Dutch Dismounted Soldier System (D2S2)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tendo participado dos estudos iniciais de viabilidade da OTAN, o Exército Holandês recebeu aprovação do parlamento em 1998 para lançar o seu próprio programa de modernização de soldado. O objetivo a longo prazo é introduzir um sistema de soldado totalmente integrado, com grande ênfase na sobrevivência.

O centro do programa de modernização de soldados holandês é o infante desmontado. O programa holandês é mais um requerimentos para a integração de um sistema de soldado do que um programa em si, e o governo holandês não pretende desenvolver e construir um sistema completo.

Está sendo usado a conduta baseada em componentes, construindo um sistema de soldado desmontado progressivamente, usando sistemas desenvolvidos em outros países. O objetivo é desenvolver um sistema gradualmente com a adoção e combinação de elementos de programas de outros países em coordenação com suas próprias atividade de pesquisa. Outra diferença é a prioridade máxima para a sobrevivência.

Os holandeses consideram o soldado individual como parte da equipe e que a capacidade individual contribui para efetividade de toda equipe. A equipe e ambiente são dois fatores importantes a serem considerados para melhorar a efetividade do sistema. Interagir com a equipe e o ambiente significa ser capaz de suportar o grande fluxo de informações. Os dados estão disponíveis no campo de batalha digital devido a presença de vários sensores e fontes de informações.

O programa terá três fases. A primeira fase cobre a análise de novas tecnologias, que podem dar soluções para identificar necessidades operacionais. Esta análise esta sendo desenvolvido com os institutos de pesquisas holandeses RNLA e a TNO Defense Research Institute e não há coordenação industrial. As análises tratam dos limites e possibilidades da tecnologia e inter-relação com os componentes existentes. Dependendo dos resultados poderá ser construindo um protótipo.

Na segunda fase os novos componentes realizarão testes operacionais, e as modificações necessárias e melhorias serão introduzidas. A terceira fase envolverá a compra dos novos componentes e introdução em unidades operacionais.


A TNO está desenvolvendo o Soldier Digital Assistant (SDA). Ele incorpora um GPS, mapa digital, bússola eletrônica e uma placa de som conectado por sede sem fio.

Os seguintes sub-módulos estão sendo considerados:

- Computador, comunicação, GPS e mira eletrônica;
- Proteção da cabeça integrada (visor, óculos, face e capacete);
- Sistema de transporte de cargas;
- Fonte de energia;
- Comunicações sem uso das mãos;
- Mira no fuzil com visão indireta;
- Vários projetos de roupa e equipamentos.

O conograma é de receber rádios em 2000; sistema de cargas e tendas em 2001; NVG e mira indireta em 2002; NVG e fontes de energia em 2003; SDA em 2004;  proteção integrada na cabeça em 2005; segunda geração dos sistemas de cargas e nova arma individual em 2006; roupa integrada em 2007; e ter a primeira geração do sistema integrado completo em 2008.

O Exército Holandês está trabalho com o laboratório de pesquisa TNO em vários projetos como comunicação, observação, navegação e detecção para o soldado combatente (CONDOCS), que inclui um Soldier Digital Assistant (SDA), proteção da cabeça integrada, mira no fuzil desconectada, sistema de mochila, fonte de energia, fiação integrada, vários óticos noturnos e arma individual.

A TNO Defence Research Organization trabalha em cinco projetos. O estudo analítico do dia a dia do soldado e rádio portátil para seção já estava operacional em 1998. O projeto Soldier's Digital Assistant (SDA) tem função de determinar posição do soldado e distribuir esta informação para a seção, tela para desenho e transmissão de voz.

O primeiro SDA era baseado num terminal militarizado com chip 486 de 75MHz, GPS, caneta ótica, LAN sem fio de 2GHz com placa PCMCIA. O alcance era de 300m para voz e dados, mas o sistema operacional será mais potente. O SDA usava mapa digital incorporado e interface homem-máquina (MMI) com sistema operacional Windows. Também estava planejado interface com escalões mais altos.

A TNO integrou três protótipos do SDA em 2001. Este conjunto empregava sistema operacional Linux, Windows foi considerado um grande gastador de energia e não oferece todas as capacidades necessárias.

A TNO também desenvolveu um sistema de proteção integrado para cabeça, e mira diurna para o fuzil chamada Disconnected Rifle Sight (DRS) com capacidade de visão indireta. O DRS aumenta a sobrevivência mas é mais lento para usar comparado aos sistemas convencionais, mas mantém a mesma precisão. A DRS terá versão noturna.

O TNO esta trabalhando num capacete integrado com visor que protege contra fragmentos sem afetar a visão central, com redução da visão periférica em apenas 10%. Um HMD monocular VGA será instalado sob o visor.

A TNO esta colaborando com a Amphenol no projeto Active Webbing, que integra cabos leves e flexíveis na roupa do soldado. O laboratório trabalha em fontes de energia para saída de 400W/h, com nivela de energia de 45W, para operar por 24 horas. Os protótipos de células de energia de metanol gera 40W por vários dias, usando mistura de álcool/água e ar como reagentes, de 1mm membrana medindo 4x4cm.


Estudos com o Disconnected Rifle Sight mostraram que este meio, que pode complementar as miras tradicionais, tem muitas vantagens na guerra urbana. O sistema tem um display com grande angulo de visão para vigilância e com zoom para pontaria.

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