TÁTICAS DE MOBILIDADE

A mobilidade das FOpEsp é uma qualificação que as torna diferentes das forças convencionais. São habilidades especiais que precisam de treinamento adequado pois tem que ter capacidade de operar a longa distância ou em meios agressivos como pára-quedismo, mergulho e deserto. Os Navy SEALs tem até a mobilidade no nome, ou SEa Air Land (mar, ar e terra), os meios de infiltração, formando o nome a partir da contração das primeiras letras.


Inserção

A inserção é o movimento para a área de operação ocupada ou não pelo inimigo. A inserção consiste da infiltração até a área de operação e o movimento até o alvo ou objetivo. É feito individualmente ou em grupo, com intervalo contínuo ou irregular.

A infiltração da tropa pode ser por terra, mar ou ar dependendo dos meios disponíveis, treinamento das tropas e condições locais. O uso de métodos especiais de infiltração precisam de treinamento e ensaio antes da missão como pára-quedismo especial. O ensaio deve ser escondido para segurança da operação. O ensaio da missão deve incluir um terreno parecido com a área de operação incluindo estudo do caixão de areia.

A escolha de um método de infiltração tem várias variáveis e depende da missão, situação do inimigo, recursos disponíveis, meteorologia e terreno, profundidade da penetração, treinamento da equipe, sobrevivência da equipe e simplicidade. A melhor técnica é a que o inimigo tem mais dificuldade de detectar e deve ser realizada em horas de pouca visibilidade. Pode ser necessário supressão das defesas aéreas e apoio aéreo no caso de infiltração pelo ar. A infiltração só termina com a plataforma de infiltração indo embora. A segunda fase é atingir o ponto de operação e pode durar vários dias dependendo da atividade inimiga e o método de movimentação.

A infiltração em local onde não é possível ter superioridade aérea tem que ser por terra. Infiltração a pé e veículos são efetivas a curta distância. A equipe escolhe rotas primárias e alternativas evitando as posições inimigas, rotas muito usadas, áreas povoadas, obstáculos e mostrar a silhueta. Se movem em períodos de baixa visibilidade ou dando pouco alerta. A patrulha mantêm segurança de 360 graus com cada membro cobrindo um setor de segurança. A disciplina de silêncio e camuflagem deve ser impecável. As paradas para ouvir são frequentes e os membros usam sinais de mão para evitar serem ouvidos. A infiltração pode ser feita junto com outras operações no local para despistar.

Inserção Terrestre

A inserção a pé entre a base avançada e a aérea de operação é usada quando a distância não irá criar exaustão nas tropas ou o tempo de caminhada não atrapalha a operação. Tem a vantagem de ser o método mais furtivo de todos, mas as tropas precisam levar cargas a mais, limitando a distância. O ressuprimento aéreo pode complicar e denunciar a missão.

Os veículos terrestres são muito efetivos para infiltração no deserto onde não há muitos obstáculos. O SAS britânico usam veículos Land Rover Desert Patrol Vehicle (DPV) e o SAR australiano o Longline  Ligth Strike Vehicle (LSV) nas suas patrulhas do deserto. Também são usados para exfiltração e para realizar as patrulhas. As Forças Especiais americanas no Iraque estão recebendo veículos HUMVEE blindados e blindados M-2 Bradley para dar proteção contra explosivos na estrada em suas operações.

Os veículos tipo gaiola DPV dos Seals, além de serem usados para infiltração e exfiltração, podem ser usados para realizar ação direta, entrega, plataforma de armas, operações de retaguarda, reconhecimento, observação avançada e policiamento. Quando estão muito carregados perdem boa parte da mobilidade.

Os Spetznaz que operavam no Afeganistão estavam equipados com blindados BMP para auxiliar suas operações. Eram usados para transporte, apoio de fogo e força de reação rápida. Os russos usam armas pesadas nas suas equipes com um grupo de 16 Spetznas podendo receber um lança-granadas automático AGS-17 além das duas metralhadoras PK e um fuzil SVD. Quando deixados em pontos altos para reconhecimento e cerco, usavam os blindados como força de reação além de chamar a artilharia e apoio aéreo aproximado contra os guerrilheiros afegãos.

Na Rodésia, os motoqueiros mostraram ser vulneráveis em patrulhas de rotina. Foram usados como força de reação rápida, reforço ou reconhecimento para os blindados ou levavam armas mais pesadas como morteiro e metralhadoras em equipes de 7-8 membros.


Force Recon
As FOpEsp usaram cavalos e burros como meio de transporte nos conflitos recentes no Iraque e Afeganistão. Este Force Recon está usando um cavalo enquanto opera no norte do Iraque.

Force Recon IFAV
O Improved Fast Attack Vehicle (IFAV) é usado pelo Force Recon para patrulhas motorizadas. O IFAV da foto está atuando no Iraque. O IFAV com três tripulantes substituiu o veiculo gaiola FAV. No deserto é necessário usar veículos pois não se anda muito longe e nem sobrevive por muito tempo a pé. Não é possível levar tudo na mochila, água principalmente, e outros equipamentos. Antes era necessário navegar pelas estrelas como nos navios quando operavam no deserto. Agora as tropas tem o GPS. As tropas do deserto também tem que ser boas em mecânica. Como o inimigo também usará veículos é necessário ter armas pesadas como metralhadoras calibre 12,7mm e mísseis anti-carro. Uma coluna no deserto tem que cobrir 360 graus de vigilância principalmente contra helicópteros.


Inserção Aquática

A infiltração na água pode ser por bote, nadando, submarino, embarcações, helocasting ou uma combinação destas. Na infiltração na água são considerados o estado do mar, marés e defesas em terra. Os propulsores submarinos são furtivos e aumentam o raio de ação dos mergulhadores de combate.

Os botes infláveis são muito rápidos, mas barulhentos. Com remos ficam silenciosos quando se aproximam da área de desembarque. Podem ser lançados de submarinos, navios, helicópteros e navios até bem próximos do alvo. O caíque é invisível ao radar e silencioso, podendo navegar 100km em uma noite com dois homens.

A inserção aquática geralmente tem duas fases. Na primeira o operador é levado até perto do alvo por ar ou mar. Depois vai até o alvo nadando ou mergulhando. A infiltração por ar é igual aos métodos usados em terra, só que lançado na água. A fase inicial também pode ser feita por submarino ou mini-submarino com o SDV dos Seals. A fase posterior pode ser feita por nado em locais de pouco risco e pouco vigiadas. Se não for possível é feito com o uso do método scuba.

GRUMEC
Os submarinos permitem transportar equipes por longas distâncias e permanecer no local por muito tempo. Pode lançar FOpEsp que atingem o alvo nadando, por mergulho ou com botes. Os mergulhadores podem ser lançados pelos tubos de torpedos.

SBS
Submarinos em posição avançada podem receber FOpEsp lançadas de aviões por pára-quedas aqui vistos do periscópio. Na água as tropas usam sinais sonoros para serem localizados pelo submarino.

Force Recon
Uma equipe dos Force Recon faz uma infiltração na praia. A foto é certamente para publicidade por ter sido feita de dia. As tropas estão equipadas com sistema de respiração por circuito fechado Draeger e roupa de mergulho Sucumar. Notem que estão atados uns aos outros por cordas.


Inserção Aérea

A infiltração pelo ar é desejada quando se pretende cobrir grandes distâncias ou quando a velocidade é fundamental. O pára-quedas é o meio mais usado. Existem varias técnicas de salto como saltos a elevada altitude e abertura a baixa atitude (HALO - High Altitude Low Opening), saltos a elevada altitude e abertura a grande atitude (HAHO - High Altitude High Opening), o salto a baixa altitude e abertura a baixa atitude (LALO - Low Altitude Low Opening) e o salto enganchado convencional (Low Level Static Line - LLSL ou
MAMO - Medium Altitude Medium-Open).

HAHO HALO
1 - HAHO é realizado a até 9 mil metros com tanques de oxigênio para respirar. As tropas podem planar por grande distância (cerca de 30km) ) podendo cruzar fronteiras.
2 - HALO o pára-quedas é aberto mais próximo do solo.
3 - Estas técnicas podem ser realizadas na água com o operador percorrendo o resto do caminho até a praia a nado ou com equipamento de mergulho.

A técnica de HALO foi desenvolvida pelas Forças Especiais americanas em 1957-1958. A técnica foi adaptada do skydive para uso militar e permite a inserção por pára-quedas na área de operação, sendo difícil de detectar ou atacar a aeronave devido a grande altitude. Como o pára-quedista não tem perfil radar nenhum o inimigo não fica sabendo da operação. A aeronave também pode estar bem acima das defesas locais. O skydive é feito em uma altura bem menor e sem peso extra. Também não é esperado cair na água e nem tem inimigo esperando. O HALO pode ser feito de dia devido ao pequeno tempo de vôo do pára-quedista. O pára-quedas é aberto manualmente a 600-700 metros, sempre abaixo de 1.700m, mas com backup barométrico. O HALO e HAHO precisam de roupa especial para evitar que o operador congele a grande altitude e fornece oxigênio. A equipe tenta ficar junta para não se dispersar em um agrupamento tático. 

A técnica HAHO é uma variação do HALO com o pára-quedas aberto logo ao sair da aeronave. Foi desenvolvido em 1977. O HAHO permite que a aeronave lançadora siga um trajeto usado por aeronaves comerciais o que ajuda a ocultar o objetivo da missão. O salto é feito a pelo menos 6 mil metros e o operador precisa saber navegar até a área do alvo pois pode cobrir uma distância de 20-25km. Operando atrás das linhas, o operador tem que levar uma mochila de até 75kg que fica entre as pernas e é solta antes do pouso ficando pendurada em uma corda. Em um salto em grupo a equipe precisa ficar próxima para não perderem contato.


Junto com o Scuba, o HALO e HAHO são os métodos de infiltração mais usados pelas
FOpEsp. O pára-quedas tem o problema da vulnerabilidade da aeronave e as tropas não podem levar muita carga.

No salto enganchado, ou MAMO, o salto é feito a 250-400 metros. O pára-quedas abre logo após o salto automaticamente. A aeronave voa em uma altitude vulnerável ao radar e a maioria das armas, mas tentam escolher um local seguro para o salto. No salto no aeroporto de Granada, os Hércules se aproximavam bem baixo e subiam para a altitude de lançamento.

O método Low Altitude Low Opening (LALO) é muito perigoso com o salto sendo realizado a cerca de 160-200 metros. É uma variação do MAMO, mas com a aeronave voando mais baixo. Não é possível usar o pára-quedas reserva se o principal falhar. O LALO é usado em locais onde as defesas locais são intensas com risco da aeronave e dos pára-quedistas serem atingidos.

Um método pouco usado é o Low Altitude No Opening ou LANO com a aeronave, geralmente um helicóptero, voando muito baixo e devagar com o salto feito em areia fofa do deserto ou neve pouco compacta. O operador precisa de apenas uma cambalhota para amortecer a queda. Não pode ser feita em outros terrenos.

O risco de morte nos saltos de pára-quedas é de cerca de 1% e de ferimento de 4%. O risco é pior a noite, pouso em florestas, montanha e salto tipo HALO e HAHO. Na selva é levado uma corda extra para descer das árvores e roupa especial para evitar ferimentos ao bater nos galhos.

O pára-quedas é o principal método de inserção dos Ranger. Seus membros tem que saltar pelo menos uma vez a cada três meses. As unidades ficam espalhadas em várias aeronaves. Depois se reagrupam em local determinado. Se uma aeronave for derrubado a missão não é comprometida. Ao chegarem ao chão leva cerca de 30 minutos até as tropas se reagruparem e iniciar o movimento até o alvo. As mochilas dos Rangers são mais pesadas que a das tropas pára-quedistas e saltam das duas portas dos C-130 (técnica shotgun). Se pousa em cima de arvore o Ranger só tem granadas para se defender pois as armas ficam em containers separados. O mestre de salto é responsável por brifar sobre a zona de desembarque (DZ), vento etc.

Em 1983, durante a invasão da ilha de Granada, os Rangers foram destacados para tomar o aeroporto de Point Salinas no sul da ilha. Os Seals não conseguiram fazer reconhecimento da pista de pouso e das defesas para saber se era possível um pouso de assalto. Um AC-130 fez reconhecimento e percebeu que a pista estava bloqueada. Apenas uma companhia iria saltar de pára-quedas, mas acabou que todos saltaram. Os 250 Rangers, que levavam apenas água e munições, estavam espalhados em 10 MC-130 apoiados por três AC-130 Spectre. Os AC-130 limparam as defesas que eram maiores que os esperado. Os canhões antiaéreos no local estavam em posição elevada e como não podiam atirar para baixo, ou a 200 metros no local, o lançamento seria então a 150 metros de altura. Em um lançamento a baixíssima altitude nem adiantaria levar o pára-quedas reserva.

No preparo da missão era esperado tempo bom e pouca oposição. Tiveram que tirar o pára-quedas, depois recolocar o que atrasou o salto, que deveria ser noturno mas acabou sendo diurno. A zona de salto era ruim por ser estreita e com água dos dois lados, além do vento estar forte. Mesmo assim apenas um Ranger quebrou a perna e outro caiu na água e salvou o equipamento. Depois do salto usaram buldozers para limpar a pista. Snipers mantinham os morteiros inimigos abaixados a 600-1000m. A pista foi usada depois pelos MC-130 para deixar Jeeps e pegar feridos.

Os Rangers tiveram mais oportunidades de realizar saltos de combate na invasão do Panamá em 1989. Dois batalhões foram lançados próximos a base panamenha de Rio Rato. Foram levados em 15 C-130 e lançados a menos de 200m a noite sofrendo 35 baixas por ferimentos no salto devido ao vento forte. Os primeiros C-130 tinham 65 Rangers em cada aeronave e por isso nem tinham espaço para ir no banheiro na viagem de sete horas até o salto. Junto foram levados quatro Jeeps e quatro motos. Apenas duas aeronaves não foram atingidas por fogo antiaéreo leve. Nos treinamentos o salto é realizado a cerca de 400metros, mas pode chegar a 200metros. Os Rangers foram apoiados por helicópteros AH-6, AH-64 e aeronaves AC-130.
Blindados CG-150 que estavam próximos foram logo destruídos com os lança-foguetes portáteis LAW. Um Ranger foi arrastado por um caminhão que fugia e agarrou seu pára-quedas. Foi parado com um LAW a 150 metros. O comandante do regimento foi responsável por cortar a energia da base ao cair em cima das linhas de energia sem se ferir, mas no meio da base inimiga. Para abrir a porta de uma das casas de praia de Noriega também usaram um LAW.

Outro batalhão Ranger (Terceiro Batalhão), durante a invasão do Panamá, tomou a base aérea de Tocumen para desembarque posterior da 82a Divisão. Tiveram apoio de helicópteros AH-64 e aeronaves AC-130. O salto dos 700 Rangers foi a menos de 200 metros com 19 feridos após pousarem na pista dura. Junto foram lançados 12 Jeeps e 12 motos. Um batalhão costuma ter 2-3 feridos a noite com equipamento completo durante os treinamentos. Já a 82a Divisão tomou a base aérea de Torrijos com 2.200 pára-quedistas levados por 20 aeronaves C-141 junto com o lançamento de oito carros de combate leve Sheridan. Foram 50 feridos no salto. Depois receberam helicópteros UH-60 para realizar assalto aéreo pelo país.

Seals
Na invasão de Granada em 1983, duas equipes dos Seals (doze operadores) do Seal Team 4 foram lançadas de pára-quedas a noite junto com botes infláveis (boat drop) por dois MC-130 a cerca de 40km da costa junto com quatro controladores de combate (CCT - Combat Control Teams) da USAF e depois se ligariam com o contratorpedeiro USS Clifton Sprangue. Os Seals iriam fazer reconhecimento da pista do aeroporto de Point Salinas e das defesas locais e os CCT guiariam as aeronaves para lançar pára-quedistas e/ou pousar. Ligariam com as tropas depois. Após chegar na água as equipes continuariam em botes Zodiac e lançariam mergulhadores para reconhecimento da praia. A missão teve vários erros. Os pilotos não estavam treinados na missão e lançaram as equipes 3,5km uma da outra. As equipes também não treinaram antes para a missão. A missão deveria ser ao nascer do sol, mas foi a noite. As ondas estavam muito maiores do que o esperado. Quatro membros dos Seals se afogaram no salto provavelmente devido a carga pesada nas mochilas. No caminho até a praia o tempo estava ruim, com ondas fortes, e tiveram que se evadir de um barco patrulha. Um bote perdeu o motor e a infiltração teve que esperar até o outro dia. Na segunda noite conseguiram chegar na praia, mas o bote virou nas ondas com os CCT perdendo a maior parte do equipamento. A missão foi abortada novamente e os Rangers foram lançadas sem dados de inteligência. Uma lição (re)aprendida nesta missão é não atuar com um equipe com a qual não treinou junto antes.

Navy Seals
Uma equipe dos Seals é infiltrada de helicóptero no deserto. O helicóptero é muito necessário para mobilidade no deserto.

SBS infil
Uma equipe do SBS britânico se prepara para infiltrar de helicóptero na água próximo ao alvo e continuar até a praia de caíque.

O uso de pára-quedas pode ser custoso em perdas, e duvidoso com a opção de usar helicópteros. As vezes é usado apenas como rito de passagem ou símbolo de prestigio. A Divisão pára-quedista alemã sabe que nunca vai ser usada nesta função sendo apenas uma unidade anti-blindada transportada por helicópteros. Salta mais para operações independente de pequenas unidades.

Os pára-quedistas israelenses são preparado para infiltrar de helicóptero, blindados ou aviões. O objetivo é manobrar rápido pois a força dos pára-quedistas é a velocidade e não o poder de fixar. A capacidade de saltar de pára-quedas é mais para distinguir de outras tropas e raramente salta em combate. São treinados para operar em montanha, florestas e terreno urbano.

O pouso de assalto tem o termo técnico de Tactical Air land Operation ou TALO. No TALO são usados até quatro aeronaves para tomar o alvo. É feito geralmente a noite e precisa pista de pelo menos 1.500 metros. O pouso pode ser simultâneo se a pista de pouso tem uma pista de taxi paralela. A surpresa é conseguida com vôo muito baixo, parada rápida e desembarque rápido. A surpresa permite derrotar o inimigo rapidamente. A força é usada para segurar a zona de pouso para a força de apoio chegar se necessário. Uma grande vantagem do TALO é que a força chega agrupada e pronta para ação ao contrário do salto de paraquedas. O TALO foi usado na invasão de Praga em 1968, no resgate de Entebe em 1978 e na invasão de Kabul em 1979. O TALO é uma opção quando o alvo é bem distante para ser alcançado por helicópteros. Os planadores das forças pára-quedistas da Segunda Guerra Mundial realizavam pouso de assalto, mas não foram mais usados depois desta guerra.

Os britânicos sabiam que os Argentinos tinham caças Super Etandart armados com pelo menos cinco mísseis Exocet na base de Rio Grande no sul do país. Inicialmente foi pensado em atacar a base com os Sea Harrier e Vulcan. Os Sea Harrier eram poucos e preciosos e o único Vulcan disponível tinham pouca precisão. Então começaram os estudos que levaram a operação Mikado para desembarcar tropas do SAS na base para destruir as aeronaves e se possível eliminar os pilotos e tanto pessoal de terra quanto possível. A missão seria realizada por 55 homens do Esquadrão B que desceriam em dois C-130 que faria um pouso de assalto direto na base. Se as aeronaves sobrevivessem voariam para o Chile. Se não, a exfiltração seria a pé até o Chile cuja fronteira ficava a 80km.

Uma missão de reconhecimento partiu do porta-aviões Hermes na noite de 17 de maio, mas foi detectada por radares. Não podiam voltar e continuoaram até o Chile. As oito tropas do SAS que fariam reconhecimento antes do assalto queimaram o helicóptero e se renderam aos chilenos. Os britânicos acharam que perderam o elemento surpresa. Fizeram sugestão para operar a partir do Chile, mas foi proibido. Um operador reclamou que conseguir surpresa com o C-130 seria impossível pois seria detectado por radar antes de pousar. A missão foi adiante assim mesmo e quando a aeronave estava na ilha de Ascensão descobriram que a cobertura radar era melhor que o pensado e a missão foi cancelada. 

Após o fim da operação Mikado foi estudado um ataque a partir do Submarino Onyx com 24 tropas do SAS fazendo infiltração por botes Gemini e atacariam com lança-foguetes LAW e cargas explosivas e tentariam matar os pilotos. A infiltração seria a noite e a vários quilômetros da costa, mas a guerra acabou antes de realizada o que foi bom pois os argentinos aumentaram a segurança da base com três batalhões.

TALO
Após o fracasso do resgate dos reféns da embaixada americana no Irã, os EUA iniciou o desenvolvimento de um C-130 equipado com foguetes para pouso e decolagem curtos para uma segunda tentativa de resgate. A missão foi cancelada com os reféns sendo libertados antes da missão ser executada.

Na infiltração por aeronaves de asa fixa existe a desvantagem de não se ter a opção de pegar as tropas após lançadas ao contrário do helicóptero. Se a a zona de pouso está comprometida e as tropas dispersas, a aeronave não pode fazer nada. Com o helicóptero existe a possibilidade de poder abortar a missão em uma zona de pouso “quente”, resgatar as tropas se o contato com o inimigo ocorrer pouco depois do desembarque e as tropas nunca ficam dispersas após o desembarque. Com as aeronaves, apenas o TALO tem esta opção.

A desvantagem do helicóptero é ser detectado relativamente fácil e alertar o alvo a não ser quando o desembarque é longe do alvo com as tropas cobrindo o resto da distância a pé. Também é muito vulnerável até as armas leves.

A infiltração por helicópteros é feita com pouso de assalto, rappel ou fast-rope. Foram os SAS que testaram o rappel pela primeira vez na selva da Malásia. Em certas situações não se pode usar o helicóptero por fazer barulho e por ser detectável pelo radar. No entanto, o helicóptero por ser rápido e ágil, pode ser usado para infiltrar tropas a distância do alvo, a cerca de 15-30km, e continuam a pé, obviamente a noite. Na água, este tipo de infiltração pode ser feito com saltos diretamente nas superfícies aquáticas a uma velocidade máxima de 40 km/h e altura de até 12 metros em situação extrema. O helicóptero passou a deixar a infiltração na água menos usada e é realmente mais difícil e cansativa, seja por navio ou mergulho.

Force Recon
Uma patrulha dos Force Recon é infiltrada próximo a praia por um helicóptero CH-53 com método helocasting. O Helocasting é uma variação do LANO (low altitude, no open) feito na água onde não é possível usar o pára-quedas. O helicóptero deve ficar idealmente a 3 metros da água e a 20km/h. Os equipamentos são lançados primeiro. O piloto tem que manter a altitude após o peso ficar menor durante o lançamento. As tropas correm o risco de atingir algo na água após a queda.

COMANF
Uma equipe dos COMANF realiza fastropping a partir de um Super Lynx durante um exercício de retomada de navio. O fastropping é feito a partir de helicópteros com a fricção manual usada para controlar a velocidade de descida. É usada para abordagem de navio e combate urbano quando o helicóptero é o meio preferido para transporte e o tempo é essencial. O operador usa apenas luvas a mais, além de capacete e óculos de proteção.

Com muitos inimigos próximos é possível fazer uma inserção falsa/diversionária para despistar ou assustar, afugentar e criar confusão. Os russos usavam artilharia para "limpar" o local de pouso no Afeganistão. Podia dar alerta do local de ataque e desembarque, mas podia ser usado para indicar um local falso ou não ser usada para não dar alerta. Se usada continuamente por longo período não tem efeito nenhum. Depois de uma emboscada após uma infiltração de helicóptero em uma incursão no Líbano contra o Hezbolla, onde 11 membros da unidade S-13 foram mortos, incluindo o comandante da unidade, os israelenses desenvolveram uma blindagem tipo escudo portátil para usar em terreno desértico onde não há muita proteção.

A infiltração das LRRP no Vietnã era na maioria das vezes por helicóptero. Era um método óbvio pois leva cerca de uma hora para andar 500 metros na selva. Eram usados cinco helicópteros sendo um como centro de comando, um para inserção, outro como acompanhante e dois artilhados. O acompanhante era usado para atrapalhar os observadores no solo, rodeando o que pousa e faz parecer que estão sobrevoando e não pousando, mascarando o barulho. Também ajuda em caso de exfiltração de emergência. Outra técnica é se aproximar da zona de pouso em fila e relativamente lento. O primeiro helicóptero pousa e desembarca as tropas com os outro passando por cima. Depois decola e entra na fila sendo muito difícil dos inimigos ao redor perceberem, a não ser que estejam observando diretamente a zona de pouso. Funciona melhor a noite, mas só operavam de dia.

A esquadrilha espera por cerca de 30 minutos em um local próximo para ver se esta tudo segura na zona de pouso. A infiltração de helicóptero era uma fase perigosa pois o helicóptero é muito fácil de detectar. Depois as LRRP iniciam a patrulha e os helicópteros vão embora. Se a patrulha tem mais de quatro membros o outro helicóptero também pousa, mas se a zona de pouso estiver "quente", o segundo não pousa. A infiltração também podia ser a pé ou motorizada a partir das bases de fogo. A exfiltração pode ser feita com pouso no local, escada e com método STABO, com as tropas penduradas em uma corda e voando até poder pousar em um local seguro.

Na guerra do Yom Kippur em 1973, comandos egípcios Al Saaqa foram transportados por helicópteros Mi-8 atrás das linhas inimigas no Sinai para atacar reforços, durante o ataque inicial, e para tomar pontos estratégicos como o Passo de Mitla e Gidi. Nesta operação, 14 helicópteros foram derrubados pela Força Aérea Israelense e os outros comandos foram cercados antes de atingir o objetivo ou chegar reforços. Esta operação mostrou a limitação dos helicópteros em um conflito de alta intensidade onde não há superioridade aérea.

Os primeiros comandos egípcios foram treinados por assessores alemães. Faziam raids contra as defesas israelenses no Sinais. Em 1969 estes raids ocorriam todas as noites. Eram muito temidos por Israel e foram responsáveis pelo deslocamento de tropas adicionais para defender o local. Eram 26 batalhões em 1973. A maioria dos Comandos egípcios que invadiram a península do Sinai em 1973 estavam preparados para caçar blindados e não para tomar a linha Bar-Lev. Avançaram 10km adentro e estavam equipados com mísseis Sagger e lança-rojões RPG-7. Tinham tantas armas anti-carro que a quantidade compensou a péssima pontaria. Cavaram trincheiras e tinham mísseis SA-7 para se defender. Deveriam durar 24h até chegar os reforços. Os comandos navais egípcios conseguiram afundar um navio israelense no porto em 1970.

A Força Aérea Israelense também usou helicópteros para infiltrar comandos atrás das linhas para dar a localização de mísseis SAM e alerta de lançamento de mísseis para os pilotos de caça. Pelo menos dois helicópteros foram derrubados nestas missões. Pára-quedistas sírios usaram helicópteros para capturar o monte Hermon e comandos foram usados para atacar blindados com mísseis Sagger por trás.

Em outubro de 1967, comandos israelenses foram infiltrados por helicópteros Super Frelon para danificar uma ponte, uma represa e transformadores de energia no norte do Egito. Enquanto o Egito usava a artilharia para atacar Israel, Israel usava sua aviação para atacar o Egito. Os egípcios logo perceberam que tinha mais fraquezas do que pensavam. Outro raid em dezembro foi realizado contra o aeroporto de Beirute com comandos sendo infiltrados por helicópteros Super Frelon e UH-1 para destruir 13 jatos comerciais de empresas árabes em retaliação a seqüestro de jatos israelenses. Israel continuou os raids contra o Egito mais por prestigio do que pelo efeito. No dia 26 de dezembro de 1969, três Super Frelon levaram comandos israelenses para roubar um radar P-12 egípcio no Sinai. Outros dois helicópteros S-65 levaram dois containers.

Os helicópteros são tão importantes para as FOpEsp que o US Army criou esquadrão especializado, o 160o SOAR-A (Special Operations Aviation Regiment - Airborne) ou Night Stalker. A missão do SOAR é auxiliar na infiltração, exfiltração, ressuprimento, segurança de área, reconhecimento, apoio aéreo aproximado, ataque, dispersão de minas, comando e controle, guerra eletrônica e retransmissão de comunicações. São usados para testar táticas de helicópteros. O SOAR foi criado após o resgate fracassado no Irã. Um dos motivos foi usar helicópteros inadequados com pilotos mal preparados.

Operar helicópteros na linha de frente tem seu preço. De 167 helicópteros usados na invasão do Panamá em 1989, 45 foram atingidos com quatro derrubados. Todos eram helicópteros leves AH-6 ou OH-58 sendo que um bateu em fios de alta tensão. Um UH-60 não teve condições de ser reparado.

A história do uso de helicópteros para apoiar operações especiais iniciou quando a RAF testou o uso de helicópteros na Malásia em 1952. Mostrou ser rápido, mas com poucos locais de pouso disponíveis na selva. Com apoio de ressuprimento pelo ar, o SAS realizava operações de patrulha que duravam até 13 semanas.

As equipes do Delta Force tem uma frota própria de seis MH-6 de transporte e seis AH-6 de ataque sendo alguns com cores civis e o SAS tem quatro A-109 também com cores civis. Para operações maiores, os Deltas contam com apoio do SOAR. As Forças Especiais americanas que atuam no Afeganistão tem uma frota de cinco helicópteros Mi-8. O barulho era conhecido pela população local e não chamava a atenção. O LRDG da Segunda Guerra Mundial também tinha duas aeronaves Waco usados para ligação, evacuação médica ressuprimento e lançar peças reposição.

Pathfinder
O uso de pathfinder (precursores) para marcar o caminho e local de pouso/desembarque de tropas aerotransportadas ou pára-quedistas foi iniciado pelos britânicos na Segunda Guerra Mundial e logo seguido pelos EUA. Os precursores são lançados na frente para marcar posições para o lançamento de pára-quedistas ou pouso de planadores. Os precursores também fazem reconhecimento de zona de pouso ou lançamento. Usam radar, luzes, painéis e fumaça como meio de sinalização. Esta função foi passada para tropas da USAF e agora chamados de Combat Control Team (CCT). Os EUA pararam de usar precursores depois da Segunda Guerra Mundial, mas a função ressurgiu depois na Guerra do Vietnã com o uso de helicópteros e foi mantida até hoje. Na foto acima é possível ver uma lanterna VAPI que produz um feixe de luz bem estreito só visível pelas aeronaves e também mostra que não tem obstáculos no caminho quando está visível para o piloto. Os russos não usaram precursores na guerra do Afeganistão o que resultou em grandes perdas de helicópteros e pouso em locais errados. Durante o conflito no Afeganistão em 2001, os Seals vigiaram e monitoraram as praias do Paquistão para usar como área de descanso e um pequeno aeroporto no Afeganistão para atuar como base avançada que se chamaria Campo Rhino. No último caso, foram inseridos a noite de aeronaves e vigiaram o aeroporto por quatro dias. Quando os fuzileiros chegaram os Seals aturam como precursores marcando a área de pouso.


Extração

Extração é a retirada do pessoal ou unidade da área de controle inimiga pela furtividade, despistamento, surpresa ou meios clandestinos. Deve ser feita logo após o fim da missão. O local de exfil deve ser planejado e coordenado com as forças de apoio. Consiste no movimento do objetivo até o local de exfil e da exfiltração. Um dos problemas da exfil é que inimigo pode ter sido alertado da missão e sabem que as forças estão tentando escapar. 

Os meios de exfiltração tem algumas opções diferentes da infiltração. No caso de helicópteros, as tropas tem a opçao de usar técnicas de STABO, SPIES (Special Patrol Insertion/ Extraction Rig), FRIES e até escadas para subir nos helicópteros caso não seja possível realizar um pouso. O penetrador de selva é usado para levar tropas até o helicóptero na selva fechada.

O STABO é usado para pendurar até quatro tropas em uma corda lançada por um helicóptero, em uma extração de emergência, e levá-los até um lugar onde o helicóptero possa pousar com segurança. O método é semelhante ao transporte de cargas externas nos helicópteros. Foi desenvolvido pelo sargento McGuire do projeto Delta para extração rápida na selva e testado em 1968. Só foi usado em 1970 pelo MAC-SOG. É usado quando não é possível pousar o helicóptero. É um método muito perigoso, mas é preferível do que ficar exposto ao fogo inimigo. É um exemplo de inovação proposto pelas FopEsp.

COMANF
Tropas do COMANF fazem uma demonstração do sistema de extração de emergência por helicóptero STABO.

Na extração na água e ar, assim como a infiltração, são usados devido a distância, tempo curto, inimigo sem superioridade aérea ou naval, presença de áreas populosas e extração de feridos. A exfiltração por terra é feita se não tiver outra opção, ou se as tropas amigas estiverem perto, o terreno favorecer, presença de áreas inabitadas, o inimigo estiver disperso e a presença do inimigo inviabilizou a exfiltração aérea. Por exemplo, na Guerra de 1965, comandos paquistaneses atacaram três bases aéreas indianas próximas a fronteira logo após serem atacadas por aeronaves. Não tiveram muito sucesso e tiveram que voltar a pé por falta de opção.
A exfil por terra é a menos satisfatória. Só e feita quando não há alternativa. Se a força inimiga for grande, equipada com veículos e o terreno não tiver muita cobertura as chances de escapar são poucas. 

Na prática são esperados o uso de meios de infiltração e exfiltração múltiplos, ou mistos, e ao mesmo tempo por várias tropas. Por exemplo, como vingança ao massacre de atletas na olimpíada de Monique em 1972, Israel lançou um ataque contra três lideres do Setembro Negro no Líbano. Cerca de 30 operadores do Sayret Mat'Kal
foram lançados em seis Zodiac de navios e desembarcaram em uma praia já segura pelos mergulhadores de combate do Sayret 13 (S-13). Foram levados por agentes do Mossad até a casa onde estavam os alvos. Mataram o sentinela e eliminaram os alvos. Ao mesmo tempo outro grupo atacou o quartel da OLP no Líbano. Os inimigos no quartel reagiram e subiram de elevador para serem massacrados quando a porta abriu. Um terceiro grupo destruiu uma fábrica de bombas do Setembro Negro. A exfiltração foi por helicóptero. Os comandos navais S-13 voltaram para os três navios patrulha da mesma forma que chegaram, nadando.

Na operação Reindeer em 1978, os sul africanos realizaram o seu primeiro assalto aéreo contra uma grande base terrorista da SWAPO em Angola. A base estava a 250km da fronteira e os pára-quedistas seriam o único meio de chegar lá. Helicópteros Puma seriam usados para exfiltração. O ataque foi iniciado com jatos Mirage da Força Aérea da África do Sul atacando a base. A missão deveria durar apenas duas horas, mas os pára-quedistas foram lançados fora da zona de salto. Com o atraso, deu tempo de blindados de uma base próxima chegarem. Uma equipe anti-carro já estava preparada e fez bloqueio incluindo minagem da estrada. As minas conseguiram parar a coluna que avançava e que foi atacada depois pelo ar. Os sul africanos criaram uma base temporária para 15 helicópteros Puma próxima a área de ação com 42 tropas de segurança. Os pára-quedistas foram retirados para esta base e depois de volta para a Namíbia. Os terroristas sofreram cerca de 800 baixas e com grande perda de material. Os pára-quedistas sofreram menos de 20 baixas.

Em 9 de setembro de 1970, durante a Guerra de Atrito entre Israel e o Egito, Israel usou blindados soviéticos capturados para realizar um assalto anfíbio em El Hafair. Depois de desembarcados, a coluna blindada percorreu cerca de 50km destruindo tudo no caminho. Foram 150 egípcios mortos incluindo um general soviético.

Special Forces
Uma equipe de Forças Especiais em um bote Zodiac entram diretamente na traseira de um Chinook que tem capacidade anfíbia.

Exfil
Uma equipe das Forças Especiais americana treina exfiltração de emergência na porta da estação de munição do canhão do AH-1 Cobra no Afeganistão.

exfil
Quando os helicópteros não podem pousar podem lançar escadas para as tropas em terra.

Fulton
No STAR (Surface To Air Recovery), ou Sky Hook, o operador é levado rapidamente da superfície para aeronave em vôo. A aeronave precisa estar equipada com o sistema Fulton. A aeronave primeiro lança o kit com o balão, garrafas de gás hélio, cabos, cintos e equipamentos de proteção, geralmente lançado no dia anterior. O operador veste a roupa de proteção e um balão é inflado e sobe levando o cabo em uma operação que dura cerca de 20 minutos. Uma aeronave com gancho especial no nariz pega o cabo. A aceleração é a mesma de um pára-quedas abrindo. O operador é puxado para dentro da aeronave posteriormente. O sistema não precisa de treino e é perigoso. Se o cabo quebrar na hora de enganchar o operador sobe alguns metros e cai. Se quebrar depois pode ser mortal. Outro risco é colisão com algum objeto ou com a aeronave. O STAR foi desenvolvido durante o conflito no Vietnã pelo US Army. O STAR é uma forma de extração a longa distância para ser usado locais onde não é possível operar helicópteros. Até duas pessoas ou carga equivalente podem ser exfiltrada ao mesmo tempo. Pode ser usada para levar prisioneiros e feridos. Para transportar uma maior quantidade de tropas é perigoso pois a aeronave vai ter que realizar várias passadas. O STAR pode ser feito na água a partir de um pequeno bote inflável.


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