FELIN - Fantassin à Équipments et Liaisons Intégres

O Exército Francês definiu três prioridade para o desenvolvimento futuro na área de combate terrestre: digitalização do espaço de manobra; sobrevivência de combate; e a capacidade de mover e lutar em áreas urbanas. Com estes objetivos, o programa de modernização de soldado FELIN (Fantassin à Équipments et Liaisons Intégres) irá ter um papel chave.

O programa de modernização de soldado francês começou com o Systeme Combattant - SC  (sistema de combate) lançado em 1993 e com estudos iniciados em 1991. O SC era dividido em dois elementos principais, a arma AIF -  (Arme Infanterie Futur) e o conjunto FELIN ( Fantassin a equipements et Liaisons Integres) para armas e equipamentos.

O FELIN é um sistema altamente modular e totalmente integrado, que trará uma melhoria substancial e coerente em todas as funções operacionais do infante desmontado: mobilidade, agressividade, comunicação, observação, proteção e sobrevivência e apoio.

Sendo otimizado para operações de alta intensidade, o FELIN também permitirá que o infante se adapte a grande variedade de situações operacionais e condições, incluindo deslocamento como parte de uma força internacional.

O FELIN foi concebido para equipar os combatentes cujas missões são engajar o inimigo em contato direto e aproximado. Com o FELIN, o infante terá que melhorar capacidades, diminuirá  suas vulnerabilidades e otimizará a agressividade de dia ou noite. O FELIN transformará o soldado no elemento central do sistema de armas. Os meios a sua disposição melhoram sua capacidade sem alterá-lo ou substituí-lo.

O combate terrestre do futuro, que consistirá em conquistar e manter terreno apesar da presença de civis e o olhar da mídia, será multiforme (vai desde missões de paz até alta intensidade), permanente (na cidade, peri-urbano e rural), ocorrerá de dia e noite e em qualquer condição climática. As fases e períodos de defensiva e ofensiva, recuperação, deslocamento e espera se sobrepõem. Nestes termos, as  condições físicas e psicológicas podem se deteriorar rápido.

Com o FELIN, cada soldado poderá ser capaz de, de dia ou a noite: 

- Fazer uso eficiente de todo seu equipamento, com os avanços do modo de pontaria remoto

- Comunicar discretamente (permanentemente ou se necessário) com o comandante, dupla e subordinados


- Mover-se de forma segura e se posicionar precisamente no terreno


- Detectar, identificar e localizar o inimigo enquanto minimiza o risco de erro e fratricídio


- Beneficiar-se de proteção em todas as áreas (balística, QBR, laser, condições climáticas etc)

Através de orientações técnicas e desempenho funcional terá os seguintes requerimentos operacionais:

- Projeto ergonômico e de fácil uso


- Flexibilidade e modularidade


- Integração de serviços e troca de recursos


- Adaptação ao ambiente urbano


- Interoperabilidade com sistema já em uso


- Independência e segurança


- Potencial de crescimento e vida útil longa

O FELIN irá equipar cada infante com um sistema de combate completo, com uma variedade de equipamentos eletrônicos e optrônicos como visão diurna/noturna, GPS, controle de tiro automático, laser, bússola magnética, sistema de comunicação para transmissão de voz, dados e imagens seguro, IFF e  Terminal Information System (TIS) para o comandante de pelotão.


A GIAT é responsável pelo TIS (Terminal Information System) do líder de pelotão (foto), pelos kits de integração do FELIN aos blindados, pela proteção QBR e adaptação da arma.

A miniaturização destes equipamentos e da fonte elétrica irá assegurar que o soldado mantenha sua agilidade e mobilidade. Kits especiais de integração para certos veículos (VAB, VBCI, etc), irá permitir os meios indispensáveis para os modos de infantaria montada e desmontada.

No fim de 2001, a DGA selecionou projetos da Thales e GIAT para responder as especificações do FELIN. A SAGEM foi desclassificada. O FELIN foi elaborado de acordo com as lições e experiências ganhas com o demonstrador de tecnologia ECAD.


Em dezembro de 2003 deverá ser anunciando o escolhido para o contrato de desenvolvimento e industrialização para produção inicial de 1000 unidades do FELIN. Um terço das unidades de infantaria francesas, ao redor de 400 companias, devem ser equipadas entre 2006-2008. O total deve chegar a 12 mil unidades do FELIN.

Os concorrente deverão enviar projetos considerando os seguintes aspectos:

- Agressão: inclui arma, munição e controle de tiro integrados; troca de dados sem fio entre arma e infante; capacidade de disparo à noite; sistema de controle de tiro com telemetria, auxilio ao tiro instintivo, mira estabilizada e IFF.

- Proteção: roupa de combate, coturno, luvas, capacete, visor, camuflagem, comportamento, ventilação, furtividade visual, infravermelha e radar; proteção balística, auditiva, laser, contra fogo e climática.

- Mobilidade: integração da roupa de combate, balanceamento das cargas, melhorias das roupas e sapatos, coerência com operação em viaturas, capacidade de ser lançado por pára-quedas, preparação de rota, sistema de comunicação e visão noturna. O objetivo do peso do FELIN é 25kg, incluindo 10kg Kevlar/fibra aramida para proteger contra munição de 5,56mm.

- Observação e comunicação: sensores de video, imagem térmica e acústicos; ordens verbais; software; conectividade com estações superiores e conexão com SIT (sistema integrado tático); transmissão de dados, imagens e localização.

- Apoio: status do equipamento, gerência energia, célula de energia, supervisão médica, diagnóstico e tratamento, auxilio ao treinamento/simulação.

O programa deverá ter duas fases:

- Versão 1 (V1), que deverá ser entregue em 2006 e equipando um terço de todas as unidades táticas até 2008. O FELIN V1 será equipado com uma versão modernizada do fuzil FAMAS como feito no demonstrador ECAD. A versão V1-2 deve ser produzida entre 2008-2011.

- Versão 2 (V2), que será introduzida em 2012 e será equipada com o fuzil/lança-granadas (5,56mm/30mm) baseada no programa PAPOP (AIF).

O plano inicial era entrada em operação do V1 em 2005 e a V2 em 2010 com nova arma AIF. Estava planejado inicialmente comprar 7.800 conjuntos do FELIN V1,  seguidos de 7.000 conjuntos FELIN V2 para equipar as forças de deslocamento rápido francesas. Era esperado que custasse FFR100 mil para equipar cada soldado (US$20 mil com dólar de 1995).

Em fevereiro de 2004 a SAGEM recebeu um contrato de EUR 796 milhões da DGA para desenvolver o FELIN. O contrato cobre a produção de 22.600 sistemas para 20 regimentos de infantaria e 9.000 para a cavalaria, artilharia e engenharia. O primeiro regimento deve estar equipado em 2007 e no final de 2008 dois terços da infantaria deve estar equipada com o novo sistema. As armas serão o FAMAD, MINIMI e FRF3 Sniper com óticos e sistema de aquisição de alvos. A plataforma eletrônica usará databus USB 2.0. O chefe de grupo de combate terá um PDA (Personal Digital Assistant) com comunicações criptografadas com os escalões superiores. A frança será o primeiro país europeu equipada com um sistema de soldado modernizado.


Os principais componentes do FELIN V1:
1 - Capacete de material composto
2 - Visor protegendo contra fragmentos
3 - Viseira para visualizar imagens dos sensores das armas
4 - Microfone e fone integrados
5 - Módulo de visão noturna
6 - Caixa de controle geral
7 - Camera vídeo e apontador laser
8 - Colete de Kevlar com placas protetoras modulares
9 - Sistema de mensagens e tela de controle


Demonstrador ECAD do programa FELIN. O FELIN V1 deve ser entregue em 2006.

ECAD

As atividades preliminares do programa FELIN estão sendo conduzidas a mais de 10 anos. A fase de preparação, incluindo de viabilidade e planos futuros culminaram no ano 2000 com a realização da avaliação operacional e técnica do protótipo chamado ECAD (Équipement  du Combattant Débarqué) ou equipamento de combate desembarcado. O protótipo ECAD consiste de dez sistema individuais e todos os equipamentos coletivos e auxiliares para equipar um grupo de combate completo.

O objetivo do ECAD é aprimorar as capacidades dos aspectos de comando e controle (C2), letalidade, mobilidade, apoio e sobrevivência do infante do futuro para aplicação nos conjuntos FELIN operacionais. O programa do demonstrador ECAD durou 3 anos e meio e validou o conceito para melhorar as capacidades operacionais do infante.

Os consórcios GECAD (Groupement Equipement Combattant  Debarque) liderado pela GIAT, e EIC (Equipements Individuels du Combattant) liderado pela Thomson-CST (agora Thales), submeteram propostas para o Exército Francês em janeiro de 1996 para o demonstrador ECAD.

O objetivo era usar um destes sistemas no projeto Systeme Combattant de um conjunto integrado para entrar em serviço em 2005 (planejado como SC2005). Havia interesse em combinar o melhor do dois sistemas.


Proposta do GECAD da GIAT


A parte C4I do GECAD era um computador central para gerenciar imagem, GPS e integração. Estava ligado ao HMD e teclado no punho e/ou interface homem-máquina (MMI) do líder de grupo de combate, conectados por um databus. O MMI é usado para mostrar o status do sistema e dados de localização, e gerar mensagens de comando enviadas por rádio Matracom 9600 UHF (uso do grupo de combate). O mapa digital, sistema de localização e navegação eram baseados no Matra CAP Systemes'MISTIC (Micro Systeme de Topographie et d'Information Cherloc), já testado e baseado num palmtop comercial de 1kg.

O EIC incluía uma mira no capacete (HMD) da Sextant com visão noturna integrada, e display de grande campo de visão, mais o terminal Thompson portátil. O último integra rádio, GPS, navegação e monitoramento de condições físicas/médica. As funções incluem comunicações, potencial de combate, movimento, logística e gerenciamento de tiro, mais identificação amigo-inimigo (IFF) e apresentação de situação, usando dados, imagem e voz.

O consórcio EIC liderado pela  Thomson-CSF (agora parte da Thales) foi escolhido em 1996 para construir 11 protótipos do ECAD para testes.

A Thompson-CSF era o fornecedor principal, responsável pelos arquitetura dos sistemas, sistemas C3I, equipamentos eletro-óticos e comunicações e sistemas de computador e controle de tiro. A GIAT era responsável pelo gerenciamento de fatores humanos, gerenciamento de energia, proteção QBR e desenvolvimento da arma/interface com o fuzil FAMAS. A Sextant Avionique forneceu o HMD no capacete e uniforme de proteção QBR e balística. A VTN Industries forneceu os cintos e petrechos, roupas de frio, coturno e luvas. O software foi fornecido pela Aero. A Bertin projeto o gerador portátil. A Paul Boyé era responsável pela roupa de combate. A CGF Gallet forneceu o capacete. A TAM TELESANTE era responsável pelo monitoramento médico. A GDI realizava simulação e identificação. A ergonomia era responsabiliadde do Laboratoire d'Anthropologie Appliquée.


A interface homem-máquina (MMI) inclui um visor montado no capacete (HMD) com campo de visão de 40 graus e display de 2.5 polegadas, que podem mostrar imagem de pontaria e visada.


Os sensores do ECAD permitem disparar e observar em esquinas.

Um acordo entre França e Reino Unido foi feito para avaliar de fatores humanos e  equipamentos para ser realizado entre o DGA e DERA (agora QinetiQ), que realizava um programa paralelo (FIST).

O primeiro sistema de soldado integrado, chamado "Maquette 0", produzido para o exército francês no programa de demonstrador de viabilidade ECAD foi apresentado nas instalações de teste do Etablissement Technique d'Angers (ETAS). Os estudos de viabilidade iniciaram em janeiro de 1997 com testes em junho do mesmo ano. O demonstrador completo foi testado entre 1999 e 2000. Um total de 11 conjuntos ( incluído lider, especialista e serviços) foram  testados em Nimes.

O líder de seção estava equipado com binóculos Leica Vector e computador Thompad. O sniper da seção estava equipado com visão noturna assim como o líder de viatura e motorista. O equipamento de uso coletivo incluía sistema de intercomunicação, carregador de bateria, transmissor de vídeo e gerador portátil.

Os sistemas de comunicações tinha capacidade de comunicações tipo conferencia e ponto a ponto para voz, mais transmissão automática de dados (estado de posição/munição/fisiológico), com um rádio só para imagem e vídeo.

Os eletrônicos integrados incluía gerenciamento de energia, GPS, vigilância e interface homem- maquina. Os rádios são tranceptores de voz/dados que funcionam na banda 2.45GHz, com transmissão vídeo na banda 400MHz separada para comandante de grupo que pode receber e transmitir.

A roupa de combate de três camadas dava proteção visual, infra-vermelha, QBR, contra fogo, climática e balística (V50 450m/s). Os cintos tinham databus CAN embutidos similar ao usado em automóveis.

A proteção consiste de roupa de combate com algodão adaptável ao ambiente de combate, proteção balística modular e  proteção QBR. O capacete tem proteção QBR e balística, HMD com visor que protege contra laser e fragmentos, proteção acústica, adaptador para óculos de visão noturna, respirador QBR e proteção da face.

As lições aprendidas com o primeiro conjunto, que iniciou testes ergonômicos em janeiro, foi melhorado no projeto e construção de outros 11 conjuntos (um de referencia, um reserva, e nove de testes) para demonstração de grupo combate.

Os novos modelos estavam equipados com itens especializados para o comandante de seção (sistema de visão estabilizada e computador de planejamento de missão) e sniper (mira de longo alcance), mais equipamentos coletivo de apoio (carregador de bateria e sistema de gerenciamento de situação de grupo), com testes completados no ano 2000.

O treino do grupo combate ECAD, foi testado junto com grupo combate básico entre novembro 1999 e terminou em julho de 2000.

O ECAD também está servindo para preparar o estudo de viabilidade EPICEA (proteção e equipamento integrado para o combatente em ação), com o objetivo de melhorar o FELIN 2 por volta de 2015. Entre as melhorias está o resultado da arma PAPOP que permitira atingir alvos móveis ou escondido com munição cinética e explosiva.


O ECAD pesava 28kg mas tinha objetivo de atingir 25kg nos cinco subsistemas, incluindo fonte elétrica e apoio de carga, roupa combate, visores e armas. O limiar de 25kg foi definido para não atrapalhar a mobilidade.


Para apoiar ECAD/FELIN fatores humanos e testes da efetividade dos sistemas, um campo de testes foi construído no ETAS.


Versão do ECAD no modo de operação diurno. A mochila contém eletrônicos, com bateria no cinto.


Monóculo de visão noturna no capacete e protetor de face.


O ECAD testou a capacidade de proteção contra armas químicas.


ECAD na configuração de operações noturnas, com o visor monocular para controlar a seleção da mira, brilho, contraste, e transmissão de radio/imagem junto com a caixa de controle no tórax e na frente do fuzil.


Visão interna do capacete do ECAD, mostrando o microfone da CGF. O fone foi projetado para atenuar todos os sons, com todo sinal sendo reinjetado eletronicamente, junto com medidas para medir o ruído ambiental para manter a consciência da situação acústica.


O FELIN irá lutar junto com veículos robôs e blindados furtivos.

FAMAS

Arma do ECAD é o fuzil FAMAS F1 calibre 5,56mm, com nova empunhadura, módulos de aquisição de alvos com câmera diurna com intensificador de imagem destacável modelo Angenieux OB50, sistema de identificação amigo-inimigo (IFF), apontador laser, bússola magnética, sensor de atitude, e conexão para interface homem/máquina - MMI. A interface de controle inicialmente era por cabo.

Entre as novas capacidades estão disparo e pontaria remota, de dia e de noite, simulação tática, designação de alvos, captura de imagem e provisão de uma interface de sistema de controle. Este último forma parte do sistema eletrônico, que inclui um sensor de atitude. A seleção de funções pontaria da mira, brilho, contraste, transmissão de rádio/imagem são controladas por botões na frente do fuzil ou em caixas no abdome.

Os testes entres janeiro de 1999-2000 mostraram que o ECAD/FAMAS tem pelo menos o dobro da efetividade do modelo básico à distâncias de até 500 metros.

A arma seguinte do FELIN V1 será um FAMAS mais modificado. Será equipado com uma câmera CCD, um laser Giravions Dorand para IFF, apontador laser e mira computadorizada. O display dará pontaria estabilizada, controle do sistema e meio de comando para o comandante de patrulha para comandar com ícones.


O FAMAS tem versão com bipé para apoio de fogo, capacidade de receber o lança-granadas americano M-203PI, versão sniper leve, e submetralhadora-defesa pessoal.


O percursor do FAMAS 5,56 do FELIN V1 é um FAMAS modificado usado com o ECAD. Usa mira diurna Angenieux com capacidade de visão remota, com módulo de intensificação de imagem para operações noturnas. Os botões de controle estão na frente da arma.


FELIN V1 usará um FAMAS mais integrado.


FAMAS com lança granadas M-203.

No FELIN V1 está planejado reduzir ainda mais o peso do FAMAS, melhorar a integração, e funções adicionais como modularidade, mira estabilizada, disparo com apoio eletrônico, transmissão de vídeo em tempo real e IFF revisado.

O sistema de estabilização, em testes, é similar aos dos carros de combate, com linha de visada estabilizada, e uma janela/portão para designar alvos. Com o alvo "trancado", o soldado aperta o gatilho e um sistema de dispara a arma quando apontada para o alvo no alinhamento correto. A "janela" é dinâmica, com tamanho diferentes para aumentar probabilidade de acerto com soldado correndo. A arma tem back-up manual.

A Thales foi contratada para o programa de combate terrestre francês Bull Opérationnelle Aéroterrestre (BOA). A equipe inclui a Giat, Sagem, MBDA e EADS. O BOA estuda novos conceitos para Guerra Centrada em Redes. A Thales irá unir todos meios aéreos e terrestres como blindados, radares e outros sensores, UAV e infantaria (como o Felin). Já foi decidido que o míssil anti-carro Milan será substituído pelo MCT (Missiles de Combat Terrestre) que entrará em serviço em 2015. O MCT terá capacidade de atingir alvos além da linha de visada. O Milan ER será usado provisoriamente a partir de 2008.


O FELIN V2 entrará em serviço com o novo fuzil AIF. Os dois elementos serão unidos como parte do programa Systeme Combatant (SC). O AIF está sendo desenvolvido a partir do demonstrador PAPOP (foto acima). O PAPOP será um fuzil calibre 5,56mm com um lança-granadas adicional (veja adiante) com capacidade de atingir alvos moveis com munição explosiva e cinética.
 

Atualizado em  15 de abril de 2004 

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