Paveway III



Até o fim da década de 1970, a Paveway II era a arma padrão de ataque de precisão do inventaria americano. Os kits Paveway II tinham o problema de serem inadequados para ataque a baixa altitude o que era necessário nos cenários europeus com ameaças de alta intensidade e com visibilidade ruim e teto baixo em boa parte do tempo. Nos disparos a baixa altitude o sistema "bang-bang" fazia a bomba perder energia rápido e caia antes do alvo. Como o vôo baixo era praticamente obrigatório contra alvos bem defendidos, principalmente no cenário Europeu, foi iniciado o desenvolvimento do pacote de guiamento Low-Level Laser-Guided Bomb (LLLGB) chamado de Paveway III. O objetivo era permitir ataque a baixa altitude com as bombas guiada a laser e aumentar o alcance.

Para atingir maior distância as Paveway tinham que ser disparadas no modo toss/loft. Se o seeker detectar o reflexo do laser ainda na trajetória ascendente a bomba descia imediatamente e perdia energia para atingir o alvo e  caindo bem antes. A tática era iluminar o alvo só na fase final para evitar este problema. As Paveway III podem ser disparadas no modo loft, mas se detecta a fonte do laser a bomba nao mergulha em direção o alvo. A baixa altitude a Paveway II também mantém a trajetória enquanto observa os reflexos. Mesmo se não detecta matem a trajetória evitando cair bem antes do alvo e usa modos de busca para tentar achar os reflexos. Por outro lado, por tender a manter a trajetória, pode passar acima do alvo se não detectar o laser.

Os kits Paveway III receberam piloto automático digital com microprocessadores, sensor barométrico e INS, podendo ter trajetória de meio curso ótima após o disparo. Os controles de vôo passaram a ser proporcionais no lugar do "bang-bang" com plano de vôo suave ao invés da trajetória espasmódica da Paveway II e trilha de vôo mais eficiente.

Os sensores foram melhorados com detectores mais sensíveis, com modos de varredura (varredura cônica e em barra) com maior campo de visão (Field of Vision - FOV). Os sensores percebem a trajetória do disparo como mergulho, nivelado ou loft, e seleciona um algoritmo de trajetória de meio curso. O sensor barométrico sente a razão de descida. É possível programar o piloto automático para escolher o ângulo de trajetória final como mergulho ou rasante podendo escolher de acordo com a forma do alvo. Alvos altos como prédios são atacados na horizontal e para penetração usam modos de ataque vertical. O resultado final foi um CEP bem menor (CEP de 1 metro em condições ambientais ótimas).

O grupo de aerofólio tem asas maiores e com menor arrasto deixando a bomba mais manobrável. O envelope foi melhorado para todos os modos de disparo. Com melhor gerenciamento da energia e a cauda maior o alcance a baixa altitude passou para 18km e a grande altitude para 30km se disparado a 10 mil metros. O alcance das Paveway II é de 15 km a grande altitude. O alcance pode ser ainda maior com método loft a média altitude. A razão de planeio é de 5:1.

Seeker
A Paveway III usa um seeker que não pivota e nem usa sistema bang-bang que gasta muita energia cinética da bomba. A seção de guiamento são o WGU-12/B e WGU-39/B. São externamente similares e com aparência tubular. O grupo de aerofólio da GBU-24 é o BSG-84/B.

O kit também facilitou a carga de trabalho do piloto com um envelope de disparo bem maior podendo corrigir grandes desvios de disparo. No modo mergulho o piloto só tem que colocar o alvo na frente da aeronave e disparar (modo "Point Shoot"). Não precisa fazer pontaria fina como se estivesse disparando uma bomba comum contra o alvo. Outra vantagem é não precisar considerar o vento.

O requerimento para as Paveway III foram lançados em 1976. O desenvolvimento ocorreu entre 1980 a 1981 sendo completado em 1986 com 44 LLLGB disparadas pelos F-4 e F-111 com 44 acertos. As Paveway III entraram em serviço em 1983 com mais de 27 mil kits comprados. Por serem bem mais caras, os kits da Paveway II ainda continuam sendo fabricados e sem previsão de serem retirados de serviço. O contratante primário é a Raytheon e mais recentemente também está sendo fabricado pela Lockheed Martin.

Os kits foram planejados para serem usados com quatro ogivas: a nova HSM (Hard Structure Munition) e as bombas Mk82, Mk83 e Mk84. A GBU-21/B seria a HSM (Hard Structure Munition), mas não foi desenvolvida. Os testes com GBU-22 de 225kg mostrou que era instável e apenas a GBU-24 de 900kg entrou em serviço. A GBU-23/B com a Mk83 não foi fabricada. Apenas a Mk84 foi comprada com a designação GBU-24/B, mas logo outras ogivas foram adotadas para a Paveway III.

Os kits da GBU-24/B são instalados em vários tipos de ogivas de 900kg como a bomba de uso geral Mk84, os penetradores BLU-109/B e BLU-116/B AUP e nas bombas termobáricas BLU-118/B e BLU-121/B. Inicialmente usava o GCU modelo WGU-12/B seguido do WGU-39/B. O WGU-39A/B adiciona GPS/INS ficando conhecida como EGBU-24.
A GBU-33/B seria a versão de exportação, mas passou a se chamar GBU-24(V)/B. O GCU versão WGU-43B/B usa código de GPS/INS comercial para exportação. O WGU-39A/B é exportado para paises da OTAN.

A GBU-24 entrou em serviço em 1983 na USAF com 13.114 bombas compradas por US$ 55.600 cada. Até 1985 foram compradas 5.482 kits Paveway III até o programa ser paralisado devido ao aumento dos custos. Um total de 4.100 convertidas com a bomba BLU-109/B e 1.200 para o modelo GBU-27 para ser usada pelos F-117. Em março de 1991 mais 300 GBU-27 foram entregues. As Paveway III eram três vezes mais cara, mas com melhor precisão.


As Paveway III foram usadas no Golfo pelos F-111F com 1.181 bombas disparadas. Em 1993 a USAF comprou mais 9.100 kits GBU-24/B e algumas GBU-22/B em 1998. Em 1996 a US Navy testou a GBU-24B/B Hard Target Penetrator no F-14A Bombcat.

Em 2002, o programa de demonstração de tecnologia Hardened Target Defeat (HTD) foi acelerado para ser usado no Afeganistão. O resultado foi o penetrador com ogiva termobárica BLU-118B. Cerca de 10 bombas foram logo deslocadas para o Afeganistão. A BLU-118B também foi integrada nas GBU-15 e AGM-130. Os testes em combate levou a um maior interesse de usar armas guiadas cabeça de guerra termobárica contra alvos duros em cavernas. A BLU-118B pode ser usada contra instalações de armazenamento e fabricação de armas de destruição em massa com a explosão tendo capacidade de destruir os estoques de armas químicas e biológica sem espalhar a contaminação.

Outro programa é o Advanced Unitary Penetrator (AUP) chamada GBU-24C/B na USAF e GBU-24D/B na US Navy. A capacidade de penetração é o dobro da BLU-109. A capacidade de penetração é proporcional a densidade da ogiva e o peso dividido pela seção frontal. A carga explosiva menor diminui a dispersão de agentes QBR e danos colaterais. A AUP é compatível com a GBU-24, GBU-27 e GBU-15/AGM-130.


A GBU-24/27 com o penetrador BLU-109/B é capaz de penetrar entre 1,8 a 2,4 metros de concreto reforçado dependendo do ângulo de impacto. O ataque é feito preferencialmente próximo da vertical.

GBU-24
Seqüência de imagens de uma GBU-24 atingindo um alvo quase na horizontal.

GBU-24
Envelope da GBU-24.


GBU-27/B Have Void

Como a GBU-24 Paveway III tinha uma envergadura muito grande para ser levada internamente pelo F-117A foi criada uma versão chamada de GBU-27/B com o grupo de aerofólio da GBU-10 da Paveway II e adaptador mais curto para caber no compartimento interno de armas no programa Have Void. Também recebeu cobertura RAM para diminuir a reflexão do radar. O alcance diminuiu e não pode ser disparada a baixa altitude, mas o F-117 só ataca de média altitude mesmo.

A GBU-27 pode receber os três modelos de GCU (WGU-25/B, WGU-25A/B e WGU-39/B) e o grupo de aerofólio BSG-88/B junto com a bomba BLU-109/B ou BLU-116/B e espoleta FMU-143( )/B. A GBU-27 entrou em serviço em 1988, mas foi usada apenas 1991 com 60% do estoque gasto durante o conflito. Em 1992 a USAF comprou mais 1.300 kits com um total de 3.200 fabricadas. As GBU-27 agora são os kits padrão das aeronaves da USAF que não usam mais as GBU-24.

A GBU-27 é chamada de EGBU-27 com o GCU modelo WGU-39A/B com guiamento adicional por GPS/INS e espoleta FMU-157/B ou FMU-143( )/B.

GBU-27
Na foto acima de um GBU-27 pode-se perceber a seção de aerofólio da GBU-10.


Outros Kits

Outro kit Paveway III pouco usado é a GBU-22 que teve o projeto atrasado e depois reiniciado como arma com baixo potencial de causar danos colaterais devido a pequena ogiva e grande precisão. A Texas Instruments iniciou o desenvolvimento da GBU-22 em 1996 com fundos próprios. Foi pouco usada no Golfo em 1991. A USAF não viu muita melhoria na precisão em relação as Paveway II com Mk82.


GBU-22
Foto de teste da GBU-22. A GBU-22/B é baseada na Mk82 com aerofólio BSU-82/B e GCU série WGU-12( )/B, WGU-39( )/B e WGU-43( )/B.

GBU-22
Detalhe da seção de aerofólio da GBU-22/B. As Paveway III tem aerofólios assimétricos para diminuir a envergadura enquanto dobradas.

Um derivado da GBU-22 é a Low Collateral Damage Bomb (LCDB) usada em combate no Iraque 2007 com a designação GBU-51/B e GBU-52/B. O alvo era uma bomba improvisada na estrada. Um controlador avançado direcionou um F/A-18D do esquadrão VMFA-121 contra o alvo. Outro foi em 12 de agosto com um controlador avançado observando dois veículos com terroristas transferindo armas. Dois F/A-18D foram novamente vetorados e destruíram uma perua com um AGM-65E e uma GBU-52/B. A ogiva é baseada na bomba BLU-126/B para a GBU-52/B e BLU-111 de GBU-51/B. A BLU-126/B é uma bomba de 500lb com formato externo similar a Mk82, mas com carga explosiva de apenas 30lb para diminuir a quantidade e velocidade dos fragmentos. O resto é material inerte na carga explosiva e com invólucro que produz poucos fragmentos.

GBU-28/B

A origem da GBU-28 iniciou em agosto de 1990 durante o planejamento dos ataques aéreos contra o Iraque. Os alvos ao redor de Bagdá incluíam super bunkers de comando e controle que não podiam ser destruídos pelas bombas penetradoras BLU-109/B. Logo surgiu um requerimento de uma bomba de penetração mais capaz. O Iraque tinha quatro tipos bunker. O primeiro ficava abaixo do piso e as bombas tinham que penetrar o prédio acima podendo detonar ou desviar. O segundo tipo tinha cerca de 4 metros de terra acima e mais uma parede de concreto de 5-10 pés. Outros eram os superbunker resistente até a um ataque nuclear com 16 pés terra acima e 6,5 pés de concreto e cinco pés de aço. O terceiro tipo eram cavernas naturais nas montanha bem difíceis de encontrar e atacar. O quarto tipo eram os abrigos reforçados de aeronaves (HAS).

Os super bunkers eram capazes de receber e manter 1.200 tropas por um mês. Estavam enterrados 10-15 m abaixo da terra com paredes com espessura de quase 3 metros de concreto. Geralmente eram formadas por um corredor, ou espinha dorsal, com vários tubos em ângulos retos do lado.

O resultados dos ataques logo mostraram que estavam certos sobre a BLU-109/B que apenas criavam buracos acima da superfície dos super bunkers. Estes bunkers logo passaram a ser procurados pela liderança iraquiana depois da destruição dos bunkers mais fracos. A prioridade passou a ser máxima para desenvolver a nova arma.

A USAF considerou 11 opções: uma versão "Dense Penetrador" do BLU-109, uma BLU-109 com maior escala (Upscaled), disparo em fila de Mk84 ou BLU-019, um novo Hardened Structure Munition, um Hard Target Ordnance Technology (HTOT), um Unmanned Hypersonic Vehicle, um Advanced Cruise Missile, uma BLU-82 Daisy Cutter modificada, drones baseados no Boeing 727 ou 737, um Earth Penetrating Weapon e o advanced Kinetic Energy Penetrator System.

Seria necessário no mínimo 10 semanas para qualquer opção se tornar operacional o que significava que nenhuma estaria disponível até 15 de janeiro 1991. As opções logo diminuíram para o HTOT com prazo de desenvolvimento de 20 semanas, a BLU-109 Upscaled em 4-5 semanas e o Dense Penetrator BLU-109 em 10 semanas. Logo surgiu uma nova proposta baseada em uma bomba gigante lançada do B-52 equivalente a Tallboy britânica.

A USAF queria algo maior que a BLU-109/B, mais longo e pesado, com maior carga explosiva e poder receber kits de guiamento. A USAF pediu para diminuir o tamanho para caber no F-111 e F-15E e não só B-52. A Rockwell propôs o uso de kits de guiamento por TV/IR da GBU-15 enquanto a Lockheed Martin sugeriu uma variante da GBU-24. A USAF optou pelo guiamento laser com uma bomba de 4.700 lb ao invés de 7 a 9 mil libras. O diâmetro seria maior que a BLU-109/B.

O resultado foi uma arma longa, com grande cavidade interna, ou garganta (por isso o apelido Deep Throat - garganta profunda), para receber explosivos. A Texas Instruments (agora Raytheon) logo foi contratada para desenvolver a nova arma.

Para finalizar a estrutura seria necessário meses e precisavam de dias. Um soldado lembrou de estoque de projeteis de canhão M201 calibre 203 mm e pediram alguns por usarem o mesmo aço usado na BLU-109. Os projeteis foram encurtados, colocados em fila com vários cones frontais seguido de uma BLU-109. Depois de torneadas formaram o penetrador BLU-113/B. Um total de 32 projéteis foram remodeladas para formar uma única GBU-28/B. Foram gastos 12 horas para montar os cones preparados.

Foram realizados testes com bombas inertes que mostraram a capacidade de penetração desejada. Inclui testes em trenó propulsado por foguetes penetrando 6,7 metros de concreto reforçado e manteve a rota por quase 2 km depois de penetrar a barreira. O peso de cada bomba era de 2.136kg com 545 kg de explosivos.

Os novos kits tiveram que ser desenvolvidos em dias (17 no total) ao invés de anos. Tudo foi acertado sem contrato e apenas com aperto de mão e confiança. Com a primeira encomenda virou projeto oficial. Os kits de guiamento foram montados do zero, com um time de projetistas reformado e logo testado em escala 1/4 no túnel de vento.

As bombas completas foram entregues em 22 de fevereiro. No dia 24 foi o teste final lançada de um F-111F contra um alvo próximo a base de Nellis. A bomba abriu um buraco 30 metros de profundidade no meio do deserto em um solo com mesma consistência do concreto. Foram realizado apenas um teste real enquanto normalmente são realizados cerca de 30 testes. Com o AMRAAM foram 90 testes reais.

O GCU foi designado WSU-36A/B. A seção de aerofólio BSU-84/B era grande e fizeram uma menor redesignada BSG-92/B. A espoletas eram a FMU-143/B ou FMU-143(D2)/B.

Duas GBU-28 foram logo levadas para a base de Taif na Arábia Saudita por um C-141B no dia 27. Cinco horas após descarregadas foram instaladas em dois F-111F do 48 TFW. Uma Mk84 foi usada para contrabalançar o peso e mesmo assim a a aeronave ficava inclinada durante o taxiamento.

As tripulações foram brifadas para destruir um alvo especial chamado Taji Numero Dois na base de al-Taji próximo a Bagdá. O alvo já tinha sido atingida três vezes pelos F-117A com a GBU-27/B e apenas cavaram a terra acima. Os americanos achavam que Saddam e outras autoridades importantes se escondiam lá.

O 48 TFW foi notificado da missão 60 horas antes. O plano inicial era usar quatro aeronaves sendo duas para designar o alvo e duas para disparar as bombas. No final resolveram usar apenas duas aeronaves para diminuir fatores de complicação.

Os F-111F foram escoltados por caças F-15C para CAP e F-4G de supressão de defesas. O plano inicial era de ambas aeronaves passarem pelo alvo, usariam o laser se localizassem o alvo, com opção de uma segunda aeronave usar o laser se a primeira não conseguir um bom trancamento. Após a primeira aeronave lançar voariam um circuito e repetiriam o processo com a segunda bomba.

Já no alvo a primeira aeronave conseguiu um bom trancamento e engajou com sucesso. A segunda aeronave passou para sua corrida não conseguiu trancamento na primeira e segunda passada, e com sucesso na terceira passada. O Pave Tack designou o alvo por 60 segundos antes do disparo e durante o vôo da bomba. O ponto de pontaria era o túnel de ventilação no topo do bunker.

Após o pouso o vídeo gravado pelos Pave Tack mostraram que a primeira aeronave perdeu o alvo e segunda acertou. Evidencias de sucesso vieram sete segundos depois com a fumaça saindo dos dutos de ventilação. Todas as seis portas blindadas tiveram as dobradiças fundidas. Um grande clarão de chamas e destroços subiu pelos ares. O cessar fogo no dia seguinte pode ter relação com a percepção dos iraquianos que não tinham lugar para se esconder.

Outros 28 conjuntos de BLU-113/B e kits GBU-28/B foram produzidos para testes posteriores e para reserva. Foram encomendados mais 100 kits em 1996 e mais 173 em 1999. A GBU-28/B foi usada no Afeganistão em 2001 disparada pelo B-52 e F-15E.

A GBU-28 foi modernizada com o GCU modelo WGU-36/B que também tem GPS/INS recebendo a nova designação EGBU-28. O bombardeiro B-2 foi adaptado para levar até oito EGBU-28 com integração em maio de 2008. A ogiva mais recente é a BLU-122/B desenvolvida a partir da BLU-113 P3I melhorando a penetração e efetividade sendo designada GBU-28C/B.

GBU-28

Uma GBU-28 instalada em um F-111F. As outras aeronaves que podem disparar a GBU-28 são o F-15E e o B-2.

Dados da série Paveway III: 

  GBU-24/B GBU-24A/B GBU-27/B GBU-28A/B
Comprimento 4,39 m 4,32 m 4,24 m 5,84 m
Diâmetro 46 cm 37 cm 35,6 cm
Envergadura 2,00 m 2,03 m 1,68 m
Peso 1.050 kg  1.065 kg 984 kg 2.076
Ogiva MK 84 BLU-109/B BLU-113/B


 

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