AGM-154 Joint Stand-Off Weapon (JSOW)
JSOW

No inicio da década de 80 a US Navy iniciou um estudo sobre armas convencionais com o objetivo de diminuir os tipos de armas em uso.

Três sistemas foram selecionados para desenvolvimento: a Advanced Bomb Family, que se tornou a Joint Direct Attack Munition (JDAM) desenvolvida em conjunto com a USAF; a Advanced Strike Weapon, que se tornou o Tri-Service Standoff Attack Missile (TSSAM) e depois o Joint Air-to-Surface Standoff Missile (JASSM); e o Advanced Interdiction Weapon System que se tornou o Joint Standoff Weapon (JSOW) quando a USAF entrou no programa em 1992. A US Navy liderou o programa JSOW designado AGM-154.

A US Navy iniciou o programa AIWS (Advanced Interdiction Weapon System) em 1986 para desenvolver uma nova arma de precisão com capacidade de longo alcance contra defesas antiaéreas de curto alcance (Standoff from Point Defense - SOPD). A arma substituiria as bombas Rockeye e APAM (Anti-Personnel/Anti-Material), as bombas guiadas a laser Paveway/Skipper, os mísseis Maverick e as bombas guiadas por TV Walleye no meio da década de 90. A AIWS seria a ligação entre as novas capacidades disponíveis para as armas de precisão e substituiria armas absolecentes da época do Vietnã como as Walleye.

A fase de demonstração e validação da (AIWS) ocorreu em 1989. Na competição posterior foi vencida ela Texas Instruments (atual Raytheon quando foi comprada em 1997) contrata em junho de 1992. No mesmo ano a AIWS foi combinado com programas de armas de longo alcance da USAF e passou a ser chamado de Joint Standoff Weapon (JSOW).

O requerimento incluía capacidade "dispare-e-esqueça" pura sem precisar de um designador após o disparo como no caso das bombas guiadas a laser ou do datalink da Walleye.O sistema de guiamento escolhido foi o guiamento inercial e depois adicionado o GPS. Outros requerimentos eram o custo, baixo peso e alcance.

A AIWS era um projeto de arma baixo custo com preço previsto em US$ 50 mil em 1985 sem considerar a cabeça de guerra.

O peso limitava a arma a classe de 450kg. O limite foi imposto pela capacidade do AV-8B Harrier II de pousar verticalmente levando uma bomba e do F/A-18 que podia pousar com duas bombas em pouso embarcado. As dimensões foram ditadas pelo compartimento interno da aeronave de ataque furtiva A-12 Avenger II que foi cancelado.

O alcance deveria ser de pelo menos 9km disparada a baixa altitude. A JSOW seria usado em ataque indireto contra veículos, defesas aéreas e alvos leves ou semi-protegidos fora do alcance das defesas de ponto. O alcance máximo de 70km disparado a grande altitude deixaria a aeronave fora maioria das defesas. O fica entre o da JDAM e armas de longo alcance reais como a SLAM e Popeye, mas mesmo assim pode ser disparada fora do alcance de 90% das defesas aéreas existentes.

A cabeça de guerra prevista inicialmente era de submunições com letalidade similar a Rockeye e APAM, mas com maior precisão e alcance. A diversidade alvos levou a Raytheon a considerar outras ogivas unitárias de 227 a 450kg e outras submunições sendo incluindo o conceito modular no projeto. A BLU-111/B seria usada para substituir as bombas guiadas a laser e os mísseis Maverick. A versão com sensor de imagem infravermelha e datalink substituiria a bomba planadora Walleye.

A AIWS/JSOW foi pensada em atacar alvos de quase alto valor em terra e no mar. Podem ser alvos leves e duros, incluindo blindados e estrutura fixas. Era esperado que os alvos seriam: 43% bases de defesa aérea, 25% bases áreas, portos e instalações industriais, 22% veículos, 7% pontes e 3% navios.

Os EUA já tinha muitas armas guiadas com função de supressão de defesas e a AIWS/JSOW foi projetado para atacar sites de mísseis SAM já localizados deixando a AGM-130 e AGM-142 para atacar centros de comando. Destruindo os sites de defesa aérea a AIWS/JSOW facilitaria o trabalho dos mísseis AGM-88 HARM que custam mais caro. Depois das defesas antiaéreas de longo alcance estarem destruídas as aeronaves podem entrar e atacar os alvos a distancias menores com armas mais baratas. O B-2 também irá usar a JSOW para ataques de surpresa a distância sem se expor.

A baixa assinatura era um requerimento para aumentar a capacidade de sobrevivência da arma. Sem propulsão a AIWS/JSOW tinha capacidade "quiet launch".
A JSOW tem formas furtivas e pode ser lavada externamente no F-35 sem aumentar em muito o RCS ao contrário das outras armas.

O guiamento Global Positioning System (GPS)/Inertial Navigation System (INS) era passivo e dava capacidade de precisão em qualquer tempo. A capacidade Lock-On After Launch passou a ser desejada com sensor de imagem e datalink em algumas versões.


Desenvolvimento

Os trabalhos de engenharia e desenvolvimento iniciaram em 1992 e foram completados em dezembro de 1995. O primeiro disparo foi em dezembro de 1994. Os testes cativos no F-16 e F-15E foram iniciados em 1994. Os testes de vôo no F-16 foram iniciados em 1996. Durante o desenvolvimento a JSOW realizou 115 vôos até maio de 1995 incluindo 14 alijados e três de vôo. O ultimo demonstrou o alcance de 70km com guiamento GPS disparado a 30 mil pés em de curva 80 graus de inclinação. Antes de chegar no alvo o míssil fez uma manobra "pull-up" seguida de um mergulho a cerca de 60 graus. Nos testes reais foram 10 acertos em 11 disparos do modelo AGM-154A. A avaliação operacional iniciou em fevereiro de 1997 com  42 acertos em 44 disparos, ou um Pk de mais de 96%.

Em 1992 a US Navy planejava a compra de 9 mil AGM-154A e 3 mil AGM-154C. Com a USAF entrando nos projeto os planos eram da compra de cerca de 24 mil JSOW sendo 8.800 AGM-154A e 1.200 AGM-154B para a US Navy e 3.000 AGM-142A e 3.114 AGM-154B para a US Navy. A US Navy planejava a compra de 7.800 AGM-154C. A USAF nunca se interessou pelo AGM-154C.

O custo de desenvolvimento foi planejado em US$ 417,9 milhões para a JSOW-A, US$ 227,8 milhões para a JSOW-B e US$ 452,4 milhões da JSOW-C. O custo unitário era de US$ 246,5 mil para a JSOW-A, US$ 429,9 mil para a JSOW-B e US$ 661 mil para a JSOW-C. Em 2005 a JSOW-A custava US$ 265 mil, a JSOW-B custava US$ 484 mil e a JSOW-C US$ 719 mil.

A entrada em operação era esperada para 1999. O contrato de produção inicial foi dado em 1997 por US$ 65,9 milhões para compra de 111 AGM-154A sendo 11 para a USAF. A produção total foi iniciada em 1999. A entrada em operação inicial limitada foi em 1997 na US Navy. A JSOW foi considerada um sucesso entrando em serviço um ano antes do programado e sem problemas de peso comuns nos projetos americanos.

O Lote 1 foi comprado em dezembro de 1998 por US$ 133,8 milhões para compra de 328 AGM-154A para a US Navy e 75 para a USAF e três AGM-154B para a US Navy e 21 para a USAF.

O lote 2 foi comprado em dezembro de 1999 por US$ 109,5 milhões para compra de 414 AGM-154A para a US Navy e 74 para a USAF.

Em 2004 foi feito um contrato no valor de US$ 139,7 milhões para compra de 546 AGM-154A sendo 231 para a US Navy e 315 para a USAF e 97 AGM-154C para a US Navy.

Em 2007 a US Navy comprou três mil AGM-154C com capacidade contra alvos moveis. A ultima compra da USAF foi em 2005.

Com o cancelamento da AGM-154B a US Navy comprou apenas 100 JSOW-B em 2003. Até 2007 a US Navy e USAF gastaram US$ 4 bilhões no programa JSOW.

A JSOW está em uso no F/A-18C/D (quatro JSOW), F/A-18E/F (4), EA-18G, F-16 Block 40/50 (4), B-1B (24), B-2A (8-16), B-52H (12 externamente) e F-15E (5). A JSOW vai ser integrada no F-35A/C.

JSOW

A primeira aeronave da USAF a usar foi o F-16 block 50 em 1999 seguido do F-16 block 40 em 2001. A empresa M-Tech está desenvolvendo um novo "smart rack"(foto) designado BRU-55 que permite levar duas bombas de 450kg como a JSOW, JDAM e WCMD em um unico cabide. O B-52 foi integrado com a JSOW em 2002 realizando dois disparos a 55km do alvo.

A JSOW foi vendida para o Canadá, Grécia, Polônia, Singapura e Turquia. A Holanda avaliou a JSOW no fim de 2007. A Turquia comprou 50 AGM-154A-1 e 54 AGM-54C, um de treino e 105 container por US$ 11,1 milhões em 2006.

Em 2004 a AGM-154A-1 foi desenvolvida para exportação com ogiva unitária BLU-111/B. A arma mantêm a baixa assinatura infravermelha e radar e o alcance de 70km.

Variantes

A JSOW é uma bomba planadora furtiva de ataque de precisão de médio alcance de baixo custo, especializada em engajar alvos bem defendido fora alcance das defesas antiaéreas, aumentando a capacidade de sobrevivência da aeronave. O JSOW tem projeto modular com varias cabeças de guerra do tipo submunições, ogiva unitária ou ogiva não letal. Em comum as JSOW tem a mesma fuselagem, sistema de guiamento e de controle em vôo.

A JSOW foi planejada originalmente para ser produzida em três variantes com o mesmo veiculo aéreo em comum, chamado de caminhão (truck), mudando apenas a cabeça de guerra. A primeira variante levaria submunições para atacar alvos de área e seria a versão básica chamada AGM-154A (JSOW-A). A AGM-154B (JSOW-B) seria a versão anti-carro e a AGM-154C (JSOW-C) seria equipada com ogiva unitária e seeker terminal. A versão DATM-154A é usada para manuseio e treino em terra.

O "truck" básico é formado por três partes: Cobertura aerodinâmica frontal com seção de controle e guiamento; parte central retangular com compartimento de carga, estrutura do chassi e duas asas dobráveis; e cauda com seis barbatanas de controle e estabilização.

As primeiras JSOW usavam computador de missão Intel 486 com clock de 33 MHz, INS da Singer Kearfott, atuadores da Lucas Aerospace e baterias térmicas da Eagle Pitcher.

A JSOW tem 4,1 metros de comprimento e 2,69 metros de envergadura com as asas abertas. O peso varia de 483kg a 497kg dependendo da versão.

A AGM-154A (JSOW-A) está equipada com 145 submunições BLU-97/B Combined Effects Munitions  (CEM) da CBU-87. A BLU-97/B é uma munição perfurante de carga oca com invólucro fragmentada para destruir material. A CEM perfura 5 a 7 polegadas de blindagem e produz 300 fragmentos de alta velocidade com capacidade incendiaria. Cada CEM tem 16,9 cm de comprimento, diâmetro de 64mm e pesa 1,5kg. Os alvos primários são centros de defesa aérea, veículos levemente blindados e aeronaves estacionadas. Também tem potencial anti-navio e se não afunda o alvo pode conseguir um “mission kill” destruindo armas e sensores colocando o alvo fora de ação. O padrão de dispersão é do tamanho de um campo de futebol.

JSOW-A
Corte interno da JSOW-A.

JSOW-A
JSOW-A
As submunições CEM são disparadas em mergulho na fase final da trajetória. Um pirotécnico abre as portas e um gerador de gás infla um balão que quebra as presilhas das bombas e ejeta as CEM.

A AGM-154B (JSOW-B) é a versão anti-carro da JSOW sendo equipada com seis submunições BLU-108 Sensor Fused Weapon (SFW) da Textron. A BLU-108 usa os Skeet das armas previstas para o programa Assault Breaker.

As submunições são dispensadas na área do alvo e descem de pára-quedas para desacelerar e dar um atitude vertical olhando para baixo em angulo pré-estabelecido. Cada submunição tem quatro skeet em forma de panela. O disparo de um foguete os ejeta centrifugamente. Cada Skeet tem um sensor infravermelho que detona ao detectar um veiculo enquanto cai. Em condições ideais uma JSOW-B pode destruir até 24 veículos ou blindados.

O projeto da JSOW-B foi iniciado em 1995 com entrada em serviço prevista para 1998. Os testes foram completos em 2001 após vários atrasos. Era planejado a compra de 4 mil JSOW-B pela US Navy e USAF, mas a USAF escolheu a CBU-115/B WCMD-ER como sua arma anti-carro de longo alcance levando dez SFM contra seis da JSOW. A US Navy também cancelou a compra por não ter fundos para continuar o desenvolvimento.

JSOW-B
Corte interno da JSOW-B.

A AGM-154C (JSOW-C ou JSOW BROACH) é a variante final da JSOW com seeker terminal, datalink com capacidade man-in-the-Loop e ogiva unitária para atacar alvos individuais. A JSOW-C foi projetada para substituir as Walleye e tem capacidade anti-navio.

O desenvolvimento foi iniciado em 1995. Com o sensor IIR a JSOW-C atingiu um CEP de cerca de 1,2 metros contra 3 metros do requerimento. Foram nove acertos em 10 disparados nos testes. A JSOW-C com ogiva BLU-111/B foi iniciada em 1996.

O contrato de produção em 2004 por US$ 55,7 milhões para compra de 189 bombas incluindo as de testes. A entrada em serviço na US Navy foi em fevereiro de 2005. A JSOW-C foi comprada pela Polônia para ser usada nos seus F-16.

Foi estudado o uso da ogiva BLU-111 de 225kg ou APW-800 de 360kg da Lockheed Martin desenvolvida para o míssil TSSAM, mas foi escolhido a BROACH da BAe Systems britânica.

A BROACH é uma arma de dois estágios com a WDU-44 de 206 libras usada para abrir caminho para a bomba de fragmentação WDU-45 de 306 libras. A BROACH pode ser usada contra alvos fortificados com capacidade de penetrar 1,5 metros de concreto reforçado. Contra alvos não reforçados as cabeças de guerra explodem simultaneamente.

O sensor de imagem infravermelho da Texas Instrumentes também foi desenvolvido originalmente para o TSSAM. O datalink é o AN/AAQ-13 já em uso na US Navy com a Walleye e SLAM mas com opção de aquisição automático de alvos (Automatic Target Acquisition - ATA) com capacidade "dispare-e-esqueça" real. A lógica interna compara a imagem IIR com imagem do alvo gravada anteriormente.

JSOW-C
Corte interno da JSOW-C.

sensor IIR
Imagem do sensor de imagem infravermelho da JSOW antes de atingir uma alvo durante os testes.

A quarta variante da JSOW seria uma versão propulsada chamada JSOW-ER (Extended Range) com motor turbojato e alcance de até 300 km a grande altitude. A Raytheon testou uma JSOW com  turbojato Williams WJ24-8 (J400-WR-104) usado nos drones BQM-74. O primeiro vôo foi em 29 de setembro de 1995 voando 75 milhas com dois terços do combustível. A JSOW-ER pesava 788kg.

A JSOW-ER concorreu no programa CASOM britânico chamada de Griffin-36 e foi proposto para o JASSM. A JSOW-ER pode receber 14 pontos de baliza e realizar controle de velocidade. As cabeças de guerra propostas variavam de 500 a 800lb e podia receber um datalink.

A US Navy e USAF não tinham requerimentos imediatos para esta versão, mas selecionou a designação AGM-145D e AGM-145E para as versões propulsadas da AGM-145A e AGM-145C respectivamente.

A Raytheon reiniciou o desenvolvimento da Joint Standoff Weapon Extended Range (JSOW-ER) como resposta a uma alternativa ao programa JASSM que está tendo problemas. A JSOW-ER irá usar um motor Hamilton Sundstrand. Os testes cativos ocorrerão em 2008 e demonstração de vôo livre em 2009. O custo é esperado em US$ 350 mil por unidade.

As modernizados da JSOW são planejadas no programa Preplanned Product-Improvement (P3I). O P3I estudou o uso da cabeça de guerra Advanced Penetrator Warhead (I-800) de 360kg da Lockheed Martin aumentado o peso da JSOW para 680kg. A I-800 era planejado para equipar a TSSAM. Outras modernizações são radar laser (LADAR), radar onda milimétrica (MMW) e propulsão por turbojato.

Em junho de 2000 a Raytheon foi contrata para melhorar os eletrônicos e a capacidade anti-jamming do GPS. Os trabalhos resultaram na JSOW block II com GPS SAASM e capacidade de levar a ogiva BLU-111/B. Em 2007 a Raytheon iniciou as entregas da bomba planadora JSOW Block II para a US Navy. A nova arma tem preço 25% mais barata com fuselagem de peça única e componentes mais baratos. O contrato de produção foi dado em 2004.

A Raytheon está desenvolvendo a AGM-154C-1 ou Block III com Link-16 (UHF) e capacidade de atacar alvos móveis marítimos. A produção está prevista para iniciar em 2009.

Modo de Operação

A designação de alvos é feita como as outras bombas guiadas por GPS/INS. As coordenadas do alvo pode ser passado para a JSOW antes ou em vôo, por sensores da aeronave ou por outra fonte. Em dezembro de 1999 a USAF anunciou um upgrade no sistema de designação de alvos do AGM-88 HARM (AN/ASQ-213) para adquirir alvos também para a JSOW.

Os pilotos usam os sistemas de planejamento de missão Tactical Automated Mission Planning System (TAMPS) da US Navy e o Mission Support System (AFMSS) da USAF. A aeronave precisa da interface 1760 para se comunicar com a arma. O treino para usar a arma é fácil pois não tem diferença visível para piloto entre as versões. Todas usam o mesmo sistema de planejamento de missão e apoio.

A JSOW pode voar cativa em velocidade supersônica, mas o disparo tem que ser em velocidade subsônica entre Mach 0.6 a 0.95 A altitude de disparo varia de 200 a 40 mil pés, com alcance variando entre 15 a 40 milhas (cerca de 25 a 70 km) dependendo da altitude e velocidade de disparo. As asa foram projetadas para uma razão de planeio 10 por 1, mas passou em muito da especificação. A capacidade de disparo fora do eixo da aeronave (off axis) é atrativo tendo capacidade de atacar alvos a 90 graus off boresight (fora do eixo). Em vôo a JSOW faz curvas de apenas 1,3 G´s.

Depois do disparo a JSOW separa lateralmente antes de abrir as asas e iniciar a fase de planeio. A altitude de planeio é programa e a arma calcula o plano de vôo automaticamente e o perfil de vôo. Se disparada em alta velocidade a JSOW demora a abrir as asas para não diminuir o alcance com o arrasto maior. A JSOW pode atacar o alvo de um a direção especifica e voar entre vários pontos de baliza. Pode voar baixo e depois subir antes do ataque em mergulho.

A JSOW navega até o alvo por GPS/INS. A JSOW-C tem sensor IIR terminal que é acionado pouco antes de atingir o alvo para refinar a pontaria.

Uso Operacional

Desde 1999, até 2005, pelo menos 400 AGM-142A foram usadas em combate nas operações Southern Watch, Allied Force, Enduring Freedom e Iraqi Freedom.

O primeiro uso operacional foi na operação Southern Watch no sul do Iraque. No dia 25 de janeiro de 1999 três JSOW foram disparadas contra três sites de mísseis SA-3 próximo a Basra. As JSOW foram lançadas por três F/A-18C. Os alvos foram destruídos.

Em fevereiro de 2001 os F/A-18C do USS Harry S Truman atacaram sites de defesa aérea no Iraque. Quase 30 JSOW erraram o alvo por problemas no software que não consideram ventos fortes e apenas 40% dos alvos foram danificados. O problema foi resolvido.

Na operação Allied Force em 1999 no Kosovo, os F/A-18 da US Navy usaram as JSOW para atacar defesas aéreas, sites radar, blindados, artilharia e tropas. A JSOW permitiu atacar alvos fora do alcance das defesas em ponto. O sucesso foi de 100% em cerca de 90 disparos até o meio de 2001 em Kosovo e também no Iraque.

Na operação Iraq Freedom as JSOW foram lançada apenas pelos F/A-18. Os três esquadrões do USS Lincon dispararam 65 JSOW. As aeronaves do CVW-8 lançaram 38 JSOW. Todas as esquadrilhas de quatro aeronaves tinha uma equipada com a JSOW. Os alvos eram sempre pré-planejados. A JSOW mostrou ser ideal para supressão de defesas. A maioria dos disparos foi a cerca de 35 km do alvo e está distancia não permite gravar imagens do impacto para avaliação de danos de batalha.

 

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