OPERAÇÕES
ESPECIAIS
As
Operações Especiais compreendem vários tipos
de unidades e atividades. As Forças de
Operações Especiais (FOpEsp) são um
tema muito procurado pelos entusiastas de assuntos militares. O termo
é bem
específico e tem significado bem diferente de Forças
Especiais ou Tropas de
Elite.
As tropas de elite
são divididas
em duas categorias
gerais como as FOpEsp como o SAS, Boinas Verdes, Rangers
e Seals e
tropas mais convencionais como os pára-quedistas, forças
anfíbias e tropas
especializadas em guerra de montanha, guerra na selva e e tropas aeromóveis.
Todas costumam fazer parte de Forças de Reação
Rápida. As forças
anti-terrorismo e policiais podem ou não ser incluídas
assim como as forças de apoio de combate como
a aviação, guerra psicológica e ações
cívico sociais.
As FOpEsp podem ser desbandadas em tempo de paz, mas acabam
voltando a
ser reconstituídas durante um conflito, principalmente em
conflitos não
convencionais quando não há um linha de frente bem definida
como a guerra contra o
terrorismo. As forças convencionais não gostam de
unidades com tendência a dar
um show a parte e por isto estas unidades tentam manter um perfil
"baixo", não aparecendo muito para não criar conflitos.
As FOpEsp têm capacidade de atuar em conflitos de
baixa, média e alta
intensidade. As FOpEsp não precisam de grandes unidades
e a capacidade
de adaptação é uma de suas qualidades. Com o fim
da Guerra Fria, as operações de
baixa e média intensidade passaram a ser o foco principal e
sempre foram conflitos
numerosos. Praticamente só treinavam para um conflito que nunca
existiu durante
a Guerra Fria. Agora até o Exército Brasileiro formou uma
Brigada
de Forças
Especiais baseada em Goiânia (GO).
Praticamente todo os países tem a suas FOpEsp, sendo
centenas de unidades
que poderiam ser citadas. Este
artigo foca nas unidades mais famosas como as americanas e inglesas por
terem
maior experiência de combate ou devido a facilidade para achar dados
na
bibliografia, mas outras unidades também têm desempenho
semelhante ou até
melhor que as citadas.
Nas operações recentes no
Afeganistão a Força Tarefa
K-BAR cobria o sul do país. Era formada por FOpEsp de
vários países como os
Kommando SpezialKraeft alemães, os Commandos dinamarqueses, os
Jaeger Kommando
da Noruega, o Joint Task Force 2 (JTF 2) do Canadá e o GROM
(Grupa Reagowania
Operacyjino Mobilnego) da Polônia, além dos Navy Seals,
Special Forces, CTT e
US Special Operations Marines. A força tinha um total de 2.000
tropas e
realizou 75 operações de combate tipo reconhecimento,
designação de alvos e
ação direta contra o Talibã e Al Qaeda. Mataram
115 terroristas e capturaram
107 além de destruíram 225 toneladas de armas.
Também chamaram 147 ataques aéreos.
As tropas que se destacaram nestas operações foram
exatamente as polonesas e
canadenses e que são pouco conhecidas. O treinamento para operar
em regiões árticas foi o que mais ajudou os membros do
JTF 2.
Tropas Convencionais versus FOpEsp
Para se ter uma idéia da diferença entre as tropas
convencionais e as FOpEsp
vamos descrever em termos gerais as táticas e equipamentos
soviéticos
durante a Guerra Fria. As táticas e equipamentos
soviéticos foram projetados
para operar no contexto de uma operação
estratégica de concentração de força.
Esperavam uma guerra total com a coreografia de força e poder de
fogo. Assim as
táticas eram bem simples e seriam implementadas por recrutas e
reservista. O
espaçamento dos veículos e a capacidade de desmontar de
um blindado, formar uma
linha e fazer fogo supressivo eram as principais táticas de uma
unidade motorizada.
A iniciativa tática não era encorajada pois atrapalharia
a coreografia geral.
As tropas usam coletes blindados que pesavam 16kg e levavam muita
munição pois
os russos priorizam a massa e não a precisão. Mais
munição e mochilas ficavam nos BMP
que estava sempre próximo. Os russos não têm
unidades de infantaria leve e não
aguentam um avanço a pé de mais de 1km.
Armas como o fuzil AK-47 não precisava ser preciso. As tropas
nem eram
treinadas para ter boa pontaria. Na doutrina russa todas as tropas
fazem supressão
e se for possível, bater alvos. Tem muita munição
no BMP para isso. A arma só
precisa ser confiável e fácil de manter e operar. No
ocidente apenas a
metralhadora faz supressão. As outras tropas avançam e
usam suas armas para
matar.
No Afeganistão, os guerrilheiros não se acomodavam a
estas táticas. Não faziam
trincheiras e nem esperavam a artilharia atacar. Forças
Spetsnaz, aeromóveis e
pára-quedistas eram mais inovadoras. Os comboios tinha um
caminhão de comando
na frente com antenas a mais. Eram sempre atacados primeiro e nunca
tentavam
esconder colocando outra antenas nos outros caminhões ou mudando
de posição no comboio. O
comboio perdia o controle rápido em uma emboscada quando
destruíam o caminhão
de comando e não podiam chamar reforços.
Tipos de FOpEsp
Existem vários tipos de FOpEsp e tendem a ser
especializadas. As FOpEsp não podem fazer a missão da
outra. As
missões básicas das FOpEsp são ação
direta,
contra-terrorismo, guerra irregular, operações
psicológicas, operações de inteligência
e reconhecimento especial. Estas missões
devem ser realizadas em qualquer
terreno, operando como força irregular ou contra forças
irregulares, dentro
ou fora da fronteira do país.
Os Comandos ou Rangers são forças convencionais de
infantaria leve que realizam
as missões iniciais ou as mais difíceis como tomada de
objetivos e resgate de
armas e pessoal atrás das linhas inimigas. Estas tropas
são treinadas em
táticas de infantaria, sabotagem, técnicas de
incursão e técnicas de
resistência. Podem atuar em pequenos grupos realizando
incursões/raids rápidos
de surpresa. O termo americano geral é Direct Action (DA),
traduzido como Ação Direta, ou o lado "negro" das FOpEsp.
A Força
Delta, Rangers e o
Seals Team Six (não existem mais)
são bons
exemplos de tropas especializadas em ação direta ou o uso
da
própria força para atingir um objetivo. As
operações de ação direta são
realizadas
contra alvos estratégicos que não podem ser atacados por
outros meios. Este
ataque também pode ser psicológico ou econômico,
além do físico.
Os comandos, terrestres ou anfíbios, têm a
função de levar a guerra ao
inimigo e não tem postura
defensiva. As ações na retaguarda levam ao deslocamento
de tropas para proteção
de alvos estratégicos, e de certa forma, aliviando as tropas na
linha de
frente. Por exemplo, incursões dos Comandos britânicos em
1941 a um viaduto na
Itália levou a mobilizar tropas para defender vários
pontos estratégicos pelo país. Outras
incursões britânicas na costa da França
forçou os alemães a deslocar várias Divisões
para este local, mas que acabou tendo como efeito colateral uma
reação menor na
Normandia. Os Royal Marines britânicos, também uma
força tipo comandos/rangers,
fizeram incursões na costa da Coréia do Norte a partir de
dois
contratorpedeiros americanos. Atacaram estradas de ferro, túneis
e pontes
levando a distribuição de tropas pelo país e
aliviando a linha de frente.
O lado "verde" ou "branco" são as operações de
inteligência, vigilância, reconhecimento especial,
ações psicológicas e apoio a guerra
não convencional. As unidades mais conhecidas do tipo são
as patrulhas de longo
alcance (Long Range Patrol - LRP) que fazem penetração
passiva para
reconhecimento estratégico atrás das linhas, e
também podem ser usados os Rangers, as Forças Especiais
americanas (Boina Verdes) e alguns
esquadrões dos Seals
que fazem guerra não convencional apoiando a Esquadra.
As Forças Especiais (Special Forces) são unidades
especializados em guerra não
convencional como guerrilha e anti-guerrilha. Podem treinar tropas de
países
amigos ou fazer guerrilha em território inimigo. As
Forças Especiais (FE) são
treinadas para fazer guerra psicológica, dominando
"corações e mentes".
No
Vietnã, o
treinamento de
saúde e engenharia das FE americanas (Boinas Verdes) ajudava a
população local
que em troca lutava ao seu lado contra o Vietcong. O Vietcong
aproveitava da
participação passiva da população local que
podia providenciar abrigo, comida e
informações. Como dizem as FE, “o fazendeiro de hoje
é o guerrilheiro de
amanhã”. A função das FE era evitar que tivessem
contato com o Vietcong. O
USMC está formando dois batalhões de FE semelhantes aos
Boinas Verdes do US
Army (US Special
Operations Marines).
Os Rangers, Comandos, FE e LRPs se diferenciam de outras unidades que
compõem
as unidades convencionais por terem treinamento especial para realizar
missões
que as tropas convencionais não são capazes como
ação direta de pequenas
unidades (táticas de incursão), operações
atrás das linhas, guerra não
convencional, patrulha de longo
alcance e coleta de informações. Também tem
qualificações especiais como
pára-quedismo e mergulho, usados para inserção e
infiltração e atuarem a longa
distância, além de técnicas de
demolição e interrogação.
Todas as unidades de FOpEsp podem ter
unidades internas ainda mais
especializadas com contra-terrorismo, sniper, demolição,
veículos, resgate,
etc.
Mitos
As FOpEsp não são formadas por Rambos ou Schwarzeneggers
que
ficam de pé durante o combate ou saem atirando e matando todo
mundo
como nos filmes. Não são super-homens, mas soldados super
treinados e capazes de
fazer mais, melhor, mais rápido ou, principalmente, as
missões mais difíceis.
Dependendo da missão evitam lutar a todo custo. O processo de
seleção é
para evitar que tipos assim entrem nas unidades. As FOpEsp
são muito
valiosas para lutar por qualquer coisa. O mais importante é
saber quando não agir.
O desempenho das FOpEsp sempre se faz notar em combate. Por
exemplo,
um pelotão de 18 Force Recons do USMC, atuando em uma colina no
Vietnã, ficou
por dois dias designando alvos para a artilharia e aeronaves de apoio
aéreo
aproximado. Foram atacados por um batalhão sofrendo 6 mortos e
12 feridos.
Quando resgatados só tinham oito tiros de sobra.
A capacidade varia muito de uma tropa para outra. Os Comandos Navais
israelenses gastavam em média três tiros por "kill" pois eram
todos
treinados em sniper. Já as
tropas de reconhecimento do Exército
gastavam em média dois carregadores por "kill". Contra tropas
inimigas o
desempenho também costuma ser superior. Na luta antiguerrilha na
Rodesia, as FOpEsp
britânicas tinham uma "kill ratio" (perdas x
mortos)
de 10 contra 1, os fuzileiros americanos no Vietnã tinham um
"kill
ratio" de 7 contra 1 e os Marines Britânicos na Malásia, 7
contra 1. Os Seals
eram chamados no Vietnã de demônios de
cara verde. Foram 46 mortos, mas com um "kill ratio" de mais de 50 x 1
com 2.000 inimigos mortos mais 2.000 capturados. Obviamente,
em todos estes casos, eram guerrilheiros mal treinados. Contra tropas
convencionais são enviadas outras tropas convencionais.
As operações especiais precisam de tropas com qualidades como inteligência, iniciativa, atenção, capacidade física, capacidade de agir com frieza em quaisquer condições e ter habilidades que as tropas convencionais não tem. Seu perfil psicológico deve ter inteligência, caráter, bravura, lealdade, dedicação, um profundo sentimento de profissionalismo, maturidade (a idade ideal é entre 24 e 32 anos), responsabilidade e autodisciplina. Devem gostar da vida rústica no campo ao invés do conforto da vida civil. Devem ter mentalidade ofensiva enquanto as tropas convencionais se preocupam em sobreviver e voltar para casa vivas. Enquantos os operadores são todos voluntários, as tropas convencionais são geralmente formadas por conscritos.
As FOpEsp são formadas a partir de veteranos como sargentos com experiência de comando, reputação de confiança e profissionalismo. Tendo origem variada os membros de uma unidade já começam tendo experiência anterior em blindados, artilharia, engenharia, comunicações, etc.
As
FOpEsp tem que ter
mentalidade inovadora, para criar respostas a
desafios, e estão sempre desenvolvendo e testando novas
idéias, táticas,
conceitos e armas. Na Segunda Guerra, o SAS criaram as granadas stunt
usadas até
hoje e a bomba Lewis para sabotadores. No treino anti-terror dos SAS
inclui
testar e treinar em qualquer tipo de cenário possível,
repetidamente, de
prédios a aeronaves, testados técnicas e táticas.
Os
Comandos
britânicos da Segunda Guerra Mundial podiam morar fora do quartel
para reforçar
a autoconfiança. Para encorajar a iniciativa podiam fazer
sugestões para
melhorar as táticas, equipamentos e armas. Experiências com
os pára-quedistas
israelenses, em marcha prolongada, mostrou que dos três
batalhões que receberam
suprimentos diferentes, um com pouca água, outro com muita
água, outro com água
e comida suficiente, mostrou que o que tinha muita água sempre
tinha melhor
desempenho no fim da marcha forçada. Isto vai contra a
idéia que as tropas tem
que se acostumar com pouca água.
Missões
das FOpEsp
As missões das FOpEsp são divididas em Ação
Direta, Contra-Terrorismo, Guerra
Não-Convencional, Reconhecimento Especial,
Operações Psicológicas, Defesa
Externa, Assuntos Civis e Ações Cívico Social.
São missões que não podem ser
executadas por tropas convencionais. As
Operações Especiais precisam preencher cinco
requerimentos para serem assim designadas: precisam de tropas com
treino e
equipamentos não convencionais, a missão é
politicamente sensível, precisa de
uma abordagem não convencional, tem uma oportunidade limitada
para ser
realizada e precisa de inteligência especializada. As FopEsp
apóiam forças convenciones
fazendo o que não podem fazer, ou substituindo quando a
força é inapropriada.
Algumas
atividades convencionais são
consideradas "especiais" por necessitar de grande proficiência ou
são
realizadas sem condições excepcionais. Um exemplo
são as missões de ação direta
que é feita pelas FOpEsp devido ao grande valor do alvo. Pode
ser feita por
unidade convencional, mas para garantir sucesso escolhem a melhor
força ou devido
a necessidade de um método de infiltração especial. Também não
é viável treinar uma grande quantidade de tropas
convencionais para guerra não convencional com linguagem e
cultura de várias regiões do mundo.
As operações de Ação Direta são
ataques de curta duração, pequena escala,
secretas ou não, e outras ações ofensivas de
pequena escala realizadas pelas
FOpEsp em ambiente hostil ou politicamente sensível empregando
capacidades
especiais para tomar, destruir, capturar, explorar, recuperar ou
danificar
alvos. A ação direta difere das ações
ofensivas convencionais em termos de nível
de risco físico e político, técnicas operacionais,
grau de descriminação e
precisa de uso de força para atingir objetivo.
As
operações de ação direta incluem:
1 - incursões/raids, emboscadas e assalto direto. Os alvos geralmente estão além da capacidade das forças convencionais como alvos críticos, interdição das linhas de comunicações, capturar de pessoal ou material, e tomar, destruir ou neutralizar instalações. Sabotagem independente e colocação de minas também podem estar incluídas e as missões podem ser realizadas para apoiar operações de despistamento ou em apoio as operações convencionais.
Uma missão
é classificada como incursão quando: não
é para conquistar e manter o terreno, como usar o pequeno
tamanho e mobilidade
para tomar um aeroporto até a chegada das forças
convencionais; o objetivo é infligir
o máximo dano em um curto período, seguido de retirada;
é realizada na retaguarda
inimiga; e precisa de tropas bem treinadas.
2 -
ataques a longa distância usando armas ou operações
de inteligência. Pode ser conduzido por plataformas
aéreas, marítimas ou
terrestres quando não é necessário usar combate
aproximado.
3 - aquisição alvo e ataque terminal. As FOpEsp
são usadas para identificar
alvos para informar o local, designar com laser, becons e outros meios
para
ataque pela aviação ou artilharia.
4 -
operações de recuperação com busca,
localização,
identificação, resgate e retorno de pessoal, equipamento
ou itens.
5 - operações de destruição de
precisão onde o efeito colateral deve ser mínimo,
precisando de armas sofisticadas ou detonadas na hora certa. Neste caso,
as munições
guiadas não podem ser usadas para não danificar outras
partes da instalação.
6 - operações anti-superfície contra alvos no mar
incluindo combatentes,
consistindo de abordagem, busca e tomada de embarcações.
Contra-terrorismo inclui medidas ofensivas
para
prevenir, deter e responder ao terrorismo. Inclui
operações de inteligência,
ataque as redes terroristas, resgate de reféns e
recuperação de material sensível. As tropas convencionais
atuam contra o terrorismo,
mas as FOpEsp fazem ação rápida e interagem com
a população nativa. As tropas convencionais
tem ação permanente no local ou fazem varredura de grande
escala. As
forças anti-terroristas são só reativas e
não
realizam todas as missões das forças contra-terroristas.
Guerra
Não Convencional são ações
militares e paramilitares realizadas em território inimigo ou
politicamente sensível.
Inclui ações de guerra de guerrilha, evasão e
escape, subversão, sabotagem e operações
clandestinas. Podem ser operações de longa
duração e conduzidas com forças indígenas
organizadas, treinadas e apoiadas pelas Forças Especiais.
Reconhecimento Especial são ações de
vigilância e reconhecimento feitas como
operações especiais em ambiente hostil, sensível,
negado ou politicamente sensível
para verificar informações de significado
estratégico ou operacional usando
capacidades não encontradas nas tropas convencionais. Consiste
em infiltra atrás
das linhas para suprir os comandantes do teatro com dados de
inteligência do inimigo
ou coletar informações do terreno e
população local. Os dados são usados para
determinar as capacidades inimigas, intenções e
atividades, complementando o
reconhecimento convencional. Mesmo com sistemas sofisticados de longo
alcance
algumas informações só são possíveis
de obter com observação visual aproximada.
O reconhecimento especial pode incluir coletar dados
meteorológicos, hidrográfico,
geográfico e demográfico; designação de
alvos, avaliação de área e avaliação
de
danos de batalha para avaliar o resultado do ataque; reconhecimento
armado,
localizando e atacando alvos de oportunidade; avaliação
de alvo e ameaça detectando,
identificando, localizando e avaliando alvos para determinar a melhor
arma para
destruir, incluindo determinar o dano colateral.
As
Operações Psicológicas ou Psyops são
realizadas para
plantar informações nos inimigos ou países para
influenciar as emoções,
motivos, objetivos e comportamento de governos, grupos,
organizações e indivíduos.
O propósito é induzir comportamentos e atitudes
favoráveis ao organizador da
Psyopys.
As Psyops podem ser feitas capturando espiões inimigos e filmá-los em confissões que desmoralizam o país e famílias; recrutar indivíduos de aparência inocente para ser espiões e sabotadores para que, caso sejam capturados, ponham em duvida suas informações; usar métodos para que qualquer agente capturado implica na captura de outros, maximizando o número de contatos questionáveis; distribuir panfletos; uso de estações de rádio e propaganda; renomear cidades e outros lugares quando capturadas; estratégias tipo "shock and awe"; terrorismo; projetar som desagradável e repetitivamente por longo períodos contra grupo em cerco; usar veículos para criar estações de transmissão móveis.
As Operações de Inteligência tem o objetivo de degradar a capacidade do inimigo de coletar dados e defender as próprias forças para realizar coleta de informações. Pode ser com ação direta, reconhecimento especial, como inteligência primária ou secundária e ações diversionárias para enganar o inimigo de uma ação real.
Defesa interna
de países
estrangeiros consiste em apoiar países amigos a se
defender principalmente
treinando suas tropas.
Assuntos
Civis consistem em estabelecer,
manter e
influenciar relações entre as forças militares,
autoridades civis e população
para facilitar as operações militares.
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