Guillotine e Griffin

A bomba guiada a laser Guillotine da IAI israelense é um desenvolvimento da Griffin de primeira geração. O objetivo do projeto era aumentar a precisão e o alcance da Griffin. O princípio de operação é similar as Paveway americanas com kits frontal e traseiro para bombas comuns. Os kits podem ser instalados nas bombas Mk82 e Mk83.

O alcance foi aumentado para 30 km a grande altitude com melhoria na aerodinâmica e uso de sensor melhorado com novas técnicas de busca e trancamento. O CEP passou para 2 metros.

O sensor inicia a busca automática a cerca de 10 km do alvo e mede o ângulo entre o vetor velocidade da bomba e a linha de visada entre a bomba e o alvo. A correções de trajetória são passados para os atuadores no nariz. A bomba navega até iniciar o mergulho em grande ângulo de impacto, cerca de 45 graus, para melhorar a capacidade de penetração. A Guillotine pode ser disparada no modo loft, mergulho e nivelado.

A IAI cita que os kits são fáceis manter e podem ser armazenados por 10 anos com poucos testes enquanto armazenada. A Guillotine foi liberada para uso no F-4E, A-4, F-15, F-16 e Kfir. Entrou em serviço em Israel em 1993.


O kit traseiro da Guillotine é semi-dobrável ao contrario das primeiras Griffin com cauda fixa.

Griffin
A Griffin de primeira geração tinha CEP de 8m e alcance de com disparo 12km a grande altitude. O seeker tinha dez barbatanas estabilizadoras ao contrario da maioria dos outros kits com estabilizador em anel. Esta primeira geração de bombas guiadas a laser israelense tinha alcance de 8 km lançada a 7 mil metros e CEP de 8 metros.

Griffin
Kit Griffin em uma bomba de 454kg equipando um Jaguar indiano.

Griffin
A IAI produz os kits Griffin LGB (Laser Guided Bomb) com CEP de 5 metros e a NGLGB (Next Generation Laser Guided Bomb), ou Griffin III, com CEP de 1metro.  Os kits podem ser instalados em bombas Mk82, Mk 83 e Mk84.


A Colômbia foi o primeiro país da América do Sul a empregar bombas guiadas a laser após adquirir as Griffin de primeira geração para armar seus Mirage V. As bobmas eram guiadas por designadores CLDS (Cockpit Laser Designator System) instalados na cabine traseira do Mirage 5COD. As bombas eram disparadas pelas versões de um tripulante.

 

 

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