UNIDADES DE FORÇAS ESPECIAIS

As FOpEsp modernas apareceram na Segunda Guerra Mundial. A primeira, e que pode ser considerada a base para as outras forças, foi o SAS (Special Air Service) britânico.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o conceito do SAS nasceu de um conceito de uma força ofensiva pequena e móvel, inspirada nos comandos Boers sul africanos que aterrorizavam as tropas britânicas no fim do século XIX. O SAS inicialmente seriam chamados de "Storm Troops” ou Leopardos. Com o treinamento de pára-quedismo passaram a ser SAS.

O SAS foi usado inicialmente para atacar bases aéreas alemãs no Norte da África. Após uma incursão sem sucesso com infiltração por pára-quedas contra uma base aérea o SAS passou a atuar com o LRDG para infiltrar e exfiltrar por terra no deserto usando veículos. O SAS passou a plantar bombas nos aviões alemães e em uma ocasião atacou com metralhadoras e granadas passando a ser uma opção. O SAS destruiu mais de 400 aviões da Luftwaffe, ou mais do que a RAF destruiu em terra e no ar. Após a Segunda Guerra Mundial foi decidido que os Royal Marines e o SBS iriam fazer incursões de curto alcance e o SAS incursões de longo alcance e longa duração dentro de uma estratégia contra a União Soviética. O SAS atuou na Malásia em 1948 onde foram apoiados por helicópteros. Faziam ações psicológicas como as Forças Especiais americanas.

Uma inovação no conflito da Malásia foi o treinamento de linguagem local e um melhor treinamento em enfermagem, tanto para ajudar nas patrulhas quanto para as ações cívico-sociais, capacidades que se tornaram padrão para as Forças Especiais para conquistar "corações e mentes".

O SAS tem um regimento regular, o 22 Regimento, e os Regimentos 21 e 23 da força de reserva territorial. Os regimentos de reserva só não recebem treinamento anti-terror e o treinamento é mais arrastado. Geralmente atuam como "inimigos" nos treinamentos de tropas convencionais.

Em meados 1991, o SAS foi deslocado para o Golfo Pérsico, durante a Guerra no Golfo, realizando ataques diversionários a frente do ataque principal das forças da Coalizão, destruir linhas comunicações e caçar os lançadores de mísseis Scuds.

O SAS australiano (SASR) era inicialmente parte do SAS britânico, mas se tornou independente. Atuou em Bornéu (Brunei) em 1965 em missões de "corações e mentes", depois no Vietnã onde realizaram patrulha de longo alcance, incluindo junto como MACV-SOG. Durante a atuação em Bornéu tiveram que aprender enfermagem para ensinar cuidados de saúde para a população devido as condições sanitárias inadequadas. Para respeitar a cultura local tiveram que aprender a linguagem e costumes locais. O SASR atuou no Vietnã em patrulhas a pé e veículos, fazem proteção VIP e atuam como força de reação rápida. O curso de patrulha atual é igual ao curso de Recondo do Vietnã.

As tropas do SASR são especialistas em várias habilidades ao invés de se especializarem em apenas uma como nas outras forças, tendo que ser capazes de realizar vigilância, reconhecimento, coleta de inteligência, salvamento de combate, ação direta, operações anfíbias, operações aerotransportadas, contra-guerrilha e antiterror. Um dos motivos é limitar o impacto das perdas em combate. A maioria dos operadores do SASR também têm algumas qualificações lingüísticas. A única especialização visível são os meios de infiltrações das equipes. Uma tropa especial do SAS é o TAG, ou Tactical Assualt Group, uma unidade antiterror dividida em unidades terrestre (Gaunlet Teams) e aquática (Nulla Teams) que atuam em terra e mar respectivamente.

As Forças Especiais (Special Forces) do US Army (Boinas Verdes) foram criadas em 1952 por veteranos da OSS da Segunda Guerra Mundial para realizar ações de guerrilha ou guerra irregular contra a URSS. Esta capacidade automaticamente a torna uma forçaideal para guerra anti-guerrilha. A USAF e a CIA proporam criar uma força para operar atrás das linhas junto com o apoio da população local e passou a atuar como força anti-guerrilha.

A OSS americana lançou 87 equipes Jedbourg na Europa ocupada durante a Segunda Guerra Mundial. A equipe consistia de um oficial americano, um operador de rádio e um oficial do país do local de operação (francês, holandês etc). A equipe treinava e comandava a guerrilha local em operações de sabotagem, inteligência e ação direta. As equipes Jedburgh armaram e treinaram mais de 20 mil guerrilheiros. Foram usados para cortar linhas ferroviárias, emboscar tropas e comboios de estrada com o objetivo de desviar forças de outras frentes. Depois da invasão no dia D passaram a proteger as pontes e fontes elétricas das tropas alemães que se retiravam. O conhecimento do terreno, a mobilidade e o moral alto foram importantes para realizarem as missões. Os EUA consideram que as guerrilhas tiveram um efeito equivalente a 12 divisões.

Outras 19 equipes tipo OG formadas por 15 operadores podiam atuar sozinhas ou com ajuda da guerrilha local. Foram responsáveis por 928 mortes entre os soldados alemães com apenas 13 perdas. Já o destacamento 101 da OSS atuou em Burma com 684 americanos controlando 11 mil guerrilheiros locais. Sofreram 22 baixas mais 184 baixas na guerrilha contra 5 a 10 mil japoneses mortos. Foram responsáveis por 90% da inteligência coletada e designaram 85 dos alvos atacados pela USAF na região. Para conseguir respeito da guerrilha local tiveram que aprender e adotar a cultura e a linguagem local. Depois da Segunda Guerra Mundial a OSS foi tirada de serviço por competir com outras agências de inteligência como o FBI e a CIA. As operações da OSS são um dos poucos exemplos de operações de guerra não convencional com sucesso.

As FE americanas foram formadas por veteranos de forças especiais da Segunda Guerra Mundial para criar e desenvolver doutrina, treinamento e equipamento. O problema é que a maioria eram ex-rangers e tinham todas as características que as FE não devem ter pois eram máquinas de matar e não eram bons em diplomacia e compreensão. Os Boinas Verdes recebem instrução sobre psicologia, antropologia, economia, ciência política, relações internacionais e história.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a OSS fazia sabotagem e incursões contra instalações e comboios alemães na França e treinava a resistência local. Tinham treinamento na língua local. O SAS britânico fazia a mesma missão. Um bom exemplo seguido pelos Boinas Verdes eram as operações do SAS na Malásia. Um mau exemplo era a guerra colonial da França na Indochina e Argélia.

A experiência do SAS e OSS na Segunda Guerra Mundial mostrou as qualidades dos operadores necessárias:

- operam atrás das linhas, sem frente definida, sem saber quem é amigo ou inimigo;

- operam em ambiente de grande ameaça e com muito estresse, sem muito apoio de forças amigas;

- deve ser especialista em todas as habilidades básicas do soldado, não só para praticar mas também para ensinar;

- deve ser familiarizado com armas amigas e inimigas;

- deve ter boa habilidade na linguagem da população onde opera e conhecer a cultura local;

- como operar atrás das linhas tem que ter uma história de cobertura;

- deve ter força psicológica para resistir ao estresse de ficar sozinho, sem muito apoio e com risco de ser delatado;

- além das habilidades militares, deve ser líder político para lidar com pessoas que não acreditam ou duvidam das suas intenções. Deve ser persuasivo e convincente;

- os operadores fazem política do país no exterior e tem responsabilidade para não atrapalhar.

Algumas características exigidas das Forças Especiais são responsabilidade além do posto, capacidade de assumir riscos maiores, iniciativa, capacidade de instruir outros membros, liderança e organização.

No Vietnã, um sargento das Forças Especiais era capaz de comandar até uma companhia de tropas locais que eles mesmos treinavam chamados de CIDGs. Faziam ação direta, apoiavam postos policiais locais e interditavam rotas de infiltração do Vietcong. Quando o CIDG passou a ser usado como tropa regular em ofensivas ao invés de defesa dos locais que viviam, perderam a eficiência. Já os Strikers eram forças locais que tinham objetivo limitado em tempo de atuação (até uma semana) e contra inimigos locais. As FE davam a capacidade de chamar apoio extra de artilharia, apoio aéreo aproximado e helicópteros de ataque nas missões.

Já as forças MIKE eram do tamanho de uma companhia e respondia ao chamado dos CIDIGs. Era uma força de ataque móvel e faziam penetração atacando alvos no Laos, Camboja e Vietnã na trilha Ho Chi Min. Passou de força de reação para ação com missão de infantaria leve durante a guerra.

O treinamento das Forças Especiais inclui treino de linguagem para operar em território inimigo, além de treinamento em operações e armas de vários países, inteligência, demolição, comunicações, medicina de combate, patrulha de longo alcance e precursor pára-quedistas (as Forças Especiais são todos pára-quedistas). São preparados para realizar tarefas de segurança, sabotagem, evasão e escape, atuando em operações anfíbias, montanhas e regiões desérticas, selva e árticas. Em tempo de paz podem atuar como força opositora para treinar forças convencionais contra a guerrilha. O treinamento de enfermagem é longo, cerca de 40 semanas, incluindo estágio em hospital.

As Forças Especiais tem como formação básica a equipe A de 10-12 tropas cada um com uma especialização e treinam um ao outro. O treinamento cruzado não é para criar especialistas (armas leves, armas pesadas, comunicações, engenharia e enfermagem), mas para ter capacidade de cumprir a missão. Inicialmente foi pensado em uma equipe de 13 a 15 homens para ter capacidade de realizar ação direta. Depois passaram a ter papel apenas de treinamento de forças guerrilheiras.

O 10o Grupo de Forças Especiais é baseado na Europa e tinha a tarefa de organizar guerrilhas e sabotagem em caso de invasão do Pacto de Varsóvia. Para operar por longos períodos atrás das linhas, as FE recebem treinamento para deprivação sensorial sendo capazes de viver sem apoio material e social atrás das linhas. Entre as capacidades para operar neste cenário as FE eram treinados em armas individuas e coletivas dos países inimigos, demolição, comunicações, operações clandestinas, reconhecimento, criação de redes de inteligência e evasão e escape, ressuprimento a noite e criação de campo de pouso e zonas de desembarque. Tinham muito treinamento na linguagem e cultura dos países onde deveriam operar. A linguagem não precisava ser fluente, mas apenas para manter uma conversa.

Na Guerra do Golfo em 1991, as Forças Especiais tiveram a oportunidade de operar em um conflito de grande intensidade. Neste conflito as FE americanos participaram em grande número, cerca de 7 mil, de todos os tipos além dos Boinas Verdes.

Seis destacamentos de Forças Especiais foram usados para treinar fugitivos do Kuwait como soldados para liberar seu próprio país e treinaram a resistência local. O motivo foi mais político pois era uma força que não faria diferença. Quatro grupos de guerrilhas foram formado com kuwaitianos com 3.500 homens mas não tiveram apoio político para entrar em ação. Os membros da resistência foram usados para fazer coleta de informações, mas tiveram sua ação diminuída progressivamente quando os iraquianos começaram a matar suspeitos de traição. No total foram mais de 6 mil treinados que formaram um batalhão de Forças Especiais, um brigada de comandos e três de infantaria. Todas participaram da invasão. Os Seals ajudaram a montar a marinha do Kuwait fazendo seu papel de Forças Especiais. Os boinas verdes planejaram criar uma guerrilha curda no norte do Iraque e uma xiita no sul. Outra missão planejada foi matar Saddam Husseim, mas a lei não permitia a não ser quando o ataque por terra começar.

Os boinas verdes foram as forças de ligação para viabilizar as operações conjuntas com 109 times espalhados entre as forças aliadas até o nível de batalhão nas formações árabes, francesas e britânicas. Estes destacamentos eram chamados de Coalision Support Team (CST) e facilitaram o treinamento, planejamento, comando e controle e comunicações e ligação com o apoio de fogo. Treinaram as forças árabes desde a entrar nas casas sem matar civis e até os oficiais a usar o garfo certo em um almoço em embaixada.

Um problema com as CST era a falta de pessoal treinado em linguagem o que lembra que não dá tempo de desenvolver estas habilidades depois de iniciado o conflito. Também não tinham experiência com operações de grandes unidades.
 
Inicialmente eram visto com desconfiança, mas após passarem a disseminar dados de inteligência, por terem acesso a GPS e poder chamar apoio aéreo, foram muito valorizadas. O treinamento em linguagem ajudou a atuar com qualquer nação sendo os responsáveis pela coordenação e manobra de uma força com vários exércitos com linguagem diferentes. A arma principal era o uso da diplomacia e da confiança.

Suas operações em profundidade iniciaram junto com os ataques aéreos operando junto com o SAS e Delta Force. Participaram de um raid junto com o SAS para roubar um radar no Kuwait. As equipes que operaram atrás das linhas faziam vigilância e reconhecimento em profundidade, captura de prisioneiros, raids para atrapalhar as operações de comando e controle e obter inteligência, salvamento de combate e designação de alvos com desiganador laser portátil.

Para iniciar as operações aéreas era necessário destruir dois radares de alerta antecipado para deixar as aeronaves passar sem serem detectados. Inicialmente foi pensado como alvos para as forças especiais, mas não aceitaram a realização de operações terrestres naquele momento. Depois foi pensado em usar helicópteros MH-53 para destruir as antenas com as metralhadoras calibre 12,7mm. Finalmente foi decidido que os MH-53 só usariam seus sistemas de navegação sofisticado para guiar helicópteros Apaches para atacar alvos. Outro plano para o uso das FE americanas foi resgatar o pessoal da embaixada americana no Kuwait, mas foram liberados antes da missão.

A contribuição dos CST e missões de despistamento dos Seals no conflito do Golfo em 1991 é difícil de comparar com as estatísticas das tropas convencionais como 1.500 carros de combate destruídos, 80 mil tropas capturadas etc. As Forças Especiais diminuíram as baixas da coalizão através da ligação, mantiveram a coalizão unida, as missões de despistamento conseguiram manter as tropas de Saddam afastadas, a caça aos Scuds conseguiram manter Israel fora do conflito, as missões CSAR salvaram pilotos e as operações psicológicas fizeram os inimigos desistir de lutar, mostrando que a função das Forças Especais não é só destruir o inimigo, atuando como um multiplicador de força.

Na Operação Enduring Freedom no Afeganistão em 2001, as Forças Especiais americanas fizeram operações especiais focando em ação direta unilateral ou combinada. Foram mais de 400 patrulhas de combate com mais de 75 contatos com o inimigo. Inicialmente tiveram muito sucesso, atuando junto com as forças da Aliança do Norte, contra as forças talibãs que estavam em posições fixas facilmente visíveis. Estas posições eram suficientes para contrapor a Aliança do Norte, mas eram alvos fáceis para os designadores laser das Forças Especiais. Em uma ocasião uma posição foi atacada há 8 km de distância para surpresa das tropas da Aliança do Norte.

O Talibã reagiu criando posições bem camufladas e posições falsas e passaram a atuar com mais mobilidade o que forçou o uso de forças convencionais. Em uma ocasião uma ordem de atacar foi mal entendida e uma tropa a cavalo da Aliança do Norte avançou contra uma posição inimiga que estava prestes a ser atingida por uma bomba guiada a laser. A bomba caiu no alvo poucos antes da tropa chegar na posição e acabaram usando a poeira e a confusão dos inimigos para ultrapassar a posição o que levou a rendição da mesma ao verem inimigos na sua retaguarda.

Special Force
Uma equipe de Forças Especiais busca cobertura enquanto discute o próximo passo. Um operador armado com uma M-60 está procurando alvos pois a área não está segura. Um soldado da Aliança do Norte age como tradutor. A barba mal feita mostra o tempo que estão em campo e ajuda a ocultar a origem. Os operadores podem ter um padrão relaxado de comportamento como usar barba e cabelo longos para cobertura. As FE estão armadas com SAW M-249, M-60E3 e escopeta SPAS12 para várias tarefas. As FE americanas realizam incursões, reconhecimento e operações de inteligência em cenários de guerra não convencional. 

Os Boinas Verdes são a força mais numerosa do Comando de Operações Especiais americano com seis mil membros. Devido ao combate ao terrorismo este número deve crescer para nove mil e os fuzileiros estão criando uma força própria com 2.600 homens. Já foi até estudado o uso das forças convencionais como apoio as forças especiais quando atualmente funciona de modo contrário. No Afeganistão, foi a primeira vez que as forças convencionais apoiaram as FOpEsp.

As FopEsp estão tendo uma importância maior atualmente com as chamadas “guerra de quarta geração”. As guerras de primeira geração são as que usavam os mosquete de alma lisa, que deixou as armas da idade média como a espada e lanças obsoletas; as guerras de segunda geração foram as guerras de atrito de grandes formações como a guerra civil americana; as guerras de terceira geração foram as guerra manobra não linear como a Segunda Guerra Mundial. Nas guerras de quarta geração todas as nações estão envolvidas e foca no colapso de toda a estrutura social. Não há distinção entre guerra e paz e pequenas equipes altamente treinadas serão mais importantes que grandes formações convencionais. A polícia e os políticos terão um papel importante e as forças inimigas irão operar mais como células terroristas. As operações na Somália foram um exemplo inicial com as forças da ONU assegurando a destruição de alimentos e tentando dar uma atmosfera de segurança e estabilidade.

O 1º Destacamento Operacional de Forças Especiais (1st Special Forces Operational Detachment Delta - 1st SFOD-Delta -1SFOD-D), ou Força Delta, é especializada em ação direta, principalmente combate ao terrorismo, mas que faz qualquer coisa como caçar mísseis Scud no deserto como fez em 1991 no Golfo. Foi formado em 1977 inspirado no SAS britânicos como unidade de resgate de reféns e contra terrorismo. As missões tradicionais mudaram devido a necessidade política, mau uso militar e novas ameaças como caçar Scud e missões de paz na Somália. No Afeganistão, os Deltas operaram como parte da Força Tarefa Sword que cobria a fronteira com o Paquistão. A força tinha cerca de 2 mil tropas incluindo os Deltas, DevGru dois esquadrões do SAS e SBS. O SAS e SBS poderiam ter pegado Bin Laden se não fossem ordenados esperar para os Deltas realizarem a captura. Na invasão do Iraque em 2003, os Deltas operaram atrás linhas em missões de inteligência, incursões e designação de alvos. Depois procuraram autoridades do governo como o próprio Saddam Hussein.

Nossas Forças Especiais são copias do Special Forces americanos. As FEs, além das missões dos comandos, são empregadas em missões mais elaboradas. Na guerra convencional eles tem a missão de elaborar redes para fuga e evasão, reconhecimento em profundidade etc. Na contra guerrilha geralmente são empregados na coleta de inteligência.

Forças Especiais
Tropas do batalhão de Forças Especiais do EB no Haiti. A viatura Toyota usada nas patrulhas motorizadas está equipada com blindagem. As tropas podem ser identificados como membros de FOpEsp pelos itens não padronizados como botas de CQB, fuzil CAR-15 com mira EOTECH, coletes blindados e luvas, bem característico das unidades de combate aproximado. Os combates a curta distância (Close Quarters Battle – CQB) é característico das equipes de contra-terrorismo, mas fazem parte do treinamento de todas as FOpEsp. A luta em ambiente fechado e curto alcance é feita em prédios, meios de transporte e túneis. É uma operação muito mais arriscada que em campo aberto onde a movimentação significa se expor a ameaças escondidas. O operador tem que pensar e reagir rápido devido as várias ameaças, inimigos, cuidar dos reféns e snipers. Sistemas de alertas podem ter sido instalados para guardar o perímetro. Usar furtividade é difícil pois o inimigo sabe onde as forças irão entrar. Nos combates aproximados o Grupo de Assalto é dividido em várias equipes de assalto formada pelo líder de equipe, breacher, atirador, para-médico, operador de comunicações e outros especialistas de acordo com a situação.

Recces
Durante os conflitos das décadas de 1970 e 1980, os Comandos de Reconhecimento da África do Sul, ou simplesmente "Recces", se distinguiram em muitas ações, particularmente em Moçambique, Angola e Namíbia, através de operações de sabotagem e reconhecimentos profundos. Os Recces mostraram ser muito mais eficazes que as forças convencionais, conseguindo muito mais contatos com o inimigo. As patrulhas dos Recces da África do Sul são formadas por 3 a 5 operadores com o navegador, rastreador, médico, demolidor e sinaleiro. Fazem treinamento cruzado para um operador poder realizar a missão do outro. Cerca de 95% de todas as Forças Especiais sul-africanas foram levadas para operar atrás das linhas inimigas, com distâncias que variam 10km a 2.000km. Levam muito armamento pois a extração ou apoio pode demorar quando operam atrás das linhas. O rádio transmite em código Morse para economizar a bateria. O Kit de primeiros socorros fica sempre no mesmo lugar e assim todos sabem onde fica. A veste nunca é retirada pois tem tudo em caso de emboscada. A mobilidade é um fator importante podendo operar montados ou com transporte aéreo. Os blindados altos sul-africanos davam boa visibilidade nas savanas. Os Recces agora são a Brigada de Forças Especiais que recebeu esta designação em 1996.

Selous Scouts
Os membros dos Selous Scouts deixavam a sua barba e seus cabelos crescerem por uma questão de se ter pouca água a disposição e por também ajudar na camuflagem, pois a barba suja não reflete a luz. Os Selous Scout era um batalhão formado na Rodesia (atual Zimbábue) em 1973 e foi usado para reconhecimento e contra insurgência que atuou contra a guerrilha local até 1980. Eram usados para rastreamento, infiltração, reconhecimento e ataque. Operavam em grupos de oito, mas podia chegar a até 72 em ataques contra a guerrilha em outros países. Formavam unidades conhecidas como sticks (mateiros), com um ou dois oficiais brancos e até trinta soldados negros. Os Selous Scout não iniciavamo  contato, mas mesmo assim foram responsáveis por 70% dos guerrilheiros mortos. O batalhão tinha a missão de infiltrar-se nas redes de guerrilha, isolar grupos rebeldes e transmitir informações para as forças convencionais, designadas para executar o ataque. A tática principal era se passar por guerrilheiro para infiltra nas organizações. Era preciso que os batedores parecessem, agissem e falassem como guerrilheiros de verdade. Usavam as mesmas roupas e armas da guerrilha e a escolha dos itens foi liberada para aumentar a efetividade ao invés da padronização ou regulamentação. Os Selous Scouts só ficaram conhecido quando a unidade foi desbandada.

Gyvaty
Israel tem várias unidades de elite chamadas de Sayeret (companhia de reconhecimento em hebreu). A unidade Sayeret Mat'kal ou unidade de reconhecimento 269 é a FOpEsp de elite da IDF fazendo operações contra-terrorismo, ação direta, CSAR, e LRRP, além de apoiar o Mossad. Foi modelada no conceito do SAS. A unidade está ligada diretamente ao Estado Maior e realiza as missões de ação direta e reconhecimento mais difíceis. Foi apelidada de "The Unit". As brigadas israelenses tem unidades de reconhecimento, anti-carro, de choque, incursões e infiltração e demolição. As unidades de reconhecimento cobrem a área de atuação da brigada que cobre uma parte do país. Por exemplo, a unidade Sayeret Givaty é a LRRP da brigada Giva'at também conhecida como PALSAR 8234. Depois da invasão do Líbano em 1982, a brigada Giva'at passou a ter papel anfíbio. As unidade blindadas tem unidades de reconhecimento equipadas com Jipes equipados com mísseis TOW. Na invasão do Líbano em 1982 foram responsáveis pela destruição de tantos blindados sírios quanto os próprios blindados israelense. As patrulhas de longo alcance são formadas por 4-5 homens e são muito bem armados até chegar a exfiltração em caso de contato com o inimigo. As unidades também fazem incursões e ajudam as unidades anti-terror na segurança da zona de incursão, coletando inteligência e esperando as unidades anti-terror no resgate de reféns. Só resgatam reféns se os terroristas começam a atirar nos reféns.

spetsnaz
Uma equipe de Spetsnaz se prepara para uma missão durante o conflito do Afeganistão em 1988. Spetsnaz é o termo russo para forças especiais, ou unidades de propósitos especiais. O termo pode ser usado para várias forças especiais russas como os contra-terroristas do FSB (Polícia Federal russa), os GRU do serviço de inteligência do Exército, o OSNAZ da KGB (desbandados e virou FSB) e o OMOM do ministério do interior (MVD). A Marinha Russa tem uma unidade Spetsnaz similar aos Seals. O FSB tem as equipes Alfa e Vympel. A Vympel é usada para operações anti-sabotagem como a proteção de instalações nucleares. O OMOM é mais uma unidade anti-crime tipo SWAT, mas atuou na Chechênia com um "kill ratio" de 1 para 200. O OMOM também apóia as equipes do FSB nas operações de resgate assim como os Rangers apóiam os Deltas. O GRU do Exército são os Spetsnaz originais realizando ação direta e reconhecimento especial, mas não são similares as FE americanas. Durante a Guerra Fria, fariam reconhecimento especial e sabotagem contra as instalações da OTAN em caso de guerra. Atuaram no Afeganistão e Chechênia. Os Spetsnaz usam uniforme das tropas aerotransportadas VDV para evitar identificação e podem usar outros uniformes. Em 1991, a KBG mandou o grupo Alfa prender o presidente Boris Yeltsin durante uma tentativa de golpe. O comandante da unidade deixou os membros votarem e se recusaram a realizar a missão. A ordem era inconstitucional e ilegal. Este tipo de atitude é rara na FopEsp. Os Spetsnaz são uma das poucas FopEsp que aceita conscritos, mas mesmo assim são os que têm ótimo desempenho nas forças convencionais. Os Spetsnaz são as FOpEsp que mais treinam com facas. A baioneta NRS-2 pode até disparar um projétil 7,62mm apesar de ser bem impreciso.

MERGULHADORES DE COMBATE

Os Mergulhadores de Combate (MEC) são as FOpEsp que atuam nos mares, rios e próximo da praia. São usados para realizar tarefas como salvamento, proteção de porto, operações ribeirinhas, reconhecimento anfíbio, guerra não convencional no mar, demolição e limpeza de obstáculos de praia. Uma função é realizar ataques furtivos contra embarcações, principalmente nos portos, usando minas e explosivos.

O ataque de mergulhadores de combate mais espetacular da Segunda Guerra Mundial foi realizado por seis mergulhadores de combate italianos. Tripulando veículos submersíveis, foram lançados por um submarino nas proximidades do porto de Alexandria onde estavam fundeados os dois únicos navios de linha restantes na esquadra inglesa do Mediterrâneo, os encouraçados Valiant e Queen Elizabeth. Os navios foram afundados e esta ação, de apenas seis homens, deixou a marinha inglesa em situação crítica no Mediterrâneo. Com o navio de guerra britânico, Barham e o porta-aviões  Ark-Royal já torpedeados pelos U-Bootes de Dönitz, os comboios do Eixo puderam atravessar o Mar Mediterrâneo quase que livremente, o que possibilitou a grande ofensiva de Rommel até a El-Alamein. Ou seja, seis mergulhadores de combate, montados sobre estranhos torpedos, ajudaram a balança da guerra a pender por um certo tempo a favor do Eixo.

Os Navy SEALS (Sea, Air, Land) são as FOpEsp da US Navy treinadas para operam no mar, praia e rios, realizando guerra não convencional, reconhecimento especial e contra-terrorismo, além de assistência de segurança, operações anti-drogas, resgate, defesa de porto, incursões, aquisição de alvos, abordagem a navios, busca e apreensão, busca e salvamento de combate e apoio as operações anfíbias. São equivalentes aos Special Forces do US Army e apóiam a Frota nas operações especiais no mar, rios e litoral em qualquer região do mundo.

A historia dos Seals iniciou com os "Scouts and Raiders" da Segunda Guerra Mundial. Eles participaram de todas as campanhas do conflito, geralmente guiando forças anfíbias e as vezes faziam incursões. Atuavam mais com botes e as vezes nadando. Na invasão de Tarawa em 1943 não houve reconhecimento de praia antes e os obstáculos inesperados levaram a terríveis conseqüências. Isto levou criação dos mergulhadores de combate e demolição (UDT). Logo aprenderam que era necessário tropas treinadas e que realizar reconhecimento de praia de dia era possível. Os UDTs participaram da Guerra da Coréia participando em cerca de 60 desembarques, fazendo reconhecimento de praia, limpeza de minas e obstáculos. Também realizaram 137 missões de reconhecimento e sabotagem em terra. Realizaram experimentos de infiltração e exfiltração de helicóptero. Na época o método era muito bom para infiltração na água, mas difícil era encontrar as tropas para exfiltração no mar.

Os primeiros Seals apareceram em 1962 como resposta ao pedido do Presidente Kennedy para realizar as missões de mergulhadores de combate, operações de comandos e tipo Forças Especais. Apoiariam a US Navy e não só o USMC. Passaram a ter ênfase em guerra terrestre ao contrário dos UDTs que atuam mais no mar. Inicialmente foram formadas duas equipes, uma em cada costa leste e oeste. O pessoal veio dos mergulhadores UDTs e realizaram operações clandestinas na região marítima do Vietnã como interdição marítima, ribeirinha, emboscadas e salvamento de combate, além de treinar tropas do Vietnã do Sul em funções semelhantes. As missões de ação direta não eram coordenadas com o esforço geral e tinham que realizar as próprias missões de inteligência. O presidente Kennedy iniciou o plano para aumentar a capacidade das FOpEsp mudando a política de "resposta massiva" de Eisenhower.

Em 1964, iniciou a criação de unidades de embarcações (SBU) para apoiar as operações dos Seals. No inicio só atuavam com o Seal Team 6, depois tiveram reforço do Seal Team 2. Uma das missões era liberar prisioneiros de guerra, mas não encontraram nenhum americanos apesar de libertar 152 prisioneiros do vietnamitas do sul. Os Seals foram a última unidade americana a se retirar do Delta do Mekong.

Durante a Guerra Fria, a US Navy treinava para um conflito aberto em alto mar contra os Soviéticos enquanto os Seals treinavam para atuar em terra, praia e rios. Ficavam isolados da frota e os oficiais tinham a carreira limitada na marinha por terem sido parte dos Seals. Tiveram que treinar em cenários de alvos no Terceiro Mundo ou aliados Soviéticos.

O treinamento inclui enfermagem de combate, comunicações, navegação, tiro, combate urbano, táticas, demolição, mergulho de combate, pára-quedismo tático e linguagem. Os Seals são treinados para operar na selva, ártico, deserto e montanha. São pouco armados, relativamente, e precisam de muito apoio externo para sustentação e superar o inimigo.

Os Seals são uma misturam de comandos, Forças Especiais e de reconhecimento com ênfase no meio em que operam. São a referência para outras unidades navais do tipo. No Afeganistão passaram operar bem dentro terra e receberam mobilidade tática na forma de veículos leves. A boa condição física e conhecimento de montanhismo dos Seals permitiu operar local no local sem problemas.

Os Seals são formados por 2.800 tropas incluindo 600 tripulantes das forças de embarcações especiais (400 tropas), reserva e apoio. Para comparação, os Rangers são apenas 2.000 homens. Os mergulhadores de combate UDTs passaram a ser chamados de Seals desde 1983 com a designação de equipe Seals Delivery Vehicles (SDV).

O Seal Team 6 era a unidade de guerra não convencional e contra-terrorismo dos Seals similar aos Deltas do US Army. Eram chamados de cavaleiros Jedi devido a roupa preta usada nas operações de contra-terrorista. A unidade foi desbandada em 1995 e substituída pelo Development Group (grupo de desenvolvimento) ou DEVGROUP ficando responsável pelo desenvolvimento e teste de novas armas, equipamentos e táticas. O DevGroup é formado por 200-300 operadores e pessoal de apoio distribuídas em três equipes combate e três equipes de apoio. A equipe Gold é a equipe de assalto principal apoiada pelas equipes Red e Blue. A equipe Gray é uma unidade de transporte de barcos SWCC. A equipe Black faz reconhecimento e a equipe Green recebe os novatos em treinamento. Todas as tropas tem uma especialidade e todos são MECs e habilitados em pára-quedismo especial (HALO/HAHO).

As unidades de embarcações Special Warfare Combatant Craft Crewmen (SWCC), ex SBU, são usados para infiltração e exfiltração clandestina, além de patrulha e vigilância, interdição marítima, despistamento, busca e salvamento, escolta armada e defesa externa.

Seals
A água é o local de operação dos Seals onde foram treinados para atuar de forma "confortável".

MK5
As unidades de embarcações SWCC estão equipados com lanchas rápidas MK5 para infiltração e exfiltração de equipes dos Seals. São as únicas unidades da US Navy equipadas com embarcações para guerra ribeirinha. O SBU usaram embarcações para patrulhar as entradas do Canal do Panamá na invasão de 1989. A US Navy não tinha meios para cumprir a missão em ambiente ribeirinho a não ser o SBU. O SDV está equipado com mini-submarinos para infiltração e exfiltração. As operações do SBU no Golfo Pérsico durante a guerra dos petroleiros mostraram a necessidade de embarcações maiores como a Mark V e o PC Cyclone.

Takur Ghar
Cenas da batalha de Takur Ghar no Afeganistão. Pelo menos sete pelotões dos esquadrões Seal Team 2, 3 e 8 serviram no Afeganistão e parte do SDV 1. Operavam sozinhos ou com outras tropas e países. Na Guerra do Golfo em 1991, os Seals atacaram plataformas petróleo do Iraque.

Draeger
Operador do Seals com um equipamento de mergulho de circuito fechado Draeger e roupa de mergulho Sucumar. Durante a invasão do Panamá em 1989 os Seals realizaram a primeira missão de sabotagem de navio depois da Segunda Guerra Mundial. Com o risco do General Noriega poder fugir do Panamá pelo ar ou mar, os Seals ficaram responsáveis por evitar estas possibilidades. Uma equipe do Seal Team 2 foi encarregada de colocar cargas explosivas em uma lancha patrulha e no Iate presidencial que poderiam servir de meio de fuga. Duas duplas de mergulhadores foram encarregadas de realizar a missão. Não usariam minas magnéticas tipo Limpet coladas ao casco ,mas sim com explosivos C4 amarrado nas hélices com detonador de tempo. As cargas deveria detonar a 1 hora da madrugada no inicio da invasão. O alvo ficava a 3,5km de base americana do outro lado do canal e era visível da base americana. Uma equipe de apoio de fogo estava próximo em uma embarcação armada com metralhadoras .50 e lança-granadas automáticos. Os Seals usaram o sistema Draeger que recicla o oxigênio e por isto não emite bolhas na superfície. As equipes de mergulho foram lançadas por dois botes Zodiac que também levavam o piloto e dois Seals armados com fuzil M-16. Os Zodiac cruzaram o canal em zig-zag a baixa velocidade para evitar barulho e fazer poucas ondas. No meio do caminho um motor falhou e um barco patrulha passou perto sem vê-las. Tiveram que acelerar e se expor mais para recuperar o tempo perdido. O ponto de inserção era a 150 metros do alvo. Entraram na água as 11:30h. Os Seals usaram bússola luminosa para navegar no escuro. Os Zodiac voltaram para dentro do canal para trocar o motor e voltaram para o ponto de extração. Os Seals chegaram próximos ao barco patrulha e do iate na hora que a aviação começou a atacar. As forças de defesa panamenhas no porto iniciaram ações defensivas incluindo lançar granadas na água. Mesmo assim, os Seals avançaram e colocaram as cargas explosivos. Na volta para o ponto de extração os Seals ficaram no caminho de um petroleiro que passava pelo canal. Tiveram que mergulhar mais fundo para não serem sugados pelas hélices. O sistema Draeger só é seguro até 7 metros de profundidade e os Seals tiveram que mergulhar até 15 metros. Tiveram que subir lentamente para não se intoxicarem com o oxigênio. As embarcações explodiram exatamente as 01:00h como previsto e os Seals não sofreram baixa.

Commando Shayetet 13
Os mergulhadoras de combate israelenses Commando Shayetet 13 (S-13) é uma equipe de demolição, reconhecimento especial e choque similar aos Seals. Foram usados na invasão do Líbano em 1982 nas praias e estradas próximas para reconhecimento de reforços e emboscada contra a OLP em fuga. Usavam fuzis AK-47 por ser mais resistente a água e eram capazes de dispararam lança-rojões LAW da água. Os israelenses observaram que era mais fácil treinar os mergulhadores para operar em terra do que treinar FOpEsp terrestres para operar a partir da água com mergulho ou nado. O S-13 já realizou centenas de missões reais e continua operando continuamente no Líbano.

COMANF
O Corpo de Fuzileiros Navais da MB tem uma força similar aos Force Recon chamados Comandos Anfíbios (COMANF) que atua em ambientes anfíbios e ribeirinhos. Os COMANF é um batalhão de cerca 500 homens divididos em uma companhia de comando e serviços, uma companhia de reconhecimento anfíbio (RECONANF), uma companhia de reconhecimento terrestre (RECONTER) com função similar as patrulhas de longo alcance (LRRP) e duas companhias de comandos anfíbios para realizar ação direta como incursões anfíbias e retomada de navios. O batalhão também tem uma unidade chamada GER (Grupo Especial de Resgate) com 120 operadores capazes de realizar infiltração por pára-quedas e mergulho. O COMANF foi formado em 1957 e chamado de batalhão Tonelero.


A Marinha formou em 1983 o Grupo de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) como parte integrante do Comando da Força de Submarinos sendo o equivalente brasileiro dos Navy Seals. O GERR/ME é uma unidade contra-terrorista dos GRUMEC mesma função do GER mas atuando em plataformas de petróleo.

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