento de foguete ar-superfície para atacar alvos urbanos. O projeto é de iniciativa própria, para preencher o espaço entre o míssil AGM-114 Hellfire e foguetes não guiados. O projeto é chamado de Directional Attack Guided Rocket (DAGR) e usa hardware COTS. O conjunto de guiamento é instalado em um foguete Hydra 70mm com tecnologia do AGM-114 e do Joint Common Missile. O objetivo é transformar o foguete em um mini-Hellfire com vantagem de ser compatível com sistema do Hellfire sem duplicar sistema em terra e o treinamento. O DAGR tem capacita de trancamento antes e depois do lançamento, BITE integrado, laser com código programável e vários modos de disparo.

A Coréia do Sul e os EUA se juntaram para desenvolver um foguete guiado de 70mm com sensor IR no programa LOGIR (Low-cost Guided Imaging Rocket).

O Exército francês escolheu o míssil anti-carro Hellfire para armar seus helicópteros de ataque Tiger. O Hellfire concorreu com o Spike-ER e o Trigat. O principal motivo de escolha foi o baixo custo e por já ter sido integrado no Tiger australiano em 2006.

O Congresso americano foi notificado de uma possível compra pela Turquia de 105 mísseis AIM-9X, 78 lançadores LAU-129, 22 mísseis de treino, e material de apoio por US$71 milhões.

Os russos estão investindo cerca de US$ 2,2 bilhões até 2015 para desenvolver novos mísseis para armar seus caças. Os mísseis de longo alcance R-37 e o K-100 terão o desenvolvimento retomado. O R-73 terá a versão R-74M2 que deve ficar pronto até 2010 com sensor de imagem infravermelha, piloto automático digital, sistema de navegação inercial, datalink, asas menores e o dobro do alcance. Já o K-30 terá a aparência do ASRAAM e A-Darter entrando em serviço em 2013.

Em janeiro de 2007 a Índia e a Rússia assinaram um acordo de desenvolvimento do Multirole Transport Aircraft (MTA). O MTA é uma aeronave de transporte de dois motores com capacidade de carga de 20 toneladas. Está previsto a venda de 150 MTA para a Índia (45) e Rússia e um mercado de 350 aeronaves sendo 100 em 12 anos. A aeronave terá linha de produção na Índia (HAL) e Rússia (Irkut).  A versão russa deve se chamar IL-214. O projeto deve custar US$ 700 milhões. A aeronave terá uma capacidade de carga de 18,5 toneladas ou 74 pára-quedistas, com peso máximo de decolagem de 55 toneladas, velocidade máxima de 850km/h, alcance de 6 mil km com 4,5 toneladas de carga e distancia de decolagem de 1.300 metros. Será impulsionado por dois motores de 10 toneladas de empuxo. O protótipo deve estar pronto em 2010, com vôo em dezembro do mesmo ano. O desenvolvimento deve terminar em 2013 com entrega no mesmo ano. 

A NPO Saturn mostrou uma possível configuração do novo caça de quinta geração russo, o T-50 ou PAK-FA. A NPO será responsável pelos motores que dará capacidade de supercruzeiro e com potencia para operar em pisas de 400 metros. Noticias russas mais recentes citam que voara em 2012.

A Argélia planeja um programa de reequipamento no valor de 11 bilhões de Euros até 2010 com a compra de 62 Su-30MKI e MiG-29, 185 carros de combate T-90S e dois submarinos russos.

O Boeing F-15 e o Eurofighter Typhoon são os dois finalistas da segunda concorrência do FX da Coréia do Sul para seleção de seu novo caça. O Rafale francês e o Su-35 russos foram desclassificados. A encomenda é para 20 aeronave com entregas em 2010.

Os EUA parece estar interessado em vender o F-22A para o Japão. A aeronave custa US$ 136 milhões para os EUA, sem considerar os custos de desenvolvimento, mas custaria US$ 300 milhões para um lote de 100 caças para o Japão. O Japão também teria que arcar com os custos de integrar tecnologia local por US$600 a 1200 milhões. A frota seria crucial para manter a superioridade na região e teria apoio de aeronaves de reabastecimento KC-767 e de alerta aéreo antecipado E-767 AWACS. Outros paises interessados no F-22 são Israel, Coréia do Sul e Arábia Saudita.

A Agusta venceu o contrato de US$ 2,7 bilhões para fabricar 30 helicópteros de ataque A-129 Mangusta com opção para mais 20 para Turquia. O contrato inclui produção no país. Os concorrentes era o Rooivalk da Denel sul africana. O Tiger da Eurocopter e o Ka-50 da Kamov foram eliminados nas etapas anteriores. A concorrência havia sido vencida anteriormente pelo AH-1Z da Bell, mas foi cancelado devido a problemas de transferência de tecnologia. O A-129 será chamado de T-129 localmente. 

A Índia encomendou 197 helicópteros AS-550C-3 Fennec da EADS para substituir sua frota de helicópteros Chetak e Cheetah. O concorrente era o Bell B-407. A Índia irá receber 60 aeronaves e o resto será montado sob licença.

Cingapura anunciou que irá substituir sua frota de quatro aeronaves de alerta aéreo antecipado E-2 por quatro Gulfstream G550. As entregas serão entre 2008 a 2010. A aeronave provavelmente será uma versão do G550 CAEW de Israel. 

Estudos da Boeing mostram que sua proposta para o futuro bombardeiro da USAF será uma aeronave subsônica furtiva com raio de ação de 3500 km com 28 bombas de 227kg. A aeronave deve entrar em operação em 2018. A capacidade seria melhorada se for usada como plataforma de mísseis supersônicos. A capacidade lembra a asa voadora biposto A-12 proposta no inicio da década de 90 para substituir o A-6 e F-111 com capacidade de levar 24 bombas Mk-82 com 3000km de alcance. A Boeing cita que uma aeronave supersônica não pode ficar pronta até 2018 e a alta velocidade só dá vantagem acima de Mach 3 e mesmo assim seria fácil de detectar com sensores infravermelho.

O Iraque lançou um requerimento para uma aeronave de contra insurgência (COIN). Os requerimentos são para uma aeronave turboélice de dois lugares, com sensores FLIR avançados, datalink, contramedidas avançadas, capacidade de treinamento avançado, propulsão por motor PT-6 capaz de usar combustível JP-8 e com no mínimo 1200SHP de potência, deve estar em produção ou uso, deve ter capacidade de ser usado como monoposto, ter blindagem leve para a tripulação, capacidade diurna e noturna, autonomia de quatro horas com duas Mk-82 ou equivalente, HUD e assentos ejetores zero-zero. As entregas devem ocorrer a partir de novembro 2008 e deve incluir apoio logístico tipo CLS. Os concorrentes são o Korea Aerospace's KO-1 Woong Bee, o Pilatus PC-9M o Embraer EMB-314 Super Tucano/ ALX e o Hawker Beechcraft's AT-6B Texan II.

A Hawker Beechcraft mostrou mais detalhes do AT-6 Texan II como resposta ao Super Tucano para missões de ataque leve, reconhecimento armado , anti-guerrilha e controle aéreo avançado. A aeronave tem cabine digital remodelada, com HUD e telas multifuncionais. Está equipada com sistemas de defesa de alerta radar, lançadores de chaff e flares e interferidores ativo de acordo com cliente além de proteção balística para a tripulação. O assento traseiro pode ser retirado e levar combustível no local. A aeronave tem seis cabides de armas nas asas.

O Chile comprou trinta blindados antiaéreos Gepard 5PSF-B da Alemanha. As entregas serão em 2007 para equipar unidades do Exército no norte do país. 

A Alemanha adquiriu o sistema de defesa aérea suíço Skyshield 35 Advanced Efficient and Destruction (AHEAD) da Oerlikon Contraves otimizado para missões C-RAM (Counter-Rocket, Artillery and Mortar). O sistema será usado para proteção de bases avançadas do exército. O contrato é de US$ 64 milhões. O sistema também é conhecido como Skyshield Camp Protection Sistem (CPS) e deve estar em operação em 2009. O C-RAM fará parte do sistema SysFla de defesa aérea que irá substituir os Gepard 35.

O Canadá anunciou a compra de 10 carros de combate Leopard-2-A6/M para auxiliar as operações de suas tropas no Afeganistão. O Canadá opera o Leopard 1 no local e que sofrem com o calor por não ter ar condicionado, e o motor superaquece com freqüência, além da proteção inferior ao Leopard 2. 

O US Army e USMC liberaram detalhes dos requisitos do programa JLTV para as industria. O programa será uma família de veículos e entre os requerimento do "incremento I" e estão carga de 1.587kg, capacidade de ser levado internamente no CH-47 e CH-53 e ter alta mobilidade, proteção integrada e capacidade interna de comunicação. A versão maior será levada externamente em helicópteros pesados ou no C-130.

O Emirados Árabes Unidos iniciou um programa para converter a frota de 36 carros de combate Oto Melara OF-40 de fabricação italiana em um veiculo de combate de infantaria pesados. O contratante principal é a Sabiex belga com um orçamento de US15,8 milhões a partir de 2005. Os testes serão em julho de 2007. A propulsão será frontal e a suspensão será modificada com um conceito semelhante ao Temsah ICV convertido do Centurion pela Jordânia. O veiculo terá 8,5 metros de cumprimento, 3,35 metros de largura e 2,1 metros de altura. A capacidade de carga será de 10 tropas mais dois tripulantes. O peso é de 45 toneladas com capacidade de carga de 10 toneladas. A proteção será no nível STANAG nível 5. O motor será o MTU MB838 Ca M501 diesel de 830Hp podendo atingir 60 km/h e com alcance de 600km. O veiculo pode receber a torre do BMP-3, mas com espaço sobrando para quatro tropas.

O Japão assinou contrato para fabricação do primeiro de quatro contratorpedeiros classe 19DD de 5 mil toneladas para substituir os cinco contratorpedeiros classe Hatsuyuki. O navio custou US$ 717 milhões com entrada em serviço em 2011. O 19DD tem propulsão COGAG com quatro turbinas e duas hélices podendo atingir 30 nós. O navio tem forma de baixo RCS e está armado com dois canhões Mk45 Mod4 de127mm, lançadores verticais Mk 41, dois reparos de mísseis anti-navio Type 90, dois reparos triplos de torpedos, dois CIWS e um helicóptero. O novo navio faz parte da nova divisão das força navais japonesas com o número de divisão de escolta diminuindo para oito das doze anteriormente e aumentando o número de navios de 2-3 para quatro. As novas divisões de escolta serão divididas em dois tipos: grupo DDH com um porta-helicóptero, um contratorpedeiro classe Kongo e dois contratorpedeiros; grupo DDG com três contratorpedeiro e um Kongo. Os 19DD irão equipar os dois tipos de grupo para proteção contra ameaças na superfície, submarina e aéreas com os Kongos focando nas ameaças de mísseis.


A Suécia escolheu equipar suas cinco corvetas Visby com o míssil superfície-ar sul africano Umkhonto-IR. O custo será de US$148,5 milhões. A Suécia também decidiu não instalar foguetes anti-submarinos ALECTO de 127mm e parou seu desenvolvimento. O míssil antinavio será o RBS 15 Mk2 com alcance de 100 km ao invés do Mk3 com alcance de 200 km. O MK2 está em serviço desde 1998 sendo um MK1 modernizado. As corvetas também não terão hangar pois os novos helicópteros navais A-109 são muito grandes para operar e os custos de alterar mostraram ser caro. Os helicópteros irão apenas reabastecer no convôo após decolar de terra.

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Notícias de Julho de 2007

O Congresso americano foi notificado sobre uma possível compra de seis helicópteros UH-60L Blackhawk para o Brasil no valor de US$ 300 milhões.

Taiwan escolheu o Boeing AH-64D Apache Longbow para ser seu novo helicóptero de ataque em um contrato de US$ 2,6 bilhões. Taiwan já opera 62 helicópteros AH-1W Cobra e a Bell ofereceu o AH-1Z para o projeto além de modernizar a frota atual para mesmo padrão.

A Sagem e a Thales se juntaram para comercializar caças Mirage F1 modernizados no mercado externo. Cerca de 50 jatos retirados de operação da Força Aérea Francesa ainda tem cerca de 5 mil horas de vida útil restante podendo operar por mais 20 anos. As aeronaves irão receber novos aviônicos, INS, cockpit HOTAS, HUD e novo RWR. O radar pode ser o RDY 400 ou o RDY 3. O casulo Damocles de designação de alvos já foi escolhido pelo Marrocos. O sistema de contramedidas PAJ-FA é opcional. As armas incluem o MICA, AASM e o Exocet. O motor Atar 9K-50 será recondicionados. A Sagem e a Thales já está modernizando 27 Mirage F1 do Marrocos para uma configuração similar.

A Lockheed Martin e a Aurora Flight Scienes Corporation receberam contratos de US$49 e US$46,8 milhões, respectivamente, para desenvolver um demonstrador para o programa Advanced Composite Cargo Aircraft (ACCA). O objetivo é projetar, desenvolver e produzir um demonstrador de tecnologia com estrutura avançada, novas técnicas de produção e aerodinâmica avançada. O objetivo é diminuir o peso e custos das futuras aeronaves de transporte. Uma das propostas será selecionada para a próxima fase com a produção de um protótipo com vôo previsto para 2009. O objetivo final é substituir o C-130 após 2015 com o projeto Advanced Joint Air Combat System (AJACS).

A AIDC de Taiwan mostrou a nova versão modernizada do seu caça F-1CK-1C e F-1CK-1D agora chamados de Shiang-Seng. As aeronaves receberam tanques conformais, novos controles de vôo, novos computadores, novo radar e mais armas. As aeronaves devem entrar em serviço em 2010. As aeronaves poderão levar quatro mísseis Tianchien II contra dois nos modelos anteriores.


O Exército do Chile selecionou o helicóptero Super Puma EC 225/AS 332 para ser seu novo helicóptero de campo de batalha. Algumas fontes citam que os pilotos e técnicos preferiam o Mil Mi-17V-5. A compra deve chegar a 20 aeronaves e deve ser comprado também pela força aérea e marinha para padronização. O Exército do Chile também deve adquirir um helicóptero especializado em ataque como o AH-1 Cobra usado ou até Fennec que já está em operação.

A Itália comprou 14 treinadores avançados Alenia Aermacchi M-346 por US$ 270 milhões. As entregas devem ocorrer no fim de 2009. A aeronave está sendo estudada pelos Emirados Árabes Unidos, Grécia e Polônia e foi testado por pilotos franceses.

A República Dominicana comprou nove aeronaves Super Tucano por US$ 81 milhões.

A Síria deve receber um lote de caças MiG-31E e MiG-29M/M2 no valor de US$ 1 bilhão financiado pelo Irã. Os MiG-31 podem ser na quantidade de cinco ou oito aeronaves e um esquadrão de MiG-29 em quantidade não especificada. O MiG-31 deverá ser armado como míssil de longo alcance R-33E com alcance cinemático de 130km. A Rússia se ofereceu para trocar os MiG-25 por MiG-31 para vários operadores como a Síria, Argélia e Líbia. A Síria poderá receber no futuro o  Su-30 e o Yak-130.

Estudos da USAF sugeriram que o programa LRS (Long-Range Strike system), que deve entrar em operação em 2018, não deve ser nem supersônico nem não tripulado, mas muito mais furtivo. O RCS deve ser diminuído na baixa e alta frequência enquanto os B-2 são otimizados para baixa frequência e os F-22 e F-35 são otimizados para a alta frequência. O alcance deve ser muito longo e com grande autonomia. A carga deve ser entre 6,400kg a 12,700kg e raio de ação sem reabastecimento em vôo de 3500km. Os estudos de opções eram para aeronaves subsônica ou supersônico, tripulado ou não. Os pilotos foram considerados importantes pois o campo de batalha do futuro ainda precisará da flexibilidade do ser humano. O uso de mísseis cruise supersônicos de longo alcance foram considerados caros por alvo destruído e devido a mudança dos alvos durante o vôo. A Boeing sempre favoreceu aeronaves subsônicas citando que a sobrevivência só melhora se a velocidade for acima de Mach 3. A Lockheed Martin e Northrop concentraram seus esforços em conceitos supersônicos não tripulados. O estudo de custo-benefício baseado na tecnologia atual não permite projetar uma aeronave supersônico com alcance e autonomia previstas, nem existe tecnologia de motores e técnicas furtivas para velocidades supersônicas com ps requerimentos previstos. A aeronave deve penetrar e ficar na estação o que desfavorece a grande velocidade. A foto é de uma proposta de um bombardeiro tripulado subsônico da Northrop baseado no projeto JUCAS.

Após cancelado, a USAF voltou a estudar o uso do B-52 para interferência eletrônica de longa distância. O projeto foi cancelado por ser caro sendo que deveria ser simples e barato. Os requerimentos extras também atrapalharam. Agora o projeto está avaliado entre US$ 2,8 a 3,7 bilhões para 24 conjuntos de casulos sendo que oito podem entar em operação em 2015.

A Índia planeja comprar seis C-130J para apoiar suas forças especiais. A aeronave foi considerada ideal devido a capacidade STOL, e por ter capacidade de pousar a noite sem luzes de apoio em terra. A aeronave terá sistemas defensivos e FLIR. O contrato pode chegar a US$ 1 bilhão.

A Força Aérea do Paquistão adquiriu 18 casulos AN/AAQ-33 Sniper Advanced Targeting Pod para equipar seus 36 novos caças F-16 Block 52 recem adquiridos. O contrato é de US$44,5 milhões incluindo treinamento e logística. As entregas devem ser iniciadas em 2009.

O USMC iniciou estudos para um programa para substituir a metralhadora M-249 Squad Automatic Weapon. A nova arma deve ter o calibre 5,56mm e deve ser mais precisa e confiável que a M249. A IAR deve ser similar em conceito a BAR, sendo capaz de acompanhar um grupo de combate sem dificuldade, ser precisa contra alvos de ponto e ser capaz de fazer supressão. A entrada em serviço é prevista para 2009. A foto é da concorrente Ultimax 100 MK4 LMG/SAW.


O Exército Turco recebeu o primeiro carro de combate M-60T modernizado em um programa de US$688 milhões para modernizar 170 M-60A3 pela  IMI israelense. O canhão M68 foi substituído pelo IMIMG253 de 120mm auxiliado por uma mira térmica estabilizada e com telemetro laser. O motor será o MTU MT881 Ka501 com 1.000HP. O blindado irá receber uma nova blindagem híbrida no arco frontal.

O USMC adquiriu 3.500 lança-rojões AT-4 da SAAB por US$ 40,3 milhões. O USMC também está comprando uma grande quantidade de lança-granadas M32 Multi-Shot Grenade Launcher podendo chegar a até 2000 unidades.

A Krauss-Maffei Wegmann (KMW) alemã revelou seu novo veículo blindado de alta mobilidade Grizzly. O veículo foi projetado para o Exército alemão em um contrato para um veículo com proteção contra explosivos, minas e armas leves de fogo direto. O primeiro deve ser entregue ainda em 2007. O Grizzly tem proteção classe 4 com peso máximo de 25t, ficando entre o Dingo 2 de 12,5 t e o Boxer de 33t, podendo ser transportado pelo A400M. O Grizzly tem capacidade de levar 10 tropas equipadas, com proteção em todas as direções, com o motor e transmissão com proteção balística para evitar "mobility kill". O motor 331kw permite atingir uma velocidade de 90kmh e alcance 700km. O veículo deve ter várias configurações incluindo ambulância e posto de comando. A configuração atual é do tipo 6x6 com previsão de uma versão 8x8 no futuro com maior capacidade de carga.


O projeto Future Combat Systems do US Army corre o risco de ter os veículos tripulados (Manned Ground Vehicle (MGS)) cancelados com o US Army tendo que ficar sem sucessores para o carro de combate M-1 Abrams e o blindado de combate de infantaria M-2 Bradley. O MULE também pode ser cortado assim como um dos dois UAVs. O FCS já teve quatro UAVs do projeto cancelados.

A Austrália escolheu o projeto espanhol AWD (F-100) para ser seu novo contratorpedeiro de defesa aérea. Os três navios serão entregues a partir de 2013 por US$ 8 bilhões. O navio será chamado de classe Hobart. Os espanhóis também foram vencedores para fornecer dois navios anfíbios BPE de 27 mil toneladas por US$ 3 bilhões. Os navios serão chamados de classe Camberra.

A Alemanha assinou um contrato para construção de quatro fragatas classe F125 projetada pela Thyssen-Krupp e Lürssen. As entregas devem ser iniciadas em 2014. O navio irá realizar missões de estabilização e cenários assimétricos com armamento otimizado para ataque terrestre como o Otobreda 127mm Volcano. O navio tem metade da tripulação de navios similares e pode operar por até dois anos tendo duas tripulações se revezando a cada quatro meses. O navio tem 143 metros de comprimento, 18,4 metros de boca, deslocamento de 6.800t, velocidade máxima de 26 nós com propulsão CODAG e alcance de 4.000 milhas náuticas a 18 nós. O armamento deve incluir oito mísseis Harpoon ou RBS15, um lançador VLS MK 41 com 48 tubos para o ESSM e Tomahawk e dois lançadares RAM com 21 mísseis cada. Os quatro navios devem custar 2,2 bilhões de Euros.


A Lockheed Martin e Gibbs Technologies se uniram para desenvolver uma família de veículos anfíbios de alta velocidade para operações militares. Os High Speed Amphibians (HSA) usam tecnologias de uma família de protótipos anfíbios da Gibbs Technologies. Os veículos são capazes de navegar a 75 km/h na água e 160 km/h em terra, e de fazer a transição da água para terra e terra para água em cinco segundos. Estas características são importantes para operações litorâneas, ribeirinhas e operações especiais. Estão sendo desenvolvidos três conceitos de veículos com capacidade progressivas: o Amphibious Combat Craft - Expeditionary (ACC-E), Amphibious Combat Craft - Riverine (ACC-R) e o TERRAQUAD. As embarcações irão incorporar capacidades de comando e controle, blindagem e sistemas de armas.






A Elbit mostrou seu novo UAV de média altitude e longo alcance Hermes 900. O Hermes 900 tem capacidade entre o Hermes 450 e o Hermes 1500 bimotor, pesa 970 kg e tem envergadura de 15 metros. O Hermes 900 tem a capacidade do Hermes 450, mas com carga de 300kg. O UAV usará sensores modulares óticos, SAR/GMTI, COMINT e ELINT. Os sistemas de comunicações podem ser datalink de linha de visada e SATCOM para além da linha de visada. A Elbit não cita se tem capacidade de levar armas externas mas o tamanho sugere a capacidade de lançar até uma GBU-12 de 227kg. O alcance foi melhorado com um trem de pouso retrátil podendo decolar autônomo sem ajuda de equipamento em terra para o lançamento. O motor é um Rotax 914 de 100hp. O UAV é compatível com os sistema de missão e infraestrutura já usada pelo Hermes 450.


A divisão MALAT da IAI israelense mostrou o novo UAV Heron TP de média altitude e longo alcance. A aeronave é equipada com um motor turbohélice de 1.200hp, tem teto operacional de 15 mil metros, peso máximo de 4650kg, envergadura de 26 metros e autonomia de 36 horas. A carga é de até 1000kg.

A Índia anunciou que irá desenvolver um míssil superfície-ar de médio alcance com Israel. O alcance será de 70km. O projeto deve custar US$ 2,5 bilhões.

A Raytheon propôs uma variante supersônica do BGM-109 Tomahawk com velocidade Mach 2 e alcance de mais 800km. O míssil pode entrar em operaçao em 2016 se for aceito.


Devido a problemas de confiabilidade a USAF está estudando o cancelamento do programa JASSM. As possíveis alternativas podem ser versões lançadas do ar do BGM-109 Tactical Tomahawk e da compra do Storm Shadow. O projeto JASSM já passou dos 25% dos gastos acima do orçamento e em 64 testes de disparo foram 25 falhas.
 
A Raytheon iniciou o programa NCADE (Network-CentricAirborneDefenseElement) para interceptador de mísseis balísticos de curto e médio alcance na fase de aceleração. O objetivo é equipar aeronaves de combate com um míssil capaz de interceptar os mísseis enquanto fazem patrulha em locais de lançamento. O míssil irá usar o motor foguete do AMRAAM, com seção frontal com um segundo estágio de combustível líquido da Aerojet e um novo sensor infravermelho que seria usado para perseguir o míssil enquanto sobe. Cada míssil deve custar US$1 milhão. As entregas podem ser iniciadas 2011. Outras capacidades podem ser "AWACS Killer" devido ao longo alcance e anti-míssil cruise furtivo detectando o rastro do motor, além de aumentar a capacidade dos atuais caças convencionais americanos.

A Alemanha iniciou o desenvolvimento de uma variante superfície-ar do IRIS-T SL (Surface Launched) e IRIS-T SLS (Surface Launched Standard) por US$166 milhões para integrar no sistema MEADS. O LFKNG também poderá ser integrado no sistema que usará o míssil PAC-3 de longo alcance. O IRIS-T SL é baseado no míssil ar-ar IRIS-T mas com motor mais largo, datalink, GPS e cone no nariz para diminuir o arrasto. O novo míssil deve entrar em serviço em 2012. O IRIS-T SL é um míssil de médio alcance enquanto o IRIS-T SLS é o míssil ar-ar IRIS-T sem mudanças com capacidade de curto alcance. O objetivo do uso dos mísseis IRIST no MEADS é diminuir os custos totais que seria bem maior só com o ouso do PAC-3 para cobrir alvos a curta e média distância ficando responsáveis apenas pelos alvos de longa distância e mísseis balísticos.

A Roketsan turca mostrou novos dados do seu míssil anti-carro Uzun Menzilli Tanksavar Sistemi (UMTAS - Sistema Anti-Carro de Longo Alcance) para equipar seus novos helicópteros de ataque T-129. O contrato de US$38 milhões foi recebido em 2005 para desenvolver o míssil na fase de conceito e e subsistemas. O UMTAS tem alcance de 8km, 1,75 metros de comprimento, 16 cm de diâmetro, pesa 35kg e é guiado por sensor infravermelho. O Roketsan também foi contratada para desenvolver um foguete guiado a laser de 70 mm.


A Raytheon iniciou as entregas da bomba planadora JSOW Block II para a US Navy. A nova arma tem preço 25% mais barata com fuselagem de peça única e componentes mais baratos. Foi adicionado uma nova carga com a ogiva LBU-111 da Mk82 de 227kg designada AGN-154A-1 e novo GPS com proteção anti-jam. A arma mantém a baixa assinatura infravermelha e radar e alcance de 70km.

A Sagem anunciou novas versões dos kits de bombas guiadas AASM na feira aérea de Le Bourget. As novas versões são no tamanho de 125kg, 500kg e 1000kg. A versão de 125kg foi otimizada para ser usada em ambiente urbano com o objetivo de diminuir os danos colaterais e terá alcance de 70km. A versão de 1000kg é na versão de penetração com alcance menor sem kit de longo alcance. Em testes recentes, uma AASM foi disparada de um Rafale M a 7 mil metros com alvo a 85 graus fora do eixo a 10km de distância. Em outro foram disparados três AASM em sequência rápida a 6 mil metros de altura contra alvos a 60 a 30 graus fora eixo a 20-25km de distância. Um Mirage 2000N disparou uma AASM contra um alvo simulando uma pista de pouso enquanto voava a 300 metros de altura a 550kt em uma curva de 5,5g´s. A arma atingiu o alvo na vertical. Uma versão futura a AASM terá capacidade de receber coordenadas do alvo por um UAV Sperwer para atacar alvos móveis.

A Lockheed Martin mostrou o conceito do High Altitude ASW Weapons Concept (HAAWC) para equipar os patrulheiros P-3 Orion. O HAAWC usa o kit de asas LongShot para lançar um torpedo a grande altitude e longo alcance podendo manter a aeronave lançadora fora do alcance das defesas e fora do eixo de disparo, evitando que a aeronave manobre para disparar em direção ao alvo. Os torpedos atuais tem que ser lançados a uma altitude muito baixa e com pára-quedas para não serem danificados. Os novos patrulheiro P-8 tem fuselagem otimizada para voar alto em velocidade de cruzeiro, podendo voar baixo, mas com muito esforço na célula. O HAAWC daria capacidade de melhorar a capacidade ofensiva e diminuir a fadiga com um conceito similar a JDAM-ER.


A Boeing recebeu um contrato de US4,2 bilhões para a próxima fase do projeto Dual Role Air Dominance Missile - Technology (DRADM-T). O DRADM-T é um dos vários programas de desenvolvimento de tecnologias para o programa Joint Dual Role Air Dominance Missile (JDRADM) de um conceito de míssil de uso duplo ar-ar e ar-superfície. O DRADM-T foca em propulsão e controle.

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Notícias de Setembro de 2007

A FAB entregou o primeiro AMX para a Embrar para ser modernizado para o padrão A-1M. A FAB irá modernizar sua frota de 53 caças A-1 por US$ 350 milhões. O contrato foi assinado em 2004 com entrega final prevista para 2010, mas agora previsto para 2015. Os objetivos são padronizar os aviônicos com os A-29 e F-5EM, substituir itens não mais fabricados e aumentar a vida útil em mais 20 anos devendo voar até 2035.

    Israel anunciou que o programa Namer (Leopardo em Hebreu) será seu novo Veiculo de Combate de Infantaria Blindado (Armored Infantry Fighting Vehicle - AIFV) para equipar as brigadas de infantaria de elite. Quinze blindados foram financiados para 2008 e cada um deve custar US$ 1,5 milhões. A IDF planeja comprar centenas de AIFV com o mesmo nível de proteção e mobilidade do Merkava Mk 4. O projeto é baseado no Merkava Mk4 com blindagem adicional, estação de armas de controle remoto, lançadores de granada na blindagem e módulos de alerta e proteção ativa Trophy. O nível de proteção será  o mesmo do Merkava Mk4. com blindagem ativa e passiva. Inicialmente foi pensado em modernizar o Merkava Mk1, mas veículos novos mostraram ser mais custo efetivos. O Namer deve acomodar 11 soldados incluindo comandante e motorista. Compartimento já adaptado para levar macas.
    O Namer terá duas versões: o AIFV e uma versão de reparo e evacuação médica (ARV). O ARV também irá apoiar os Merkava substituindo os M-88. Uma versão armado com canhão de 30mm e mísseis Spike deve substituir os M-133 e Humvee armados com mísseis TOW.
    O compartimento do motorista será ergonômico, com grandes blocos de visão e câmeras para aumentar visão periférica. Pelo menos quatro câmeras de TV irão auxiliar o motorista, comandante e tripulação. O sistema de C2 será integrado com o sistema Integrated Advanced Soldier (IAS) das tropas desmontadas.
    Já o blindado Stryker será adquirido para as brigadas leves (pára-quedistas). Os atuais AIFF Achzarit serão modernizados, com motor mais potente e estação de armas. Os M-113 serão modernizados para cenários de baixa intensidade e contra terror. Os blindados sobre roda Golan Mine Resistant Ambush Protected (MRAP) serão adquiridos.

A IMI israelense anunciou o projeto Urban Fighter para um blindado baseado no M113 com melhor proteção que os Mine Resistant Ambush Protected (MRAP) com um décimo do preço e com kits de adaptação de troca rápida. O veículo é otimizado para missões de paz e conflitos de baixa intensidade, particularmente em ambiente urbano. O blindado deve complementar e depois substituir veículos menos protegidos da IDF. Entre os detalhes estão as grandes janelas transparentes, com visibilidade de 360 graus para o comandante e janelas de tiro em todas as direções. O motorista fica em uma melhor posição com janela lateral e câmera de vídeo na traseira. O motorista e oitro tropas tem assentos protegidos contra explosão. 

Devido ao bom desempenho do carro combate M-1 no Iraque, o US Army repensou seus planos de aposentar e substituí-lo com o FCS. Nenhuma proposta do FCS tem o potencial do M1. A nova versão que deve entrar em serviço será o M-1A3. O novo blindado será deve ser mais leve, pesando 55 t ou menos, contra as 62t atuais, com novo canhão 120mm mais leve, carregador automático, cabos fibra ótica, nova blindagem, novo motor e transmissão mais leves. Terá novos computadores, sistemas de comunicações, sensores e de navegação. Poderá disparar armas guiadas com alcance de 12 km com o canhão. Não serão construídos novos mas modernizados. Foram fabricados 9 mil Abrams sendo que 1.600 estão em operação, mais 1.500 no exterior. Vários estão armazenados e prontos para serem modernizados. O novo M-1A3 deve operar por mais 40 anos.

O Egito pretende comprar mais 125 carros de combate M1A1 por US$847 milhões. O Egito opera 880 M1 desde 1988 que deverão ser modernizados com a frota chegando agora a 1005.

A Austrália comprou mais 250 blindados Bushmaster Infantry Mobility Vehicles. A Austrália já usa 443 que estão operando no Iraque. O veiculo oferece proteção contra minas, bombas suicidas, IED e armas leves. 

A General Dynamics Armament recebeu um contrato de US$ 26 milhões para comprar a metralhadora pesada M2HB para o US Army. O US Army planejava comprar a XM-312, mas o desempenho não agradou. 

A Talley Defense Systems recebeu uma encomenda de US$ 8 milhões para compra de 1,287 M72A7 LAW e 1,833 M72A9 Light Anti-Armor Weapon Anti-Structure Munition (ASM) para o US Army. As entregas vão até até maio de 2008.

O exército britânico comprou o lança-rojão portátil M72A9 para equipar suas tropas no Afeganistão. A versão é otimizada contra estruturas com uma ogiva termobárica sendo capaz de destruir completamente um cômodo e imediações ou matando todos próximos. Já está em uso pelos EUA no local desde 2004. Cada um custa US$ 2.500. 

A Croácia escolheu o blindado 8x8 Patria AMV para ser seu novo blindado. Foram comprados 126 por 200 milhões de Euros. 

A Litton System recebeu um contrato no valor de US$98 milhões para compra de 940 designadores laser Special Operations Forces Laser Acquisition Marker (SOFLAM) e Special Operations Forces Laser Rangefinder Designator (SOFLRD) para o US Army. As entregas devem durar cinco anos.

A Ernst Leitz Canada (ELCAN) Optical Technologies, subsidiaria da Raytheon, foi contratada para fornecer 35 mil miras óticas M145 para o US Army. As miras devem equipar armas leves como a  M249, M60, M240B e morteiros de 81mm.

França pretende comprar 10.880 metralhadoras de uso geral calibre 7.62 mm x 51 mm para substituir a metralhadora AANF1 GPMG.

A Northrop Grumman está desenvolvendo o conceito de guerra Fluvial/Costeira chamado Joint Multimission Expeditionary Craft. O projeto está sendo conduzido junto com a Aluminum Chambered Boats com uma embarcação com novos sistemas de navegação, vigilância e C2.  iniciou avaliação em maio 2007. O JMEC será baseado em uma embarcação de 41 pés e deve atingir uma velocidade de 48 milhas/hora com dois motores Cummins a diesel QSC de 540 HP. O JMEC terá quatro tripulantes, mais dois observadores, e poderá levar mais 14 tropas.

A Colômbia iniciou a construção do navio de patrulha e apoio fluvial Nodriza VII de terceira geração. O navio deve custar US$ 10 milhões. A Colômbia já recebeu cinco embarcações desde 2001 fabricados pelo estaleiro Cotecmar. Será usada para assalto, vigilância, interdição e patrulha fluvial para apoiar a Brigada Fluvial da Infantaria da Marinha.

A ThyssenKrupp Marine Systems (TKMS) revelou um segundo projeto para um navio de combate litorâneo chamado MEKO Fusion. O primeiro foi o conceito MEKO Combatant Ship for the Littorals (CSL). O Fusion usa módulos intercambiáveis em container ISO Type 1C, assim como CSL.

A RAC MIG revelou um mockup de um UCAV chamado Skat (skate). A aeronave tem formas furtivas e deve voar em dois anos. A aeronave competiu e venceu o modelo da Sukhoi. O Skat tem dois compartimentos internos de armas capaz de levar mísseis do tamanho de um Kh-31. Serão construídos dois demonstradores sendo que a primeira aeronave a voar deverá ser tripulada devido a regulamentação russa. A aeronave tem 11,5m de envergadura, 10,2 m  comprimento, peso máximo de 10 toneladas, velocidade de 800km/h a baixa altitude e leva duas toneladas de armas com raio de ação de 2.000km. A propulsão será a Klimov RD-5000B, derivada da RD-93. A aparência não é copia de similares americanos ou B-2, mas sim devido as técnicas de evitar detecção.

A Northrop Grumman Systems recebeu um contrato de US$635 milhões da US Navy para desenvolver e demonstrar um UCAV embarcado no programa Unmanned Combat Air System Demonstration Program (UCAS-D). O UCAS-D deve complementa o F-35C. O programa anterior era o Joint Unmanned Combat Air Systems (J-UCAS) de onde foram desenvolvidos do X-45 e X-47. O UCAS-D foca em caça bombardeiro não tripulado naval para complementar o F-35C. O vôo está previsto para 2011 e se o programa tiver sucesso pode entrar em serviço em 2018. O X-47B tem raio de ação de 1500 milhas nas missões de vigilância em velocidade alto subsônico com duas toneladas de carga interna. A aeronave estará equipada com sensores eletroóticos, radar SAR e ESM.

O USMC encomendou o UAV RQ-7B Shadow 200 para missões de reconhecimento e vigilância a nível de brigada. Cada pelotão de Shadow tem 22 tropas e opera 3-4 aeronaves e cada brigada deve operar um pelotão. Cada um custa US$ 500 mil cada e está equipado com câmeras de TV e IR. Vai realizar uma missões que podem ser feitas com o comandante em helicópteros, mas atrai muita atenção e dura menos tempo, com um custo bem maior. O Shadow voa a até 15 mil pés, acima do alcance das armas leves e a noite pode voar mais baixo. Pode voar por até 5,5 horas mas geralmente no máximo quatro. O Shadow já está em uso no US Army há cinco anos enquanto o USMC usa o Pioneer desde a década de 80.

A Índia comprou o UAV ofensivo IAI Harop. O Harop é baseado no Harpy-2 e tem a função de atacar radares. A encomenda é de oito a dez UAV.

A Dinamarca comprou 12 sistemas RQ-11B por US$ 2,4 milhões. Cada sistema Raven B consistem de três mini-aeroanves, estação controle manual, terminal de visão, pecas reposição e serviços.

A Ruag suíça mostrou seu novo UAV de longo alcance Super Ranger da classe Medium Altitude Long Endurance (MALE) mas cita oferecer menor custos que outros modelos com a mesma capacidade tem 70% da capacidade. O peso máximo de decolagem é de 500kg e carga de até 150kg em dois compartimentos. A aeronave terá características furtivas ao radar e um motor com pouco barulho. O sistema de pouso e decolagem são automáticos e funcionam até com mau tempo.  A autonomia será de 20 horas a 200km/h no nível de vôo 200. O alcance de operação com datalink de linha de visada será de ou de 1.300km com datalink por satélite.

A USAF procura alternativas para o míssil cruise JASSM caso os problemas encontrados nos testes não seja corrigidos. Nos testes foram 39 mísseis com sucesso e 25 que falharam. Os problemas estão mais relacionados com questões de qualidade e os custos aumentaram 25% acima do previsto. A USAF teve que liberar mais US$ 68 milhões para contornar os problemas. As alternativas são o SLAM-ER, Tactical Tomahawk disparado do ar, CALCM e o Storm Shadow. A USAF planeja comprar 2.400 JASSM e 2.500 JASSM-ER. A Austrália também comprou o JASSM para seus caças.

O Irã colocou em operação a bomba guiada 900kg chamada Qased. Parece cópia da GBU-15 guiada por TV e comprada na década de 80 pelo Irã para equipar seus F-4.

O Congresso americano foi notificado de um pedido de compra de armas guiadas. Um contrato no valor de US$ 171 milhões cobre a compra de 200 mísseis AIM-120C-7 e de um contrato de US$ 163 milhões para 500 AIM-9M Sidewinder e 30 Harpoon Block II, além de containers, componentes, peças de reposição, documentação, treinamento e serviços. Outra pedido são para mísseis ar-superfície no valor de US$ 465 milhões e compreende 10 mil kis JDAM, 2.500 Paveway II GBU-22 de 227kg, 500 Paveway II para a mk83, 1.000 Paveway II  GBU-24 de 900kg, 10 mil bombas burras mk84, 1.500 bombas burras mk82, 2.000 bombas de penetração BLU-109, 50 bombas guiadas a laser pesadas GBU-28. Também compreende a compra de 10 mil espoletas FMU-139 e 10 mil FMU-152. Os custos também cobrem containers, componentes, peças de reposição, documentação, treinamento e serviços.

A Índia anunciou o cancelamento do programa  de míssil Long Range Surface to Air Missile (LRSAM) que foi iniciado em 2006 junto com a IAI israelense. 

O Congresso americano no notificado de uma possível compra da Espanha de 36 mísseis SM-2 Block IIIB por US$ 63 milhões para armar suas fragatas F-100.

A Índia iniciou o desenvolvimento de um míssil cruise chamado Nirbhay (sem medo) para equipar suas três forças armadas. O míssil irá usar um sistema de identificação de terreno para navegação. O míssil deve pesar 1 tonelada, voar a Mach 0.7 e terá alcance de 1.100km. Poderá ser equipado com 24 opções de cabeça de guerra. O primeiro disparo do Nirbhay deve ser em 2009. A Índia já produz o míssil cruise supersônico Brahmos com alcance muito menor.  

A Tactical Missiles Corporation (TMC) russa mostrou três novos projetos de mísseis na MAKS 2007. Um foi o Kh-31AD (Activnaya Dalnost - ativo alcance) anti-navio. O míssil é mais longo com um novo motor mais potente. O Kh-58UShKE deve ser a versão de exportaçao do míssil anti-radar Kh-58. O míssil mostrado tem asas asas dobráveis e já tinha sido anunciado em 2003 que recebeu um novo sensor passivo. Deve ter sido comprado pela China para equipar seus Su-30MKK e deve equipar o PAK FA. A maior novidade foi o Kh-38ME que está em desenvolvimento há 10 anos e deve substituir os a família Kh-25 e Kh-29.

A Espanha decidiu equipar todos seus helicópteros de ataque Tiger HAD (Helicóptero de Apoyo y Destrucción) com o míssil francês Mistral. O contrato é de 27,7milhões de Euros.

A participação indiana no programa MTA (Multirole Transport Aircraft) pode ser canelada devido a burocracia russa. Depois de dois anos de negociações sem resultados o programa está praticamente parado. A Índia pode se juntar a Embraer, Alenia ou CASA para outros programas. Os russos não estão demonstrando sinais de interesse no projeto ou de comprar a aeronave. A Inda planeja comprar 100 aeronaves a partir de 2013 com mais 100 opções. A Rússia pretende comprar 100 aeronaves. O resultado pode ser a possibilidade da Índia se juntar ao projeto C-390 da Embraer já garantido pelo menos 100 encomendas.

O C-27J Spartan foi escolhido para o programa Joint Cargo Aircraft. O primeiro contrato no valor de US$2 bilhões cobre 78 aeronaves sendo 54 para o US Army e 24 para a USAF. O contrato inclui treinamento e apoio logístico. O total da encomenda deve chegar a 145 aeronaves sendo 75 para o US Army e 70 para a USAF. A primeira entrega deve ocorrer 12 meses após assinado o contrato. O JCS irá substituir o C-23 Sherpa, C-26 Metroliner e C-12 Huron e auxiliar C-130 da USAF.

A Finlândia comprou 18 jatos de treinamento Hawk T66 suíços por  40 milhões de Euros ou o equivalente a dois Hawk novos. Os jatos foram retirados de serviço em 2002 e tiveram 17% da vida útil usada. Os novos jatos irão complementar o 49 Hawk Mk51 já usado pela Finlândia com vida útil expirando entre 2017 a 2019. Com os novos jatos as horas de vôo serão redistribuídas e a frota poderá voar até  2025-2027.

A Suecia pretende modernizar 31 caças JAS-39A/B para o padrão JAS-39C/D. O objetivo é chegar a 100 aeronaves do padrão JAS-39C/D. Como planejado. A Suécia já tinha comprado 120 modelos JAS-39A/B que passaram a ser retirados a partir de 2002 com a entrada em serviço dos modelos JAS-39C/D. A Suécia também irá reconstruir dois JAS-39A/B para demonstrar novas tecnologias como o motor R414 do F/A-18E/F, radar AESA, mais combustível interno e novo aviônicos. O primeiro vôo é esperado para 2008.

Novas informações foram anunciadas sobre a modernização dos Mirage 2000H indianos. As 52 aeronaves serão modernizadas por US$ 800 milhões e inclui a instalação de um databus 1153, novos aviônicos israelenses, novo radar, ECM, RWR e MAWS. A aeronave também será equipada com quatro mísseis Derby e dois Python V além de armas de precisão de longo alcance.

O Piasecki X-49 Vectored Thrust Ducted Propeller (VTDP) voou em 29 de junho. A primeira fase de vôo foca em validação de cargas, desempenho, dinâmica e diminuição de vibração. Depois de completa a aeronave deve passar para fase de melhora  do desempenho. Na segunda fase pode ser adicionado uma nova propulsão e diminuição do arrasto para melhor o desempenho.

A Indonésia reafirmou o interesse de compra de aeronaves ALX para substituir seus OV-10 Bronco. Também compete com o K-18 da Coréia do Sul e o K-8 chinês. O RFP deve ser lançado em 2009 e por enquanto a prioridade é a compra de aeronaves de transporte.

A empresa americana Blackwater pretende comprar cinco aeronaves ALX da Embraer. As aeronaves serão usadas para treinamento e não levarão armamento, mas podendo realizar. patrulha de fronteira. Cada aeronave deve custar US$ 9 milhões. A Blackwater já usa helicópteros no Iraque e parece que precisar de uma aeronave mais rápida e mais bem armada.

A Índia anunciou o pedido de propostas para o programa Medium Multi-Role Combat Aircraft (M-MRCA). O objetivo é a compra de 126 aeronaves por até US$ 10 bilhões para substituir seus MiG-21. O número total pode chegar a 190 aeronaves. Os concorrentes são o russo MiG-35 (RAC MiG); o sueco JAS-39 (Gripen); Dassault Rafale (Franca); os americanos F-16 Falcon (Lockheed Martin) e  Boeing F/A-18 Super Hornet e o Eurofighter Typhoon. Os primeiros 18 devem ser entregues em 2012 e os outros 108 serão montados localmente e progressivamente nacionalizados. A aeronave deve ter vida util de 40 anos ou 6 mil horas de vôo.

A Itália pretende diminuir a encomenda de 121 caças Eurofighter Typhoon para 75 aeronaves. O motivo é o alto custo de operação.

A Indonésia anunciou a compra de três caças SU-27SKM e três SU-30MK2 por US$300 milhões. A Indonésia já tinha comprado dois de cada em 2002 por US$ 192 milhões. As novas aeronaves devem substituir toda a frota de 12 caças F-5E e 16 F-16. A  Indonésia também planeja uma compra de US$ 1 bilhão em armas russas nos próximos 15 anos. A compra inclui 10 helicópteros de transporte, cinco de ataque, 20 blindados anfíbios e dois submarinos. 

A Força Aérea do Peru está negociando a compra de 24 caças Su-30MKP com entrega prevista para 2010. Também está previsto a entrega de 12 su-27P até fevereiro de 2008 para substituir os Su-22M Fitter. A encomenda dos Su-27P foi feita em 2006.

A França e Alemanha estão avaliando o helicóptero russo Mi-26 para um requerimento de helicópteros pesados para suas forças armas.

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Notícias de Novembro de 2007

A FAB deve reiniciar o projeto FX-2 no inicio de 2009 com uma verba de US$ 2,2 bilhões para compra de 36 caças. A compra está relacionada com a situação critica dos meios da FAB e a possível ameaça de paises vizinhos investindo pesadamente em compra de armas.

 A FAB comprou oito caças F-5E e três F-5F da Jordânia por US$ 21 milhões. A compra anterior de nove F-5E/F da Arábia Saudita por US$ 24 milhões em 2006 foi cancelada.

A FAB abriu licitação para compra de dois lotes de 10-12 helicópteros ataque e 10-12 de transporte com uma verba de US$ 300-400 milhões. As proposta recebidas foram da Eurocopter com o EC-725, a Agusta/Westland com o EH101 Merlin e a Rosoboronextport com o Mi-171V. As propostas de helicópteros de ataque foram o Agusta/Westland com o AW-109LUH e AW-129, o Eurocopter Tiger e a Rosoboronexport com o Mi-35M. O resultado da concorrência deve ser anunciando em março de 2008.

A Noruega está retirando de serviço seis barcos patrulha da Classe Skjold. A US Navy parece estar interessada nos navios e já os testou em 2005 para apoiar missões dos Seals. O navio de 260 toneladas tem desenho furtivo e está armado com um canhão de 76mm, oito mísseis anti-navio e mísseis Mistral. A maioria dos armamentos seria removidos para transportar tropas. A velocidade máxima é de 100km/h com alcance de 1.400km e autonomia de 21 dias. A tripulação é de apenas 15 tripulantes.

A Bulgária anunciou a intenção de comprar quatro corvetas Gowind da franca apo US$ 900 milhões de Euros. A Gowind é derivada do projeto FREEM e tem 102m de comprimento com deslocamento de 1950t. A corveta é capaz de operar um helicóptero de 10t e está equipada com o sistema de combate Setis, lançadores Silver com 16 mísseis Aster 15 ou Mica-VL, oito mísseis anti-navio da classe Exocet ou Harpoon. A propulsão é por sistema CODAD sem exaustor que é canalizado para os jatos de água.


A África do Sul está interessada em um comprar um porta-helicópteros. Os concorrentes são o Mistral francês, o BPE espanhol e o Multi-Role Helicopter Dock Ship da TKMS alemão.

A Marinha do Marrocos comprou uma fragata FREEM da França.

Israel planeja gastar US$ 60 bilhões em armas entre 2008 a 2012 no plano de modernização Tefen 2012. O Exército deve receber novos blindados Merkava 4 e Nemer. O míssil anti-balístico Arrow Mk3 dará proteção contra ameaças vindas do Irã. O míssil Magic Wan, um projeto conjunto com os EUA, irá proteger contra foguetes de curto alcance e o programa do sistema C-RAM Iron Cap da Rafael será acelerado. A força aérea planeja comprar 100 F-35 Lightning II em 2012. A marinha deve receber dois navios classe LCS adaptados para ser usados como navios de comando cada um capaz de comandar uma força tarefa. O armamento deve ser o míssil Barak 8.

Índia e Israel realizaram um acordo para desenvolver um míssil SAM de longo alcance com alcance de 70km no programa Medium Range Surface-to-Air Missil (MR-SAM). O novo míssil terá sensor de radar ativo podendo engajar alvos múltiplos com datalink via dupla. O lançamento será vertical. O míssil será baseado no projeto Barak-8 (ou Barak NG) para a marinha de Israel e Índia com alcance de 60km que recebeu um orçamento de US$ 480 milhões e que deve ficar pronto em 2011. O MR-SAM irão adicionar US$ 300 milhões ao programa. Israel afirma que o Barak 8 tem desempenho melhor que o Patriot PAC-3 e Standard/AEGIS. A Índia planeja comprar nove esquadrões de MR-SAM para substituir os SA-3 da Força Aérea Indiana.


A empresa Rheinmetall alemã iniciou testes com o foguete guiado CORECT guiado por GPS. O foguete irá armar o MLRS. A precisão será de menos de 50 metros contra várias centenas de metros do foguete sem guiamento.

A MBDA iniciou planos de uma família de mísseis SAM chamado Common Anti-Air Modular Missile (CAMM) com apoio do Reino Unido. O CAMM deve preencher requisitos das forças armadas britânicas para um míssil SAM para substituir o Rapier e Sea Wolf. O CAMM será baseado no míssil ASRAAM que poderá ser beneficiado de novas tecnologias para modernizar os mísseis da RAF. As compras devem ser iniciadas em 2018.

O Egito pretende comprar dois mil mísseis anti-carro Tow IIA por US$ 99 milhões.

Israel pretende comprar mais armas americanas no valor de mais de US$ 1,3 bilhões. A compra inclui dois mil mísseis TOW 2A, 1.700 mísseis Hellfire de vários modelos (K3, L3 e M3), 100 mísseis Patriot GEM+ e munição de artilharia.

A IAI israelense anunciou que está trabalhando na versão Gabriel V do seu míssil anti-navio. A nova versão melhorou a capacidade de operar no litoral e contra defesas sofisticadas. A configuração foi mudada ficando bem parecido com o Harpoon. Os novos mísseis devem substituir as versões mais antigas em uso em Israel.

O sucessor do programa AGM-169 Joint Common Missile (JCM) deve ser o novo Joint Air-to-Ground Missile (JAGM). O JAGM deve ser uma arma multi-serviço para substiuir o Hellfire, Maverick e TOW usados por aeronaves, UAV e helicópteros. O modos de disparo incluem linha de visada e fora da linha de visada, com sensores laser, infravermelho, EO e onda milimétrica. Com uma grande produção o míssil deve manter um custo relativamente baixo. A USAF vai comprar, mas não vai financiar o projeto.

A Suécia escolheu o míssil UMKHONTO IR para armar suas cinco corvetas Visby. O custo total será de US$ 148,5 milhões. O Umkhonto já equipa as corvetas AMATOLA sul africanas e as classes HAMINA e MAMEENMAA da Finlândia.

O USMC planeja usar o EA-6B até 2024. Apesar de 35 anos em serviço, com vida útil embarcada expirada, a aeronave ainda tem vida útil adicional operando a partir de terra. O USMC planeja equipar seus Prowler com o novo casulo de interferência do programa NGAEA (Next-Generation Airborne EA). O USMC também planejava instalar o NGAEA em uma versão especializada do F-35 chamada EF-35, mas com um custo alto o casulo será simplesmente adicionado em um F-35 padrão e não em uma versão especializada. O novo casulo será capaz de voar em velocidades supersônicas e deve ser compatível com aeronaves furtivas e aeronaves não tripuladas. A entrada em operação está prevista para 2015. Poderá estar disponível em uma versão para cobrir 180 graus nas asas ou 360 graus no centerline. O ALQ-99 do EA-6B está limitado a Mach 0,86, tem tecnologia antiga e está com problemas de confiabilidade. Já a US Navy deve operar o EF-28 Growler a partir de 2010. O radar APG-79 do Growler também pode ser usado para receber dados e realizar interferência na banda X. A antena AESA facilita apontar e focar a interferência rapidamente com a aeronave manobrando.


Os novos dados do conceito de helicóptero de transporte pesado do US Army (programa Joint Heavy Lift - (JHL) mostram que deverá ser maior que uma aeronave Lockheed Martin C-130 e equivalente em capacidade ao Airbus A400M. O JHL será um helicóptero de grande porte com capacidade para transportar veículos blindados médios no campo de batalha. Cinco conceitos para o Joint Heavy Lift (JHL) foram estudados e analisados durante dezoito meses até o início deste ano de 2007. Apenas três propostas devem permanecer na disputa: a Bell Boeing trabalha no Quad Tiltrotor; a Boeing, no Advanced Tandem Rotor Helicopter (foto); a Frontier Aircraft, no Optimum Speed Tilt Rotor; e a Sikorsky, no rotor coaxial X2 Crane e no X2 High Speed Lifter. A competição deve ser realizada no ano fiscal de 2009, para selecionar um projeto de aeronave a ser construída e voar entre os anos de 2010 e 2014 para validar o conceito JHL. O requerimento base para avaliação é a capacidade de transportar um veículo Stryker ou Sistema de Combate do Futuro (FCS) a até 460 km de distância. Outras missões em potencial inclui operações especiais de longo alcance e apoio a operações anfíbias.


Existem rumores de uma compra de 24 caças J-10 chineses pelo Irã no valor de cerca de US$ 1 bilhão. As entregas devem ocorrer entre 2008 a 2010.

A Boeing e a Northrop Grumman se juntaram para desenvolver o interferidor de longo alcance Core Component Jammer (CCJ) para o B-52H.

A Tailândia comprou 12 caças JAS-39 Gripen e duas aeronaves de alerta aéreo antecipado Erieye. O custo total é de US$ 1,1 bilhões sendo US$ 600 milhões para o primeiro lote de seis caças e um Erieye entregues entre 2008 a 2012. O custo unitário de cada Gripen ficou em US$ 55 milhões e o Erieye em US$ 170 milhões. Os Gripen concorreram com o Su-30 e o F-16. Os caças Gripen irão substituir os F-5E. O Erieye serão instalados na aeronave Saab 2000.

A Índia e a Rússia assinaram acordo para o desenvolvimento conjunto de um caça de Quinta Geração chamado Fifth Generation Fighter Aircraft (FGFA). O acordo inclui o desenvolvimento de novas tecnologias.

Cingapura comprou mais oito caças F-15SG complementando o contrato de 12 aeronaves de 2005 e com mais quatro caças adicionais. As Entregas ocorrerão em 2010. Os novos caças irão substituir os A-4S.

A Marinha chilena comprou três aeronaves C-295 de patrulha marítima e tem opção de mais cinco aeronaves.

Em 2006 A Arábia Saudita tentou comprar 132 helicópteros europeus: 54 NH90 TTH, 10 NH90 NFH, 32 AS550 Fennec, 20 AS 532-A2 CSAR Cougar, 4 AS 565 Panther CSAR naval e 12 Tiger. Agora anunciaram que pretendem comprar 150 Mi-17 e Mi-35 Hind por US$ 2,2 bilhões. A Eurocopter confirmou a escolha saudita. Os sauditas também estão interessado na compra de carros de combate T-90 e mísseis S-300/S-400 além do carro de combate Leclerc e dos mísseis SAMP/T.

Nova Zelândia comprou cinco helicópteros A-109LUH (Light Utility Helicopter) e um simulador. As novas aeronaves serão usadas para treinamento para os helicópteros NH90 e para transporte leve.

A Raytheon foi selecionada para fornecer um radar Active Electronically Scanned Array (AESA) de próxima geração para o programa de modernização da frota de caças F-15E da USAF.
    
A Força Aérea Italiana anunciou planos de comprar de duas versões do F-35 também se interessando pela versão STOVL. Os F-35 italianos irão substituir os Tornados e AMX na função de ataque enquanto os Eurofighter serão otimizados para a arena ar-ar. A Marinha Italiana está interessada na versão de decolagem vertical para substituir seus AV-8B.

A Força Aérea do Peru pretende modernizar sua frota de MiG-29 e Mirage 2000 para poderem operar por mais 20 anos. A modernização dos 12 caças Mirage 2000 devem custar USS$ 90 milhões mais um pacote de US$ 30 milhões de manutenção e peças de reposição. A modernização de 19 caças MiG-29 deve custar US$ 105 milhões passaria as aeronaves para o padrão MiG-29SMT e inclui um simulador, radares Zhuk-ME e peças de reposição

A empresa Military Wrap desenvolveu uma técnica de camuflagem para veículos militares se ocultarem ao se fundir com a imagem do fundo. A técnica se chama "Photo-Stealth" e "Photo-Real" para combinar imagem fotográfica digital e imprimir em um uma camada adesiva projetada para combinar com o terreno ao redor para que veículos, armas e equipamentos desapareçam no ambiente.


O Comando de Operações Especiais americano (SOCOM) adquiriu 705 binóculos de imagem térmica Hand Held Imagers - Long Range (HHI-LR) por US$ 47,6 milhões. As entregas devem ser completadas em 2012.

Planos do USMC e US Army de comprar cerca de 20 mil veículos MRAP (Mine Resistant Ambush Protected) por US$ 20 bilhões resultou na paralisação do programa Joint Light Tactical Vehicle (JLTV) para substituir o Humvee. A pressa está relacionada com as baixas causadas por emboscadas e bombas no Iraque. Os MRAP mostraram ser capazes de diminuir as baixas por estas ameaças em 65%. Os MRAPS são menos flexíveis e mais caros que Hummer, mas salvam vidas. Os MRAPs são basicamente caminhões blindados que custam 5-10 vezes mais caro que um Humvee blindado além de mais caros de manter e operar, mas com 4-5 vezes mais proteção. Ao sair do Iraque os americanos podem ser problemas devendo até armazenar os MRAPS e podem ser úteis em missões de paz no exterior.

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