Notícias de Março de 2011

A Herris Corporation foi contratada por US$ 14 milhões para fornecer seus rádios Falcon III  RF-7800V VHF para o Exército Brasileiro.

A Embraer estuda o desenvolvimento de uma aeronave turboélice junto com a Índia. A FAB poderia comprar entre 100 a 150 para substituir seus treinadores T-27 Tucano até 2018.

A USAF anunciou que o KC-46A NewGen Tanker da Boeing venceu um contrato de US$ 3,5 bilhões para compra de 18 aeronaves até 2017. O outro concorrente era o KC-330 (KC-45) da Airbus. O custo do KC-46 é de US$ 150 milhões cada contra US$ 175 milhões do KC-46 e consome 20% menos combustível. O contrato total pode chegar a US$ 34 bilhões para comprar um total de 179 aeronaves para substituir os KC-135 da USAF.

A ATK foi contratada pela Jordânia para modificar dois CASA C-235 como aeronave canhoneira para apoiar suas tropas de Operações Especiais. A entregue deve iniciar em 2013. A aeronave será equipada com sensores de vigilância, sistemas defensivos, um canhão M230LF de 30mm (usado no helicóptero Apache), e lançadores de foguetes e mísseis. A modernização será feita junto com a empresa KADDB jordaniana. A ATK já tinha oferecido uma versão gunship do C-27J para USAF chamado AC-27J Stinger II.

A BAe Systems ofereceu uma versão navalizada do Typhoon para a Índia. A aeronave poderá ser desenvolvida caso a Índia escolha o Typoon para o programa MRCA. A aeronave operaria de rampa Ski Jump com capacidade total de armas. As turbinas seriam equipadas com vetoramento de escape para diminuir a velocidade de pouso e o aumento da potencia permitirá voar em supercruzeiro.

A Elbit foi contratada por US$ 12,75 milhões para fornecer a mira Integrated Helmet and Display Sight System (IHADSS) nos helicópteros Apache do US Army.

O X-47B Unmanned Combat Air System Demonstration (UCAS-D) da Northrop-Grumman realizou seu primeiro voo no inicio de fevereiro. O objetivo do projeto é desenvolver uma aeronave não tripulada de combate para operar nos porta-aviões da US Navy.

A AgustaWestland está adaptando um helicóptero SW-4 polonês para voar como aeronave não tripulada. O objetivo é criar uma aeronave tipo RUAV (rotorcraft unmanned aerial vehicle) para competir com o MQ-8B FireScout, baseado no S-333, e com o Bell 407 Fire-X. O Bell 407 Fire-X também está sendo proposto para a versão MQ-8C do FireScout com maior capacidade. A aeronave será um sistema provisório para apoiar operações especiais até o programa Medium-Range Maritime Unmaned Aerial System (MRMUAS) seja introduzido a partir de 2018.

A USAF comprou mais 24 aeronaves não tripuladas MQ-9 Reaper por US$ 6,2 milhões cada. O custo dobra com sistemas de controle e manutenção adicional. A USAF já opera 60 MQ-9 Reaper.

O US Army está testando o sensor Triclop no MQ-1C Gray Eagle. O Triclop adiciona mais um sensor em cada asa da aeronave. O objetivo é permitir que até três operadores usem os sensores da aeronave. Um dos sensores poderá ser controlado por tropas em terra enquanto nos sistemas atuais podem apenas receber as imagens que estão sendo geradas por outro operador.

A Aerosonde e a ScanEagle mostraram uma nova aeronave não tripulada chamada Aerovel Flexrotor. O Flextor pesa apenas 19,2 kg, mas tem uma autonomia de 40 horas. O novo VANT também tem capacidade de pousar e decolar verticalmente.

A USAF está desenvolvendo uma nova bomba penetradora de 900kg com a capacidade de penetração de uma bomba de GBU-28 de 2.300kg no programa High Velocity Penetrating Weapon (HVPW). O foco será a velocidade ao invés do peso com a nova arma atingindo Mach 3. A arma deve ser capaz de ser levada no compartimento de armas do F-35.

O míssil ar-ar ASRAAM da MBDA e o Python 5 da Rafael estão concorrendo para equipar os caças SEPECAT Jaguar indianos.

O míssil Derby da Rafael foi escolhido para equipar os caças Tejas da Índia. As entregas devem iniciar em 2012. A Índia encomendou 40 Tejas com o total chegando a 200 sendo 60 para a marinha. A Índia já usa o Derby nos sistemas Spyder de defesa aérea e nos Sea Harrier FRS51 da Marinha.

A empresa bielorrusa Beltech mostrou o sistema de mísseis anti-carro Caracal. O sistema é instalado em veículos 4x4 e armado com quatro mísseis Ba´er (Barreira). O míssil tem alcance de 5500 metros.

A MBDA está comercializando o míssil Dual-Mode Brimstone (DMB) na função anti-navio. O DMB foi desenvolvido como arma anti-carro, mas os sensores radar de onda milimétrica e laser semi-ativo permitem atacar embarcações pequenas e rápidas.

Cingapura comprou o sistema Spyder israelense para substituir doze sistemas Rapier. Cada sistema custa US$ 11 milhões.

A Rússia está vendendo mísseis anti-navio supersônico SSN-26 Yakhont para a Síria mesmo com queixas de Israel. Cada míssil custa US$ 2,3 milhões.

A Raytheon revelou um modelo do novo míssil ar-ar para o programa DRADM (Dual Role Air Dominance Míssile) para substituir os mísseis AMRAAM. O projeto deveria ser lançado em 2014, mas as notícias do voo do caça chinês J-20 aceleraram o programa para 2013.

O governo britânico comprou um milhão de carregadores leves EMAG da Mapgul para equipar o fuzil SA80. O EMAG é feito de polímero e tem metade do peso da versão atual feita de metal. Também tem uma parte transparente mostrando a quantidade de munição dentro do carregador. O contrato é de US$ 20 milhões.

O Exército da Noruega comprou 1.900 metralhadoras Minimi.

A empresa sul africana Innovative Armoured Vehicle Technology mostrou seu novo blindado Paramount Low Profile Vehicle (PLPV) desenvolvido junto com a empresa International Golden Group (IGG) dos Emirados Árabes. O PLPV foi chamado de Mbombe na África do Sul.

O Exército britânico está usando o sistema Short Gap Crossing para resolver o problema de atravessar canais no Afeganistão melhorando a mobilidade de suas tropas. O SGC consiste em uma seção reforçada de 75cm que podem ser unidas. Cada seção pesa menos de 1kg.

O Exército Francês comprou 1.175 binóculos eletrônicos JIM LR2 para su tropas. Os binóculos estão equipados com um telêmetro laser, GPS, bussola digital e designador laser. O peso é de 3kg.

A Rússia está interessada em comprar o sistema de soldado futuro Felin da SAGEM. Os russos pretendem desenvolver um sistema próprio.

O US Army comprou mais 44 lança-foguetes HIMARS por 3,2 milhões cada. Total encomenda chegou a 375. O HIMARS será usado para disparar foguetes guiado por GPS modelo GMLRS (guided multiple launch rocket system) com alcance de 70km.

A ATK mostrou sua torreta de operação remota Modular Advanced Weapon System (MAWS). A MAWS pode ser equipada com metralhadoras ou canhões leves.

A DARPA iniciou o projeto Low-Cost Thermal Imager Manufacturing (LCTI-M) para criar um FLIR miniaturizado de baixa resolução para suas tropas. Os FLIR portáteis atuais são considerados caros e pesados e o novo FLIR poderá ser usado em larga escala. O novo FLIR poderá equipar até telefones celulares. O custo esperado é de no máximo US$ 500 por unidade.

O novo pedido de propostas do programa Ground Combat Vehicle (GCV), para substituir os blindados M2, foi revisado. Ao invés de 12 parâmetros de desempenho terá apenas quatro. Um deles é poder levar um grupo de combate com nove tropas. O custo de ciclo de vida foi detalhado incluindo um custo unitário de cerca de US$ 10 milhões para 1800 veículos. O programa deve custar um total de US$ 20 bilhões.

Israel iniciou o uso de uma nova munição para os seus blindados chamada M339 Kalanit. A nova munição de 120mm é resultado da experiência em combate na área de Gaza e no Líbano. A munição é baseada na APAM-MP-T M117/1. A munição é multifuncional com espoleta programada para ser usada contra vários tipos de alvos como fortificações, estruturas urbanas, blindados leves, anti-carro e contra infantaria. Quando usada contra estruturas fortificada a munição penetra e explode dentro da estrutura. A munição tem como objetivo evitar que um Merkava tenha que levar vários tipos de munição ao mesmo tempo para cada tipo de alvo.


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